Alemanha: conheça Offenbach, Marburg e Wiesbaden

Texto e Imagens: Amanda Forte Gonçalves

Continuando a nossa viagem pela Alemanhã… veja nossas paradas anteriores AQUI e AQUI

Nosso próximo destino foi longe da “asa” dos nossos pais e também das cidades mais procuradas pelos turistas visitadas na “Alemanha”. Saindo um pouco do comum, tomamos o metrô em Frankfurt mesmo e em menos de meia hora estávamos numa cidadezinha bem tranquila e plana chamada Offenbach. Suas construções em nada lembravam os arranha-céus da cidade grande, mas nem por isso ela deixava de ser charmosa, com suas vilas repletas de casinhas tipicamente alemãs, lojinhas e feiras de frutas e flores. Era um lugar que, não fosse pela nossa amiga Consi e sua família maravilhosa, que nos alojou e nos recebeu muito bem por alguns dias, talvez não chegaríamos a conhecer apesar da curta distância de Frankfurt…muito bonitinho!

Nossa família e a família da Consi reunidas

 Offenbach

Essa foto foi tirada no Restaurante Wagner, que recomendei quando falei de Frankfurt, mas vale para mostrar nossas lindas amigas que nos proporcionaram passeios tão diferentes na Alemanha

E olha só como fomos bem recebidas 🙂

De volta ao passeio, na Marktplatz (praça principal) encontramos o shopping da cidade, uma área com comércio e perto da feira de frutas, vários restaurantes e bares que agitam a noite (num deles, tomei meu primeiro chocolate quente branco, muito muito muuuuito bom).

 

E olha as flores que lindas!!! 

Como as meninas estavam de férias, nos levaram para mais duas cidadezinhas próximas, Marburg e Wiesbaden, a segunda, de tão pertinho, dava para ir de ônibus.

Marburg é uma cidadezinha universitária, onde a irmã da nossa amiga estuda e fica no estado de Hessen. A cidade se desenvolveu ao longo de duas importantes estradas medievais: uma ‘leste-oeste’, que ligava a cidade alemã de Colônia à cidade de Praga, e uma ‘norte-sul’, começando no Mar do Norte, passando pelos Alpes e continuando até a Itália, cruzando neste ponto o Rio Lahn.

Entre as atrações da cidade (além da zona universitária que eu achei muito legal), estão o Castelo de Marburg, a Igreja de Santa Elisabete (primeira igreja em estilo gótico construída em solo alemão e uma das primeiras obras góticas a serem erguidas fora da França), as construções historicas, a praça principal, onde você vai encontrar uma infinidade de restaurantes com preços convidativos e comida excelente.

Elisabethkirche (Igreja Elisabeth)

Igreja Elisabete: olha só os detalhes do altar

Rua simpática em Marburgg

Falando em comida, faço uma pausa para referenciar o Auflauf, prato típico que pode ser encontrado em toda a Alemanha e, arrisco dizer que foi uma das melhores pedidas devido às baixas temperaturas que enfrentamos. Trata-se de uma massa ou arroz com carne/porco/frango/kebab com temperos variados e podendo vir também com legumes, cobertos por queijo gratinado, servidos em caçarolas de barro e extremamente quentes (até hoje estou em busca da receita), tudo isso à preços bem módicos.

Ok, voltando agora aos pontos turísticos, assim como a maioria das cidades europeias, Marburg tambem conta com pontes, onde os apaixonados penduram cadeados jurando amor eterno (me derreto toda quando vejo isso, hahaha). Não poderia me esquecer de um elevador que tomamos para subir (e depois descer, para o meu desespero) que só comportava 2 pessoas, que mal podiam se encostar na parede. Era preciso ficar na posição que havia entrado para que a engenhoca não parasse no meio do percurso, um tanto quanto assustador.

Elevador: apertado porém fashion!!!

Minha cara de desespero… justo, não?!

Foi um passeio bem interessante e de um dia inteiro, vale a pena para quem tiver uns dias a mais em Frankfurt.

E por fim o castelo!!! Olhe degraus que bacana!

Castelo de Marburg

E a vista do Castelo também vale super a pena 🙂

No outro dia, fomos para Wiesbaden, a capital e a segunda maior cidade (depois de Frankfurt am Main) do estado federal alemão de Hessen. Situada na margem direita do rio Reno, é uma das cidades termais mais antigas da Europa, localizada ha cerca de 40 km de Frankfurt.

Lá conhecemos o Castelo de Freudenberg (Freundenberg Schloss), uma mistura de castelo, parque e museu, onde estão dispostas várias salas com experiencias sensoriais diversificadas, o passeio agrada não só crianças como também adultos (e mochileiras curiosas, hahaha). 

Wiesbaden – Alemanha

 Os visitantes do Castelo de Freudenberg podem divertir-se com mais de 80 estações interativas, explorando como seus olhos enxergam, seus ouvidos escutam, seu nariz cheira, sua pele sente, seus dedos tocam, seu cérebro reage, seu sangue pulsa e seu corpo vibra (quando posicionado bem atrás de um gongo dentro de uma instalação sonora). É uma experiência sensacional, eu recomendo.

Freudenberg Schloss ou o Castelo de Freudenberg

Nossa amiga Consi entretida com uma das muitas experiências

Caleidoscópio de Thaíses (minha irmã)

Discos enormes rotantes, presos às paredes, coloridos ou branco e preto, criam imagens dinâmicas, daquelas que deixam qualquer um tonto, câmaras com temperaturas bem abaixo de zero com flores congeladas fazem você se sentir num “inverno daqueles” e querer logo voltar para o quentinho das outras salas (sim, apesar do inverno super rigoroso, o local conta com guarda-volumes onde você deixa seus casacos volumosos e sente-se bem).

Foto da câmara congelada em que entramos

O mais impressionante para mim foi o bar…mas não pelo que vocês estão imaginando, tratava-se de um bar diferente, chamado Dunkelbar (bar dos cegos). A entrada era guiada e a sala completamente escura, não se enxergava absolutamente nada, trazendo aos visitantes a experiência de viver sem o sentido da visão. As vozes te guiavam até o balcão, onde estavam dispostas algumas cadeiras. Passada a euforia e ja devidamente acomodadas, nos perguntaram o que gostaríamos de beber (café, chocolate quente) e só se escutava o barulho das garçonetes preparando as bebidas com toda a precisão. Quando estavam se aproximando com os nossos copos, elas avisavam que eles ja estavam dispostos à nossa frente. Mais curioso do que tomar um chocolate quente muito gostoso foi pagar por ele…nem eu sabia qual a nota exata que eu estava entregando para a garçonete, mas fiquei chocada com a precisão com a qual ela contava meu troco na hora me me devolvê-lo na mão. É surreal…

Na parte de fora ainda estão dispostas “barracas” de comidas, onde você encontra castanhas, frutas, bebidas quentes e alcoólicas e ingredientes para fazer massa de pão (sim, o cliente que faz seu próprio pão do jeito que quiser, começando a confecção do zero) colocando à sua disposição diversas sementes, anis, sal, para então ser colocado para assar no fogo, espetado em um enorme graveto. Eu que não sou criança AMEI a idéia e tirei várias fotos, hahaha.

Fazendo a massa do nosso pão

Assando o pão

Espero que tenham gostado. Continua no próximo post, com minha saga pela região da Bavaria.

Para mais informações: http://www.schlossfreudenberg.de/

 

Este post faz parte do projeto

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https://ideiasnamala.wordpress.com/mutirao-de-ideias/

 

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A viagem da Amanda – Introdução e Roteiro: https://ideiasnamala.wordpress.com/2012/04/11/a-viagem-da-amanda/

Londres – Parte 1: https://ideiasnamala.wordpress.com/2011/08/01/londres-parte-1/

Londres e Arredores -Parte 2: https://ideiasnamala.wordpress.com/2011/08/02/londres-e-arredores-parte-ii/

mari vidigal
mari vidigal
Viajante incansável, daquele tipo que no meio de uma viagem já está pensando na próxima, na próxima e na próxima. Apaixonada por fotografia, natureza e vinhos

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