#Roadtripnodeserto: Rumo ao Zion National Park
Chegamos ao quarto dia do nosso #Roadtripnodeserto, hoje será um dia de muita estrada e poucas paradas. Ontem passeamos pelo Death Valley National Park, e hoje seguiremos para a nossa próxima parada, o Zion National Park, em Utah. São 4h 40 de viagem e 458 Km.
Trecho de home no Google Maps: http://goo.gl/maps/zZlB5
Saímos de Furnace Creek no Death Valley as 9:30 da matina e tocamos até o primeiro posto de gasolina em Nevada – detalhe, que como Nevada tem menos impostos que a Califórnia o preço é ridiculamente mais barato q, vale a pena sempre sair de Nevada com o tanque cheio.
Despedida do Death Valley – um retão sem fim
Nos despedindo do Death Valley
A saída do Death Valey foi bem bonita, e o trajeto em Nevada foi bem ok. Já quase em Las Vegas, a estrada começou a melhorar e uma cadeia de montanhas bem caprichada e bem colorida começou a tomar conta do cenário. Bonito, mas nada UAU.
Montanhas coloridas pertinho de Las Vegas
De Death Valley até Las Vegas
O Trajeto entre o Furnace Creek a Las Vegas leva 2:05 e é bem tranquilo, quem não topar fazer uma viagem grande como a nossa pode fácil fazer um bate e volta, ou se tiver tempo, uma viagem de um dia e curtir as cores e as belezas do lugar mais quente, mais seco e mais baixo dos Estados Unidos. Um lugar fantástico!
Las Vegas é o de sempre, colorida e espalhafatosa, um verdadeiro elefante branco no meio do deserto. Las Vegas pode ser vista bem de longe, e o contraste entre cidade e deserto é absurdo.
E falando em contraste entre cidade e deserto, este foi o grande choque deste dia de viagem, passamos por enormes áreas absolutamente vazias, e de repente chegávamos em uma cidade relativamente grande seguida por mais um pedação vazio (especialmente no estado de Nevada).
Saindo de Las Vegas o deserto continua
De Las Vegas até o Zion National Park
O trecho entre Vegas e Zion leva 2:30 e é super bonito, tá aqui outra opção de viagem para quem quer fugir da loucura de Las Vegas por um ou dois dias. Recomendo.
De volta a nossa viagem, continuamos atravessando o Estado de Nevada. A última cidade do estado é uma mini Vegas chamada Mesquite, com campos de Golfe impecáveis e grandes cassinos, alí enchemos o nosso tanque de gasolina e comemos o primeiro burguêr da viagem.
Entrando no Arizona diminuiu a poluição visual e começaram os grandes canyons. Fiquei que nem uma criança na janela fotografando as montanhas e o rio Virgin que dava lindas voltas contornando os canyons. Aposto que nesse pedaço de estrada tem um montão de parques estaduais bacanas que infelizmente não couberam no roteiro e que não fazemos a mínima ideia da existência. E claro, tem o Valey of Fire que infelizmente não coube no roteiro mas deve ser bem bacana.
Canyons e montanhas no Arizona
E depois de cruzar o Arizona, finalmente chegamos em Utah. Aqui as cidades e os canyons parecem se misturar mais. Os Canyons são super coloridos, muitos deles em forma de mesa.
A chegada no Zion National Park
Conforme nos aproximávamos da fronteira do Zion (Springdale, Utah) , a natureza nos deu mais um presente e os canyons ganharam pontinhos de neve no estilo “dálmata”. Que lindo, parecíamos três crianças bobas grudadas no vidro do carro tentando fotografar cada curva de canyon que aparecia na janela. Missão impossível, é claro. Que sorte que achamos um mirante grande o suficiente para o nosso trailer antes de entrar no parque :O).
Montanhas pertinho de Springdale, Utah
Quase chegando no Zion National Park
Zion e o Nosso Camping
Chegamos no Zion meia hora antes do por do sol – com a diferença de fuso, sem nem perceber, “perdemos” uma hora do nosso dia (é bem verdade que também escurece uma hora mais tarde). Ficamos hospedados num camping público chamado Watchman dentro do parque. O banheiro é ótimo (só que não tem chuveiro), mas tem eletricidade para o nosso trailer. O camping custou 18 dólares.
Por do sol no Zion
Depois de reservar nossa vaga, fomos até o centro de informações do Zion (que é muito bem organizado e estruturado) onde pegamos um mapa e ideias de passeio. Terminamos o dia com pedaços de por do sol vistos do nosso camping, deu para curtir um pouco os canyons se iluminando enquanto o sol se apagava, bem lindo.
Montanhas coloridas pelo sol no Zion
Amanhã é dia de explorar o Zion National Park! Acompanhe!
SOBRE A VIAGEM:
#Roadtripnodeserto é uma viagem de trailer (Motor home) de mais de 3500 Km percorrendo partes da California, Nevada, Utah e Arizona. Foram 14 dias de estrada passando por alguns dos principais cartões postais norte americanos. Nosso ponto de partida e chegada é Berkeley, pertinho de São Francisco, Califórnia.
Veja também:
Conheça o roteiro da nossa viagem
#Roadtripnodeserto: Entre São Francisco e Mammoth Lakes
#Roadtripnodeserto: Entre Mammoth Lakes e Death Valley
#Roadtripnodeserto: Explorando o Death Valley
Fotos da viagem:
Instagram: Marividigalb | Hashtag #roadtripnodeserto
Olá,
Qual período que vocês fizeram esta viagem?
Pergunto isto porque eu e a minha namorada vamos fazer uma viagem muito parecida (começando em vegas, zion, bryce, page, grand canyon e death valley e las vegas novamente) em Março e gostaríamos de saber qual foi a situação das estradas e dos parques em relação ao tempo e a neve.
Poderiam nos dizer?
obrigado!
Oi Fabio,
Fizemos a viagem entre natal e ano novo, e demos sorte com o tempo. Pegamos frio de -16, mas não pegamos neve na estrada.
Nos parques (especialmente Zion e Bryce) haviam muitas estradas fechadas e pontos inacessíveis devido a neve, em março você certamente terá mais dificuldades devido ao mal tempo. Esteja preparado para dirigir na neve e leve correntes.
Aproveite a viagem e qualquer dúvida estou aqui 🙂
Parabéns pelos lindos e informativos posts. O que vc achou da segurança nas estradas em Nevada,Utah, Arizona? Em meados de abril, eu e o meu marido passearemos pelo Grand Canyon,( retirei o Petrified Forest depois dos teus coments), Monument Valley, Antelope Canyon, Bryce Canyon e Zion Park, LAS e LAX. A preocupação é neura paulistana?
TOTAL! Segurança muito boa e paisagens impressionantes!
Fique ligada nos próximos posts que vem por ai!
Abraços