Índia: como é a vida e a rotina em um Ashram

Durante a viagem pela Índia, passei dez dias em Rishkesh, uma cidade super espiritual, repleta de praticantes de yoga, medicina ayurvédica e meditação. Nesses dez dias, fiquei hospedada em dois Ashrams diferentes e pude experimentar momentos incríveis de alto conhecimento, rituais mega interessastes e muito aprendizado. Uma das experiências mais bacanas da minha vida.

Phool Chatti Ashram - India

 Uma das nossas professoras e o mestre do nosso ashram

Nesse post descreverei a rotina do retiro espiritual de 7 dias do Ashram Phool Chatti, um programa intensivo de yoga e meditação para iniciantes. Vale lembrar que o programa varia bastante de Ashram para Ashram, e que existem centenas de possibilidades diferentes.

O Phool Chatti é um Ashram de mais de 100 anos de idade localizado nas aforas de Rishkesh. Afastado da civilização, rodeado por natureza e as margens do rio Ganges. Os sons de natureza são sensacionais: as águas bravas do Ganges numa sinfonia constante acompanhada de grupos de pássaros e algumas ocasionais cigarras. Uma delicia.

Phool Chatti Ashram em Rishkesh

 Patio central & templo do Phool Chatti Ashram

Phool Chatti Ashram em Rishkesh

Vista do Ashram: de frente para o Rio Ganges

O Ashram tem quartos simples – a maioria deles com uma vista do rio Ganges ou para as montanhas – com duas camas (ao menos que você combine de fazer o retiro junto com algum amigo, você ficará no quarto sozinho). Cada dois quartos dividem um banheiro.

Quarto Phool Chatti Ashram

Meu quarto durante o retiro espiritual

O retiro inclui três refeições (vegetarianas e deliciosas) por dia servidas com muito amor, carinho e chapatis (pãozinho indiano delícia).

A rotina do Ashram

O dia em um Ashram começa cedo e é bem ocupado, são aulas de yoga, meditação, técnicas de respiração, cantoria de mantras e rituais meditativos/ hindus pra lá de bonitos e interessantes. O programa é tão certinho que no final das contas sobra pouco tempo livre. Boa parte do dia é passado em silêncio, então dá pra pensar bastante na vida e perceber a beleza nos pequenos momentos e detalhes.

Meditação Matinal: das 6:00 às 6:30 da manhã

O dia a dia no Ashram é guiado por sinos, o primeiro sino toca às 5:30 da manhã e às 6:00 já é hora da primeira meditação matinal. Para não dormir durante a meditação, a recomendação do Ashram é acordar ainda mais cedo, às 5:00, e fazer um pouquinho de alongamento ou caminhada para acordar.

[Fiz isso durante os 4 primeiros dias, e depois que me acostumei melhor comecei a levantar as 5:30. Meu corpo ficou mega feliz com 30 minutos a mais de sono :)]

A primeira meditação do dia é geralmente em silêncio, mas houveram dias em que fizemos meditação cantada (com mantra, ou outras técnicas bacanas).

Cantar Mantras: das 6:30 às 6:45 da manhã

Essa era pra mim a hora mais difícil do dia, meu humor para cantar às 6 e pouco da matina, bem acompanhada de uma porção considerável de frio dos Himalaias era bem pior do que o normal. Munida de todos os casacos da minha mala e uma porção de cobertores extra, eu grudava no meu banquinho de meditação cantando para espantar os males e o mal humor.

Altar na Sala de Yoga

Limpeza Nasal: das 6:45 às 7:00

Hora de enfrentar o frio de verdade (tinhamos que descer até o jardim do Ashram) e usar uma técnica indiana (um tanto bizarra, mas pra lá de efetiva) para lavar o nariz. Cada um recebe uma jarrinha plástica com água quente levemente salgada, a ideia é enfiar água por uma narina e deixar a água sair pela outra.

Nos primeiros dias foi horrível, meu nariz de rinite bem piorado por um resfriado não queria saber de devolver a água, que saiu pela boca em doses generosas. Bebi muito mais água salgada que o aceitável, engasguei, praguegei contra a técnica… enfim, não foi legal.

Com o passar dos dias fui me acostumando com o ritual, e comecei a curtir os resultados. Meu nariz ficava tão limpinho e desentupido que eu conseguia respirar bem (e sentir o cheiro das coisas. Viva!) durante boa parte do dia.

Exercícios respiratórios – Pranayamas: das 7:00 às 7:15

Com o nariz limpíssimo, é hora de colocar os pulmões para funcionar com exercícios respiratórios. Além de contribuir bastante com a limpeza do nariz, estes exercícios são bons para memória, concentração e etc… Cada dia aprendíamos pelo menos uma técnica diferente.

Hatha Yoga: das 7:15 às 8:45

E conforme o dia ia esquentando e íamos nos movimentando, eu ia ficando cada vez mais animada. As aulas de Yoga, tanto as de manhã quanto as da tarde, eram meus momentos preferidos do dia. É impressionante como em 7 dias melhorei minha flexibilidade e equilíbrio, e conseguir fazer algumas posturas que vinha tentando há anos. O Yoga da manhã era mais focado em posturas, respiração e alongamentos e o da tarde era mais power.

Café da manhã: das 9:00 às 10:00 da manhã

No primeiro dia de retiro recebemos um prato, um copo e uma colher de metal, estes utensílios eram lavados por nós mesmos e guardados em nossos quartos depois de cada refeição. Assim antes de cada refeição tinhamos 15 minutos de intervalo para passar nos quartos e pegar os pratos.

De barriga vazia entre as 5:00 e 9:00 da matina e com direito a Yoga no meio, não preciso nem dizer que a hora do café da manhã era mais que esperada por todos nós. O café da manhã tinha aveia dissolvida em leite ou água, uma porção de frutas incrível (as frutas eram tão doces e saborosas que eram um momento mega especial para mim), algo quente e típico indiano que variava a cada dia e para beber e chai (chazinho indiano com leite e especiarias, bem gostoso).

Café da manhã do Ashram

 Café da manhã do Ashram

As refeições, assim como a lavagem dos pratos eram todas em silêncio, o que foi legal para perceber o gosto e textura dos alimentos, comer mais devagar e pensar um pouco na vida. Do estranhamento inicial para a comida em silencio, passei a curtir e apreciar estes momentos.

Karma Yoga (Limpeza comunitária do Ashram): das 10:00 às 10:30 da manhã

O Karma Yoga é algo bem tradicional na Índia, e em linhas gerais, significa servir o outro sem nunca querer nada em troca. A cada dia recebíamos uma tarefa diferente, e dia sim dia não éramos designados a limpar o banheiro que usávamos. (Como os banheiros era divididos entre duas pessoas, cada um limpava um dia e o banheiro estava sempre bem limpinho, e era bem tranquilo de limpar).

Materiais de limpeza do Karma Yoga

Materiais de limpeza do Karma Yoga

Karma Yoga

A tarefa mais legal que recebi durante o Karma Yoga, foi colher flores para nosso ritual no rio Ganges, foi um passeio pelos jardins do Ashram buscando flores pequeninas para serem oferecidas para a “Mother Ganga” (mãe Ganges). Gostoso, né?!

Flores para ritual

Caminhada Meditativa: da 10:30 às 12:30

Todos os dias fazíamos uma caminhada diferente (sempre por um lugar muito lindo). As caminhadas eram super especiais. Cada caminhada tinha um tema especifico: amor e compaixão, gratidão e assim, por diante.

Paisagem de uma das caminhadas

Paisagem de uma das caminhadas

Cachoeira Rishkesh

Cachoeira Rishkesh

 Cachoeira em Rishkesh

Além de ver paisagens maravilhosas, as caminhadas nos obrigavam a pensar sobre a vida e refletir sobre nossa jornada. Num dos dias visitamos uma cachoeira linda, no outro fizemos um ritual com direito a mergulho no Ganges, passeamos por um rio adjacente ao Ganges e passeamos por locais próximos ao ashram. As caminhadas meditativas também eram em silêncio.

Ritual no Rio Ganges

Oferendas para a Mother Ganga

Ritual no Rio Ganges

Agradecendo após o banho no rio Ganges

Almoço: 12:30

Assim como o café da manhã, os almoços eram servidos na cobertura do Ashram com uma vista espetacular para o Rio Ganges e rodeado de natureza. A comida – vegetariana e tradicional – era muito gostosa e um pouco apimentada.

Refeições Phool Chatti Ashram

Horário Livre: das 13:00 às 15:00

O horário livre é o único momento completamente livre do dia, eu geralmente tomava banho, lavava algumas roupas, lia um pouco ou saia pra caminhar com os colegas do curso. As duas horas eram muito gostosas, mas passavam super rápido.

Rio Ganges

Num dos dias sentamos as margens do Rio Ganges e ficamos observando as águas passarem.

Lindo de mais.

Leitura & Discussão: das 15:00 às 16:00

Como cada dia aprendíamos novas técnicas de meditação e respiração, a discussão diária era hora de aprofundar sobre as técnicas, discutir experiências pessoais e esclarecer eventuais dúvidas. As discussões eram interessantes e o tempo passava voando.

Ashtanga Yoga: das 16:00 às 17:30

Minha hora preferida do dia, a Asthtanga é mais e rápida dinâmica que o Hatha Yoga. Aprendi várias posturas novas e criei uma rotina diária super gostosa. Depois que corpo acostumou com as quase 3 horas diárias de yoga me sentia melhor após cada prática.

Exercícios respiratórios – Pranayamas: das 17:30 às 17:45

Terminado o yoga, tínhamos mais 15 minutinhos de exercícios respiratórios.

Ritual no templo: 18:00 às 18:15

O ritual diário era um momento barulhento e interessante, tocávamos sininhos enquanto os locais rezavam um mantra complicado para o Deus Shiva. O ritual era realizado com fogo e água do rio Ganges.

Templo Iluminado para o Ritual

Templo iluminado para o Ritual

Um dos objetos de adoração do templo

Um dos objetos de adoração do templo

Kirtan (mantras sagrados): das 18:15 às 19:30

Logo em seguida do ritual, íamos para uma sala cantar mantras e tocar sininhos e outros instrumentos barulhentos. Conforme fomos aprendendo os mantras, nossas cantorias ficaram mais animadas e divertidas. Isso sem falar na força (sensacional) da energia coletiva.

Sala do Kirtan

Sala do Kirtan

Jantar: 19:30

O jantar era servido em um quarto pequenino, sentávamos no chão, sobre um tapetinho, e com os pratos de metal na nossa frente. Aos poucos a comida ia sendo trazida e servida. Quando todos haviam sido servidos, faziamos uma pequena oração.

Ashram Rishkesh

Comida sendo servida

Apesar de comer no chão não ser uma das experiências mais confortáveis do mundo, me dava um senso incrível de realidade e de gratidão. Além de deliciosos, o jantares eram sempre especiais.

Ashram Rishkesh

Jantar no Ashram

Meditação guiada: das 20:30 às 21:00

À última meditação do dia era sempre guiada. Como aprendi e me acostumei a meditar em silêncio, tive muita dificuldade de me acostumar com a mudança, mas no final das contas, gostei.

Um pouco da minha experiência no Ashram

Amei cada segundo da minha estada no Phool Chatti e aproveitei essa rotina super diferente para me conhecer melhor e aprofundar meus conhecimentos em Yoga e meditação. O retiro foi super profundo e mexeu bastante com as emoções, gargalhei, chorei e pensei muito em todas as pessoas lindas que me ajudaram a chegar até a Índia.

Rotina Ashram India

Banho no Ganges

Isso sem falar nos benefícios do silêncio – que eu, mega tagarela, pude finalmente aprender. Passar boa parte do dia em silêncio ajuda a focar nossas emoções no presente, aprender a ouvir melhor e deixar a ansiedade de lado.

Um pouquinho sobre o grupo de participantes

Meu curso teve 14 participantes de diferentes países com conhecimentos de yoga  que variavam do “marinheiro de primeira viagem” ao “professor de yoga querendo aprofundar seus conhecimentos do outro lado do mundo”, o grupo tinha de jovens de 20 e poucos até senhores(as) nos seus 50+.

Tínhamos duas professoras: uma indiana super fofa e que mora no Ashram há 20 anos. Ela é especialista em Yoga. E uma senhora australiana super fofa e bem entendida de técnicas de meditação.

E vale a pena?

O retiro foi um dos melhores presentes que a vida já me deu, adoraria ter ficado mais tempo, e voltarei para Rishkesh muitas outras vezes.

E você, se animou em fazer um retiro na Índia? Eu super recomendo!

Alguém a já foi pra um Ashram e curtiu a experiência? Conte pra nós como foi!

Obrigada Carol do Mochilão Trips, seu post sobre os Ashrams em Rishkesh me deram uma luz na escolha dos meus.

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Retiro e a busca pela paz espiritual não combinam com problemas, né? Portanto, não economize quando o assunto é a sua saúde, bem estar e tranquilidade. Não é porque o seguro viagem não é obrigatório para entrar no país que você vai contar com a sorte, então analise os tipos de cobertura que se encaixam no seu orçamento e vá tranquilo.

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mari vidigal
mari vidigal
Viajante incansável, daquele tipo que no meio de uma viagem já está pensando na próxima, na próxima e na próxima. Apaixonada por fotografia, natureza e vinhos

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Comentários:
Avatar Cora Loverdos disse:

E os valores?

Beatriz Arous Beatriz Arous disse:

Olá Cora, Bom dia!
Os valores variam de acordo com o pacote que você fechar. Dê uma olhada no site do Ashram que tem os valores.
Boa viagem!

Avatar Fabi Vanelli disse:

Mariiii
To encantada com sua viagem…
Estouplanejando ir em janeiro de 2020 e seu roteiro é exatamente o que eu quero fazer…
Você planejou tudo sozinha ou fez com alguma agência?

Super obrigada

Avatar Malu Pinheiro disse:

Olá Fabi, tudo bem? Tudo sozinha mesmo, com bastante pesquisa dá para montar o roteiro do seu jeitinho. Depois conta aqui pra gente!
Beijos e obrigada!

Avatar karen carlesy dias disse:

oi Mari, eu também estou planejando ir em janeiro. Gostaria muito de uma companhia…não gostaria de entrar em contato comigo pra conversarmos? meu whatssap é 31 99765.5420. Esqueci de me apresentar, me chamo Karen

Avatar karen carlesy dias disse:

Fabi, meu nome é Karen e tbm tenho planos de ir no começo de 2020. Se por acaso houver interesse , poderíamos nos comunicar e ver a possibilidade de irmos juntas. Se quiser e puder entre em contato pelo meu email

Avatar maria disse:

mari, estou na india agora e é muito frio em rishicash. vc recomenda algum ashram no sul ou em algum outro lugar mais quentinho?
beijos

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Maria,
Eu fiquei tão encantada com Rishkesh que não pesquisei outros lugares. Fui em fevereiro. Dezembro é muito mais frio?
BEijos

Avatar LORRAYNE BINO MULLER disse:

Oi Mari, tudo bom?
Eu não falo nada de Inglês, acha que valeria a pena assim mesmo a experiência?

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Lorrayne,
Se vc não fala nada de inglês a dica é ir para um ashram com mais brasileiros :).
Da uma olhada nesta experiência no Parmath.
Beijos

Avatar Fabiana Marquez disse:

Oi Mari! Vou para a Índia com uns amigos em agosto e queremos muito passar uns dias num ashram
Mas fiquei aqui pensando se é melhor ir no começo, meio ou fim da viagem. Não estou pensando na logística ainda, mas estou pensando em que momento aproveitaríamos melhor os aprendizados do ashram na viagem. Pensei que indo no começo poderia ser um tipo de preparação para a vibe da trip e que poderia facilitar a compreensão de tudo o que vamos ver na viagem.
O que você acha ?
Beijos
Fabi

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Fabi,
Eu deixaria para o final, para descansar e refletir tudo o que a Índia vai te entregar. Vem aos poucos. juro!
(E vala falar que tenho muitos amigo que começaram no Ashram e não conseguiram sair de lá. O que é uma boa coisa… Rs)
Beijos

Avatar Leticia disse:

Qual valor da diária neste ashram?

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Letícia,
o Pool Chatii não trabalha com diárias e sim com semanas fechadas de programas. Dá uma olhadinha no site deles que tem todas as infos!
Abraços

Avatar Ingrid disse:

Olá Mari, sua linda!

Quanta inspiração me trouxe. Eu estou aqui em Curitiba bem doida para saber COMO FAZ pra ir pra Índia.
Já tenho todos os passos e até o ashram que eu vou, mas a única pergunta que ninguém fez aqui foi: você tirou visto para ir à Índia? Qual visto tirou? Pode me ajudar no passo a passo?

Te segui no Instagram e espero muito que você possa me ajudar nessa jornada, porque pelo que eu vi pelo consulado da Índia, tá bem complicado de pegar esse visto :S

Muitos BeijOOOMs

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Ingrid,
Tirei meu visto aí do Brasil mesmo (moro no EUA, mas era mais rápido tirar do meu país natal) e durante uma férias de 2 semanas, ou seja, foi tranquilo.
Le,bro que foi bem chato preencher os papeis, mas que depois foi só enviar pelo correio. Como essas coisas mudam muito, eu precisaria pesquisar para te guiar passo a passo e infelizmente não consigo fazer isso nas próximas semanas.
Você vai amar a ®Índia!
Beijos

Avatar Tamara disse:

Oi Mari, estou querendo fazer um retiro agora em Julho… e procurando alguns lugares acabei me deparando com o seu post e despertou algo dentro de mim. Tenho algumas dúvidas e gostaria de saber se você poderia me ajudar.
A primeira é em relação a linguagem, eu sei o inglês básico ao intermediário, mas tenho certas dificuldades confesso. Sei falar espanhol e o português (óbvio). Saberia me dizer se terei muitos problemas para me comunicar por lá?
E a segunda é em relação ao custo da viagem, quanto você acha que gastaria para ficar uns 10 dias no retiro?
Gratidão!

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Tamara,
Acho que com inglês intermediário e um pouco de boa vontade dá pra se virar sim. Você vai apanhar nas discussões, mas todo o resto dá para fazer bem.
Quanto aos custos não sei te responder de bate-pronto, teria que fazer contas e conversões para real. O mais pesado é a passagem aérea.
Beijos

Avatar Raquel disse:

Olá Mari! Estou a planear passar um mês na Índia em novembro e uns dias (talvez uma semana) no nepal. Quero muito passar a zona de darjeeling, tens alguma dica a dar-me? Pensei no Butão, mas pelo que li é super caro por dia, além de que não tenho a liberdade de escolher o meu roteiro. Obrigada!

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Raquel,
Não conheci o Nepal e nem o Butão, mas morro de vontade. O Butão é caríssimo, mas dizem que é sensacional. Se sobrar tempo, bota mais tempo na índia porque sempre tem coisa nova para conhecer por lá!

Avatar Kellen disse:

Mari, vcs se comunicavam em inglês mesmo? Vc acha que uma brasileira sozinha (sem grupo) conseguiria se virar bem falando apenas inglês? Obrigada!

mari vidigal mari vidigal disse:

Opa!!! Foi assim que me virei!
Beijos

Avatar Alessandra disse:

Oi Mari
Adorei seu post, estava pesquisando lugares para conhecer na Índia e seu blog foi a resposta que estava procurando, quero muito ir para Phoolchatti Ashram Yoga, já escrevi para eles e peguei valores e datas, minha unica preocupação é que o local é longe do aeroporto, como vou sozinha fico insegura com a questão de deslocamento na Índia, se é seguro ou não ir sozinha. Como você fez esse trajeto? O Ashram tem alguém de confiança que possa buscar no aeroporto? Obrigada pelo post, foi ótimo!!! bjs

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Alessandra,
O pessoal do Pool Chatti geralmente indica do Sr. Happy que é super de confiança. Fiz meu trajeto do aeroporto com ele. Além do Pool Chatti, tente passar uns 3 ou 4 dias na cidade de Rishkesh (eu fiquei no Parmath Niketan) para acompanhar Satsangs com outros gurus bem interessantes.
Beijos

Avatar THAIS WAGNER disse:

Mari, amei sua página! me diz qual a melhor época para este tipo de viagem? quero fazer a mesma rota que vc fez…

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Thais,
Eu fiz a viagem em fevereiro e foi perfeito. Os meses de Junho à Agosto são o auge do verão, e são quentes de mais para curtir o país.
Peguei um pouquinho de frio, mas gostei – e muito – da minha escolha!
Beijos

Avatar Anna kássia disse:

Oi Mari tudo bem?
Fiquei bem inspirada pelo seu post mas me tira uma dúvida, você foi sozinha? porque eu estava lendo alguns artigos
na internet e pelo o que eu entendi não é aconselhável viajar sozinha para a Índia sendo mulher, dai fiquei bem preocupada, queria muito planejar ir. :/

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Anna,
Fui sozinha sim e alguns regiões da índia são tranquilas para viajar sozinha, e outras nem tanto. Para Rishkesh dá para ir sossegada!
Beijos

Avatar Carla Hachmann Collete disse:

Olá, muito legal este blog. Estou me organizando para passar um tempo na Índia e pesquisando locais para ficar. Gostaria de ter alguma ideia do custo. Sei que alguns locais são gratuitos (em troca de serviços) e outros têm custos. Como faço para saber certinho? Falaram-me também que é preciso fazer reserva antes, em todos é assim? Dá pra confiar apenas no inglês para se comunicar lá ou fica muito complicado?
Muito obrigada e parabéns!

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Carla,
A maioria dos lugares tem um custo para curta permanência, e caso você queira ficar mais tempo poderia ver um desses esquemas de troca. Não conheci ninguém que fez isso.
Geralmente os custos estão nos sites dos lugares.
E pode ficar tranquila que com inglês dá para se virar super!
Beijos

Avatar Maíra disse:

Muito bacana a sua estadia no Ashram, tenho muito interesse em ir também, você pode me indicar como faço para chegar até lá?

mari vidigal mari vidigal disse:

Não entendi bem sua pergunta. Organizar a viagem ou chegar em Rishkesh?

Avatar Marcela Moreira disse:

sensacional!
sempre tive sonho de ir para a India e não sei o motivo. Quero muito atender a esse chamado.
Acredito que tendo uma vivência num ashram pode intensificar muito mais e eu consiga descobrir esse motivo.

é tranquila ir sozinha ? se tiver recomendação de grupo e ou roteiro e puder me encaminhar por favor.

beijos e obrigada

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Marcela,
Em grupo foi BEM tranquilo.
Veja meu roteiro aqui nesse post.

Beijos

Avatar KATIA disse:

Gostaria de informações,,,,se alguém puder me ajudar….quero muito ir.
E Mail: [email protected]

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Kátia,
As dicas desse post não ajudaram? Que outras informações você gostaria?
Beijos

Avatar Julio Gomes disse:

Acabei clicando no post por acaso, mas amei o post! Instrutivo e divertido. Parabéns!

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Julio,
Obrigada pela visita e que bom que curtiu o post!
Eu amei a experiência no Asaram e adoraria repetir. Beijos

Avatar Fabiana Roque disse:

Mari, lindo post.
Coincidentemente estou indo para o Phool Chatti no mês que vem e gostaria de saber como chegou no ashram. Estarei em Delhi e pretendo contratar os serviços do Mr Happy (que aparece no site do ashram). Mas confesso estar apreensiva…Besteira minha?
Um abraço, Fabiana

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Fabiana,
Tudo bem?
Peguei um vôo Delhi – Rishkesh. Passei os primeiros dias no Asaram Parmath Niketan. E de lá peguei um taxi pro Phool Chatti.
O Mr Happy é um fofo. Contratei os serviços dele na volta pro aeroporto e foi ótimo. Vai tranquila e se lembrar, passa aqui pra contar na volta como foi.
Beijos e aproveite MUITO

Avatar Tainá Mendonça disse:

Oi Mari, tudo bem?
Estou querendo fazer uma viagem espiritual, mas infelizmente não posso largar o trabalho e a faculdade por muito tempo. Quanto tempo durou o seu retiro? Qual o valor a ser pago no ashram?
Queria saber também, não saber falar outra língua é um impecilho?
Obrigada!

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Tainá,
Não lembro os valores pagos de cabeça, dá uma olhadinha no site do ashram que tem tudo bonitinhos! Fiquei 10 dias em Rishkesh (que é a cidade dos Ashrams) e 30 na índia.
Quanto a lingua, sim será uma barreira, mas com boa vontade e muita mímica dá para se virar!
Beijos

Avatar Marcus e Agna disse:

Mari!
Somos um casal que está neste momento fazendo um mochilão pelo sudeste asiático, e já lemos e relemos seu blog milhões de vezes! Pudemos aproveitar muitas dicas! Só temos a agradecer!
Desta maneira, gostaríamos de uma opinião…
Vamos para a Índia em fevereiro, e com certeza Rishikesh está nos planos da viagem.
Já fuçamos de tudo pra achar um Ashram legal, mas tudo nos leva ao Phool Chatti, desde o contato inicial por e-mail, programação, relatos e preços…
Não temos muitas dúvidas de que gostaríamos de ficar por lá.
No entanto, gostaríamos de saber o quão profunda são as práticas de Yoga.
Não somos super experientes, temos de 2 a 3 anos de prática regular. Vamos fazer um curso intensivo (yoga teacher training 200h) de 1 mês agora em janeiro, que tem uma programação super parecida com o Phool Chatti e estamos com medo da experiência yogi ser muito leve.
O que você achou das práticas? Claro, sob a sua ótica e seus conhecimentos

Agradecemos novamente a você, pela existência do seu blog e por todo o trabalho e experiência compartilhada aqui neste espaço da web!

Abs
Marcus e Agna

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Marcus e Agna,
Tudo bem?
Que delícia e viagem, sabe que um dos meus grandes sonhos é fazer essa viagem com meu marido!
Vou dar minha opinião BEM pessoal tá?! Pratico Yoga há mais de 3 ano, não sou nenhuma expert e estou longe de um teacher training. No meu grupo haviam desde iniciantes (uns 3) até professores de Yoga BEM experientes, todo mundo sem excessões curtiu bastante e aprendeu muito. O Yoga não é o foco do Phool Chatti, e sim o auto-conhecimento, e isso vocês terão de qualquer jeito! ;). Talvez o Yoga nos primeiros dias seja u pouco mais leve do que vcs estão acostumados, mas como a prática é pessoal, vocês poderão focar nos pontos mais importantes para vcs.

Ah, se tiverem tempo, vale a pena passar uns 3 ou 4 dias no Parmath Niketan, a experiência é BEM diferente do Phool, conheci tanta gente interessante, fiz aulas de Yoga com professores famosos, escutei gurus incríveis e vivi cada segundo intensamente. Vale muito a pena!

Avatar Karen disse:

Fantastico! Quero muio fazer essa viagem. Preciso de dicas se há excursões , etc. Alguém pode me ajudar? Gratidao!!!

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Karen,
Existem grupos de Brasileiros que fazer retiros na Índia. Não conheço nenhum para te indicar, mas vale a pena xeretar!
Beijos
Mari

Avatar Ana Luiza disse:

O post está maravilhoso Mari, adorei! Nos dá a sensação de que um retiro espiritual na Índia, é mais viável do que imaginávamos. Também quero viver essa experiência! Ainda não sei quando será, mas já está decidido. Aliás que viagem fantástica é essa? Aproveita bastante!

Avatar Mary disse:

Adorei o relato, mas quero ouvi- lo pessoalmente. Parece muito legal mesmo. Bj

mari vidigal mari vidigal disse:

Foi o máximo Mary! Um beijão e obrigada por acompanhar 🙂

Avatar Luiz Afonso disse:

Gostei muito de conhecer sua experiência num centro de meditação e yoga.
Espero que tenha servido pra engrandecer ainda mais um esp[irito criativo como o seu.
Beijos

mari vidigal mari vidigal disse:

Obrigada Afonso!

Avatar Titi Brandileone disse:

Excelente narrativa! Grande experiência, li todo o post com o máximo de atenção . Muito bom!

Avatar Carol Moreno disse:

Oi Mari,
Teu post ficou bem legal, super completo! Que bom que te ajudei a escolher o ashram!
Fiquei bem a fim de conhecer o Phool Chatti, mas ele tava fechado no período em que eu tava lá! Quem sabe na próxima ida pra Índia, né!
bjão!

mari vidigal mari vidigal disse:

Super obrigada de novo Carol.
Amei o Phool Chatti e já estou com vontade de voltar.
Bjs