Mulheres casadas podem viajar sozinhas?

Mulheres casadas podem viajar sozinhas ? Opa! Não só podem como devem! Aí vai uma reflexão sobre viagem, casamento, autoconhecimento e uma prova de que dá sim pra viver e curtir as duas experiências juntos ou separados. Vem viajar com a gente neste tema um pouco polêmico e que merece ser discutido!

Mulheres casadas podem viajar sozinhas?

O casamento é uma questão que abala as estruturas, sem dúvidas! Piadas sobre um tema são uma constante: seja colocando-o como uma prisão aos homens ou como um sonho almejado pelas mulheres. Século 21 está aí, vamos fugir dos estereótipos?

Muitas mulheres que viajam sozinhas me trouxeram queixas como familiares, amigos ou meros conhecidos, questionando quando elas iam parar de viajar tanto e aí as perguntas vão se encaminhando para os parceiros: Você não quer um namorado? Você não quer namorar? Já não está passando da hora de casar?

Às vezes, as falas podem ser consideradas ingênuas, a mero título de curiosidade. Porém, muitas vezes, elas se tornam assertivas demais, como a clássica pergunta: mas ele deixa você ir/fazer isto? Eu já ouvi até mesmo de pessoas muito próximas a mim sobre o meu relacionamento. A relação é esquisita! As pessoas costumam se preocupar bastante com o que os nosso companheiros vão sentir. Será que a reflexão seria o mesmo se o caso fosse homens viajando sós, sem suas companheiras? È um ponto importante para discutirmos e entender a nossa própria sociedade.

Para pensar o tema, conto um pouco a vocês a minha experiência. Sempre amei muito viajar! Aguardava ansiosamente as costumeiras viagens de férias da família, todos os anos para as mesmas cidades e hotéis. Tudo era incrível demais para mim e eu chegava a fazer contagem regressiva. Eram dias de êxtase!  Apenas quando cheguei à idade adulta que percebi o mundo que tinha a ser descoberto e comecei a olhar pra minha amiga em que a família escolhia o próximo destino com os olhos fechados, através do uni duni tê no mapa, como algo fantástico.

Logo aos 18 anos, senti a minha vontade de viajar sufocada, pois comecei uma relação amorosa que durou lá seus cinco anos, de crises e tensões, em que o meu ex-namorado não valorizava as viagens como eu e se sentia incomodado em até mesmo  me ver viajando com os meus pais. De fato, vivi um relacionamento abusivo. Saí calejada, frustrada e culpada por aquela bola de neve que eu estava e pela realidade que ajudei a criar. Como boa viajante, usei como remédio vinte dias de viagem, caminhando pelo inverno gélido de Buenos Aires, uma cidade que me fascina e tardes nas praias do Rio de Janeiro, que não conhece o inverno.  

Por que casar?

Durante a minha solteirice, me senti apreensiva de me relacionar com alguém novamente e perder os direitos que eu havia conquistado. Como casar com alguém, se eu teria que deixar de viajar sozinha? Será que eu poderia fazer algum rolê sem ele? O que as pessoas pensariam de mim?  Talvez, essa pergunta seja a que mais lateja na nossa cabeça! Mas, afinal, quem são os outros?

Fui criada para não fazer nada que pudesse causar buxixo entre as pessoas, nada que fugisse da normalidade. Uma família tradicional em que o meu pai se sentiu afrontado com a primeira tatuagem (agora já são 4!) e piercing que fiz. Além disto, vivenciei relacionamentos em que eu fazia tudo com os meus namorados, inclusive o que eu não gostaria de participar. Por isto, a resistência que tive diante do meu novo relacionamento. Mas paixão é paixão, não é?

Deu match e em um ano fomos morar juntos (ounnn!)

Uma vida nova, certo? Agora, éramos um casal não reconhecido pela sociedade como casados, chocando a família tradicional brasileira. O casamento me deu borboletas no estômago e criei mil expectativas para esta vida a dois. Muito se fala que temos que abandonar hábitos que tínhamos quando solteiros, morando com os nossos familiares ou sozinhos. Como não me assustar com a possibilidade de abandonar o que eu fazia? Fala-se muito no matrimônio como uma renúncia da sua própria vontade, para pensar agora numa chave dupla e daí o pulo é pra pensar em uma chave tripla, com a chegada do bebê do casal e por aí vai.

Tenho grandes amigas que têm resistência a se casar por não querem ter que abrir mão do seu próprio Eu em prol de um Outro, deixar suas vontades e hábitos para trás não é concebível!

Venho aqui CAUSAR e ser a advogada do diabo! Um bom casamento se estabelece a partir do respeito das individualidades de cada um, levar em consideração as vontades e planos e aprender a fazer concessões. Estes pontos que elenquei fazem parte de qualquer relacionamento saudável seja com os seus pais, seus amores ou amigos. Afinal, conviver em sociedade envolve respeito e empatia, não é?

O ponto de equilíbrio a ser encontrado é a concessão entre o que VOCÊ quer e o que o OUTRO quer.

Como manter a sua individualidade?

Se é um exercício diário respeitar o Outro, levar em consideração a si mesmo é para a vida. Por exemplo, eu já tive muita dificuldade de defender a minha vontade perante outras pessoas e trabalhei bastante a minha capacidade de me fazer notar e ser ouvida.

Temos diversas formas de manter as nossas individualidades lá em casa: vemos filmes diferentes lado a lado e com os fones de ouvido a mão, fazemos programas com nossos amigos em lugares distintos e viajamos sem a companhia um do outro.

Como assim vocês viajam sozinhos? Pois é! Viajamos e isto não acarreta sofrimento nenhum. Pelo contrário, ficamos felizes em ver o Outro realizado e as histórias que trazemos como bagagem cultural. Não posso deixar de assumir que fica por aqui aquela saudade. Quem não sofre disto que atire a primeira pedra!

As vantagens de ser mulher casada e viajante solo

Já contei por aqui que viajo sozinha desde 2010 e desde então, deixei amores me esperando em relacionamentos com categorias distintas. Dentre estas viagens, teve algumas que foram dolorosas, outras deliciosas. Como viajar solo é algo que me encanta e as viagens em si são uma prioridade até mesmo no orçamento, o fato de eu me casar não podia me afastar desta atividade que acalma o coração.

Viajar sozinha é algo que me proporciona um mergulho em mim, um momento em que fico diante da minha própria companhia e dos meus medos, um processo de cura e autoconhecimento.

È delicioso poder caminhar sem pressa, montando o seu próprio roteiro, se deixando levar pela vontade em passar a tarde num café lendo um livro, chegar num show de tango e tomar um vinho, curtir a manhã na praia da Urca em sua própria companhia. Por outro lado, você se sente muito mais aberta a conhecer pessoas. Sempre volto com o coração quentinho por ter conhecido pessoas incríveis, que levo para a vida!

Veja também: Viajar sozinha para a praia.

O que meu casamento tem a ver com isso?

Sua relação só ganha com isto! Sair da rotina faz com que a gente repense o nosso cotidiano e o que a gente considera certo e errado. A sua relação com o seu parceiro ou sua parceira só tende a se fortalecer, pois você volta cheio de histórias e saudades. Quando ficamos bem conosco, estabelecendo uma relação harmônica, o que queremos é expandir este bem-estar aos nossos amores.

A Mari já nos contou aqui no Ideias na Mala porque gostar de viajar solo também e como isto influencia na sua relação consigo mesma e com o seu relacionamento. Agora, falo diretamente com nossas leitoras e te pergunto: Você acredita que um casamento pode afetar a sua liberdade de viajar só?  Você é uma mulher casada e por conta do casamento parou de viajar? Você é uma mulher casada e viaja sozinha mesmo sem nenhum problema?

Conta pra gente! Queremos conhecer melhor vocês.

E pra quem quer ler mais sobre o assunto, sei vão alguns dos posts de colegas blogueiras.

A) Casais separados no Amanda Viaja

B) E ele deixa? no Mulheres Viajantes

Veja também:

#ViajandoSozinha

Este post é parte da série Viajando sozinha, uma fonte de inspiração para mulheres que desejam desbravar o mundo por conta própria.


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Thais
Historiadora, estuda mulheres viajantes latino-americanas no século XIX. Criadora do projeto Mulheres Viajantes que visa o empoderamento feminino através da publicação semanal de relatos de mulheres que viajam sozinhas e/ou entre amigas e do Mulheres Viajantes vai às ruas, que propõe o encontro destas mulheres para discutir questões caras às mesmas.

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Comentários:
Avatar Thami disse:

Estou indo viajar pela segunda vez sozinha, casada há quase 15 anos. A primeira viagem meu marido apoiou, desta vez ele está bem contrariado. Estou me sentindo muito culpada e ler este artigo me deixou mais calma, não me sinto mais tão anormal por ter este desejo Hehehe

Avatar Ro disse:

Lendo seu relato, me vi na sua história. Desde sempre amei viajar e isso é prioridade na minha vida seja com amigas, família ou companheiro. Pensar em tirar férias para ficar na minha cidade é uma tortura. Seja com amigas, família ou companheiro. Conheci meu namorido há 1 ano e 4 meses e moramos juntos há 7 meses. Ele adora viajar tbm, mas não tem o costume de viajar tanto como eu. Sou servidora pública e até antes da pandemia viaja em todos feriados que podia além das férias. Ele é do setor privado e não tem a mesma disponibilidade. Acontece que por causa da pandemia acumulei férias e estou sendo obrigada a tirar uns dias. Ele não pode. Chamei minha mãe e ela não animou. Pensei:” com a sogra indo junto será de boa”, mas não vai rolar. Comentei com ele e sugeriu chamar uma amiga. Ao mesmo tempo que acho isso maravilhoso, parece que não me sinto bem. Não sei se é pq tenho um pai super machista e que até hoje proíbe minha mãe de fazer várias coisas ou se é um medo de estragar a relação. Confesso que se fosse o contrário, não acharia bom. Ele nunca me deu motivos para desconfianças, eu que sempre fui assim e insegura. O que vcs acham que devo fazer? Ahhh, já até tenho uma amiga para me acompanhar rsrs

mari vidigal mari vidigal disse:

Seguir seu coração e jamais abrir mão da sua paixão por viagens. Ser uma mulher feliz e fazer o que vc ama te torna uma esposa melhor.
Beijo

Avatar Oliveira 257 disse:

Pessoal ja viagei sosinho e ja deixei minha esposa viajar sosinha nao vejo nada de mais isso so reforça o casamento sempre gostei muito de dar liberdade pra minha esposa

Avatar Lucas disse:

Respondendo à pergunta: Sim, a cobrança é a mesma quando é o homem que quer viajar sozinho.

Em 2018 fiz uma viagem para a Alemanha com amigos. Na época tive um pouco de atrito com a esposa, mas ela acabou aceitando. De lá pra cá perdi a conta de quantas vezes ouvi coisas do tipo: “mas ela deixou?”,”e tu não foi expulso de casa?”, “Mas por que sem ela?”.

Os piores comentários vieram de mulheres, parentes e amigas da minha esposa, que diziam que jamais que o marido viajaria sozinho, uma delas até se gabava de ter feito impedido o marido de ir pescar um final de semana em uma “viagem” que já estava paga.

Em 2020 eu iria viajar de novo, e depois nós iríamos fazer um casamento na igreja, com festa e tudo. Devido a pandemia não pude viajar aquele ano e também não fizemos o casamento.

Minha esposa acabou desistindo do casamento (que era sonho dela) para juntos comprarmos um apartamento. Eu decidi remarcar minha viagem, primeiro para 2021 e, como não foi possível, para 2022.

Agora minha esposa não aceita mais que eu viaje, ameaçou até separação. Ela não acha justo os planos dela terem sido frustrados e os meus não. Ela disse que eu até poderia fazer essa viajem, desde que eu começasse ela com meus amigos mas a terminasse com ela.

Agora tenho que me decidir por ir viajar e aguentar uma possível separação, ou perder o dinheiro que já gastei e aceitar ficar em um casamento que não aceita individualidades.

mari vidigal mari vidigal disse:

Que chato Lucas. Acho que vale uma boa conversa de casal por aí.
Abraços e boa sorte

Avatar Duarte disse:

Estou lendo os comentários e me tranquilizando… acho que a questão que me pegou foi: individualismo?? insegurança? — mas tenho que pensar que sem confiança eu jamais confiaria nela em uma festa, quem dirá em uma viagem, então, se confio nela é de boas ela fazer essa viagem… E sobre o individualismo é sobre eu estar na rotina de trabalho e faculdade e querer ter ela por perto quando eu chegar em casa, fora isso, compreendo que somos diferentes, que ela precisa da liberdade dela e que se ela cogitou ir é pq se sente tranquila com esse pensamento.

Avatar Catia R Silva disse:

Boa noite,
Eu também quero fazer a minha primeira viagem sozinha, para o Nordeste, depois de 26 anos de casada, meu marido também questiona o porquê eu quero ir sozinha e teme uma traição.
Mas eu quero realizar esse sonho e através dos depoimentos que li aqui, me fortaleci ainda mais e quero realizar esse sonho sozinha.

Bjs
Cátia / SP

Avatar Ananda Louise rosa Pantoja disse:

Encontrei esse texto após ter brigado com o marido sobre eu querer viajar sozinha…
Ele acha que tô excluindo ele disse meus planos, que ele nunca pegaria numa viagem sem mim… Mas somos pessoas diferentes… E eu tenho um sonho de conhecer o Canadá, desde antes de conhecê-lo, queria passar 2 semanas lá… Já guardo dinheiro há um ano… E sei lá, até queria viajar com ele e nossas filhas, mas tenho receio de ele não gostar, e acabar estragando a viagem

mari vidigal mari vidigal disse:

Vá feliz e realize seu sonho!
(E depois passe aqui pra contar como foi!)

Avatar Valesca Ferreira disse:

Olá boa noite ! Daqui 7meses estarei indo pra Irlanda estudar por 8 meses até 1 ano. É a realização de um sonho, sou casada há 5 anos ( dia 11 de outubro) meu marido super apoiou. Esse post definiu ainda mais minhas idéias e conceitos ! Agradeço porque mesmo com o apoio dele e minhas convicções a opinião da família e conhecidos colocou muitos grilos nas nossas cabeças mesmo involuntariamente ! Mais através desse post e comentários me centralizei novamente !! Obrigada

Avatar Junior Lacava disse:

Olá minha namorada é identica a você, porem ela tmb gosta de viajar comigo, só tenho uma pergunta, ela gosta muito de mim mas eu fico com o pensamento aflito as vezes pois ela viaja 1 ou 2 vezes no ano sozinha, porem fico pensando q ela pode encontrar alguem e acabar ficando coisas da cabeça da gente, queria saber oq eu devo fazer para nao pensar isso, até pq é como vc falou, vc viaja e volta com saudade mas morro de medo de sei la ser traido preciso me superar quanto a isso.

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Junior,
Relaa cara e confie no seu taco!
Encontros e traições podem ocorrer na feira, no bar da esquina e numa viagem, então eu se fosse você relaxaria e cultivaria o seu amor sem negras! E nem pense em mexer na viagem sozinha da namorada, hein?! Ela precisa delas! Vai por mim!
Abraços,
mari

Avatar Junior Lacava disse:

Oi Mari então posso ficar tranquilo que não quer dizer q isso seja uma desculpa para ela aprontar não né…, obrigado por responder, vou tentar me tranquilizar e deixar ela fazer as viagens dela sem questionamentos, afinal tem pessoas que só abrindo as portas elas voltam né rs. Obrigado por contar sua historia foi através dela que me tranquilizei …

mari vidigal mari vidigal disse:

Exatamente!
Abraços

Oi, Thais e Mari, que texto importante, muito pra comentar, mas vou me limitar a relatar resumidamente minha historia de viajante como mulher casada.

Fui criada numa família com mãe submissa e um pai extremamente machista, o que contribuiu para enxergar as injustiças sexistas e estabelecer limites em minhas relações. O mundo sempre me fascinou: um dos meus livros prediletos na infância era o Maravilhas do Mundo e meus olhos de adolescente não brilhavam diante de uma vitrine de loja, mas quando via mochileiros na sexta-feira indo aproveitar o final de semana. Aos 19 anos (too soon!) conheci meu marido e nos casamos 5 anos depois. Começamos a viajar pelo Brasil e logo fizemos a primeira de muitas viagens internacionais. Há 5 anos lancei o Mulher Casada Viaja. Este nome traz algumas reações: mulheres que suspiram com a ideia de estarem casadas e ainda assim conseguirem viajar sozinhas = sem o marido, pessoas que perguntam ‘mas você viaja soinha?!’ = sem o marido, e a que mais me incomoda: mulheres com queixa de que não viajam pois seus maridos não querem acompanhá-las.
Meu marido é meu companheiro de viagem, cama, mesa e alguns banhos há 25 anos, e nunca senti necessidade de viajar sem ele, embora já o tenha feito por motivos profissionais. Ou seja, se você é feliz viajando com seu companheiro, não é obrigatório viajar sem ele e entender isso também é libertador.

Entretanto, quero viver a experiência de um período mais longo viajando sozinha e aproveitei uma data simbólica para isso: em junho completo 50 anos e farei minha primeira viagem solo por 15 dias. Não é só uma questão de ele concordar ou apoiar a viagem. Viajar sozinha implica deixar para ele todo o encargo da casa, filha, cachorro. Sintam-se privilegiadas, mulheres que conseguem viajar sozinhas!
Abraços!

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Marcia,
Que delícia de relato, e que máximo sua escolha para seus 50 anos.
Sabe que desde que os meninos chegaram na minha vida o que mais sinto falta é viajar sozinha (sem marido, sem crianças, sem ninguém!) Adoro meu espaço e a chance de sair da zona de conforto que as viagens proporcionam. Agora em Junho vou participar de uma convenção e o Marido vai ficar com os pequenos, to radiante com as possibilidades!
Beijos

Avatar Damares disse:

Também estou indecisa minha irmã tá querendo que eu vá viaja pra Santa Catarina na casa dela mais estou dividida em ir ou ficar já que é 40 dias pra mais fico pensando no meu esposo ele trabalha muito a gente mora numa fazenda ele é funcionário e eu acho difícil ele trabalha e cuida da casa no mesmo momento que eu penso em ir e em ver minha irmã eu fico triste e quero ficar alguém pode me dá um conselho

mari vidigal mari vidigal disse:

Siga seu coração, sempre!
Um abraço

Avatar Paty Do Leo disse:

Que bom encontrar este post!
Será que sou louca em está buscando coragem de realizar um sonho de estudar 8 meses fora? Meu marido me apoia e tememos omsofrimento com saudade é claro, com a língua das pessoas! Preciso de incentivos rsrs

mari vidigal mari vidigal disse:

Louca nada!
Vá realizar seu sonho, ainda mais com o super apoio do Maridon!
Vá feliz e na volta passe aqui pra contar!

Avatar Patriciq disse:

Amei o tema!!! Casei em 2012 e desde então só havia viajado sozinha pra casa da minha mãe. No final de Janeiro tive a oportunidade de conhecer Foz do Iguaçu, pensei, repensei, conversei com o digníssimo, é FUI!!! Gostei muito, mas agora quero voltar lá com ele!! Kkkkk E se tiver outras oportunidades assim, irei novamente porque só se vive uma vez!!! ???

mari vidigal mari vidigal disse:

Que delícia de experiência Patricia!
Eu tbm tenho esa coisa de “vou primeiro sozinha” e depois volto para mostrar para o GU!
Te desejo muitas viagens – sozinha ou bem acompanhada – pelo mundo afora!
BEijos

Avatar Ilma Barrilari disse:

Sempre fui considerada estranha por viajar sem o namorado. Família, amigos, todos sempre me alugaram com isso. Minha mãe dizia até que eu acabaria sozinha… Eu sempre respondo que nos não nascemos grudados e que viajar juntos era ótimo, mas separados era tão bom quanto. Um relacionamento maduro, onde rola amor e confiança, independe de se fazer coisas juntas ou separadas, seja uma saída a noite, um cinema ou uma viagem. Desde que eu e o meu amor começamos o relacionamento, nunca houve problema de um viajar sem o outro. Quando dava pra ser junto, maravilha, quando não dava, um ia e o outro ficava por aqui na boa. E nesse ritmo já se passaram 16 anos…

mari vidigal mari vidigal disse:

Que delícia de relato Ilma! Penso igualzinho!
Beijos

Avatar Priscyla Ribas disse:

Vou fazer minha primeira viagem sozinha da vida e depois de casada!
Ficarei 30 dias em San Francisco estudando inglês em agosto de 2018. Sempre foi um sonho e como tenho plano de engravidar no meio de 2019 é agora ou nunca!
Meu marido me apoia nessa escolha e também vai aproveitar para viajar para Inglaterra e Escócia por 15 dias.
Nunca foi problema para a gente cada um sair e ter seus programas com amigos ou sozinho.
Confesso que tenho vários grilos, pois todas minhas viagens internacionais foram com ele. Tenho medo de me sentir muito só e tenho certeza que pensarei no quanto gostaria de estar dividindo tudo com ele.
Mas quero vivenciar a língua 24h, já que o tempo será curto. E sei que será importante para mim, como mulher, ter essa experiência.
Acredito que quando há amor e respeito não há problema algum!

mari vidigal mari vidigal disse:

Que delícia de relato e de experiência Priscila! Tô ansiosa para saber como vai ser tudo, e tenho certeza que será um período muito legal de autoconhecimento e de experiências incríveis em San Francisco! Passa aqui pra me contar depois?

Beijos