O que fazer em Vang Vien, Laos
Texto e imagens: KAREN ROZENBAUM
Frequentada basicamente por turistas americanos, a visita para este pequeno vilarejo há 6 horas da capital vale à pena por um motivo: o rootz! Que começa antes mesmo de chegar na cidade; no trajeto de ônibus. Ou melhor, de mini-van. As curvas são inúmeras. Mas a vista, maravilhosa.
O enjôo vem da junção das curvas e do o motorista-que-dirige-mal-pra-caramba. Avança. Freia. Avança. Bé-bé-bé. Avançaaaa. Que loucura! Você pode tomar um Dramim, mas daí corre o risco de passar o resto do dia com sono. Melhor mesmo é pegar uma receita médica com a Dra. Lu e levar Vonal. É tão eficiente quanto o Dramim, mas não dá sono. E garante que você chegue inteirinho para não perder nenhum passeio de Vang Vien.
O que fazer em Vang Vien, Laos
Blue Lagoon
Chegamos. 1a parada: Blue Lagoon. O nome não mente. Só pra comprovar, vale mostrar a foto dessa água tão azul.
Diz-se ser por um corante natural. Nosso guia foi o simpático Nikon. Isso mesmo. Nikon. Mesmo nome da marca da câmera de fotos. “Good morning ladiesssss”, nos dizia todos os dias com um sorriso alegre e puxando uma voz bem fininha como se estivesse nos imitando. Figura.
Dia seguinte, momento de virar peixe. Cada uma péga sua bóia e se joga na água. Mas antes, uma visita à caverna para apreciar a estátua do Buda. O caminho de terra até chegar lá, especial. Com as fotos abaixo, acho que não preciso dizer mais nada, né?
Caverna e Buda de Vang Vien
E aí sim, o Buda(são). E nós quatro mochileiras fazendo pose.
Diversão na lagoa de Vang Vien
Finalmente, viramos peixes. Splash! Sinto a sombra de uma garrafa de plástico voando por cima da minha cabeça. Caiu do meu lado. Olho para frente e uma molecada gritando “Take the bottle, ladie. Come here, ladie. Have a free drink, ladie”. Peguei. Fui pescada. O único lugar do mundo em que ao invés de peixes, pescam-se pessoas.
Se tiver coragem, ainda dá para se arriscar pulando no ar.
Vendo o garoto voador de 14 anos parecia fácil. Arrisquei. E daí…me Ferrei. A estrutura para se segurar era tão pesada que não aguentei dois segundos. Deve ter sido a falta de força no braço. Escorreguei. Caí de barriga na água. Ai que dor! Fiquei com bolhas na barriga até o final da viagem. Turistas americanos que estavam admirando, riram. Acharam divertido. Bom, foi mesmo 🙂