Por que todo mundo deveria fazer intercâmbio
Era minha primeira viagem sozinha e a primeira vez que eu me separava da minha família por tanto tempo. Um intercâmbio! Doze meses do outro lado do mundo! Será que ainda dá tempo de desistir? Não, não, desistir no aeroporto não rola, preciso pelo menor ver o que tem lá do outro lado, e qualquer coisa eu volto. Que Loucura! A ficha era gigante, e veio com o orelhão inteiro de bônus. Aquela imagem da pequena Mari tentando equilibrar suas duas malas estratosféricas e controlar suas emoções sem derreter de tanto chorar ao se despedir da família, ficariam pra sempre gravados em minha memória.
O contexto? Uma maluquice só. Eu estava indo para o Japão, sem saber falar uma palavra de japonês, indo morar numa na casa de desconhecidos (vulgo host family) e fazer o terceiro colegial em japonês. Para complicar, eu era uma chata de galochas para comer. Detestava peixe, não comia absolutamente nada vindo do mar e não podia ouvir falar de chá. Quer mais um fator de dificuldade? O dólar estava pra cima de 3×1 (qualquer semelhança com os dias atuais é mera coincidência) e o Yen estava nas alturas. Meu budget era SUPER limitado.
Mas por que raios eu escolhi Japão?
Nasci sabendo que faria intercâmbio. Decisão dos meus pais, seguida por todos os filhos. Minha irmã mais velha foi para o Estados Unidos, voltou com um inglês caprichado, desses de fazer inveja e eu, passei anos sonhando com a chegada da minha vez. E minha vez chegou. Chegou após o 11 de setembro, acompanhado de um dólar nas alturas e uma guerra no afeganistão. Peguei birra dos Estados Unidos, e comecei a procurar algo diferente.
Canadá: muito frio, Inglaterra: muito caro. Comecei a sonhar com a Austrália, já havia viajado para lá e me encantado, só que com a alta do dólar, ficou inviável. Fazendo um esforço danado, eu teria que trocar meus 12 meses por 6 meses. Detestei e comecei a estudar outras maneiras de fazer intercâmbio.
O intercâmbio do Rotary Club
Nesse meio tempo, minha mãe ficou sabendo pela mãe de um amigo querido, que o filho dela foi para a Bélgica com um tal de Rotary, um intercâmbio diferente e muito acessível. No Rotary as famílias não são pagas, recebem porque querem (eu tinha pavor de família hospedeira e de todas as histórias bizarras que já havia escutado), ou porque seus filhos também estão fazendo intercâmbio. Era tudo o que eu precisava saber! Fiquei encantada, e liguei para o Rotary no dia seguinte.
Só que… eu era MUITO velha para viajar, já havia feito 18 anos e havia perdido todo o processo de seleção (que na maior parte dos distritos de SP, leva quase um ano). Quase morri de tristeza. Minha mãe não se conformou com o não. Ligou para lá de novo e insistiu tanto que eu era a pessoa certa para viajar pelo Rotary, que eles acabaram fazendo uma oferta. Com a alta do dólar, muita gente havia desistido de viajar e haviam 6 vagas remanescentes: México, Turquia, Rússia, Japão e duas outras na América do Sul que não me lembro bem. Fiquei encantada com as possibilidades, eu iria para todas elas!
Meu “pai”trocinador vetou as três opções de lingua espanhola, e também vetou Turquia, por puro desconhecimento, ele achava que poderia ser perigoso (detalhe que dois anos depois, o mesmo “pai”trocinador mandou meu irmão mais novo para a Turquia. #CoisasDaVida). Assim, num momento de loucura, e sem pensar bem nas consequências dessa escolha maluca, optei pelo Japão. Um país que eu conhecia bem pouco, e que jamais havia pensado em visitar. Uma excelente inauguração para minha carreira de viajante, e um verdadeiro divisor de águas na minha vida! #Melhorescolhaever
Meu intercâmbio no Japão
Morar no Japão, ou melhor, morar longe de casa, me fez perceber as belezas e as diferenças do mundo. Longe do leito materno, tive que arregaçar as mangas e me despir de todos os meus medos e preconceitos para tornar minha experiência algo único e inesquecível. Aprendi, desde o dia 1, que é você quem faz seu intercâmbio e que 80% das chance de sucesso, só dependem de você. Assim tratei de afastar pra longe de mim qualquer pensamento do tipo “que raios eu vim fazer no Japão?” “Ideias de girico” “Eu quero minha mãe” e instituir o “sim, claro” no meu vocabulário japonês (pra lá de precário)
Choque cultural & aprendizado intenso
Pensa em choque cultural. Agora multiplica por dez. Eu um desastre completo: grande e barulhenta demais para os padrões locais (nenhum sapato de menina da escola servia no meu pé e os caras tiveram que liberar minha ida de tênis), Brasileira que fugia das aulas de dança e dormia nas aulas de matemática. Gostava de pintar, mas não tinha técnica e nem talento, e não tocava nenhum instrumento musical. Pra compensar, eu estava sempre sorrindo e aceitava qualquer convite com um sorriso no rosto. Lembra do “Sim, claro?”
Não tinha tempo ruim, eu topava tudo, ajudava todo mundo, e fazia um esforço danado para me comunicar incorporando a cada dia uma meia dúzia de palavras novas no meu pequeno vocabulário. Estudei muito, do primeiro ao último dia, e não perdi nenhuma oportunidade de aprender sobre a cultura deles, ou transmitir algo lindo sobre a nossa cultura. Uma troca muito especial, um intercâmbio de verdade. Fui pau pra toda obra: limpei templo às 6 das matina, joguei baseball com um time de rotarianos em que a idade média era 65 anos, cantei (incontáveis vezes) a única música Brasileira do Karaoke (Garota de Ipanema, óbvio), dancei de Kimono para uma plateia de 1500 rotarianos e ainda deixei filmarem (Mico? Bota King Kong nisso! Esqueceram que eu não sei dançar?) e no final das contas, todo o meu esforço foi recompensado com convites bacanas, viagens, e outra dúzia de furadas que aceitei com sorriso no rosto e meu “sim, claro”.
Sair da zona de conforto
Depois de umas três semanas MUITO duras, resolvi deixar minhas frescuras alimentares de lado. Passei a comer de tudo (por mais difícil que fosse), o peixe até que foi fácil, mas sempre que possível eu dava um jeito de passar o chá, que só aprendi a gostar de verdade, anos depois do meu intercâmbio, pior é que os caras bebem chá com tudo, e cada copo de água que eu pedia era visto como uma verdadeira aberração a natureza. Comi coisas medonhas, tive que aprender a engolir sem fazer careta, e dar risada entre um camarão e outro para não chorar (sim, hoje adoro peixes como mariscos, e se precisar até mando ver um camarão, mas gostar de verdade, ainda não gosto não).
E falando em frescuras, uma das coisas mais difíceis para mim, foi me virar sozinha nos dias de chuva. No Brasil, sempre fui para a escola de carona com os meus pais, mas no Japão tive que me virar a pé (eram uns 3 ou 4 Km para ir e voltar por dia) ou de bicicleta. Detesto água fria no rosto, e nem a combinação de capa de chuva com guarda-chuva servia para aliviar meu mal humor. Imagine só minha alegria na época de monções. Foi um pontapé tremendo, que me mostrou o tamanho da minha sorte por ter pais tão bacanas e ser tão mimada.
E falando em mimos. Como membro da família hospedeira ganhei uma série de responsabilidades legais, outras terríveis. Adoro passear com o cachorro, mas três vezes por dia! Virei especialista em dobrar roupa (e olha que japa é perfeccionista e que se eu não dobrasse tudo igualzinho, tinha que redobrar tudo de novo) e em aspirar escadaria. Nunca tinha feito nada disso na casa dos meus pais, e pela primeira vez na vida tive obrigações que não eram relacionadas com a escola ou com o esporte. Foi diferente, e me ensinou MUITO, um treino para minha vida de casada.
Flexibilidade, e suas recompensas
E foi na base do levanta-e-cai e da tentativa e erro que conquistei minha família hospedeira, meus professores e os rotarianos do meu clube. Aquela grandalhona atrapalhada, que além de falar pelos cotovelos, falava alto, andava fazendo barulho, até que era gente boa! Minha flexibilidade abriu as portas para coisas bacanas como um horário um pouco mais flexível para voltar para casa, poder ir para a escola de bicicleta, e até uma viagem caprichada para a Disney. Posso reclamar? Isso sem falar de tudo o que fui aprendendo pelo caminho.
Foi um ano de experiências incríveis, de amigos para toda a vida, e acima de tudo isso, foi um ano de alto conhecimento. Voltei para o Brasil
E nem tudo são flores
Mas não pensem que é fácil, porque não é, e não foi. Toda adaptação grande tem seu lado difícil. Eu morria de saudades dos meus, meus amigos e do meu namorado (que hoje é meu marido, e companheirão!), tinha pouco acesso a internet (que naquela época no Japão, era uma verdadeira droga) e tomava cada bronca da minha família hospedeira que vocês não imaginam.
Imagine só um que é um atraso no Japão? Pra nós Brasileiros 5 minutinhos, 50 minutinhos, 2 horinhas e meia. Cara, as poucas vezes que cheguei atrasada eu tomei uma bronca que vocês não imaginam. Tudo porque errei a plataforma, e perdi o raio do trem. Meu ouvido dói até hoje, mas a lição ficou, raramente me atraso, e valorizo muito a pontualidade.
Isso sem falar nos mal entendidos gerados pelas diferenças culturais. Quando alguém te diz “volte e dá próxima vez traga todos os seus amigos!” eu fiz, cheguei na festa com um grupão de 12, e a anfitriã não sabia onde se enfiar e nem onde me enfiar. Experimente sair do banheiro com as sandalias do banheiro (sim, elas não são as mesmas da casa!) e dar uma voltinha pela casa para ver o que acontece! Vieram uns 5 japas desesperados atrás de mim. Mas uma das melhores sensações ever é abraçar um japa, eles não sabem e morrem de medo de saber o que é um abraço, é praticamente o mesmo que abraçar uma estátua, com uma diferença, a estátua em questão reclama! (Até que eu consegui alguns desenvolvimentos nesse campo do abraço, descobri que minha tia, uma japinha tímida e com o coração do tamanho do mundo, gostava de abraço. O legal é que anos depois, ao voltar para o Japão, ela ainda me recebe de abraços abertos e até pede abraço.)
Lembranças, histórias e aprendizados
No final das contas, com todos os altos e baixos, que no meu caso foram infinitamente mais altos do que baixos, 1 ano passa rápido, e quando menos percebi estava de volta ao Brasil, e aos meus amados. Trazia na mala, lembranças incríveis, histórias inesquecíveis e aprendizados de um dos anos mais maravilhosos que já tive. As lembranças guardo para mim, e de tempos em tempos divido com vocês, as histórias servem pra impressionar alguém numa entrevista de emprego, ou pra divertir a galera numa mesa de bar, e os aprendizados, levo pra vida, e pra onde quer que eu vá.
Morar um ano fora me tornou uma mulher mais independente, mais curiosa e mais preparada para os desafios da vida.
Por que você também deveria fazer intercâmbio?
E pra você que está pensando em fazer um intercâmbio, seja de colégio, de faculdade ou de trabalho, vai fundo! O mundo é pequeno quando se sonha grande! Aqui aí vão 5 motivos para fazer intercâmbio. Quem sabe assim não te convenço!
Autoconhecimento:
Sair da zona de conforto é o primeiro passo para se conhecer melhor. No Japão, pela primeira vez, tive tempo de sair da minha caixinha, me entender e me questionar, o que foi mega útil ao voltar para o Brasil e recomeçar minha vidinha e os desafios que viriam depois: passar na faculdade, primeiro emprego, casamento (…). Autoconhecimento faz toda a diferença numa relação duradoura, num ambiente de trabalho competitivo e nos desafios do dia-a-dia.
Resolução de problemas:
Aprender a lidar com outra cultura é muito importante para quem almeja uma carreira internacional, ou até mesmo para quem planeja gerenciar uma grande quantidade de pessoas. Comportamentos diferentes, técnicas de negociação, solução rápida de conflitos, tudo isso é parte do dia-a-dia de um intercâmbio – e coincidentemente de uma multinacional – resolver problemas e manter a calma em momentos difíceis é uma aprendizado muito valioso, e algo que de uma forma ou de outra, todo intercambista tem que encarar.
Histórias pra contar:
No mundo onde tudo é tão igual, nada como ter algo para te diferenciar, não? O Fato de eu falar japonês, nunca foi muito útil na minha vida profissional, mas já me arranjou mais de um emprego. É algo que impressiona (adoro quando chamam um japa de verdade pra testar meu idioma!) e é um ponto de início para muitas conversas diferentes. Morar um ano no Japão já me abriu dezenas de portas comerciais não esperadas, com a porta aberta, é claro que eu entrei!
Paciência:
Pra a-brasileirar os japas e tornar minha vida mais fácil (e muito mais divertida) precisei de muita paciência (algo que nunca foi o meu forte, mas que tive que desenvolver). Paciência pra aceitar que eu não poderia andar de bicicleta sozinha enquanto não confiassem em mim, paciência pra decorar duzentos verbos rápido (quanto mais vocabulário, maiores seriam minhas chances de negociar algo, certo?!). E pra entender que quando se tratam de diferentes culturas, não existe certo, e nem errado. Tudo é diferente. Hoje morando na Califórnia, agradeço minha aulas árduas de paciência nipônica, sem elas, teria perdido muitos (preciosos) fios de cabelo
Valores
Durante meu ano no Japão (que eu nem imaginava, mas foram seguidos por um intercâmbio na Espanha e de uma mudança definitiva para os Estados Unidos) aprendi a valorizar os lados lindos do Brasil (sim galera, tem muita coisa boa e não adianta vir com mimimi) e aproveitar as pequenas coisas do dia-a-dia aos grandes momentos, do abraço apertado ao feijãozinho bem temperado, dá praia paradisíaca sem Tsunami a flor cor de rosa do Ipê. Tem muita coisa boa na nossa terrinha e é só ficando longe que se percebe. 🙂
E claro…
Isso sem falar em todos aqueles fatores que você tá cansado de saber, aprender uma língua nova, ser mais independente, aprender a administrar seu dinheiro e etc…
E nem pense em deixar para depois
E pra fechar este post, quero dividir com vocês algo que vi acontecendo com vários amigos queridos e que morriam de vontade de fazer intercâmbio: o maior inimigo do intercâmbio, é o depois, que nunca chega. Primeiro era a desculpa de passar no vestibular, eu nunca entendi muito essa nossa pressa Brasileira de querer entrar e sair correndo da faculdade. Porque a segunda pressa é exatamente a do “tenho que me formar”. Um ano não fez a menor diferença na minha vida, muito pelo contrário.
Depois dessas vieram as desculpas do namorado. E tudo o que eu posso te dizer é, se o cara (ou a mulher) for o “cara da sua vida” e você a mulher da vida dele, ele espera. A maior prova disso, é o meu namoro (hoje casamento) que sobreviveu a dois intercâmbios e uma transferência de país. Fácil não foi, mas valeu a pena.
E largar o trabalho/estágio para fazer o intercâmbio? Uma loucura né?! Não, ao contrário, a maior parte das pessoas que conheço incluindo eu e o meu marido, voltaram (ou ficaram) e receberam ofertas ainda melhores.
E a grana? Trabalhe, faça um bico, tente ganhar uma bolsa de estudos (que fica a cada dia mais fácil), eu tenho certeza que se você quiser mesmo, o dinheiro aparece. Pra mim, sempre foi apertado (mesmo), mas sempre deu.
Por fim, não deixe o monstro do depois acabar com uma oportunidade tão única e tão especial. Respire fundo, tome coragem e prapare-se para o ano da sua vida!
Sensacional. Aquela bela dose de inspiração. Estou indo para o meu intercâmbio, nos vemos por aí.
Aproveite MUUUUITO, e quando der passe aqui para contar o que achou!
Beijos
Olá, espero que você consiga me responder ja que essa matéria é antiga e pa. Espero que você me responda rápido pq estou surtando aqui.
Estou indo para o intercâmbio do Rotary na Lituânia. E estou namorando (como na época você estava), queria saber como que foi vocês se falarem e essas coisas. Eu amo demais meu namorado, estamos juntos a quase 2anos, não quero acabar o namoro por algo disso. (Existem assuntos mais graves para se acabar uma relação de tanto tempo.)
Espero ansiosamente (e desesperadamente) sua resposta, Júlia
Julia querida,
Parabens pelo intercambio, é uma escolha maravilhosa e tenho certeza que você vai amar.
Quanto ao namoro, vai tranquila e tape ou ouvidos para tudo o que te falarem – vc vai ouvir muita abobrinha – o Gu e eu, e vários outros casais que conheço sobreviveram a distância, porque o amor valia a pena.
Quanto a se falar, na época não tinha muita internet e era bem difícil. Eu escrevia – CARTAS!! – quase toda a semana e sempre que conseguia conexão. mandava um email, tentávamos nos falar por MSN umas duas vezes por mês, e por telefone quando dava. Outros tempos!
Minha maior dica é: VIVA a sua vida na Lituania intensamente e tente se desligar do Brasil o máximo que der, aproveite o intercâmbio de verdade e tente deixar as neuroses te lado.
Um super beijo,
Mari
Parabens pelo texto, Mari! Fantastico seu relato, muito emocionante!
Eu sempre tive preconceito com aqueles intercambios do tipo “work experience”, pois para mim é a mesma coisa que pagar para ser escravo (trabalhar em um sub-emprego) de americano.
Mas me arrependo muito de não ter feito algo bem imersivo, como o seu, ou mesmo um mochilao de 3 meses pela Europa. Fiquei com aquela coisa de me formar logo e não aproveitei o tempo… agora já estou sem pique para os perrengues de um mochilao. Troquei por viagens de carro, pois um pouco de conforto é essencial.
Grande abraço!
Oi Carlos,
Obrigada pela visita e pelo comentário.
Depois do intercâmbio no Japão também tive uma experiência de Work & Travel dos Estados Unidos. E na real,paguei para entrar no programa, mas voltei para casa com $5000 do bolso (que usei para pagar um intercâmbio de 6 meses na Espanha) um montão de experiência trabalhando num restaurante (e que na época era o Business dos meus pais no Brasil) isso sem falar em três meses de Ski e equipamentos na faixa e uma viagem por NYC e Boston. Assim, tenho que discordar de você e dizer que o Work Experience, dependendo do trabalho que você escolher, pode sim ser uma experiência incrível.
Quanto a viagem mais longa, não precisa ser mochilaão, mas se você tiver tempo e disponibilidade de visitar qualquer lugar por mais tempo, vá sem pensar duas vezes. EU também já não mochila mais, mas não abr mão das viagens longas!
Abraços e obrigada por participar,
Mari
Mari ! Que texto !!
Me emocionou, por tempo um texto e nem mesmo fotos conseguiram me levar de volta ao meu intercambio para o Mexico como este seu post ! Muito obrigado mesmo por me permitir voltar no tempo e relembrar tanta coisa !!!
Um grande beijo
Obrigada Ivan pela visita!
Feliz que o texto tenha te levado de volta ao intercâmbio (já que tbm dei um passeio no Japão :)). Espero que consiga convencer outras pessoas a seguir nossos caminhos!
Beijão
Olá, Mari! Acompanho seu blog tem um tempo, mas não sei se já comentei alguma vez. Amei seu relato!!! Eu sou uma das “arrependidas” de não ter feito um intercâmbio na vida. Mesmo assim, gosto de ler a respeito e espero convencer outras pessoas a não cometer o mesmo erro que eu. Não pretendo ter filhos, mas meus sobrinhos vão sofrer com o tanto que vou incentivá-los a fazer isso um dia, rs! E o seu post vai ajudar, hehe!
Bjos!
Oi Valéria,
Obrigada por acompanhar o Idéias, e pelo seu comentário super fofo! Vou adorar te ver aqui comentando outras vezes, então. Sempre que bater a vontade, lembre-se que você deixará uma blogueira feliz! 🙂
E bora convencer o mundo a fazer intercâmbio!
Beijos