Um passeio diferente em Nova York: Safari Fotográfico
Quer fazer um passeio diferente em Nova York? Conheça o Safari Fotográfico e melhore suas habilidades fotográficas. Você precisa conhecer a New York City Safari, uma empresa especializada em tours e workshops fotográficos pela cidade. Além de tirar fotos maravilhosas da cidade, você aprenderá técnicas fotográficas interessantes. Neste post conto em detalhes como três horas de Safari mudaram para sempre meu jeito de fotografar. Vem comigo?
Nova York foi a primeira grande viagem de câmera nova, e para falar a verdade, eu até então vinha sub aproveitando as capacidades da câmera fotografando quase tudo no modo automático sem flash, e somente quando a luz estava terrível, fazia um ajuste ou outro no manual. Mas com uma câmera tão legal, senti que precisava (e ainda preciso) estudar mais sobre fotografia e técnicas de composição, assim logo que descobri os tours da New York Photo Safari, tratei de me inscrever.
Como funciona?
São vários Photo Safaris com temas diferentes em Nova York, e você pode escolher o que mais te interessar. Como eu queria aprender técnicas de fotos de cidade, optei pelo tour Prédios Icônicos de Nova York 1. (Mas confesso que também fiquei com vontade de fazer o curso do Central Park e de Nova York depois de escurecer)
Aqui vai um print screen de alguns dos safaris disponíveis:
- Ponte do Brooklyn e nada mais
- Prédios Icônicos 1 e 2
- Nova York depois de escurecer
- Central Park
- 3 dias de Workshop fotográfico
E começa o tour no Safari Fotográfico
Nosso tour começou as 12:00 em ponto na 34st quase esquina com a Madison. Bem pertinho do Empire State Building, nosso primeiro “objeto de estudo do dia”. Nossa professora, a Zim, equipada com câmera caprichada, estava nos esperando com uma plaquinha. Éramos três pessoas no grupo, eu, um australiano que mora no Brasil há dez anos e fala português tão bem quanto eu, e um alemão figura.
A Zim, fez uma breve explicação sobre o tour e contou que no final das três horas de Safari, estaríamos fotografando de um jeito completamente diferente. Uau, pensei enquanto olhava as câmeras profissas com lentes parrudas dos meus companheiros de curso, que eu tinha muito para aprender era fato, mas a julgar pelo equipamento dos caras, eles sabiam muito bem como usar a parafernália.
As regras da “casa”
E como todo tour, o Safari fotográfico também tem suas regras:
- É proibido fotografar esquilos e pombos (todo mundo deu risada, e o Alemão fez cara de desapontado)
- Não seja preguiçoso: ande até o melhor ponto da sua foto, troque lentes quantas vezes precisar, e etc…
- Seja seletivo: escolha o que você quer fotografar e planeje sua composição.
Ela também nos ensinou que o modo “P” da câmera é perfeito para tirar fotos da cidade, e que seria este o modo usado durante as três horas de curso! Meus dois colegas super habituados com o modo manual fizeram algumas perguntas, e desafiaram a professora que rapidamente provou que o “P” funciona super bem.
E não é que em menos de 5 minutos ela havia convencido dois caras calejados a fotografar no manual a confiar mais nas funções da câmera? Dito isto, fomos desafiados a tirar a primeira foto do Empire State Building.
Olhei para cá, para lá, e paw! Tirei a primeira foto do dia, morrendo de medo do feedback. Meus colegas fizeram o mesmo.
Começando a sessão fotográfica: Empire State Building
Depois de olhar nossas fotos, ela nos deu uma aula rápida sobre composição, regra dos terços (que me lembrou os tempos de faculdade) e algumas dicas para deixar os objetos da foto retos. Essa para mim, foi a lição mais importante e a mais difícil do dia!
Algumas ruas para frente, brincamos novamente de fotografar o Empire State, aqui o ângulo reto nas fotos fez toda a diferença. Enquanto íamos tirando as fotos, a Zim ia nos dando dicas de como melhorar.
Reflexos do Empire State
Também brincamos de usar a vitrine das lojas como ponto de apoio para fotografar prédios, depois de algumas fotos erradas – e detonadas pela professora, acho que consegui tirar algo decente.
Fotos no metrô de Nova York
Nossa próxima lição foi aprender a tirar dois tipos diferentes de foto: com o metrô em movimento (acho que eu não consegui tirar uma foto tão boa e preciso treinar mais).
E fotos das pessoas paradas com o metrô em movimento. Amei a brincadeira e prometo usar logo logo.
Fotos de Placas
A Zim aproveitou o mundo de placas e posters do metrô para nos ensinar formas mais bonitas de fotografá-las. Fiquei empolgada com o aprendizado.
As Luzes do Radio City
Nossa próxima grande modelo foram as luzes do Radio City, aqui aperfeiçoamos nossos conhecimentos de placas e luzes testando vários ângulos diferentes.
Rockfeller Center e Arredores
No Rockfeller Center fizemos uma foto básica do prédio no centro, usando um ponto no chão para determinar o ponto exato do centro da foto.Foto básica, porém caprichada, não?
Também aplicamos nosso conhecimento de placas numa placa bem legal. (Minha foto ficou meia boca, nem eu nem a Zim gostamos)
E paramos um tempinho para fotografar o globo do Rockfeller em diferentes ângulos. Amei essas fotos!
Fotografando pessoas
Nossa próxima lição foi “como fotografar multidões”. Com uma lente gorda na câmera (no meu caso 75mm-300mm), brincamos de escolher um protagonista, focar nele e fotografar. Adorei o resultado e compartilho minhas fotos preferidas com vocês. Reparem que nas três fotos os personagens escolhidos estão bem ocupados com o celular (alguém aí se identifica?)
Fotos no Central Park
Aproveitando a lição recém aprendida de focar num personagem e fotografar, escolhi o cavalo mais lindo do pedaço, e paw! Fotografei! Isso não fazia parte das fotos do curso, mas a professora amou e vibrou com minha foto! Yay, até que enfim fiz algo bom de primeira!
Em seguida, fotografamos as carruagens chegando, o desafio aqui era fotografar o mais perto (e o mais reto possível sem cortar os pés do cavalo (que cá entre nós andam rápido pacas!)
E pra fechar as lições do dia, uma fotinho do Skyline de Nova York com as luzes do sol.
Terminado o tour, cada um seguiu para sua direção, todos felizes com o que aprenderam. Lamentei não ter mais dias em Nova York, para fazer mais safaris, e quero em breve fazer mais aulas e workshops como essa.
E vale a pena?
MUITO. O Photo Safari realmente transformou meu jeito de olhar e pensar em fotografia. Isso sem falar nas fotos LINDAS de Nova York que aprendi a tirar. Valeu cada segundo, e super recomendo. Se você curte fotografia e quer aprender mais, taí um tour que você vai amar.
O que eu curti?
Durante o tour, cada um de nós teve tempo suficiente para fotografar, e discutir as fotos com a professora, que sempre dava sugestões bacanas, e criticas construtivas para melhorarmos, foi muito legal ter minhas dúvidas respondidas por alguém que realmente manja do assunto.
Quanto Custa?
Os preços dos Safaris e Workshops variam de acordo com o que você escolher. O Photo Safari que eu fiz custa $125 por pessoa.
O que precisa levar?
- Câmera fotográfica: quem não tiver uma câmera profissa, pode participar com uma câmera normal e focar o curso em técnicas de composição. Também dá para alugar uma câmera (quem vem com memory card incluso) do próprio pessoal do NY City Safari.
- Bateria reserva: vai que sua acaba durante o tour?
- Cartão de memórias vazio: você vai tirar muita foto. Tenha bastante espaço disponível
- Lentes diferentes: caso você tenha mais de um lente, leve! Usei pra caramba minha lente grande (75mm-300mm)
- Sapatos confortáveis: você vai andar um bocado.
Precisa falar inglês?
Sim. Para aproveitar o curso ao máximo, recomendo um nível de inglês avançado e um pouquinho de vocabulário de fotografia. As explicações da Zim são tão boas, que sem um inglês legal, você perderá muita coisa.
E aí, o que acharam do tour? Curtiram as fotos que aprendi a tirar?
Alguém aí já fez um Photo Safari e quer dividir com a gente o que achou?
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A Mari fez o passeio à convite da NY City Photo Safari
Um Safári Fotográfico… Anotei. Quando eu contar para minha Canon 70D ela vai ficar muito feliz!
Vale mega a pena!