Safári na reserva Thornybush na África do Sul
Saiba como é o Safári na reserva de Thornybush, uma reserva privada adjacente ao Kruger National Park e uma pedida espetacular para quem quer fazer um safári incrível (com grandes chances de ver os big 5) na África do Sul. Pronto para se encantar?
Reserva Thornybush na África do Sul
Está em dúvida em qual safári escolher na África do Sul? A primeira grande escolha de quem viaja para a África do Sul e quer fazer um safári é optar por uma reserva privada ou parque nacional (Kruger e Pilanesberg National Park são os mais famosos). A escolha é difícil, mas a parte boa é que não há certo e nem errado, tudo depende das suas expectativas.
Neste post, vamos te contar como foi a nossa experiência na reserva privada de Thornybush. Para facilitar a sua navegação no post, dividimos o texto em diversos tópicos. Se preferir, basta clicar em cima de cada um deles para ir direto ao ponto:
- Por que escolhemos reserva Thornybush (Thornybush Game Lodge)
- O que a reserva Thornybush tem de legal
- Onde ficar no Thornybush
- Quantos dias de safári
- Quando ir
- Como chegar
- Nossa experiência detalhada na reserva Thornybush
Por que escolhemos reserva Thornybush (Thornybush Game Lodge)?
Depois de ler um bocado e de bater papo com amigos sul africanos, optamos por fazer um safári no Thornybush – uma reserva privada, o que significa fazer um safári em grupos bem pequenos e com o acompanhamento de um guia e um tracker. O guia dirige o carro, explica curiosidades sobre os animais e a savana, enquanto o tracker vai na parte da frente do carro focado em buscar pegadas dos animais.
Nas reservas privadas, o carro pode ainda sair das trilhas oficiais e entrar no meio do mato para ver um grupo de rinocerontes ou um leopardo fujão, por exemplo. Isso aumenta (e muito) as suas chances de ver os Big Five. Já deu para perceber que eu amei o safári na reserva Thornybush, né?!
Para quem aí está em dúvida entre uma reserva privada ou parque nacional, falamos um pouco mais dessas escolhas neste post: “Safári em Pilanesberg: 3 dias de safári na África do Sul“.
O que a reserva Thornybush tem de legal?
A Thornybush é uma reserva privada que faz parte do Great Kruger Park. São 14.500 hectares de savana sem cercas para o Kruger. Isso significa ter toda a fauna do Kruger com as mordomias de uma reserva privada. E que mordomias!
A experiência na reserva Thornybush inclui pensão completa, 2 games diários (esse é o nome dado para cada uma das saídas do safári) e uma estrutura exclusiva (nosso lodge, o N’Kaya Lodge, tinha apenas 4 quartos).
Onde ficar no Thornybush
São mais de 10 lodges divididos entre coleção premium (lodges super luxuosos) e coleção clássica. Aí vão algumas das principais opções de hospedagem no Thornybush:
- Luxuosos: Thornybush Game Lodge e Royal Malewane
- Clássicos: Thornybush Waterside Lodge, Thornybush Serondella Game Lodge, Thornybush Monwana Game Lodge e Thornybush N’Kaya Lodge
- Bom custo-benefício: KwaMbili Game Lodge
Hotéis Luxuosos:
Nas margens do rio Timbavati, esta hospedagem garante um visual ainda mais exuberante. O Thornybush Game Lodge oferece pensão completa no valor da diária, piscina e lareira ao ar livre e safári em carro no Hotel de Safári Thornybush. Vale dizer que o wi-fi não é gratuito.
As suítes, decoradas de forma bastante elegante (você nem vai notar que está no meio da savana), possuem ar-condicionado, deck com banheira privativa, área de estar e chuveiro ao ar livre.
Uma das opções mais luxuosas para curtir um safári na África do Sul. O hotel conta com apenas seis chalés, que combinam decoração colonial com sofisticação. Além de desfrutar de uma boa estadia, você também vai ter uma experiência única em um ambiente tranquilo, sobretudo elegante.
Todos as suítes possuem possuem ar-condicionado e um deck de madeira com piscina de imersão privativa. Os safáris de manhã são realizados em carro com guardas florestais e rastreadores experientes. Os passeios da tarde ~sao feitos em Land Rovers especializados sem teto.
Clássicos:
O n’Kaya foi a nossa escolha para viver o safári e quer saber? Não poderíamos ter escolhido melhor. Com uma pegada super exclusiva (são apenas 4 quartos) você tem a chance de vivenciar o safári único e pensado para você.
Os quartos são amplos. Nós ficamos em um chalé com dois quartos (um para mim e outro para o meu pai) e dois banheiros (o meu tinha uma banheira deliciosa). As camas tinham rede protetora contra insetos o que achei bem legal. Além disso, o n’Kaya conta com áreas comuns como um waterhole (onde os animais vem tomar água nos períodos mais secos), uma pequena piscina e uma área social bacana, onde quem quiser pode interagir com a família que cuida do lodge e que manja pra caramba das espécies.
Saí do n’Kaya transformada pela experiência do safári (já já falo mais dela) e encantada com tudo o que aprendi no n’Kaya.
Às margens de um lago tranquilo, as suítes deste lodge são feitas de palha e possuem deck privativo, ar-condicionado, frigobar, comodidades para fazer chá e café. No banheiro, secador de cabelo, amenidades e uma banheira para relaxar. Além dos dois safáris já inclusos, os hóspedes mais aventureiros podem desfrutar de passeios guiados pela floresta.
Thornybush Serondella Game Lodge
Relativamente um pouco mais simples, o Serondella Game Lodge é um hotel quatro estrelas que oferece privacidade extrema aos hóspedes, além de toda a comodidade e conforto. Os quartos são decorados em tons naturais com uma temática africana.
Bem espaçosos, tanto o deck quanto a banheira das suítes possuem vista para a savana. Detalhe para o banheiro que possui grandes janelas de vidro, quem sabe não dê para avistar um animal dali mesmo, né?
O Monwana Game Lodge está situado dentro da Reserva de Thornybush. Os quartos dispõem de uma espaçosa varanda térrea com vista para a savana – além de todas as comodidades como ar-condicionado, mosquiteiros em volta da cama e banheira. A decoração na temática africana está presente em todo o lodge.
Bom custo-benefício:
Uma opção um pouco mais em conta, mas totalmente válida é este lodge que oferece acomodações em chalés ou barraca de campings – mas tudo com muito conforto, viu? Ele também está localizado dentro da reserva e possui restaurante e piscina. Alem dos dois games diários com guia e tracker e pensão completa. É a mesma experiência dos outros lodges, porém sem tanto luxo.
Tanto os chalés quanto as barracas possuem varanda, energia elétrica e banheiro privativo – que acomodam até duas pessoas confortavelmente.
Quantos dias de safári na África do Sul
Nós ficamos três noites no n’Kaya – ao todo foram seis safári games – e achamos o tempo perfeito para buscar os Big 5 e curtir uma experiência de safári plena. Talvez no período das secas desse para ver tudo em dois dias, ainda assim gostei de ter três dias inteiros e amei a diversidade de cada um dos games.
E vale a pena ficar 4 ou 5 dias?
Com mais tempo, eu teria quebrado minha estadia em três dias no Thornybush e dois dias no Krugger para conhecer um pouco do Parque Nacional e testar a possibilidade do Self Drive Safári.
Quando ir
Fazer um safári é um programa incrível para o ano todo, mas vale destacar que o período das secas (julho e agosto) favorece muito a observação dos animais. De setembro à maio, é o período das chuvas em Hoedsprut – sendo que novembro, dezembro, janeiro e fevereiro são os meses mais molhados – o que faz com que a natureza fique verdinha e os animais se escondam mais fácil.
Julho e Agosto: Para quem quer ver muitos animais
O melhor mês para visitar o safári são julho e agosto: a chance de chuva é quase zero e, como a savana fica bem seca, dá para avistar os animais de longe. Mas, julho e agosto são meses de férias escolares nos Estados Unidos e na Europa, então muito provavelmente você vai encontrar um safári cheio e com preços pouco convidativos. Assim vale apostar em junho – que ainda não estará tão seco e costuma ter preços mais atrativos.
Maio: Para quem quer fazer uma viagem econômica e tranquila
Para quem gosta de promoção e tranquilidade, o mês de maio costuma ser mais vazio e por isso os lodges fazem muitas promoções para tentar atrair visitantes. No quesito clima, maio também é um mês bom, nem muito seco e nem muito úmido.
De novembro à fevereiro: Um safári verdíssimo
Nós viajamos no início de janeiro e, apesar de termos pego um diazinho de garoa, a chuva não atrapalhou nosso safári. Muito pelo contrário, achamos a experiência incrível e amamos ver natureza verdinha e o espetáculo dos pássaros (que é mais proeminente no verão) fizeram com que a visita realmente valesse a pena.
[Aqui vale falar que nos dias de chuva muito forte os games podem ser cancelados, ou seja, há um risco em viajar nessa estação.]
Em resumo: sempre vale a pena fazer um safári!
Onde fica a Reserva Thornybush?
A Reserva Thornybush fica em Hoedspruit no noroeste da África do Sul, a 485 Km (cerca de 5 horas de carro ou uma hora de avião) de Joanesburgo.
Como chegar na Reserva Thornybush
Chegando em Joanesburgo, você pode pegar um voo para Hoedsprut (como eu fiz) ou fazer a viagem de carro, que é maravilhosa e repleta de paradas incríveis.
1) De carro: uma pedida maravilhosa e econômica
Se você tem tempo para ir de carro e encara dirigir na mão inglesa (no começo é estranho, mas você pega o jeito rapidinho), pode ir tranquilo porque as estradas são boas e bem sinalizadas. Alugue o carro online e tenha a Permissão Internacional para Dirigir com você – sempre bom evitar dores de cabeça. Você pode solicitar a PID online no site do departamento de trânsito da sua cidade, ela nada mais é do que a sua habilitação em inglês.
2) De avião: para quem quer chegar rápido
Como tínhamos um roteiro enxuto (foram oito dias de viagem, três no safári e 5 dias em Cape Town, nós optamos pelo avião. Vale falar que esse é um trajeto caro já que número de voos é bem limitado.
Nossa experiência detalhada na reserva Thornybush
O safári foi a primeira parada da nossa viagem pela África do Sul. Voamos de São Paulo para Joanesburgo e, em seguida, pegamos um voo local rumo ao pequeno aeroporto de Hoedspruit. Para fazer o trajeto aeroporto-safári contratamos um transfer que já estava nos esperando quando chegamos.
Meu companheiro dessa viagem foi o Marcos (meu pai) que me deu carta branca para definir o roteiro, escolher o safári e montar as paradas. Uma delícia ter essa oportunidade de passar um tempo mais longo só com o papis.
Pouso e o aeroporto de Hoedspruit
E não é que as emoções do safári começaram no pouso? Do ladinho da pista, assim como se fossem cachorros de aeroporto, três javalis gordos brincavam indiferentes ao movimento dos aviões. Muito surreal! O aeroporto é bem pequeno e fofo – e o serviço de retirada das bagagens nos chamou atenção: no braço!
O trajeto entre o aeroporto e o Thornybush Game Lodge
O traslado entre Thornybush Game Lodge e aeroporto é de meia hora e, nesse meio tempo, tivemos um breve gostinho do que veríamos nos próximos dias: uma girafa, um kudu (antílope grande de chifres em espiral) e uma bela manada de búfalos. Expectativas foram lá para o espaço! “É, este safári promete” – pensei enquanto olhava no relógio para tentar me entender com o fuso.
Chegada em Thornybush
A van nos deixou noThornybush Game Lodge, onde fomos recebidos com um suco de limão refrescante e assinamos um termo de responsabilidade contra malária (nada que um bom repelente não resolva, por via das dúvidas, passei o repelente ali mesmo) e eventuais mordidas de hipopótamo ou leão. Um pouco assustador, né?
Enquanto esperávamos o carro que nos levaria até o nosso quarto, aproveitei para dar um passeio pelas áreas comuns e fotografar o The River Lodge, uma graça de Lodge!
Nosso tracker (guia especialista em seguir pegadas de animais) chegou para nos buscar. Andrés, um gigante de sorriso amável e inglês carregado, é o cara mais simpático do mundo – e, claro, um especialista no mundo animal. Foi ele que nos conduziu por uma verdadeira aventura na savana e nos mostraria alguns dos animais mais lindos que já vi. Ele veio nos pegar de Land Rover aberta, o mesmo carro que nos levaria para passear pelos próximos dias.
O trajeto até o N’Kaya levou meia hora com direito a várias paradas para ver animais. Avistamos girafas, abutres e as maravilhosas impalas. Toda vez que algo bacana surgia, Andrés desligava o motor do jipe e nos deixava curtir os primeiros momentos de safári no nosso ritmo, sem pressa alguma.
Chegada no N’Kaya
O N’Kaya é um lodge pequeno, são apenas quatro quartos dispostos em formato de chalés. Como o lodge estava vazio, ganhamos um chalé inteirinho para nós. Sabe o que eu mais gostei? A exclusividade! Como são apenas 4 quartos, a chance de você fazer safári sozinho, ou com pouca gente no carro, é enorme. E quanto menos gente, maior a flexibilidade de escolher os bichos que você quer ver!
Pouco depois da nossa chegada foi servido o chá da tarde: pães deliciosos, uma tábua de frios impecável, frutas e, de sobremesa, pedaços de doce de macadâmia e uma deliciosa torta de maracujá. A comida no N’Kaya nos surpreendeu a cada refeição. Amamos tudo!
Como é a rotina no Safári na África do sul
Game Matinal:
Acordar às 5h e ver o nascer do sol a bordo do Jipe, já procurando os animais. As manhãs são frias no safári e, para esquentar os passageiros, o carro conta com cobertores. O passeio dura quase três horas com uma parada estratégica para um café.
Como o N’kaya é um lodge pequeno, você pode entrar em acordo com os passageiros do seu jipe (nós passamos metade da estadia sozinhos) para escolher o foco do passeio, do tipo: “queremos ver elefantes”. Isso significa que o guia faz o possível para te levar até os elefantes – ou deixar o jipeiro escolher e a sorte te levar.
Café da manhã: um brunch caprichado
Na volta do game há um super café da manhã – brunch – com tudo o que você imagina: ovos feitos na hora e do jeitinho que você quiser, frutas, cereais, iogurte, torradas e algumas outras deliciosas surpresas.
Depois desse mega café da manhã, é hora de relaxar, curtir, fazer uma massagem, pegar uma piscina… Enfim, aproveitar tudo o que o lodge pode oferecer.
No inverno, quando a savana fica seca, parte do programa é sentar em um espaço coberto com vista para um olho d’agua – waterwhole. Com a seca, os animais vão até os olhos d’água para beber água e aí dá para ver muitos deles – garantindo belas fotos sem sair do lodge.
Chá da tarde e game da tarde
Às 15h é servido um chá, com várias comidinhas caprichadas e, logo depois, começa o segundo game do dia, esse vai até o anoitecer. São mais duas ou três horas de passeio com uma parada estratégica para beber algo (dessa vez você pode escolher a sua bebida e, como a África do Sul é uma terra de bons e baratos vinhos, ele é sempre uma ótima pedida).
Jantar e observação de estrelas
Jantar
Na volta é servido o jantar, com direito a entrada, prato principal e sobremesa. Assim como as outras refeições, ele também é delicioso. Depois, você pode ficar algum tempo olhando para o céu maravilhoso e aprendendo um pouco sobre as estrelas ou tomar algum drink no bar. Mas, lembre-se que no dia seguinte às 05h recomeça o dia no safári.
Como são os games na reserva Thornybush
Os games são a parte mais incrível de qualquer safári e os do Thornybush foram tão especiais que fiz questão de descrever em detalhes cada um deles. Aqui, a presença de um guia dirigindo e explicando, e de um tracker em busca dos animais, foi essencial para que encontrássemos todos os Big Five.
- Game 1: Leões, impalas, zebras e gnus
- Game 2: Elefantes
- Game 3: Búfalo e rinocerontes
- Game 4: Hienas e guepardos
- Game 5: Búfalos e rinocerontes
- Game 6: Leopardo
O que são os Big Five?
Falando em Big Five, este é um termo que você vai ouvir muito no safári. Ele vem da época das caçadas (adoraria dizer que é coisa do passado) aos gigantes e representa os cinco animais mais difíceis de serem caçados: leão, elefante, rinoceronte, búfalo e leopardo. Traduzindo para os games: são os animais que todo mundo gostaria de ver durante uma viagem!
Game 1: Leões, impalas, zebras e gnus
Impalas:
Nosso primeiro safári game começou com um grupo enorme de impalas (uma linda espécie de antílope), coisa de duzentas ou trezentas. Como tudo na savana se alimenta de impalas, elas são bem tímidas e geralmente se movem muito rápido, mal dá tempo de fotografar. Este grupo, porém, não se moveu e deixou que tirássemos fotos com muita calma, foi lindo!
Enquanto víamos as impalas, nosso guia nos contou uma curiosidade interessante: repare que elas têm na lateral duas tonalidades de pêlo, uma mais clara e outra mais escura. No traseiro elas tem três listras, sendo a do meio o rabo. Se houver qualquer sinal de perigo, a impala levanta o rabo abrindo um enorme clarão – assim, todo o grupo de impalas se movimenta e foge o mais rápido possível.
Logo de cara, também aprendemos a diferenciar os machos e fêmeas (algo comum para todas as espécies de antílopes que vimos nessa viagem), as impalas macho tem bonitos chifres, enquanto as fêmeas tem a cabeça careca.
Zebras e gnus
Em seguida, vimos zebras e gnus. Os dois grupos tinham filhotes e chegamos em uma hora boa, porque a zebra-mãe estava dando um banho na zebra-baby, lambendo o bichinho sem parar.
Ninguém conseguiu responder se a zebra é branca com listras pretas ou preta com listras brancas, mas aprendemos a diferenciar o macho da fêmea. A fêmea tem uma enorme listra embaixo do rabo, enquanto a listra do macho é bem fininha. Segundo Bart, nosso guia, é bem fácil reconhecer já que a zebra-macho usa “fio dental”.
O kudu
Outro animal super bonito é o kudu, um antílope de chifres em espiral. Eles também são bem tímidos e bem rápidos, mas até que dei sorte e consegui tirar uma bela foto.
E, para fechar o game com chave de ouro: leões!
O espetáculo do dia ficou por conta dos leões, vimos uma linda família – a mãe e três filhotes – dormindo preguiçosamente ao lado do gigantesco almoço, um gnu. De vez em quando, um deles levantava a cabeça e nos olhava.
Enquanto isso, no alto de uma árvore, alguns abutres famintos observavam a cena, esperando os leões saírem dali para devorar a carcaça. Para achar a família de leões, o nosso carro saiu da trilha e se enfiou no meio da vegetação. Bem bacana e bem selvagem, só que um pouco destrutivo porque o jipe estatelou sem dó algumas árvores.
Também vimos javalis (tímidos, mal consegui tirar foto do traseiro), tartarugas (dois tipos, uma de terra e outra de água. O curioso é que essa tartaruga de água nada em tudo quanto é poça d’água, ou seja, o jipe tem que tomar muito cuidado para não esmagar as coitadinhas), pássaros e um crocodilo.
Ah, e se você pensa que a girafas são boazinhas, imagine a cena. Há uns dias atrás o leão macho dessa família que conhecemos estava tentando caçar uma grande girafa. Acho que o leão foi um pouco guloso demais, ou foi com muita sede ao pote, porque a girafa deu um chute tão forte nele, que ele voou longe e acabou quebrando alguns ossos. Após o episódio, ninguém mais viu o leão. Nossos guias acham que ele morreu. Imagine o orgulho que a girafa deve estar dela mesmo, além de escapar de uma morte terrível, botou um leão para correr.
E, foi com esse gostinho de ter visto um monte de leões lindos e um pôr do sol especial que terminou nosso primeiro game.
Game 2: Elefantes
Segundo game – e nosso primeiro matinal. O dia no safári começa cedo e às 5h já estávamos prontos para sair em busca dos animais. O foco do dia? Elefantes!
O dia amanheceu feio e com muitas nuvens e como a chance de tomarmos um banho era relativamente alta, o Bart preparou capas de chuva – que foram necessárias. Aqui abro um parêntesis para adiantar que mesmo saindo de madrugada e com pitadas de chuva na cabeça, preciso dizer que valeu a pena, mesmo!
Procurando os elefantes
Depois de vestir as capas de chuva e nos agasalhar com cobertores, saímos a procura dos nossos amigos gigantes. Seguir as pistas de um elefante é bem mais fácil do que, por exemplo, trackear um leão ou um leopardo. O cocô do elefante é gigantesco, dá fácil para encher um balde, e as pegadas também são bastante generosas.
Além disso, os elefantes são bem pouco delicados com as árvores e saem quebrando galhos e passando por cima das menores sem muita dó. Por isso é fácil reconhecer uma área que foi comida e pisada por um grupinho – o que de nenhuma maneira significa que é fácil achá-los.
No meio do caminho começou a chover, nada muito forte, mas acrescida ao vento constante fez com que nos sentíssemos verdadeiros picolés. Particularmente, detesto chuva, não gosto de frio e por alguns segundo fiquei ponderando a equação elefante x chuva para entender o quanto aquilo valia a pena. Por sorte, sempre que eu começava a pensar nisso me deparava ou com um animal bonito ou com um pássaro e logo pensava: “que bom que estou aqui”!
Nesse dia, os elefantes estavam um pouquinho mais escondidos do que de costume e levamos pouco mais de duas horas para achá-los (lógico que paramos para ver zebras, impalas, girafas, gnus e um lindo casal de hipopótamos no caminho).
Depois de muito procurar, avistamos um grupo de três elefantes – sendo uma delas uma fêmea gigantesca. Fiquei encantada com a cena, com a doçura do olhar dos elefantes e com as pegadas pouco delicadas que fazem a pele cinzenta das patas se engruvinhar a cada movimento. Ô animal bonito! Também fiquei chocada com o apetite do bicho, os elefantes são tão gulosos que devoram rapidamente generosos pedaços de capim, de árvore ou o que tiver pela frente. É, pensando bem, não é fácil ser um herbívoro de seis tonelados.
Os elefantes são bem curiosos e se aproximaram de forma um tanto quanto assustadora do nosso jipe. Um deles chegou muito perto do Andrés, que deu risada e não mexeu um fio de cabelo: “No problem, my friend!”.
E não é que eles apareceram? 12 elefantes numa tacada só!
Um pouco mais para frente encontramos o outro pedaço da manada, mais doze elefantes – incluindo um mais novinho – se alimentando ferozmente. Mais uma vez, estacionamos o carro e eles vieram bem perto. Ficamos um tempo ali até que tivemos que abrir caminho – de ré, por que eles realmente queriam passar. Que experiência incrível. E foi assim que terminamos nosso segundo game!
Game 3: Rinocerontes e búfalos
Terceiro game no Thornybush Reserve e o nosso objetivo dessa vez? Rinocerontes! Depois de dois games fantásticos e dezenas de animais lindos para conta, estávamos animados para tentar encontrar todos os Big Five.
Há dois tipos de rinocerontes, um conhecido como rinoceronte branco – mais comum e, portanto, fácil de encontrar – e o segundo é conhecido como rinoceronte negro. De fato, os dois têm a mesma cor – bem escuros – o que muda na verdade é o formato da cabeça.
Durante o game, aprendemos duas curiosidades sobre eles: os rinocerontes têm escrotos internos, ou seja, olhando de fora é praticamente impossível diferenciar um macho de uma fêmea. Também aprendemos que os rinocerontes têm muita dificuldade em expelir o suor, por isso em dias quentes eles são extremamente dependentes dos lagos e dos olhos d’água para manter a temperatura do corpo equilibrada.
Nosso terceiro Big Five: Búfalo
A busca também não foi das mais simples. Os rinocerontes andaram bastante naquele dia, mas enquanto os buscamos encontramos outro animal da lista de procurados: o búfalo. Era um búfalo pequenino e que estava sozinho. O que é bem estranho porque os búfalos geralmente andam em manadas.
Mas, para quem já viu búfalos em fazenda – meu pai até desdenhou do bichinho: “boizinho, lá em Minas tem um montão desses” – isso não foi lá grande coisa, queríamos rinocerontes e gatinhos (leopardo, guepardo/cheetah), por isso deixamos nosso amigo búfalo de lado e continuamos a busca pelos rinocerontes.
Enquanto íamos para lá e para cá seguindo pegadas e mais pegadas – dentro do carro, claro – nosso guia recebeu uma chamada de que havia nas redondezas uma árvore lotada de abutres (os jipeiros se comunicam tornando a busca mais fácil e o safári mais proveitoso). Isso significa algo morto no chão e, provavelmente, algum felino se alimentando ou recém alimentado deitado ao lado da carcaça. Seguimos as indicações do guias e adivinhem só quem resolveu aparecer no meio do caminho? Isso mesmo, nossos amigos rinos.
E finalmente achamos os rinocerontes
Três lindos rinocerontes brancos comendo generosas porções de capim. Enquanto isso, pássaros faziam o serviço de limpeza dos carrapatos, ou seja lá o que for, o bicho que morde rinoceronte. Tirei uma foto de um passarinho guloso fazendo faxina dentro da orelha do rino. Surreal a natureza, né?
A girafa caída
Lembram dos abutres? Então, terminada a sessão de fotos de rinoceronte fomos lá checar a cena. E encontramos uma girafa enorme morta – aparentemente de causas naturais ou picada de cobra. Ela continuava intacta, sem nenhuma mordida de hiena ou de qualquer outro animal. O mais estranho é que mesmo sem nenhum animal carnívoro nas redondezas, os abutres ainda não tinham se atrevido a tocar na carcaça. De qualquer forma a cena valeu, foi meio estranho encontrar aquele animal enorme caído. E, na real, é só quando se vê uma girafa deitada que se tem noção da dimensão de tamanho dela: é imensa!
Com o búfalo e os rinocerontes checados na nossa lista dos Big Five, encerramos o terceiro game. Amanhã em busca do mais difícil deles: o leopardo. E, se de quebra encontrarmos guepardos, ainda melhor! Como bem disse o Bart, está inaugurada a caça ao gato!
Game 4: Hienas e guepardos
Dentre os Big Five, de longe o mais difícil de encontrar é o leopardo. O danado se desloca super rápido, sobe árvores, barrancos e se disfarça muito bem no meio da natureza. O leopardo é tão difícil de ver que nenhum jipeiro em sã consciência – mesmo em uma reserva privada – promete um leopardo. Mas, ainda tínhamos três games pela frente, ou seja, nossas chances eram relativamente altas.
Às 5h30 da manhã subimos ao jipe, dessa vez acompanhados de mais um simpático hóspede o Wien (um australiano apaixonado por animais), e começamos o passeio.
A difícil missão de achar gatinhos envolve seguir cuidadosamente as pegadas e, para isso, nosso guias saem do carro muita vezes, viram para cá e para lá, dão ré, vão e voltam incansavelmente. Quando as pistas começam a ficar mais difíceis, eles por várias vezes saem da trilha e passam sem dó por cima de arbustos e árvores de tamanho médio, bem impressionante. Depois de muito rodar sem novas descobertas, as trilhas indicavam que o leopardo poderia estar comendo a carne daquela girafa que encontramos ontem. Lembram? E foi para lá tocamos.
A girafa morta e as hienas famintas
O cheiro de carne podre – bem forte – nos indicou que estávamos chegando perto da girafa, que já não estava mais intocada como no dia anterior, mas que continha umas mordidas e alguns órgãos para fora. Bem fedido e bizarro, agradeci muito por não ter comido nada, caso contrário a chance de eu devolver ali mesmo era alta.
Além da cena horrorosa, não havia nada de leopardo ou leão, o que havia sim eram duas hienas gulosas mandando ver na carne de girafa. Surreal! A hiena é um animal bem engraçado, anda de forma peculiar e tem o dom de sentir o cheiro e bicho morto a quilômetros de distância, não é atoa que elas foram as primeiras a chegar na festança de girafa.
As hienas ficaram um pouco tímidas com a nossa chegada e se afastaram do animal, mas aos poucos, uma delas foi se soltando e se aproximando da grande girafa. Ela parou, olhou e deu mordidaça. Antes que tivesse tempo de aproveitar um pouquinho mais, ouvimos um grande rugido de leão. A hiena, que não é boba, correu para longe e nós ficamos ali aguardando a chegada do leão e a promessa de mais um espetáculo da natureza – o Bart até sacou a câmera. Pena que o leão nunca veio, acreditam?
Enquanto esperávamos, perguntamos ao Bart se o leão se alimentaria de um animal que já estivesse morto e ele nos explicou que sim. O leões são muito preguiçosos e oportunistas, então para eles aquela grande girafa significaria uns três dias de refeição farta sem precisar caçar nada, ou seja, fantástico. Mas, logo percebemos que os leões tomaram o caminho oposto e saímos dalí.
Achamos um gatinho, mas não era um leopardo
Momentos depois, o nosso guia recebeu uma chamada de rádio dizendo que um outro grupo havia encontrado um guepardo. Não era o gatinho que vínhamos caçando, mas logicamente era bem vindo!
Diferenças entre leopardos e guepardos
Ficamos encantados com o guepardo exibido que posou para fotos, desfilou para cá e para lá sem nenhum pinguinho de vergonha. Nesse meio tempo, também aprendemos as diferenças entre guepardos e leopardos. Querem saber?
Os guepardos são mais esguios e ágeis, pois caçam com base na velocidade. Enquanto os leopardos são maiores e mais fortes, já que caçam com base na força. Como o guepardo é muito veloz, ele caça muito mais que os outros felinos da savana (leões e leopardos), mas acaba perdendo a caça para os maiores e tendo que buscar alimento novamente.
Game 5: Búfalos e rinocerontes na água
Rinocerontes na água
A tarde estava linda, um sol bem gostoso, nada de muito calor e, de quebra, uma brisa agradável. Alguns minutos após a saída do lodge, recebemos um senhor presente: três rinocerontes brancos nadando em um lago. E uma pontinha de orgulho para contar que quem avistou o rinoceronte não foi o guia ou o tracker, fui euzinha! Primeiro ponto para mim!
Ficamos alguns minutos parados observando a cena e depois partimos ao nosso grande objetivo do dia: os leopardos. Saindo, contornamos a trilha dos leopardos e nada do leopardo. Entramos no meio do mato, passamos por cima de árvores…
Tudo indicava que estávamos bem próximos, só que a vegetação estava alta e o terreno era o pior possível, dificultando, e muito, a vida dos nossos amigos guias, que resmungavam entre eles na língua local. Mesmo quando eles falam entre eles em inglês, o nome dos animais é sempre dito nessa língua estranha, assim eles não deixam nenhum turista lotado de expectativas (claro que depois de quatro games começamos a conectar os pontinhos e aprendemos umas palavrinhas em “zulu”).
Por várias vezes, nossos amigos guias deixaram o veículo armados. Isso porque surpreender um leopardo com sono – os leopardos são animais de hábito noturno – pode não ser algo pacífico. A arma contém um tranqüilizante que faz o animal dormir em segundos e só deve ser usada em casos absolutamente necessários.
O banho dos búfalos
Passando por um outro lado, encontramos um bonito grupo de búfalos tomando banho. Outra cena inesquecível! Mas convenhamos, ainda não era o gato que tanto queríamos.
Antes de encerrar o safári paramos para tomar um café com muitas girafas ao nosso redor. As girafas estavam tão tranquilas à nossa volta que pareciam desfilar, um verdadeiro fashion week. Uma lindeza!
Game 6: Enfim leopardos
Pontualmente às 5h da matina começamos o nosso último game no N’Kaya Lodge, em Thornybush. Com ou sem leopardo, estávamos saindo dali absolutamente satisfeitos com o passeio.
Mais Rinocerontes
Voltamos ao bendito lugar que havíamos visitado no dia anterior atrás de pegadas e, novamente, entramos com o carro em lugares absurdos, derrubamos pequenas moitas e andamos para cá e para lá. Nenhum sinal do nosso amigo. Começamos a perder as esperanças. Eram 9h15 e nosso transfer chegaria às 10h30, portanto já estava na hora de retornar ao hotel e nada de leopardo. Nosso guia resolveu fazer um outra tentativa em um local mais distante e, mais uma vez, passamos por um lindo grupo de rinocerontes brancos no caminho.
Enquanto estávamos olhando os rinos – e praticamente nos despedindo do safári – nosso guia recebeu uma chamada pelo rádio, dizendo que um outro grupo havia encontrado o leopardo. Dessa vez, ele nos traduziu o recado e pediu que segurássemos firme, pois iríamos correr.
Ele sentou o pé no acelerador e dirigiu o mais rápido que as condições da estrada permitiam. Uns dez minutos depois chegamos ao lugar indicado – de super difícil acesso – e lá estava o tão procurado leopardo.
Conseguimos tirar algumas fotos antes de descobrir o porquê é tão difícil achar um leopardo. Ele não parou de andar nenhum segundo e sempre nos observando com uma cara de desconfiado. Em poucos minutos, desapareceu elegantemente no meio dos arbustos.
Sem dúvida achar o leopardo foi um grande prêmio e todos concordamos: ele é de longe o habitante mais bonito da floresta. Que espetáculo ver um deles assim tão de pertinho!
Outros destaques do safári
Nos parágrafos anteriores falei muito sobre os big five e as nossas peripécias para achar cada um deles, mas não poderia fechar o post sem mostrar outros destaques do nosso safári em Thornybush. O safári é uma oportunidade incrível de notar animais lindos e menos imponentes, como a tartaruga-leopardo , do tamanho da palma de uma mão, mas de uma beleza incrível.
Observar curioso o bicho-pau, que pousou na mão do nosso guia e ali ficou. Ver lagartos tomando sol com a maior tranquilidade do mundo. Contemplar a elegância do pequeno mongoose ao lado de sua toca. E encontrar outros animais nada pequenos, assustadores e desconfiados, como nosso enorme amigo crocodilo de quase três metros de comprimento. O crocodilo é o mais novo animal de Thornybush e se aproximou do nosso carro de maneira apavorante, sem nunca tirar os olhos de nós.
Isso sem falar no show dos pássaros. Os poucos que consegui fotografar demonstram bem o que vimos (é claro que não sei o nome de nenhum deles). Alguém aí sabe?
E os ilustres visitantes do nosso lodge: macacos babuínos e a elegante nyala, que bebeu água da piscina e se alimentou dos arbustos que rodeavam nosso quarto. Nada tímido, ele deixou que chegássemos bem pertinho e fotografássemos a vontade! O Bart, não gostou nada da cena e estava louco para espantar a Nyala, mas foi gentil e deixou que tirássemos todas as nossas fotos.
A despedida do safári
Nosso último passeio rumo ao aeroporto foi muito especial. Começou com um grupo de javalis tomando banho – eles são medrosos, mas estes estavam tão felizes com o banho que pareciam não se incomodar com nossa presença.
Seguiu com um grupo de macacos babuínos, uma manada de búfalos, girafas, zebras, gnus e, já do lado de fora da reserva, a melhor das surpresas que eu infelizmente não consegui fotografar bem: um guepardo mãe com quatro maravilhosos e pequeninos filhotes – adoráveis gatinhos! Quando demos ré no carro, o animal se assustou e acabou fugindo. De qualquer forma valeu e muito a parada.
E vale a pena fazer um safári em Thornybush?
Muito! Ficamos encantados com a experiência e saímos transformados. Ver animais em habitat real e natural nos fez repensarmos nossos hábitos. Foi aí que começamos a questionar nossos encontros animais e valorizar os encontros autênticos.
Quanto ao Thornybush, amamos as instalações, o profissionalismo dos guias, a atenção da equipe da cozinha e tudo o que comemos por lá. Foi sensacional. Se você está planejando um safári, vale muito a pena considerar a experiência do Thornybush, nós amamos!
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Tem alguma dúvida o safári? Conta aqui nos comentários a sua experiência!
Veja também:
- Safári no Pilanesberg National Park
- Roteiro: 5 dias em Cape Town
- Roteiro de 5 dias na Garden Route a partir de Cape Town
- Roteiro: Ilhas Maurício e África do Sul – a viagem dos sonhos
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Olá!
Com quanto tempo de antecedência você reservou a estadia? Estou vendo pelo booking e já não há mais hospedagens disponíveis para até junho/2021 (mais de um ano). É tao concorrido assim mesmo?!
Obrigada!
Será que não é por causa da quarentena?
Reservei um mês antes no máximo.
Mari, boa noite!
Você sabe se existe alguma diferença nos games pra quem se hospeda nos lodges premiuns ou nos classicos? Ou a diferença mesmo é somente na qualidade da hospedagem?
Obrigada, Fernanda
Nenhuma! Os guia se comunicam pelo radio e avisam os guias próximos dos achados para aumentar as chances de todo mundo ver. Achei a reserva o máximo!
Obrigada pela resposta! Estou pretendendo ir com minha mãe, que já é um pouco mais velha, então surgiram algumas dúvidas, se você puder responder.
Pelo que li o local não tem recepção 24h, então como é feita a questão da segurança e no caso de precisarmos de alguma coisa?
Eles não oferecem almoço?
Tem agua e comidas liberadas durante o dia/noite ou somente durante as refeições programadas que você apontou?
Caso não tenha agua e comida fora das refeições, existe algum local para comprarmos?
Desculpe as várias perguntas, mas não encontrei essas informações nos blogs e no hotel ainda não me responderam.
Obrigada, Fernanda
Oi Fernanda,
Fiz a viagem com o meu pai, então estamos no mesmo barco!
Não há recepção 24 horas mas as pessoas que cuidam do Lodge moram por lá, e se der algo errado, é só chamar. Você verá que o atendimento é ultra personalizado e que os caras vão cuidar de tudo para não faltar nada. Não é um esquema de hotel tradicional, mas algo mais famílias (nosso lorde era cuidado por uma família, a mulher gerenciava a cozinha e ele era o guia do Safari) além de 2 outros funcionários.
Se não estou enganada bebidas não alcoólicas já estão inclusas no pacote; as três refeições (Brunch, chá da tarde e jantar são mega completas. Para nós realmente não faltou comida (e olha, meu pai tem 130 Kg e se alimenta bem. Rs) – e se não me engano, haviam frutas a disposição.
Também Há um bar para comprar bebidas fora do horário.
Beijos
Mari, boa noite!
Não sei se tem algum post sobre o restante da viagem a Cape Town… se tiver, pode enviar o link por favor?
E também, tem como você falar o valor estimado que foi a viagem? Sei que pode ser um pouco indiscreto, mas não achei lugares que podem me passar essa informação!
Obrigado!!
Oi César,
Tem vários post aqui no blog. Deixa eu te passar o link de Cape Town: https://ideiasnamala.com/roteiro-cape-town/
Valores: Mudou tanto nos últimos anos com a subida do dólar que não adianta muito falar, o que sim vc pode fazer é olhar o preço dos safaris no Booking + preço da passagem. Isso vai te dar um ponto de partida forte para estimar o custo real da sua viagem.
Abraços,