Roteiro: 15 dias pelos parques do Canadá e Estados Unidos
Roteiro de carro pelos parques do Canadá e Estados Unidos, uma viagem de 15 dias passando por parques nacionais incríveis como Banff no Canadá, Glacier National Park, Yellowstone e Grand Teton nos EUA. Um post completo (com mapas) e detalhes imperdíveis desta viagem de mais de 4 mil Km. Pronto para se apaixonar?
Se você sonha em conhecer parques nacionais espetaculares como o Yellowstone e o Grand Teton, e emendar a viagem as Montanhas Rochosas Canadenses, este roteiro de 15 dias pelos parques do Canadá e Estados Unidos é para você. Quem comanda essa expedição são os queridos leitores Santiago e Tita, duas feras nas viagens de carro e autores de posts incríveis como Grand Canyon e parques de Utah saindo de Las Vegas, Viagem de carro de San Francisco à Portland (com direito a paradas na costa da Califórnia e de Oregon) e o imperdível roteiro pelo norte da Califórnia. Vambora?
Texto e Imagens: Santiago e Tita Edo
Roteiro resumido
- Dia 1: Chegada em Calgary
- Dias 2, 3, 4: Banff National Park
- Dia 5: Viagem de Banff (CA) para Glacier National Park (USA)
- Dias 6 e 7: Glacier National Park
- Dia 8: Viagem de Glacier National Park para Yellowstone National Park
- Dias 9 e 10: Yellowstone National Park
- Dia 11: Viagem de Yellowstone National Park para Grand Teton National Park
- Dia 12: Grand Teton National Park
- Dia 13: Viagem de Grand Teton National Park para Helena
- Dia 14: Viagem de Helena para Calgary (passeio em Calgary)
Roteiro pelos parques do Canadá e Estados Unidos no mapa
Foram 2 semanas de viagem e mais de 4 mil km rodados (sempre de carro, é claro) passando por paisagens incríveis e com direito a muitas trilhas e claro, vinhos! Fomos eu, Tita e mais um casal de amigos, o Rodrigo e a Ana Amélia. Conheço o Rodrigo desde os 6 anos de idade mas nunca havíamos viajado juntos, a primeira vez foi inesquecível e não vemos a hora de repetir!
Dicas para planejar essa viagem:
Voo para Calgary
Voar para Calgary, em geral, é mais barato que voar para Vancouver ou Salt Lake City (duas outras opções de início para fazer a viagem pelas Rochosas Canadenses), isso sem falar que Calgary faz todo sentido para este roteiro. Vale também orçar uma passagem multi destinos e evitar o perrengue da viagem de volta.
Aluguel de carro:
Para uma viagem dessas, um carro em boas condições é indispensável! É bem tranquilo alugar um carro no Canadá e a CNH Brasileira é válida por até 90 dias – basta apresentar o combo CNH + passaporte para sair dirigindo.
Para poupar dor de cabeça e dinheiro mal gasto, recomendamos que você faça uma reserva com antecedência. Especialmente em alta temporada (julho e agosto) é indispensável deixar tudo organizado. Nós indicamos fazer o aluguel pelo Rent Cars. No site, você tem um comparativo completo entre as opções oferecidas, consegue pagar em reais e parcelar o valor em até 12 vezes sem juros (e sem IOF).
Vale dizer que fazer essa viagem de Motorhome é super válida também. Na região das Montanhas Rochosas do Canadá há muitos locais para camping (com infraestrutura para trailers), apenas fique de olho das datas da sua viagem pois nos meses mais frios eles fecham por conta da baixíssima temperatura à noite.
Reserve seu hotéis com antecedência
Se você viaja no verão (especialmente em julho e agosto) prepare-se para reservar os hotéis com bastante antecedência. Quando eu Mari fiz essa viagem, reservei 3 meses antes e peguei a raspa do tacho. Vale reservar bebem antes.
Hotéis da viagem:
- Calgary: Homewood Suites by Hilton Calgary-Airport (pertinho do aeroporto) e Sheraton Suites Calgary Eau Clair (para explorar a cidade)
- Canmore (pertinho de Banff): Canmore Rocky Mountain Inn
- Columbia Falls (Glacier NP): Meadow Lake Resort
- West Yellowstone: Best Western Desert Inn
- Jackson Hole: The Alpine House Lodge & Cottages
- Helena: Confort Suites Airport
Roteiro Detalhado pelos parques do Canadá e Estados Unidos
Dia 1: Chegada em Calgary
Chegamos em Calgary já de noite após uma parada de 10h na Cidade do México (aproveitamos para conhecer a Basílica de Guadalupe ao invés ficar no aeroporto morgando) – e fomos direto para o hotel, já com o nosso carro alugado (pegamos uma SUV).
Nos hospedamos no Homewood Suites by Hilton Calgary-Airport, um hotel ótimo e super espaçoso. Pertinho do aeroporto, pois sabíamos que estaríamos mortos da viagem. E que ótima pedida após a maratona Mexicana – foi punk, mas valeu. Nesta noite, jantamos no próprio hotel, tomamos a primeira garrafa de vinho da viagem e fomos dormir cedo pois no dia seguinte começaríamos a nossa roadtrip pelos parques Canadenses!
Dia 2: Banff National Park – Lake Minnewanka
Calgary fica pertíssimo de Banff, por isso escolhemos chegar por essa cidade. Tomamos o café da manhã no hotel, padrão executivo americano e saímos bem cedo para aproveitar o dia, pouco mais de 1h já estávamos chegando na primeira parada oficial da viagem: o Lake Minnewanka!
Trilha pelo Lake Minnewanka
O dia estava nublado e frio, bem frio! Já sentimos o que era o final do verão Canadense: 1 grau e neve. Paramos o carro no estacionamento e lá fomos nós, para a primeira trilha da viagem: Lake Minnewanka Trail. Foram 9km de ida e volta, uma bela esquentada para o primeiro dia!
Depois da trilha, beeeeem cansados, demos uma paradinha estratégica na cidade de Banff, onde fizemos umas comprinhas e tomamos um café bem gostoso. E, finalmente, fomos para o nosso hotel, fazer o check-in, no despretensioso e mais econômico Canmore Rocky Mountain Inn que fica na cidade vizinha de Canmore – menos badalada, e muito mais econômica que Banff e uma excelente opção para quem quer economizar.
Quanto ao hotel, adoramos! Quartos amplos, bem equipados, estilo chalé de montanha, serviam vinho no happy hour de cortesia e o café da manhã era bem completo. E ficar em Canmore foi ótimo, e para quem curte ir no supermercado como nós – Quando viajamos a gente adora ir em supermercado, além de ajudar a economizar e viabilizar uma viagem – Tinha um Safeway excelente bem pertinho do hotel!
Dia 3: Banff National Park – Lake Morraine
Lake Morraine
No nosso segundo dia em Banff fomos para o famoso Lake Morraine, com sua água azul turquesa impressionante e de onde se tem a vista dos Ten Peaks que rodeiam o lago. O objetivo do dia era fazer a trilha até o Minnestimma Lake, pela Larch Valley Trail, aproximadamente 12km de ida e volta. O dia estava nublado, nevou em alguns momentos, estava frio e havia uma boa quantidade de neve, que aumentava à medida que subíamos. Nessas horas agradeço por estar bem equipado!
A subida foi dura, mas compensou pela vista do lago e pela diversão. Ao chegar no nosso destino, comemoramos com uma boa garrafa de vinho!
Depois do vinho e de 30 minutos lá em cima, o frio começou a pegar e iniciamos o nosso retorno. E não se engane, descer pela neve é mais cansativo que subir, e bem mais escorregadio. . A trilha toda demorou 6h entre ida e volta e ao chegar na base do lago. Chegando na base do Lake Morraine tomamos um chocolate quente na cafeteria local e tivemos a sorte de pegar um solzinho para fotografar os Ten Peaks aparecendo.
Dia 4: Banff National Park – Johnston Canyon & Lake Louise
Johnston Canyon
Nosso último dia em Banff, então tínhamos que aproveitar ao máximo. A primeira parada foi Johnston Canyon, na Bowl Valley Parkway, que é uma estradinha que vai margeando a rodovia principal, a Trans Canada 1, e é um dos melhores lugares para avistar animais no verão (vá devagar!)
Trilha para a a Johnston Canyon Lower Falls
O plano era conhecer a Johnston Canyon Lower Falls, uma trilhazinha bem curta. A dificuldade zero, mas a água cristalina, o barulho do rio e das gotas de água pingando pelas árvores, o cheiro da mata fria, valem muito a parada. Nós amamos este tipo de experiência!
Lake Louise
Na sequência, tocamos direto para o famosérrimo Lake Louise. Chegando lá deu pra perceber que era, de longe, o lugar mais turístico de Banff! Gzuis, quanta gente! Mas enfim, estávamos no Lake Louise, o dia todo pela frente ainda e o sol finalmente apareceu, deixando o visual ainda mais incrível!
Trilha rumo ao Lake Agnes
O objetivo era fazer a trilha até o Lake Agnes Tea House, 3.5 km de subida até o Lake Agnes, onde fica a casinha de chá da próxima foto. A subida foi incrível, o sol e céu claro permitiram curtir cada vista! Que lugar! Chegando no Lake Agnes, ficamos encantados com tudo, parecia que estávamos dentro de um quadro, encontramos um local na beira do lago e fizemos nosso piquenique.
Dica da Mari: Caminhe mais 1 Km para chegar ao Little Beehive e ter uma das vistas mais espetaculares da viagem, se você chegou ao Lake Agnes, vai tirar de letra este trecho final. Não pense muito e suba!
De volta a base do Lake Louise, entramos no Fairmont Chateau Lake Louise fomos ao bar e pedimos uma Taittinger, para fechar a experiência com chave de ouro.
Depois desse dia espetacular, jantamos no descolado Where The Buffalo Roam Saloon (626 8 St #2, Canmore, AB T1W 2B5, Canadá), bom demais!
Planejando nosso próximo dia de viagem
Bem jantados, felizes com toda a experiência, começamos a nos preparar para o segundo destino da viagem: Glacier National Park, já nos Estados Unidos. Percorreríamos cerca de 521 km (e eu previ umas 10 horas de viagem pois certamente iríamos parar muitas e muitas vezes para tirar fotos, além do almoço e claro, da passagem pela fronteira).
Dia 5: Viagem de Banff (CA) para Glacier National Park (USA)
O que falar desta viagem de carro entre Banff e Glacier National Park? É incrível! O sol e céu azul vieram com tudo para nos presentear com um dia de roadtrip inesquecível.
Continental Divide
A primeira parada na estrada foi logo na saída, no Continental Divide, um marco que sinaliza uma linha imaginária que passa no meio do continente: de um lado as águas caem para o Atlântico, do outro lado dessa linha, as águas caem para o Pacífico. O marco fica bem encima da fronteira entre os Estados de Alberta e British Columbia e também separa os parques nacionais de Banff e Kootenay.
Marble Canyon
Próxima parada: Marble Canyon, o visual da estrada já indicava o que podíamos esperar pelo caminho. Lindo, não?
Chegamos super rapidinho no Marble Canyon sem saber muito bem o que encontraríamos. Gente, que água é essa, que lugar é esse! Foi um dos lugares mais lindos que já fui na vida. A trilha começa na beirinha da estrada e sobe por 1 km aproximadamente, até a base da montanha, onde começa a cachoeira e as águas turquesas descem pelo canyon.
Kootenay Valley Viewpoint
Continuamos a viagem pela sensacional Kootenay Highway, com os olhos entorpecidos de tanta beleza. Paramos no Kootenay Valley Viewpoint por mais de 30 minutos, pois não conseguíamos ir embora de tão lindo que era a vista.
Logo depois dessa parada encontramos uma área para piquenique e paramos rapidinho para um almoço no meio das árvores. Já eram às 13h, tínhamos saído às 8h do hotel e só havíamos rodado cerca de 150 km dos 520 km da viagem. A fronteira ficava a 240 km de onde estávamos, então decidimos que iríamos tocar direto para lá, sem mais paradas. Se tudo desse certo, chegaríamos no nosso destino, a cidade de Columbia Falls, antes de anoitecer.
E deu tudo certo. A passagem pela fronteira foi bem tranquila e estava um pôr do sol lindo quando chegamos no maravilhoso Meadow Lake Resort, onde dormimos muito bem e jantamos melhor ainda por 3 noites. O hotel foi eleito por nós como o melhor da viagem (e desbancando o Sheraton de Calgary – onde ficamos na nossa última noite). O que gostamos? Tudo! O quarto era amplo, completo, gostoso e aconchegante; o restaurante do hotel era maravilhoso, com ótimos preços e toda a propriedade era fantástica.
Dia 6: Glacier National Park, USA
Nosso dia começou com um café da manhã bem gostoso no ótimo Montana Coffee Traders – gostamos tanto que repetimos a pedida durante toda a nossa estadia em Columbia Falls, e em seguida partimos para o Glacier National Park.
Apgar Visitor Center
Nossa primeira parada no parque foi o Apgar Visitor Center. Gosto de começar o dia nos Visitor Centers dos parques para pegar mapas, tirar dúvidas da programação que pré-definimos e pegar dicas com os rangers, que são o máximo, os rangers fazem a viagem ficar melhor ainda e tem dicas ótimas do parque. E já que estamos falando do Glacier, não se enganem o parque é muito maior do que parece. Errei feio na previsão de tempo que levaria para percorrer de um ponto a outro.
Nosso plano inicial era fazer a trilha do Grinnel Lake, mas depois de falar com o ranger, percebi que não seria viável, o máximo que chegaríamos no nosso primeiro dia seria o Logan Pass Visitor Center, no meio do parque.
Going-to-the-sun Road
Para chegar até o Logan Pass Visitor Center teríamos que ir pela Going-to-the-sun Road, uma estradinha que vai subindo e margeando as incríveis montanhas dessa parque espetacular. Aqui vale falar que a Going-to-the-sun é uma estrada sazonal que abre pouquíssimos meses do ano e que concentra os principais cartões postais do parque.
Que tal esta vista do Glacier National Park Valley? Há milhares de anos um glaciar cobria toda esta área que aparece na foto, ficando apenas as pontinhas das montanhas de fora, hoje restam apenas pedaços de gelo – formados pelo glaciar – bem na pontinha das montanhas. Na foto dá pra ver um desses pedaços, lá no alto. Por isso que o parque se chama Glacier national Pak.
Na foto, a estradinha que cruzamos para chegar no Logan Pass Visitor Center que estava o maior agito, cheio de carros, motos, trailers. Aproveitamos o solzinho que tava saindo e o conforto do local para fazer o nosso tradicional piquenique.
Hidden Lake Trail
Depois dos sanduíches de presunto cru com brie e uma garrafa de vinho (Yep nós caprichamos no piquenique), lá fomos nós, fazer a Hidden Lake Trail, uma trilha curta e bem fácil, de 5km ida e volta, até o Hidden Lake Overlook.
E olha só o visual do Hidden Lake, em um dia de sol deve ser ainda mais espectacular! A trilha continuava até o lago, mas decidimos encerrar no mirante.
Depois da caminhada delícia, começamos o retorno para Columbia Falls, a 78 km de distância, curtindo o visual do Glacier.
Chegando na cidade e o objetivo era comprar vinhos e reabastecer a adega. Jantamos novamente no delicioso restaurante do hotel e fomos dormir para chegar bem cedo no parque no dia seguinte.
Dia 7: Glacier National Park
Nossa primeira parada foi novamente o Apgar Visitor Center para decidir o roteiro do dia com os rangers. E, para nossa surpresa, chegamos poucos minutos antes de começar uma trilha de 2h com um deles. Que demais, nunca tínhamos feito uma trilha com um ranger na vida e adoramos a experiência, o guia vai explicando tudo pelo caminho! (Claro que para curtir a experiência ao máximo você precisa ter um inglês legal).
Depois do passeio com o ranger, fomos dar uma voltinha na Apgar Village para ver lojinhas e tomar um café na beira do Lake McDonald. Sente só lindeza.
Avalanche Lake Trail
Mas o dia mal estava na metade e a próxima parada era a trilha até o Avalanche Lake que, segundo o ranger com quem fizemos a trilha pela manhã, iríamos ficar encantados com a trilha e com o lago. São 7 km de trilha (ida e volta) que valem MUITO a pena.
O visual da trilha é inacreditável, a cor da água correndo pelo Avalanche Creek por canyons de pedras cheias de curvas é surreal. O barulho do rio correndo, o cheiro da umidade nas árvores, das pisadas no mato enquanto caminhamos… Amo demais tudo isso!
Depois de 1h30 de caminhada, chegamos ao Avalanche Lake. E que difícil descrever este lugar! Bem na beira do lago há uma praia de pedras largas. O lago é grande, mas não muito o que deixa as encostas das montanhas ficarem bem perto da gente. É lindo demais!
Depois dessa trilha que vai para sempre ficar em nossa memória, voltamos felizes da vida para nosso lindo hotel, já sabendo o que a gente ia fazer! Tomar um vinho na varanda do restaurante curtindo o pôr do sol! E foi assim que terminou mais um dia no paraíso! Tínhamos que arrumar tudo para mais uma esticada de 608 km rumo à West Yellowstone.
Dia 8: Glacier National Park para Yellowstone, USA
Saímos bem cedinho rumo ao Yellowstone – o maior e mais famoso parque nacional americano, terra dos geysers e dos ursos Zé Colmeia e Catatau. Brincadeiras à parte, o primeiro impacto com a cidade de West Yellowstone não foi das melhores. Sem charme nenhum, totalmente turística.
Optamos por nos hospedar no Stage Coach Inn. Fuja dele. Os preços em West Yellowstone são altos e mesmo a porcaria do Stage Coach Inn era caro, por volta de USD 160 a diária. Prepare-se para pagar mais, na real, se puder, fuja de West Yellowstone e escolha outra cidade mais charmosa. Tem lugar mais legal pra ficar, essa eu me arrependi!
Quando entramos no quarto, sentimos um cheiro de xixi absurdo, chamamos a recepção de forma extremamente educada e o gerente questionou de forma ríspida a nossa alegação. Ele foi no quarto, se ajoelhou para sentir o cheiro do local que a gente apontou e, na maior cara de pau, falou que não tinha cheiro nenhum. Tinha sim, era xixi de cachorro e o cheiro estava fortíssimo. E o quarto do Rodrigo e da Ana Amélia era péssimo também, mal dava pra andar no quarto de tão pequeno. Um horror!
Claro que mudamos de hotel, fomos para o ótimo Best Western Desert Inn, a USD 220 a diária e valeu cada centavo. Nesse eu errei feio, fui muquirana e me ferrei! Mas paciência, fiz questão de deixar aquele review bem ruim no Trip Advisor, Google e Expedia. Assim como faço reviews positivos de todos os lugares legais que eu vou! Aliás, adoro escrever reviews, assim como adoro escrever este post para contar a viagem para os leitores do blog Ideias na Mala!
Depois desse transtorno todo, fomos no supermercado, compramos nosso jantar e mais umas garrafas de vinho e jantamos no quarto, dando risada da roubada do Stage Coach!
Dia 9: Yellowstone, USA
O Yellowstone é gigante, são quase 9 mil km², ele abraça áreas de 3 estados americanos e é o parque nacional mais antigo no mundo, inaugurado em março de 1872. O Yellowstone é uma das regiões do planeta com maior atividade vulcânica e com uma extensa vida natural em ambiente totalmente selvagem!
Olhando o mapa dá pra perceber que a estrada que corta o parque forma um número 8, dividindo o parque entre a parte sul e norte.Então, decidimos que o primeiro dia seria para conhecer a parte sul e o segundo dia a parte norte. Na parte sul, mais turística, ficam o Gran Prismatic Spring, o geyser Old Faithfull e a West Thumb. Na parte norte, mais selvagem, fica a principal cachoeira do parque, a Lower Falls of the Yellowstone en Canyon Village, o Norris Geyser Basin e o incrível Lamar Valley.
Grand Prismatic Spring
E vamos as fotos do primeiro dia! Primeira parada: Grand Prismatic Spring
Old Faithful
Depois de mais de 1h no Grand Prismatic, fomos na Old Faithful, um complexo bem turístico, grande, movimentado, cheio de ônibus de turismo, para ver o geyser que explode todos os dias, várias vezes por dia, a cada 35 a 120 minutos. Tem um placar na entrada do local com os horários previstos da erupção para o dia. Na hora prevista, encontrar um lugar para ver a explosão é difícil, por isso vale chegar antes.
Como chegamos bem na hora de uma erupção, não conseguimos enxergar como gostaríamos e resolvemos continuar pela estrada, rumo ao Grand Visitor Center, em frente ao Yellowstone Lake, onde a ideia era fazer o nosso piquenique. No caminho até lá descemos dezenas de vezes do carro para passear pelas piscinas efervescentes, é tudo muito louco! O chão solta fumaça por todos os lados, tem fontes naturais de água fervendo em tonalidades azuis, amarelas e verdes.
Escolhemos bem o local do almoço! O Grant Visitor Center estava bem vazio, parecia que estávamos em outro parque depois da agitação da Old Faithful. O Visitor Center tinha um museu super legal sobre a história vulcânica do parque e o ranger Todd, uma simpatia de pessoa, que nos ajudou a programar todo o dia seguinte!
E, como não podia deixar de ser, avistamos muitos animais por todo o caminho, principalmente alces e búfalos, mas não vimos nenhum urso.
Na volta paramos novamente na Old Faithfull e desta vez conseguimos pegar um lugar bem na frente, pois a próxima erupção seria em 30-40 minutos. Alguns minutos antes do horário previsto o local ficou completamente lotado, mas deu para ver super bem, achei legal, mas nada comparado ao que veríamos no dia seguinte.
Voltamos para o hotel felizes com o nosso primeiro dia em Yellowstone, apesar de não termos feito nenhuma trilha achamos a experiência de outro planeta.
Veja também: Yellowstone em 10 paradas imperdíveis
Dia 10: Yellowstone, USA
Acordamos super cedo, ainda estava escuro quando saímos da cama, e às 6h já estávamos tomando o café. Quando passamos pela recepção, a recepcionista me chamou para avisar que o Steamboat Geyser tinha entrado em atividade e estava lançando jatos de água a mais de 50m! Esse geyser, diferente do Old Faithfull, não é previsível e a última vez que tinha entrado em erupção havia sido um mês antes! Que sorte, hein?!
Quando chegamos na entrada do parque, começava a amanhecer. A primeira parada era o Steamboat, pois a moça da recepção falou para tocar direto para lá: “drive fast, it’s once in a lifetime” (dirijam rápido que uma experiência como essas é uma vez só na vida) ela disse! Uma dica dessas não se ignora e, então, em pouco mais de 40 minutos chegamos no nosso primeiro destino. Quando estávamos estacionando, abri a janela do carro e escutei um barulho alto, estava longe, mas era um barulho que dominava tudo e fiquei pensando se seria do geyser? Sim, era.
Entramos na trilha e lá fomos nós! Estava bem frio e chegando mais perto do geyser pensamos que tinha começado a chover, mas na real não era chuva, era a água do geyser! O barulho ia ficando cada vez mais alto e quando avistamos o geyser, mal pudemos acreditar, ojato d’água era poderoso, lançando a água quente a mais de 50 metros de altura! O barulho era altíssimo, uma cena que nunca imaginei ver um dia!
Depois de alguns minutos curtindo, ficamos ensopados pela água que caia, que experiência! Seguimos nossa viagem, agora para um dos locais mais selvagens do parque, Lamar Valley, a 70 km de distância, ainda dentro de Yellowstone! O parque é realmente gigantesco e a estrada até Lamar Valley é maravilhosa. Difícil não parar a cada 10 minutos para tirar fotos das vistas.
Ao chegar no Lamar Valley entendemos porque todos os blogs de viagem, sites de recomendações, vídeos, falam tanto deste lugar. No Trip Advisor são mais de 2.8 mil comentários e nota 5 estrelas (96% de comentários positivos e apenas 4% de neutros e negativos). É um local que te transporta para um mundo vasto, natural, verdadeiro.
Há vida selvagem por todos os lados, principalmente os bisões. Mas nós demos sorte e também vimos um lobo à distância (ainda bem), através de binóculos! Ficamos no vale por umas duas horas, curtindo o som da natureza, e então seguimos nossa viagem, agora rumo ao Grand Canyon do Yellowstone. Mas antes paramos para o nosso almoço piquenique caprichado!
Este é o local do parque onde você entende porque ele se chama Yellowstone. Basta olhar para a cor das rochas do Grand Canyon: amarelas. Além das vistas espetaculares do canyon em si, há uma cachoeira maravilhosa, a Lower Falls of the Yellowstone.
Tiramos fotos de diversos pontos diferentes e é impossível dizer qual vale mais a pena. Nós fizemos praticamente todo o trajeto do North Rim e ainda pegamos um lindo arco-íris no local que se vê a cachoeira bem perto, no início da queda de água: Brink of the Lower Falls.
Felizes com mais um dia incrível pelos parques nacionais, começamos o retorno para o nosso hotel e no caminho pegamos uma cena linda de um veado atravessando um rio.
Agora já tínhamos realizado 75% da viagem e conhecido 3 parques incríveis: Banff, no Canadá e Glacier e Yellowstone no USA. Mas o melhor, sem saber, ainda estava por vir como que sendo guardado pro final mesmo, para fechar com chave de ouro.
Dia 11: Yellowstone para Teton, USA
Partimos cedo para nosso último parque da viagem, o inesperado Grand Teton National Park. Inesperado porque não sabíamos muito bem o que nos aguardava. E, acreditem, superou toda e qualquer expectativa que podíamos ter.
A experiência começa na estrada que conecta Yellowstone ao Grand Teton Teton. A primeira parte dela nós já tínhamos feito dois dias atrás, quando fomos até a Grant Village, em frente ao lago de Yellowstone, com fumaça saindo do chão por todos os lados. De lá até a saída sul do parque, são mais 22 km, com paisagens bem diversas.
As cores na estrada estavam incríveis, tão nítidas, o contraste do azul do céu com as folhas amarelas das árvores era de tirar o fôlego.
Primeira parada: Colter Bay Village, à beira do Jackson Lake. Sensacional! E já que Imagens valem mais que mil palavras…
Após mais um super piquenique seguimos viagem até a próxima parada: Oxbow Bend, o que se pode chamar de um cenário de montanha perfeito.
Continuamos o caminho para o Cunningham Cabin Historic Site. E, por fim, na Mormon Row Historic District, de onde se tem uma das vistas mais icônicas das Tetons, com o T.A. Moulton Barn compondo o cenário.
Todo o caminho pelo Mormon Row District se faz por uma estrada de terra, a Antelope Flats Rd. E, para finalizar, no caminho para o hotel, continuando por essa estrada, passamos bem pertinho de uma família de veados. Outro dia especial chegando ao fim e tocamos rumo à Jackson, onde nos hospedamos no super charmoso The Alpine House Lodge & Cottages.
Adoramos Jackson, super charmosa! Todas as calçadas do centro são feitas de madeira, uns 30 cm acima do nível da rua, por causa da neve no inverno, é aqui que fica a badalada Jackson Hole, uma das melhores estações de esqui dos EUA (Não precisa nem dizer que vamos voltar no inverno, precisa?)
Na nossa primeira noite em Jackson, resolvemos sair pra jantar e curtir um pouco a cidade, que é muito muito muito linda. Jantamos no Local Restaurant & Bar (55 N Cache St, Jackson, WY 83001, EUA), rgostamos, mas achei caro e muito fancy para o meu gosto.
Assim terminou o nosso primeiro dia em Grand Teton! O dia seguinte tinha previsão de céu azul e temperaturas amenas para padrão do norte dos EUA. E uma trilha de 15 km nos esperando para ser superada, a mais longa da viagem.
Dia 12: Grand Teton, USA
No dia anterior tínhamos parado no Craig Thomas Discovery and Visitor Center para perguntar aos rangers qual seria a melhor pedida para hoje e a trilha que dá uma volta quase completa nos Jenny Lake e String Lake foi altamente recomendada.
A trilha começa no Jenny Lake Visitor Center, de onde se pega uma lancha, por 8 dólares por pessoa, que atravessa o lago até a margem Oeste, bem em frente à trilha que leva às Hidden Falls. De lá, continuaríamos até cruzar pelos dois lagos. Abaixo mostro o mapa da caminhada completa.
Em 5 minutos já estávamos do outro lado do lago, iniciando a primeira parte da trilha, até as Hidden Falls. Depois continuamos pela trilha que vai margeando a costa oeste do lago. Um trecho tranquilo, sem muito desnível, de 3.2 km até onde seria a nossa primeira parada, para almoçar à beira do String Lake.
Então chegamos primeiro no String Lake, que é um pequeno lago que separa os dois maiores, e lá encontramos o “the perfect picnic spot” – uma prainha em frente às águas transparentes do String Lake e com as Tetons ao fundo. Um quadro perfeito. O mundo perfeito, não troco esse piquenique por nenhum restaurante do planeta.
Continuamos nossa trilha, agora margeando a costa leste do String Lake até começar o retorno, pela margem oeste, mas na direção sul.
Confesso que no final já estávamos beeeeeem cansados. Tínhamos começado a primeira caminhada por volta das 9h da manhã e chegamos no Jenny Lake Visitor Center às 17h, após 15 km de caminhada pela trilha, infelizmente ou felizmente, não vimos nenhum urso no trajeto a pé. Sinceramente, ainda bem, não sei qual seria a nossa reação e o urso estava guardado!
Estava guardado e bem guardado! Resolvemos voltar pela Teton Park Road, pois o ranger havia nos falado que se fosse para gente ver urso, era nessa estrada, que geralmente eles estão por ali. E lá fomos nós. Após alguns minutos, um trânsito, tudo parado.
Paramos o carro também e descemos para ir nos aproximando do que seria o local onde estaria o urso. Então em algum momento eu perguntei para uma pessoa o que estava acontecendo e ela falou: “bear”. E eu perguntei excitadíssimo onde ele estava e o cara me respondeu na maior calma: “Atrás de você, nos arbustros”. Gente, sério, quando eu olhei pra trás, lá estava ele, a poucos metros de mim, gigante, em cima duma árvore, comendo frutas. Quando a Tita viu, ela gritou: “Meu Deus, o urso, o urso!”. Saímos correndo de lá na hora, nos apavoramos e voltamos voando para o carro. Que cena engraçada, era um Grisly, lindo, gigante, mas não conseguimos tirar fotos e muito menos filmar.
Que dia incrível! Para finalizar, fomos dar mais uma voltinha no centrinho lindo de Jackson e terminamos o dia tomando um vinho na biblioteca da nossa linda pousada, ouvindo jazz e curtindo a dor nas pernas e na coluna de tanto caminhar.
No dia seguinte começaria o retorno para Calgary. Foram dois dias de viagem com uma pernoite em Helena, Montana.
Dia 13: Grand Teton to Helena, USA
Eu e a Tita resolvemos acordar muito cedo, ainda de noite, para pegar o nascer do sol na Teton Park Road e ver se conseguiríamos novamente avistar um urso. O Rodrigo e a Ana não quiserem encarar acordar às 6h com 1 grau negativo. Para nossa sorte, novamente, após andar alguns minutos pela estrada, o trânsito parado! Tinha bem menos gente que no dia anterior e a maioria eram fotógrafos com suas super câmeras.
Descemos do carro e perguntamos o que estavam vendo e a resposta era a que queríamos ouvir: urso. Desta vez, um Black Bear. Ele estava bem mais longe que o Grisly do dia anterior, mas em alguns momentos levantava a cabeça e dava para ver ele bem certinho, mas de longe. Não tiramos fotos já que não ia sair nada, mas guardamos na memória.
Voltamos para a pousada felizes da vida, tomamos café e nos arrumamos para começar a viagem! Ficaria de novo com certeza no The Alpine House Lodge & Cottages. Uma delícia, super bem localizado e a gerente, que não me lembro o nome, era super querida.
Helena, onde pernoitamos, fica a 447 km de Jackson. A ideia era chegar cedo, pois queríamos fazer compras! Não somos de ferro né!? Após quase duas semanas de viagem, um pouco de comprinhas não faz mal a ninguém, ainda mais no Estados Unidos. Nos hospedamos no Confort Suites Airport, bem na beira da estrada e perto das compras. Excelente hotel, novíssimo, quarto amplo, completo e moderno. Cheio de USBs por todos os lados. Animal mesmo! Foi o segundo melhor hotel da viagem em nossa avaliação.
Ficamos a tarde toda até início da noite fazendo compras na Macy’s, Target, Ross e Bed Bath & Beyond (essa última é perdição). Jantamos no quarto do hotel mesmo e no dia seguinte saímos para a última perna até Calgary, mais 646 km de estrada. O objetivo era chegar em Calgary até às 14h. Para agilizar essa última parte, resolvemos ir pela auto estrada I-15 (interstate 15). Foi uma ótima decisão.
A travessia da fronteira para os Estados Unidos já não foi tão tranquila como a saída. Vou tentar explicar por bullets, pois isso serve de dica e alerta para quem for fazer um Roteiro de carro pelos parques do Canadá cruzando a fronteira com os EUA de carro e depois retornando ao Canadá de carro:
- A lei do visto Canadense tinha sido alterada há pouco tempo – quem tem visto Americano pode entrar no Canadá apenas com o ETA, desde que por via aérea;
- É permitido cruzar a fronteira com o USA de carro e retornar para o Canadá apenas com o ETA (mas antes isso não era permitido, agora é);
- Antes, se você saísse do Canadá de carro para o USA e voltasse, precisaria do visto Canadense normal;
- Some à isso o fato que nós chegamos no Canadá vindos do México, onde paramos por 10 horas (além de sermos brasileiros, claro);
Quando chegamos na fronteira, uma espécie de pedágio com um guarda na cabine que revisava os documentos, o oficial nos pediu o visto Canadense e nós falamos para ele que tínhamos entrado de avião no Canadá com ETA e que, portanto, não precisávamos do visto canadense normal.
Observação: Nós checamos essa informação no consulado canadense no Brasil, antes de viajar, para ter certeza absoluta que isso era permitido e recebemos um documento comprovando a permissão, que levamos com a gente.
O guarda da cabine não tinha conhecimento dessa mudança na lei e nos pediu para parar o carro e entrar na Alfândega, que um policial da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos (US Customs and Border Protection) faria uma checagem de rotina. E esse policial, muito calmo e educado, nos avisou que o outro guarda ainda não sabia da nova lei. E assim foi, após uns 10 minutos de checagens, estávamos de volta à estrada rumo a Calgary, capital do Estado de Alberta, no Canadá!
Chegamos em Calgary dentro do horário previsto, por volta das 14h, e fomos direto para o hotel fazer o checkin. Para a nossa última noite, nos hospedamos no Sheraton Suites Calgary Eau Claire. Mega bem localizado, bem em frente ao Parque de Prince’s Island e no centro da muvuca da cidade. Após o check-in, saímos para passear pela cidade! Começamos no parque, claro. Água transparente, tudo lindo, perfeito, limpo e com jardins impecáveis…
Depois do passeio no parque, fomos rumo ao Calgary Towers, que um dia já foi a construção mais alta do Canadá. Por fim, passando em frente ao Cactus Club Café, super animado, colorido, sonzeira e gente bonita, resolvemos entrar e terminar nossa trip da melhor maneira: bebendo, comendo bem, dando risada e lembrando das nossas aventuras desta viagem incrível!
Destaques do nosso roteiro de carro pelos parques do Canadá
É complicado listar highlights de uma viagem tão incrível e completa, mas vou tentar:
- Larch Valley Trail, no Morraine Lake (Banff National Park, Canadá)
- Marble Canyon (Kootenay National Park, Canadá)
- Avalanche Lake Trail (Glacier National Park, USA)
- Going-to-the-sun road (Glacier National Park, USA)
- Lamar Valley (Yellowstone, USA)
- Grand Prismatic Spring (Óbvio né! Yellowstone, USA)
- Steamboat Geyser (Yellowstone, USA)
- Grand Teton (Tudo, inteiro, impossível dizer o que é mais lindo em Teton, USA)
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- Roteiro de viagem de carro Estados Unidos & Canada: Jackson, Yellow Stone e muito mais
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Olá Mari,
Maravilhosa viagem!
É possível saber a data dessa viagem? Só para efeito de planejamento.
Bjs
Mônica
Demais Mari!!! Em Abril de 2020 vamos voltar, pra fazer a região de Vancouver e Seattle, de Motor Home. E em breve vamos te mandar o post da África do Sul que fomos em Fevereiro deste ano! beijão!
Que máximoooooo!
Para os nossos planos 2020 -2021 vamos comprar uma Motorhome e revirar todo este pedaço!
Beijos