Cultura Japonesa em São Paulo: 4 paradas imperdíveis

Quer conhecer mais sobre a cultura Japonesa em São Paulo? Conheça 4 lugares que respiram Japão e estão repletos de cultura. Neste post você encontrará dicas para aprender sobre a imigração japonesa no Brasil, restaurantes japoneses autênticos e dicas para viver um pouco dessa cultura linda e tão incorporada com a nossa.

São Paulo é a maior cidade japonesa fora do Japão e o legal é que aspectos da culinária e da cultura japonesa já estão tão incorporados com a cultura paulistana que muitas vezes não percebemos a origem. Chegou a hora de reconhecer as reais influências da cultura japonesa no dia a dia paulistano e, para isso, te convido a dar um giro por 4 lugares que realçam essa influência por meio de história, comidas (quem aí não gosta de um bom sushi?) arte e cultura. Vamos nessa?

Se preferir, clique em cima de cada um desses itens para ir direto ao ponto!

Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil: Para conhecer as raízes nipônicas no Brasil

Tudo começou com a chegada do Kasato Maru em 1908. O navio que transportou as primeiras famílias japonesas para o Brasil veio repleto de sonhos, o desejo da terra própria e a vontade de prosperar. O Brasil representou uma chance de recomeço para centenas de famílias japonesas, um recomeço duro repleto de choques culturais, barreiras linguísticas e de muito trabalho. O museu Histórico da Imigração no Brasil reúne um pouco desta história de sonhos, luta, superação e da construção da cultura nipo brasieleira.

São mais de 97.000 itens que ilustram a história da Imigração Japonesa no Brasil. Um acervo diverso que conta com artefatos dos primeiros imigrantes, peças de vestuários, réplicas dos navios que trouxeram os japoneses para o Brasil, documentos diversos como fotos, jornais, microfilmes, quadros e utensílios domésticos.

cultura japonesa em São Paulo

Réplicas dos navios que trouxeram os imigrantes japoneses para o Brasil.

O museu é de fato surpreendente e entrega uma verdadeira aula de história para quem quer ver de perto e aprender mais sobre a imigração japonesa e valores japoneses. Destaque para as peças de vestuários antigos – sim, os japoneses chegaram no Brasil trajando seus antigos Kimonos – e para as bonecas japonesas que vestem quimonos tradicionais e são passadas de geração em geração, feitas especialmente para o Hina Matsuri, ou Festival das Bonecas, que ocorre todo mês de fevereiro.

cultura japonesa em São Paulo

Retratos da infância na imigração japonesa no Brasil

Planeje sua visita:

Museu Histórico da Imigração no Brasil

  • Endereço: Rua São Joaquim nº 381 – 7º, 8º e 9º andar
  • Ingresso: R$ 16,00 (adultos) e R$ 8,00 (estudantes com carteirinha, crianças de 5 a 11 anos, idosos a partir de 60 anos)
  • Horários de funcionamento: de terça a domingo, das 13h30 às 17h00 (fechado às segundas-feiras)

Um giro pela Liberdade: Para viver a cultura contemporânea Japonesa

Depois de explorar a história Japonesa, chegou a hora de visitar a Liberdade – um dos pontos turísticos imperdíveis de São Paulo. Um passeio pelo bairro que se preze inclui um giro com paradas para as compras e pelo menos uma ou duas paradas para comer (tá, tá, tá, comprar comidinhas japas também está valendo, mas se der não deixe de comer por lá).

Cultura Japonesa em São Paulo

Ruas da Liberdade decoradas com as tradicionais lanternas japonesas, as suzuranto

A Feirinha da Liberdade

Eu geralmente começo o passeio pela Praça da Liberdade onde todo os sábados e domingos das 9h às 17h rola a tradicional feirinha da Liberdade, uma feira de artesanatos e comidinhas pra lá de popular. Minha pedida preferida é o Yakissoba, bem servido e bem temperado, mas outras barraquinhas que fazem muito sucesso são a de Guioza (a barraca da família Nakamura é bem tradicional), o doce de feijão (coma sem preconceito!), Takoyaki (bolinhos de polvo, hmmm!) e até tempurá! E como toda boa feira não preciso nem dizer que a barraca do pastel vive lotada, preciso? Passei anos da minha infância visitando a feira da Liberdade com minha avó postiça, a Odete, e só de lembrar da feira meu coração enche de felicidade. Saudade dupla!

Livros de Artesanato e Mangá

Ainda na Praça da Liberdade, vale dar uma passadinha na Livraria Sol (Praça da Liberdade, 153), famosa pela prateleira de Mangás em português e em Japonês (e sim, tem muita gente que começa a estudar Japa só pra ler Mangá!), mas também tem revistas bacanas de artesanato e itens de caligrafia Japa, ou Shodo. Outra livraria que merece a visita é a Fonomag (R. da Glória, 299) famosa por importar livros bacanas e revistinhas de Mangá do Japão.

Cultura Contemporânea com cara de Japão

Agora há duas opções para continuar o passeio: quebrar a esquerda na Rua dos Estudantes (há algumas lojas de coisas para casa e uma boa padaria Japa nesta direção) ou continuar pela Rua Galvão Bueno (marcada pelo grande Tori – Portal Japonês), onde há várias lojinhas legais para xeretar e uma travessa onde estão meus restaurantes preferidos da região. O legal é que as duas ruas estão decoradas com as tradicionais lanternas japonesas, as suzuranto, e muitos grafites coloridos. As lanternas japonesas foram instaladas em 1970 e completamente restauradas em 2012. As novas lanternas tem a cúpula de plástico e são bem mais resistentes que as anteriores e rendem fotos pra lá de especiais.

Cultura Japonesa em São Paulo

Grafite colorido na Liberdade

Falando em fotos, outra parada que vale a passada é o pequeno Jardim Oriental (R. Galvão Bueno, 72) que fica junto ao enorme Tori vermelho que sinaliza a entrada do bairro. O Jardim passou anos com ares abandonados, mas foi revitalizado para as comemorações de 110 anos da imigração Japonesa no Brasil e está bem bonitinho (claro que se você quiser ver um jardim de verdade a dica é visitar o Pavilhão Japonês do Parque Ibirapuera -já já falo mais dele).

Lojinhas de decoração e cerâmica Japonesa

  • Tenman-ya (R. dos Estudantes, 19 ): um dos melhores lugares de São Paulo para comprar cerâmicas. Ah, as cerâmicas japonesas! Você não precisa ser nenhum entendido no universo da cerâmica para se encantar pelas cerâmicas japas, tem tanta coisa linda. Eu sou particularmente fã das tigelas Chawan, um acessório básico na casa dos japoneses e usado diariamente para servir comida. Na Tenman-ya há dezenas de design e estilos de tigelas, um mais lindo que o outro.
  • Hime-ya (R. Galvão Bueno, 54): o nome é japonês, os donos são Taiwaneses e os produtos da Hime-ya representam a cultura asiática em geral. Foi na Hime-ya que comprei minhas travessas de Bambu para fazer Dim Sum (e vegetais no vapor), mas a loja também tem cerâmicas, cortadores de legumes e objetos fofinhos de decoração.

Produtinhos de beleza

Quer compras secador de cabelo com um preço legal? Curte cosméticos importados e produtinhos hiper diferentes? Aproveite seu giro pela liberdade para conhecer a Ikesaki (R. Galvão Bueno, 37 +1 endereço – confira no Google maps), uma loja especializada em produtos de beleza com um ótimo sortimento e preços legais. Foi na Ikesaki que comprei meu primeiro secador há mais de 10 anos e não é que o bichinho permanece vivo até hoje?

Lojas especializadas: Kimonos, Futons e Ofurôs

Apaixonados pela cultura japonesa vão adorar descobrir as lojas especializadas. A Yunitto-Lab (R. da Glória, 312) vende kimonos variados e tem um sortimento bem bacana com as versões de verão Yukata, kimonos masculinos e kimonos de Kung-Fu. A Tsuruya no Futon (R. dos Estudantes, 49) é especializada em Futons Japoneses e tem estampas bem coloridas e, para os adeptos de um bom banho de ofurô, a Zenigamë (R. Galvão Bueno, 476) é pedida certeira.

Supermercados Japa

Liberdade para mim é sinônimo de comida boa, deve ser por isso que não consigo passear pelo bairro sem dar um giro pelos supermercados Japas da Rua Galvão Bueno. É aqui que eu costumava comprar meus molhinhos japoneses (amo o molho e gergelim para salada), curries e até Dim Sums chineses. Isso sem falar nos biscoitinhos de arroz e nas doçuras japas que são pouco doces para o paladar brasileiro, mas vem em embalagens fofas e super coloridas. Há três possibilidades o Marukai (R. Galvão Bueno, 34) é um supermercado Japa bem organizado e com um sortimento legal, Casa Bueno (R. Galvão Bueno, 48) em geral tem preços um pouco melhores que o Marukai, não consigo decidir qual dos dois gosto mais, e o Empório Azuki (R. Galvão Bueno, 16 ), mais focado em salgadinhos, docinhos e em comidas prontas com um custo x benefício legal. O Empório Azuki é o menos japonês dos mercadinhos da Liberdade, ou melhor, os caras criaram um conceito que tem a cara do Japão, mas que é focado no gosto brasileiro – e a mistura funciona, viu?

Outra pedida mais nova é o Maruso (Praça da Liberdade, 276), uma tentativa de imitar as lojas de conveniência do Japão – que são um espetáculo. O Maruso tem menos cara de mercado e mais cara de loja e vende todo tipo de balas, docinhos, chocolates, comidinhas e tranqueiras. Dica da Pati do Bagagem de Memórias.

Se você nunca passeou por um supermercado Japa, minha dica é dedicar pelos menos uns 20 minutos para percorrer as prateleiras e fazer pequenas descobertas, tem muita coisa legal – e deliciosa!

Comidinhas rápidas

E, já que é para falar de comida, vou dividir o cenário gastronômico da Liberdade em comidinhas rápidas e em lugares mais caprichados para um almoço/jantar de verdade.

  • Kazu Cake (R. Thomaz Gonzaga, 84/90): sabe aquele velho papo de que doce japonês é mais bonito do que gostoso? Balela! Prove um doce japonês para mudar de opinião. Quer uma sugestão? O Choux Cream (o profiterole japa, uma versão hiper crocante e bem recheada do famoso doce francês) da Kazu Cake.
  • Takoyaki (R. Galvão Bueno, 270): essa banquinha Japa despretensiosa produz centenas de bolinhas macias recheadas de polvo e servidas em bandejas de 6 com molho tarê e algas. Gosto de brincar que o Takoyaki é o pão de queijo do Japonês, um lanchinho que os caras adoram e que é vendido em todos os cantos. O Takoyaki da Galvão Bueno é bem gostoso e super famoso. Ah, a barraquinha também vende Yakissobas e tempurá, mas nunca provei!
  • Bubble Kill (R. dos Estudantes, 28 ): os Bubble Tea, chás com bolinhas de tapioca estão com tudo. O Bubble Kill é uma franquia grande com dezenas de lojas em São Paulo e também está presente na Liberdade. Se você nunca provou, não pense duas vezes, é uma delícia!
  • Spoonful (R. Thomaz Gonzaga, 45G): café coreano que serve raspadinha no mesmo estilo do Snowfall e Bubble Teas.
  • Cafe Kidoairaku (R. São Joaquim, 381): com estilo japa, sobremesas tradicionais e menu com prato típico, o Kidoairu, fica pelas bandas do Bunkyo e é bem tradicional.

Para almoçar/Jantar

A Rua Thomaz Gonzaga concentra alguns dos melhores restaurantes da Liberdade e opções legais para quem quer comer um bom sushi ou provar algum prato japonês diferentes. Algumas das minhas pedidas preferidas são:

  • Sushi Yassu: conheci logo que voltei do meu intercâmbio no Japão e já fui pelo menos uma dúzia de vezes, os caras tem um cardápio diverso com sushis, Unagi Donburi – um prato de enguia grelhada com molho adocicado que eu amo – e até sukiyaki.
  • Hinode: outro restaurante Japa bem tradicional, com uma decoração que lembra os restaurantes no Japão e um menu bem completo. Combinados de sushi gostosos e uma boa variedade de pratos quentes.
  • Peixaria Mitsugi (Rua Galvão Bueno, 364): e, para fechar a seção gastronômica com um sashimi espetacular e entradinhas bem tradicionais, a dica é a Peixaria Mitsugi que desde 1971 vende os peixes mais fresquinhos da Liberdade. A Peixaria foi toda remodelada em 2017 e hoje conta com um restaurante japonês comandado pelo chef Antonio Carneiro. Destaque para os Sashimis fatiados à perfeição.
cultura japonesa em São Paulo

Sashimi e Gohan na Peixaria Mitsugi

Karaokê: Para soltar a voz

Outro programa que é a cara da Liberdade – entenda-se por divertido e disputado – é soltar a voz nos Karaokês do bairro. Recomendo a Choperia e Petiscaria Liberdade (R. da Glória, 523 ), um bar animado com mesas de sinuca, karaokê disputado e todo decorado com lanternas japonesas,  e o segundo andar do Restaurante Porque Sim (R. Thomaz Gonzaga, 75)

Bares tradicionais japoneses – izakaya

Uma experiência que vivi muito durante meu intercâmbio no Japão foi tomar disks acompanhado de comidinhas japas nos bares tradicionais izakaya. A Pati do Bagagem de Memórias recomendou o Izakaya Issa (Rua Barão de Iguape, 89): “Tem opção de comer no balcão ou nas mesinhas baixas (uma espécie de tatami disfarçado com um buraco embaixo, você senta numa mesa com todo o conforto e sem abrir mão da tradição). Para entrar é preciso tirar os sapatos”.

Dica: O Izakaya Issa tem um irmão muito bem avaliado em Pinheiros, o Izakaya Matsu (Av. Pedroso de Morais, 403).

Templos: a parte Zen da cultura Nipônica

Quer conhecer um pouco mais sobre a prática do Budismo ou se iniciar no universo da meditação? A Liberdade tem três endereços que vão te ajudar a se conectar com seu lado espiritual.

  • Templo Lohan (R. Conselheiro Furtado, 445 – segunda a quinta-feira das 15h às 20h e sábado das 10h às 15h | Entrada R$ 10 – Vista Guiada: R$ 30): um templo budista chinês que oferece aulas de Kung Fu (você pode fazer uma aula teste gratuita), tours guiados pelo templo que é lindo e mistura elementos chineses com traços arquitetônicos portugueses. Durante o tour você aprenderá um pouco sobre a filosofia do Kung Fu.
  • Templo Busshinji (Rua São Joaquim, 285 | Entrada gratuita): para quem quer se iniciar no universo do Budismo Zen, ou aprender a meditar, vale participar de uma das aulas de meditação para iniciantes no Templo Busshinji todas as quartas e sábados, às 18h. Chegue um pouquinho antes para receber as instruções.
  • Centro de Meditação Fo Guang Shan (R. São Joaquim, 460 | De terça a sábado das 10h às 18h): oferece cursos de meditação e aulas abertas de meditação. Vale ficar ligado na programação na página de Facebook deles.

Sobrou tempo?

A liberdade fica coladinha no centro antigo de SP, é só caminhar reto para chegar na Catedral da Sé e em outros cantinhos deliciosos, como o pátio do Colégio (e seu café <3), o mosteiro de São Bento (prove os pães feitos pelos monges na lojinha <3), o Edifício Banespa (rebatizado como Farol Santander e sua vista mara de SP), o pomposo Martinelli (o primeiro arranha-céu de SP), o CCBB (que tem exposições de arte espetaculares)… É tanto lugar legal que reuni tudo em um post completo sobre o que fazer em São Paulo: os pontos turísticos imperdíveis.

Pavilhão Japonês do Parque do Ibirapuera: Para desopilar da correria do dia a dia

Nossa próxima dica para curtir a cultura japonesa em São Paulo é desopilar! Fugir da correria do dia a dia em um dos jardins mais deliciosos de São Paulo, o Pavilhão Japonês do Ibirapuera (Site Oficial), um jardim fechado dentro do parque que conta uma réplica do Templo Katsura em Kioto com direito a uma construção linda composta por módulos de madeira (com divisórias deslizantes, externas e internas), organicamente articuladas, composta por módulos de madeira (com divisórias deslizantes, externas e internas), um jardim meticulosamente organizado com pedrinhas brancas e árvores ornamentais (tem cerejeira, flor de Lótus e muitas outras plantas lindas).

O pavilhão foi um presente do Governo Japonês e da comunidade Nipo brasileira em comemoração ao quarto centenário de São Paulo em 1954 e o passeio é lindo e super relaxante!

cultura japonesa em São Paulo

A delicadeza e os movimentos do Jardim Japonês

Cultura Japonesa em São Paulo

Carpas robustas nadando no lago do Pavilhão Japonês

Planeje sua visita:

Pavilhão Japonês do Ibirapuera (Site Oficial)

  • Endereço: Parque Ibirapuera, portão 10 – próximo ao Planetário e ao Museu Afro Brasil, na Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – São Paulo.
  • Horários de funcionamento: quarta-feira, sábado, domingo e feriados das 10h às 12h e das 13h às 17h.
  • Entrada: R$ 10,00 para adultos, crianças até 12 anos, estudantes com carteirinha e idosos a partir de 60 anos pagam R$ 5,00 e crianças menores que 4 anos tem entrada franca.

Japan House: Para se inspirar

E, para quem quer se inspirar com todos os elementos da cultura japonesa em São Paulo e no mundo, a nossa dica é a Japan House (Site Oficial) que também está presente em Londres, Los Angeles e, é claro, no Japão. Com arquitetura moderna e exibições temporais, a Japan House realiza exposições interativas, permitindo um intercâmbio intelectual entre o Japão e o resto do mundo.

Com exposições temporárias e impactantes, seja com luzes, música pulsante, espelhos, e outros elementos que permitem que o espectador interaja com as obras, imergindo nelas.

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Fachada da Japan House

No final de semana em que visitamos a Japan House estava rolando a exposição NONOTAK, inspirada na cidade eletrizante de Tóquio, apresentando três instalações imersas e sensoriais: a primeira com barras de LED e uma programação que permite ao visitante uma imersão visual através da interferência tecnológica; a segunda com projeção a laser, espelhos e sonorização, que passam a sensação de infinito e geram distorções espaciais e a terceira, com uma instalação sonora e visual feita com fibra óptica laser, em que raios de luz são transmitidos aleatoriamente, desenvolvendo infinitas formas geométricas. Impactante!

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Jogo de espelhos e muita diversão

Também pudemos imergir na exposição Aromas e Sabores, onde os artistas criaram balas de gelatina de diferentes (para não dizer esquisitos) sabores, tirando-lhes a cor original para que o espectador pudesse ter uma experiência sensorial completa, livre de ideias preconcebidas.

Entre as muitas balas, era possível degustar quatro sabores: uva japonesa, melão, shoyu e wasabi e a ideia era que o visitante caminhasse por entre os aquários repletos das guloseimas e fosse capaz de identificar cada uma – lendo assim parece fácil, mas não se engane, eu errei quase todas!

cultura japonesa em São Paulo

Confusão mental e medo do desconhecido me definiram nessa exposição

Na parte de aromas, pequenos frascos da mesma cor suspensos por fios se espalhavam por um salão. O propósito? Induzir o visitante a percorrer um determinado caminho, guiado pelo cheiro e, assim, encontrar o aroma das sakuras, árvores com flores de cerejeiras

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Em busca do aroma da Sakura

E, como se as exposições não fossem suficientes para atrair o visitante, a Japan House ainda conta com lojinhas estrategicamente posicionadas e um café super gostosinho com algumas guloseimas.

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A Japan House é, sem sombra de dúvidas, um passeio que vale muito a pena. As exposições são temporárias, por isso vale a pena dar uma conferida no site para ver o que está acontecendo por lá e, é claro, visitar muitas e muitas vezes.

Planeje sua visita:

Japan House (Site Oficial)

  • Endereço: Av. Paulista, 52 – Bela Vista, São Paulo
  • Ingresso: Entrada grátis
  • Horários de funcionamento: de quarta a sábado das 10:00 as 22:00

Agora que você já aprendeu, viveu, desopilou e se inspirou com a cultura japonesa em São Paulo, não deixe de contar para nós o que achou das dicas deste post!

Obrigada Pati e Japão.Br pela inspiração!


Veja também:

Mais dicas de São Paulo no Ideias na mala:


Pensando em ampliar a divulgação da cultura nipônica no Brasil, a Patricia Takehana do blog Bagagem de Memórias idealizou o encontro Japão.Br, uma iniciativa que reuniu um grupo super bacana de blogueiros e jornalistas de viagem em São Paulo.

A Amanda participou do II encontro Japão.Br. que contou com o apoio da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e Assistência Social – Bunkyo, Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, Pavilhão Japonês, Japan House São Paulo, Hoko Restaurante, Peixaria Mitsugi, Hotel Mercure Bela Vista, Azuma Kirin, Azuma Sparkling, ABEUNI – Aliança Beneficente Universitária de São Paulo, Laço Cerâmica, Cacare.co e Designer Heloisa S.Y.


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Amanda Forte Gonçalves

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Comentários:

Uau, parabéns Amanda, ficou super completo e fechadinho!

mari vidigal mari vidigal disse:

Yaaay! Obrigada pela visita!
Foi tão especial este encontro!

Avatar Patricia disse:

Um post super completo com muitas dicas do que fazer para conhecer a cultura japonesa no Brasil. Excelente!!
Muito obrigada pela oportunidade de poder compartilhar um pouquinho com vcs. <3

mari vidigal mari vidigal disse:

Obrigada pelas dicas ótimas! E na minha próxima ida ao Brasil, bora passear pela Liberdade juntas.