Costa Rica: Roteiro de 14 dias entre praias, vulcões e selva + dicas práticas para planejar sua viagem
Pura vida! Tá procurando um roteiro Costa Rica que misture natureza selvagem, praias paradisíacas e um clima good vibes? Então se prepara, porque esse destino vai te surpreender — e muito.
Apesar de ser o paraíso dos surfistas, a Costa Rica é perfeita pra quem curte natureza, aventura e quer explorar um país compacto, mas com uma diversidade absurda. Tem floresta tropical, vulcão ativo, preguiça pendurada em árvore, praias no Pacífico e no Caribe… tudo isso em poucas horas de estrada.
Nós passamos 14 dias viajando de carro pelo país e foi assim que montamos esse roteiro completíssimo pela Costa Rica. No caminho, exploramos lugares incríveis como Puerto Viejo, La Fortuna, Tamarindo, Santa Teresa, Manuel Antonio e a capital San José.
Neste post, você vai encontrar tudo para planejar sua viagem: quando ir, quanto tempo ficar, que moeda levar, como se locomover e claro — as melhores dicas de quem rodou o país de ponta a ponta. Bora?

Roteiro Costa Rica: 14 dias explorando o país
A Costa Rica é um país pequeno, mas cheio de contrastes e é justamente isso que deixa qualquer roteiro mais interessante. No mesmo país, você dirige entre praias de areia preta e branca, florestas nubladas que parecem cenário de filme e vilarejos surf vibes que convivem com parques nacionais super preservados.
Por isso, separamos todas as dicas práticas — documentação, custos, segurança, época ideal e internet — além de tudo o que aprendemos ao rodar o país de carro. Assim, você consegue adaptar o roteiro ao seu ritmo e aproveitar ao máximo o que a Costa Rica tem de mais especial.
- Roteiro resumido
- Roteiro no mapa
- Roteiro detalhado
- Planejando sua viagem para a Costa Rica
- Quanto custa viajar para a Costa Rica?
- Seguro viagem
Roteiro Costa Rica resumido
Foram 14 dias inteiros na Costa Rica, então dividimos nossa viagem e escolhemos seis cidades como base passando pelo Caribe, Pacífico e região central do país. Foram elas: Puerto Viejo, La Fortuna, Tamarindo, Santa Teresa, Manual Antonio e San José.
- Dia 1-2-3: Puerto Viejo
- Dias 4-5-6: La Fortuna
- Dias 7-8-9: Tamarindo
- Dias 10-11: Santa Teresa
- Dias 12-13-14: Manuel Antonio
- Dias 15-16: San José

Roteiro no mapa
Segue o mapa de viagem para você localizar as atrações e as hospedagens.
Roteiro de 14 dias na Costa Rica detalhado
Chegou a hora de detalhar o nosso roteiro de 14 dias na Costa Rica
Aterrissamos na Costa Rica em um sábado pela manhã. Compramos o chip de internet no aeroporto, pegamos o carro, e já seguimos viagem rumo à Puerto Viejo, o lado caribenho do país. Foi até rápido, mas se quiser praticidade vale a pena já sair do Brasil com um chip internacional para adiantar a vida.
Dia 1: Puerto Viejo
O trajeto entre San José e Puerto Viejo foi de quase cinco horas. Nosso voo saiu de São Paulo no início da madrugada de sábado, fizemos escala na Colômbia e chegamos na Costa Rica por volta das 10h. Emendar mais um trajeto de carro foi cansativo, mas achamos que era a melhor opção, ainda mais por já termos reservado pela RentCars, tudo bem prático e rápido.
Puerto Viejo é uma cidade litorânea de Talamanca, na província de Limón. Uma graça! Me encantou logo de cara com por sua vibe alto astral. Muita gente de bicicleta, curtindo a praia e, claro, surfando. No maior estilo Pura Vida.
Lá, nos hospedamos na praia ao lado de Puerto Viejo, em Cocles – que eu particularmente achei muito mais bonita. Ficamos no Satta Lodge, um pouco afastado do burburinho, mas muito gostoso (estando de carro, não vimos problema). Deixamos as coisas na pousada e corremos para ver o pôr do sol na Playa Cocles.
Quer outras opções de hotéis em Puerto Viejo? Veja nossa seleção com os hotéis preferidos dos nossos leitores:
| Hotel | Região | Avaliação | LINK |
|---|---|---|---|
| Satta Lodge | Cocles | 9.4 | Ver Preços |
| Lanna Ban Hotel | Cocles | 9.0 | Ver preços |
| La Prometida | Playa Negra | 9.7 | Ver preços |
| Villas Piña – Adults only | Playa Negra | 9.8 | Ver preços |
| Saranda Boutique Hotel | Playa Negra | 9.0 | Ver Preços |
| Colina Secreta | Cocles | 9.8 | Ver Preços |
| Sueño Grande B&B | Playa Negra | 9.5 | Ver Preços |
| Casitas La Playa | Playa Negra | 8.7 | Ver Preços |
| Manzanillo Caribbean Resort | Manzanillo | 9.1 | Ver Preços |
| Hotel Bugabutik | Cocles | 8.2 | Ver Preços |

Para jantar, escolhemos um restaurante bem em frente a praia, o El Flor del Caribe, que serve pratos típicos caribenhos – foi a primeira patacones das muitas dessa viagem, uma espécie de banana frita.
Dia 2: Puerto Viejo (Playa Manzanillo + praias da região)
No segundo dia em Puerto Viejo fomos para a famosa Playa Manzanillo e o parque Refugio Nacional Gandoca-Manzanillo. Era um domingo e a praia em si estava muito cheia, provavelmente de pessoas da região que foram curtir o dia na praia. Já o parque, localizado no final da praia à direita, estava bem tranquilo. Não há valor para entrada, mas é pedido uma doação para a conservação do local.

Ali já avistamos os primeiros macacos da viagem. Dá para curtir o parque sem pressa e explorar algumas pequenas trilhas e prainhas dele. Nós ficamos um bom tempo sentados em frente a disputada pedra no mar.
Depois de passar a manhã no parque, fomos voltando sentido Puerto Viejo e parando em algumas praias que estavam mais vazias. Punta Uva, por exemplo, estava no nosso roteiro mas também muito lotada de locais curtindo o domingão, então fizemos uma parada rápida.
Fizemos uma parada mais longa na Playa Chiquita, que apesar do nome não é tão pequena assim, e na Playa Chamas, também bem tranquila!

Para o pôr do sol, escolhemos ir dessa vez para a própria Playa de Puerto Viejo e ficamos em frente a um bar chamado Grow (M65X+98X, Limón, Puerto Viejo de Talamanca) Ali, a visão para o mar é privilegiada e o céu ganha tons de laranja e rosa de impressionar!

Jantamos no Koki Beach (calle principal Av71 y calle 219 caribe sur, Puerto Viejo de Talamanca), um dos melhores restaurantes da região, e vale o título! Apesar de dizerem que é preciso reservar, nós conseguimos lugar tranquilamente.

Eu pedi camarões com vegetais e purê de batata e o Bruno escolheu um peixe ensopado que jura que vai tentar repetir em casa! Ah, boatos que um bicho preguiça vive na árvore central do restaurante e os mais sortudos jantam bem quando ele decide descer, rs!
Dia 3: Puerto Viejo (Parque Nacional Cahuita e Playa Negra)
Dia de visitar um dos parques nacionais mais bonitos da Costa Rica, o Parque Nacional Cahuita. O local tem algumas opções de trilhas, sendo a completa com 9 quilômetros. Há duas entradas oficiais: Puerto Vargas ou a Playa Blanca. Essa última já é próxima à praia do parque, então muita gente entra por lá com o objetivo de ir direto para a praia.

A nossa sugestão é entrar por Puerto Vargas, deixar o carro estacionado ali, fazer a trilha completa e sair pela Playa Blanca. De lá, pegar um táxi de volta ao local que você deixou o carro. Foi o que fizemos após sugestão da dona da nossa pousada e achamos que foi tranquilo e é o que mais faz sentido mesmo!
Tem ainda a opção de caminhar com o guia que fala espanhol ou inglês, onde o guia explica sobre a vida selvagem da Costa Rica e com uma pausa para nadar na praia no final.

O parque é muito bonito e repleto de animais: muito macacos, guaxinins, aves bonitas e, claro, bicho preguiça – o símbolo nacional do país.
Planeje sua visita
- Entrada: U$ 5,65
- Horário: diariamente das 08h às 16h
Na volta do parque passamos na Playa Negra, uma praia de areia escura onde demos também a sorte de ver um arco-íris por inteiro. Almoçamos no La Nena, outro restaurante de comida caribenha muito bem servido e gostoso, que vale a pena conhecer!

O fim de tarde foi novamente na Playa Cocles (ganhou meu coração!) e ainda sobrou espaço para um jantar mais tarde no Bamboocha, um restaurante honesto de comida italiana, mas que aparentemente fechou.

Dia 4: La Fortuna (Catarata La Fortuna)
Deixamos Puerto Viejo — infelizmente, porque eu adorei a vibe desse lugar!— rumo à La Fortuna, principal base para quem quer conhecer o famoso vulcão Arenal. A viagem foi longa e, então, decidimos otimizar e já ir direto para a Catarata La Fortuna, outro ponto turístico famoso da região.

São 75 metros de queda d’água gelada, viu?!, mas depois de tantos lances de escada, um mergulho naquela água azul cristalina é quase inegável. A força da água é surpreendente e rende fotos bem especiais. Na base da cachoeira, para o lado esquerdo, também se forma um rio bem mais calmo para quem ficar com receio da grande Catarata. Vale a pena!
Planeje sua visita
- Entrada: U$ 18 (dá para comprar antecipadamente no site oficial)
- Horário: diariamente das 7h às 17h
Depois de curtir a Catarata, seguimos rumo ao nosso hotel de La Fortuna – e já começamos a enxergar o vulcão.
Nós nos hospedamos no Arenal Observatory Lodge & Spa. Escolhemos este porque ele fica bem na base no vulcão Arenal e queríamos ter a experiência de estar sempre olhando para o vulcão. O hotel é muito famoso entre os fãs de observação de aves, o bird watching, haviam muitos hóspedes com câmeras gigantescas fotografando os pássaros a todo momento. Apesar de toda a estrutura (que, verdade seja dita, é incrível), nós achamos a localização dele ruim – é bem afastado do centro de La Fortuna, cerca de meia hora de carro.

Aqui, também já vou abrir um parênteses para dizer que é muito difícil ver o vulcão inteiro. Por lá, nos explicaram que no topo do vulcão existe um micro clima específico, então mesmo que o céu esteja 100% azul, o topo do vulcão estará nublado! É bem difícil de enxergar o topo de vulcão todo “limpo” e, quando acontece, é algo bem rápido.
Nesse dia ainda fizemos duas trilhas dentro do próprio hotel e jantamos por lá mesmo.
Quer outras opções de hotéis em La Fortuna? Veja nossa seleção com os hotéis da cidade
| Hotel | Região | Avaliação | LINK |
|---|---|---|---|
| Arenal Observatory Lodge & Trails | La Fortuna | 9.1 | Ver Preços |
| Hotel Los Lagos Spa & Resort | La Fortuna | 9.1 | Ver preços |
| Suwa Villa Arenal | La Fortuna | 9.6 | Ver preços |
| Cabañas del Rio | La Fortuna | 9.5 | Ver preços |
| Arenal Xilopalo | La Fortuna | 9.0 | Ver Preços |
| Hotel Secreto La Fortuna | La Fortuna | 9.8 | Ver Preços |
| Sangregado Lodge | La Fortuna | 9.2 | Ver Preços |
| Hotel Arenal Lodge | La Fortuna | 8.4 | Ver Preços |
| Tabacón Thermal Resort & Spa | La Fortuna | 9.2 | Ver Preços |
| Villa Aura | La Fortuna | 9.3 | Ver Preços |
Dia 5: La Fortuna (Rio Celeste e Hot Springs)
Dia de conhecer o famoso Rio Celeste, que fica dentro do Parque Nacional Volcán Tenorio. De La Fortuna até ele são quase duas horas e no local não é permitido entrar com nenhum tipo de comida ou alimento na bolsa. A trilha dentro do parque é relativamente tranquila e, para chegar na base da cachoeira, apenas para contemplação, também são diversos degraus de escada.

Também dá para conhecer a nascente do rio e ver onde acontece o fenômeno físico que causa o fenômeno óptico – originando o tom celeste das águas. Planeje uma manhã inteira por ali para conhecer o parque todo com calma.
Planeje sua visita
- Entrada: adultos pagam U$ 13,56, crianças $5,65
- Horário: entrada todos os dias das 08h às 14h. Você pode permanecer no parque até as 16h.
Almoçamos no restaurante Garza del Sol, próximo a saída da parque e logo voltamos para o hotel. La Fortuna é conhecida por suas águas termais: águas que brotam da terra já aquecidas. Muitas delas ficam dentro de hotéis privados – considere se hospedar em um deles caso você goste muito dessa atração- e quase todos oferecem um day use para curtir essas águas.
Nós escolhemos o ingresso de um dia das hot springs do hotel Tabacón Thermal Resort & Spa, as mais conhecidas dali. Compramos um ingresso que valia para curtir as águas termais das 17h às 22h e ainda incluía o jantar. O preço é salgado – pagamos U$70, porém já está custando U$184 na baixa temporada- mas no fim achamos que valeu a pena pela experiência e estrutura.
Atenção: para esse ingresso de day use é preciso comprar antecipadamente já optando pelo dia e horário que irá visitar.

Conseguimos curtir bastante as águas termais do hotel, são várias piscinas e com muitos cantinhos com intensidades diferentes das cachoeiras, o banheiro tem uma estrutura bacana para tomar banho depois e achamos o jantar bem gostoso.
Porém, se esse preço está fora do orçamento, não se preocupe, tem outras termas super bonitas com preços mais acessíveis, como a Ecotermales, o Rio Negro Hot Springs, Pura Vida sem almoço incluso, e Baldi Hotsprings também sem refeição.
Dia 6: La Fortuna (Mistical Hanging Bridges + Bogarin Trail)
Nós optamos por não incluir Monteverde no nosso roteiro, uma cidade que é bem famosa por seus parques com pontes suspensas e tirolesa – achamos que não valia a pena encaixar. Então, em La Fortuna, decidimos conhecer o Mistical Hanging Bridges, que tem a mesma proposta.

O parque é bem bonito, as pontes são legais e bem altas também. Infelizmente pegamos umas pancadinhas de chuva durante o percurso, mas nada que atrapalhasse o passeio. No final das contas, achei o preço do ingresso muito alto para o que o parque oferece, mas é uma opção para quem quer conhecer pontes suspensas e não vai para Monteverde.
Planeje sua visita
- Ingresso: passeio sem guia U$32, passeios guiados de até passeios e cavalo e barco podem ser vistos no site oficial
- Horário: diariamente das 06h às 15h30 (é preciso comprar antecipadamente)
Nesse dia ainda fizemos um tour no Bogarin Trail, uma reserva privada para ver bichos preguiças. Achamos uma boa opção para “preencher” mais um dia em La Fortuna – e que vale a pena para quem quer aprender mais sobre os animais e vê-los de perto. O tour dura quase duas horas e custa U$45.

Antes de voltar para o hotel, decidimos conhecer as termas gratuitas de La Fortuna. Existe apenas uma na região e é bem fácil de encontrá-las. Na estrada, passando o hotel Tabacón, você verá muita gente estacionando o carro no acostamento e descendo por uma pequena trilha na lateral. As termas são ali, bem abaixo da ponte.
De fato, é uma hot springs e uma opção para quem quer conhecer a atração, mas sem pagar. Achei bastante cheio e com um clima meio esquisito (afinal, debaixo de uma ponte, rs).
Dia 7: Tamarindo
De volta à praia, dessa vez do lado do Oceano Pacífico da Costa Rica. De La Fortuna para Tamarindo são cerca de quatro horas, então decidimos otimizar o tempo na estrada e fazer algumas paradas. A primeira delas foi na Catarata Llanos Del Cortés – uma cachoeira bem bonita, pouco turística e tranquila para conhecer.
A queda é alta e tem um poço super gostoso para tomar banho, vale a pena levar roupa de banho e toalhas!
Depois, fomos para a Playa Calzón de Pobre. Uma praia lindíssima já próxima a Tamarindo. O visual até chegar na praia também é espetacular e vale como um passeio. O trajeto final até a praia em si é feito a pé por cerca de 900 metros.
Ao lado da Playa Calzón de Pobre, tem também a Playa Penca. Como tínhamos um tempo apertado, optamos por ficar mais tempo na Calzón e apenas conhecer a Penca. Se encaixar no seu roteiro, vale dedicar uma par de horas para as duas!

Em Tamarindo, nos hospedamos em um hotel que já não está mais em funcionamento, mas boas opções de hospedagem em Tamarindo não faltam, desde hotéis luxuosos até com preços econômicos bem perto da praia.
Veja nossa seleção com os hotéis em Tamarindo e escolha o que mais combina com você.
| Hotel | Região | Avaliação | LINK |
|---|---|---|---|
| Wyndham Tamarindo | Playa Tamarindo | 8.6 | Ver Preços |
| Hotel Tamarindo Diria Beach Resort | Playa Tamarindo | 8.6 | Ver preços |
| La Ramona Charming Hotel | Playa Tamarindo | 8.9 | Ver preços |
| The Coast Beachfront Hotel | Playa Tamarindo | 9.0 | Ver preços |
| Ocho Artisan Bungalows | Playa Tamarindo | 8.9 | Ver Preços |
| Refugio Surf Lodge | Playa Tamarindo | 9.2 | Ver Preços |
| Tamarindo Sunshine | Playa Tamarindo | 9.2 | Ver Preços |
| TamaHostel & Glamping | Playa Tamarindo | 9.0 | Ver Preços |
| Hotel Luna Llena | Playa Tamarindo | 8.7 | Ver Preços |
| Hotel La Palapa | Playa Tamarindo | 8.8 | Ver Preços |
Curtimos o pôr do sol na Playa Tamarindo e foi um dos mais lindos que vimos na Costa Rica. O céu alaranjado refletia na areia molhada, originando um visual surreal! Muito bonito!

Tamarindo em si uma região bem mais badalada e é conhecido por todo mundo como “Tamagringo” – e isso se reflete até mesmo nos preços. As praias estavam bem mais lotadas do que havíamos visto em Puerto Viejo e a região é repleta de resorts e hotéis luxuosos. Não faltam opções de restaurantes caprichados, mas também dá para garimpar e escolher alguns mais modestos.
Para jantar, escolhemos uma praça na frente do Selina onde ficam vários foodtrucks com comidas de diferentes lugares do mundo. Uma delícia!
Dia 8: Tamarindo (praias do norte)
Dia de conhecer as praias do norte de Tamarindo. Começamos indo direto para a Playa Conchal, uma praia bem famosa na região, mas confesso que esperava mais. Depois, fomos para a Playa Minas que aí sim indico sem sombra de dúvidas. Uma praia não tão turística, os que estavam lá, eram locais, e muito bonita!
Do canto esquerdo da Playa Minas, dá para subir em um mirante, o Mirador de Playa Mina, que é espetacular! Não deixe de continuar a trilha e seguir para a Playa Nombre de Jesus, que fica do lado oposto do morro que termina a praia.

A Playa Nombre de Jesus é uma das mais bonitas que visitamos na Costa Rica. Completamente vazia, o cenário é paradisíaco. Em sua ponta, há um morro em que dá para subir e ver as duas praias. Espetacular!

Voltamos para a Tamarindo e segui para uma atividade que estava louca para fazer: aula de surf. Opções de empresas, agências e surfistas para isso não irá faltar, mas eu escolhi a Surf Spirit Costa Rica e indico de olhos fechados. Foram mais de duas horas de aula de surf por U$35. Até consegui ficar em pé e tirar uma onda!

Para o pôr do sol, não deixe de visitar um dia a Playa Langosta, que é a continuação da Playa Tamarindo, mas do outro lado de um morro. Então, o visual do sol descendo o mar é completo e muito bonito!
Jantamos no Shrimp Hole, um restaurante que está fechado 🙁
Dia 9: Tamarindo (praias do sul)
Como a nossa hospedagem não incluía café da manhã, decidimos começar o dia no Waffle Monkey, um lugar em frente a praia que vende, como você pode imaginar, waffle. Não é uma opção barata, mas os sabores são bem variados e muito gostosos!

Depois, partimos para conhecer uma das praias ao sul mais famosas da região, a San Juanillo. Com uma pequena península que separa a praia em duas faixas de areia, a praia é muito bonita e nos conquistou. Passamos a manhã inteira por lá!
Na volta, fizemos uma parada rápida para conhecer a Playa Junquillal e seguimos rumo à Avellanas, que nos contemplou com o pôr do sol mais lindo da viagem. Avellanas é uma praia bem turística e, se couber no seu roteiro, vale a pena dedicar boas horas para ela. Tivemos a sorte de pegar o céu bem aberto, sem nuvens, e assistir um o sol beijando o mar por completo. Foi lindo!

Ainda mais ao sul de Tamarindo fica a região de Nosara. Infelizmente não coube no nosso roteiro ir até lá, mas há quem diga que vale a pena dedicar um dia inteiro, e quem sabe uma noite, pela vila super charmosa.
Lá está a Playa Nosara, refúgio com toque hippie e boas ondas para o surf, e a famosa Playa Ostional, um dos locais da Costa Rica em que acontece a tradicional “arribada”, quando centenas de milhares de tartarugas marinhas chegam para pôr os seus ovos na areia.

Para o jantar, optamos em ir ao El Mercadito, outra praça repleta de foodtrucks. Esses um pouco mais badalados, então chegue cedo para pegar uma mesa!
Dia 10: Santa Teresa
Deixamos Tamarindo rumo à Santa Teresa. Foi neste trajeto em que pegamos vários atalhos sugeridos pelo Google Maps e acabamos passando por estradas bem ruins e riachos. No final das contas, nem reduzimos tanto assim o tempo de percurso, então valeu mais pela emoção mesmo!
As praias de Santa Teresa são muito conhecidas entre os surfistas. Lá, as ruas são todas de terra, mas nós apostamos que em poucos anos a região vai virar uma “nova Tamarindo”.
Escolhemos nos hospedar no Hotel Buenos Aires que possui uma vista privilegiada para o mar. Para ter essa vista, só mesmo estando muito no alto – então se você não estiver de carro, talvez não seja uma boa localização (é uma baita subida íngreme). Também tivemos problemas com o nosso café da manhã, então a indicação não será por completo (mas a vista é de tirar o fôlego)!

Quer outras opções de hotéis em Santa Teresa? Veja nossa seleção com os hotéis da cidade
| Hotel | Região | Avaliação | LINK |
|---|---|---|---|
| Hotel Buenos Aires | Playa Carmen | 9.2 | Ver Preços |
| Vista del Alma Boutique – Adult Only | Playa Carmen | 9.7 | Ver preços |
| Botanika Suites | Santa Teresa | 8.7 | Ver preços |
| Playa Cielo Beachfront Hotel | Santa Teresa | 8.7 | Ver preços |
| Funky Monkey Lodge | Santa Teresa | 8.6 | Ver Preços |
| Cabinas Playa Surf Hostel | Santa Teresa | 8.0 | Ver Preços |
| Santeria Lodge | Playa Carmen | 8.8 | Ver Preços |
| Zula Inn Aparthotel | Santa Teresa | 8.3 | Ver Preços |
| Peace Lofts and Apartments | Santa Teresa | 9.3 | Ver Preços |
| Fuego Lodge | Santa Teresa | 9.2 | Ver Preços |
Nossos vizinhos de quarto eram dois alemães que vieram para Costa Rica ficar 10 dias só em Santa Teresa, apenas para surfar! Pense na qualidade das ondas!
Neste dia, estávamos super cansados, então optamos por conhecer as praias mais próximas dali: a Playa Carmen e a Playa Hermosa. Confesso que todas as praias de Santa Teresa são bem parecidas: faixa de areia larga e ondas fortes. Muita gente aluga bicicleta e sai andando para conhecer uma a uma. Ta aí uma boa opção de passeio também!
Antes de ir para a praia, comemos o tradicional casado no restaurante Soda El Carmen, bem próximo a nossa pousada. Aliás, na Costa Rica você vai ver muitos restaurantes com o nome “Soda” e, depois de passar por vários, descobrimos que esses são os que vendem os pratos típicos por preços mais em conta. É o típico restaurante caseiro, sabe? Que vende prato feito?
Falando em prato típico, o PF do costa-riquenho é muito parecido com o nosso e se chama “casado”. Vem arroz, feijão, salada, uma carne e a patacones (batatas). Eles são bem mais baratos e muito gostosos! Sempre pedia o meu com peixe e todos eram deliciosos!
Dia 11: Santa Teresa (Montezuma)
A cerca de 40 minutos de Santa Teresa fica Montezuma, um povoado bem hippie e gostosinho, mas confesso que eu esperava mais. Dedicamos a manhã inteira para conhecer a região, em poucas horas terminamos o passeio e todas as lojas estavam fechadas. Fomos direto para a Playa Piedras Coloridas que, como o nome sugere, é formada por pedras que são coloridas. Uma graça! Faça a sua torre e peça um desejo.

Depois, andamos um pouco na Playa Montezuma e fomos parando nas praias em sequência. Conhecemos a Playa Cedro e a Playa Las Manchas também.
A última praia da região é a Playa Cabuya, que fica entre Montezuma e a Reserva Cabo Blanco. Ali, o curioso é o Cementerio Cabuya, isso mesmo: um cemitério. Na maré baixa, é possível ir andando pelas pedras da Playa Cabuya até a ilha onde fica o cemitério, bem pequeno e muito bem cuidado. Nós não fomos, mas havíamos lido que os túmulos são bem trabalhados e alguns até mesmo feito com conchas.
Concluído o passeio por Montezuma, voltamos para Santa Teresa. Aqui sim, existe um atalho que vale muito a pena e que te poupa mais de uma hora de percurso, porém aviso que precisa de um carro 4×4 ou um que seja bem alto.
Fomos direto para a Playa Malpais, bem pertinho de Santa Teresa, e dela fizemos uma pequena trilha até a Playa Cuevas que é ainda mais bonita que a Malpais. Vale a pena conhecer!
Dia 12: Manuel Antonio
Dia de saída para Manuel Antonio e se você pretende fazer este percurso, atenção: é necessário pegar uma balsa! O ferry faz o trajeto de Paquera, cidade mais próxima de Santa Teresa, a Puntarenas, de onde seguiremos para Manuel Antonio, e vice-versa. São cinco horários de travessia por dia, então não deixe de comprar o seu bilhete antecipadamente no site e se programar para não atrasar! Afinal, perder o horário da balsa faria com que você perdesse praticamente um dia inteiro de atividades.
A balsa leva 1h30 de um lado para o outro e saindo de Puntarenas até Manuel Antonio são mais 2h40. Faça uma parada na famosa Crocodile Bridge, uma ponte sob o Río Tárcoles onde vivem muitos crocodilos – e eles são imensos! Vale a foto!

Em Manuel Antonio ficamos no hotel Shana by the Beach Manuel Antonio, uma opção bem caprichada que nós adoramos! A estrutura do hotel é incrível, com duas piscinas, bar e restaurante. O quarto era super espaçoso e confortável. Do próprio hotel, tem-se uma trilha particular para a Playa Biesanz que nós adoramos!
Quer outras opções de hotéis em Manuel Antonio? Veja nossa seleção com os hotéis:
| Hotel | Região | Avaliação | LINK |
|---|---|---|---|
| Shana by the Beach | Manuel Antonio | 8.8 | Ver Preços |
| Parador Nature Resort & Spa | Manuel Antonio | 9.3 | Ver preços |
| The Falls | Manuel Antonio | 8.8 | Ver preços |
| Hotel Villas de la Selva | Manuel Antonio | 8.6 | Ver preços |
| Hotel Villas Prats | Manuel Antonio | 8.5 | Ver Preços |
| Tulemar Resort | Manuel Antonio | 9.7 | Ver Preços |
| Los Altos Resort | Manuel Antonio | 8.9 | Ver Preços |
| Hotel Tres Banderas | Manuel Antonio | 8.0 | Ver Preços |
| Hotel Plaza Yara | Manuel Antonio | 8.4 | Ver Preços |
| Hotel Flor Blanca | Manuel Antonio | 8.2 | Ver Preços |
Em toda a região de Manuel Antonio, e no nosso próprio hotel, os macacos cara branca estão causando! Ao fazer o check-in, a moça nos orientou a deixar todas as janelas fechadas e tomar cuidado com pertences e alimentos.
Não deu outra: deixei um biquíni meu secando na varanda e fui roubada! Chegamos de volta da praia e encontramos a cadeira e a mesinha revirada, minha canga estava lá embaixo, mas o biquíni o safado levou embora! Muitos turistas passaram a alimentar os animais e, agora, eles estão mal acostumados e virando um problema (mesmo) invadindo os locais!

Para terminar o dia, jantamos no próprio hotel e adoramos!
Dia 13: Manuel Antonio
Aqui fizemos grandes mudanças no que já havíamos planejado. A princípio, a ideia era passar o dia em uma praia chamada Uvita, que fica a uma hora de Manuel Antonio. Porém, gostamos tanto da Playa Biesanz, que decidimos cancelar as atividades do dia e ficar curtindo a praia ali mesmo.
Até então nós não tivemos um longo período para descansar e relaxar na praia, porque sempre ficávamos pulando de uma em uma para conhecer mais opções, e como estávamos chegando no final da viagem, achamos que valia a pena descansar um pouco.
No final das contas, nesse dia pegamos bastante chuva, então achamos que foi uma troca muito justa porque pegamos a manhã de bastante sol na Playa Biesanz e depois curtimos a piscina e toda a estrutura do hotel durante a tarde, quando estava nublado e chovendo de vez em quando.
Se você estiver procurando mais atividades para encaixar nos seus dias em Manuel Antonio, temos algumas. As fotos da Playa Uvita nos chamou bastante atenção pelo grande banco de areia que se forma no mar, então pode ser uma boa incluir.
Outra atração é a Cachoeira Nauyaca, pouco turística e super recomendada pelos locais, fica a cerca de uma hora dali. Como o tempo estava ruim, o ingresso era cerca de 10 dólares e a trilha para chegar à cachoeira era bastante longa, decidimos pular o passeio também.
Em Manuel Antonio também tem a Playa Espadilla do Norte, também dá para passar algumas horas nela.
Dia 14: Manuel Antonio (Parque Nacional)
Já vou logo deixar um aviso: deixe o Parque Nacional Manuel Antonio para o seu dia inteiro na região!
O parque é um dos mais famosos da Costa Rica – apesar de ser o segundo menor do país, é o primeiro mais visitado. Isso porque o local abrange três biomas diferentes: floresta, mangue e praia. Por ser bem turístico, achamos o parque bem cheio comparado aos que já havíamos passado.
Aqui, optamos por contratar um guia particular para nos acompanhar no passeio. Apesar do preço salgado, U$ 45 por pessoa o guia individual, gostamos de conversar com locais e ir aprendendo mais sobre a natureza e os animais ali presentes. E fez toda a diferença! A nossa guia foi nos mostrando insetos e pequenos animais que jamais teríamos visto sem o seu olhar (e seu telescópio também).

Você pode optar também por tours guiados em grupo, assim você não perde as explicações e o preço fica mais em conta. Tem tour com a entrada do parque inclusa e outros que são apenas o passeio guiado sem ingresso incluído.
Até que nos deparamos com algo surreal: oito bichos preguiça em uma mesma árvore, sendo dois machos “brigando” por uma fêmea. O parque inteirou foi à loucura. Nossa guia, que trabalha ali há 14 anos, disse que o máximo que já havia visto foram 4 animais juntos. Dessa vez eram 8 e todos em plena atividade. Ficamos quase uma hora parados só assistindo aquele espetáculo. Foi surpreendente!
Ao terminar o passeio, você fica livre para curtir o parque o quanto quiser. E aqui tem o truque de deixar o parque para um dia completo na região. A Playa Manuel Antonio, dentro do parque, é uma delícia e muito bonita. Como nosso check-out no hotel era às 14h, pudemos ficar só uma horinha ali. Vale a pena dedicar mais tempo para ela!
Inclusive, há outros passeios mais animados para fazer no parque, se você é fã de uma aventura, pode fazer o passeio de quadriciclo passando por cachoeira ou o Safari noturno e ver os bichos escondidos e diferentes da floresta.
Outro legal é passeio de barco pelo Manguezal, mas talvez, como temos muito mangue aqui no Brasil pode não ser uma enorme novidade, ou até um Tour completo de 1 dia inteiro com almoço, visita a cachoeira Nauyaca e transporte incluso, para você não se precisar pensar em nada e só curtir o passeio.
Planeje sua visita
- Ingresso: entrada do parque U$ 18 (compre antecipado)
- Horários: de quarta a segunda-feira, das 7h às 16h.

Seguimos rumo à San José, nossa última parada na Costa Rica antes de embarcar de volta ao Brasil. De Manuel Antonio até a capital são cerca de 3 horas de estrada. Ali, ficamos hospedados no La Sabana Hotel Suites Apartments, próximo ao parque La Sabana, maior parque urbano do país.
Quer outras opções de hotéis em Manuel Antonio? Veja nossa seleção com os hotéis:
| Hotel | Região | Avaliação | LINK |
|---|---|---|---|
| La Sabana Hotel Suites Apartments | Sabana Norte | 8.9 | Ver Preços |
| Otoya 1907 Hotel | Aranjuez | 8.3 | Ver preços |
| Barceló San Jose | Montserrat | 8.8 | Ver preços |
| Wyndham Garden San Jose Escazu | Anonos | 8.0 | Ver preços |
| Hotel Aranjuez | Aranjuez | 8.4 | Ver Preços |
| Hotel Cultura Plaza | Aranjuez | 8.4 | Ver Preços |
| Viajero San José Hostel | Aranjuez | 9.5 | Ver Preços |
| Hyatt Centric San José Escazú | La Libertad | 9.0 | Ver Preços |
| Terrazas de Golf Boutique Hotel | Barreal | 9.3 | Ver Preços |
Dia 15: San José (Vulcão Poás + Catarata del Toro)
O Vulcão Poás é um dos vulcões mais próximos de San José para se conhecer. Além dele, há também o Irazú. Sem muito critério além do que achamos mais bonito, decidimos visitar o Poás.
Saímos do hotel bem cedinho, pois compramos ingresso para o primeiro grupo do parque, às 8h – há número máximo de visitantes por dia. No caminho pra lá já começamos a achar que não teríamos uma boa visão.
O local faz muito frio — muito mesmo!— , então vá preparado. Quando chegamos, estava chovendo e muito gelado. Assistimos uma apresentação em auditório sobre os protocolo de segurança, recebemos capacete e fomos até a cratera do vulcão. Chegando lá, dito e feito: não vimos absolutamente nada do vulcão. A neblina estava tão grande e espessa que era impossível enxergar algo.
O passeio saiu caro! Mas no ingresso eles avisam que não há como afirmar que as condições meteorológicas serão favoráveis. Espero que você tenha mais sorte que eu!
Planeje sua visita
- Entrada: U$ 16 (compre antecipadamente)
- Horário: todos os dias das 8h às 15h30
Nosso próximo passeio seria a Catarata Del Toro, mas como o tempo estava tão fechado e chuvoso, decidirmos não ir, ainda mais porque não havíamos comprado ingresso antecipado já que o site não estava funcionando. Seriam mais duas horas até ela e achamos que não valeria a pena.
Caso o tempo esteja bom, vale incluir no seu roteiro. A cachoeira é uma das principais atrações turísticas da Costa Rica, uma queda enorme com mais de 90 metros de altura!


Na volta do Vulcão Poás, passamos pela famosa fazenda de café da Starbucks, a Hacienda Alsacia Starbucks Coffee. Há tour guiados para conhecer a história do local (U$ 35) e isso não estava nos nossos planos, mas como o Vulcão havia sido frustrante e não fomos à cachoeira também, decidimos parar. E foi uma boa escolha!
Tomamos um café muito gostoso com uma vista linda para as montanhas. O lugar é super caprichado e aconchegante. Eu adorei – e se você for fã de café, considere incluir um tour no seu roteiro, não só da Starbucks, mas outras fazendas da região oferecem o passeio.
Uma opção boa também, se o tempo estiver bom, é reservar um tour que inclui as atrações do dia, o vulcão, a fazenda de café e a cachoeira La Paz, que também é linda, e com transporte incluso.
Dia 16: San José (e volta para o Brasil)
Último dia na Costa Rica! Como o nosso voo era apenas às 16h40, aproveitamos para conhecer o Mercado de Artesanías de San José. Confesso que achei todos os souvernirs muito parecidos e nada muito legal – sai praticamente de mãos abanando.
San José tem um trânsito caótico e não nos animou muito explorar o centro da cidade. Logo voltamos para o hotel para arrumar tudo e partir para o aeroporto!
Planejando a viagem de 14 dias para a Costa Rica
Se você já está organizando seu roteiro para a Costa Rica, aproveite as dicas como melhor época para viajar, moeda e documentação, afinal serve independentemente de quantos dias irá ficar. Se planeje e viaje tranquilo.
Quais documentos são necessários para viajar para a Costa Rica?
Brasileiros podem entrar no país sem visto, mas é preciso estar atento a alguns detalhes:
- Passaporte válido por pelo menos 1 dia após a data de saída da Costa Rica
- Certificado internacional da vacina contra febre amarela (aplicada há mais de 10 dias)
- Pode ser exigido: comprovante de saída do país (passagem de volta ou para outro destino)
Simples assim! Com tudo em mãos, é só embarcar no clima pura vida.

Que moeda levar?
A moeda oficial da Costa Rica é o colón costa-riquenho (R$1 vale cerca de 112 colones), mas os preços e toda a economia do país é muito dolarizada. Isso significa também que o dólar é amplamente aceito em qualquer estabelecimento turístico.
Como é muito difícil encontrar colón costa-riquenho no Brasil e, caso isso ocorra, é muito provável que os valores de câmbio sejam pouco atrativos, a minha sugestão é levar dólar e, já na Costa Rica, fazer o câmbio de metade do valor para colones.
Em compras pequenas, mercadinhos e cidades menos turísticas, vale a pena pagar em colones. Porém, alguns restaurantes mais caprichados e pontos turísticos, já trazem inclusive a conta em dólar, utilizando uma conversão relativamente padronizada e, de certa forma, próximo do que você encontrará nos bancos.
Aliás, ao contrário do Brasil, as melhores taxas de conversão de dólar x colones estão nos bancos. Vale a pena trocar no máximo 10% do valor no aeroporto, e depois o restante nas próprias cidades.
Vale dizer também que, considerando que você deverá fazer duas conversões – real x dólar e depois dólar x colones- , a utilização do cartão de crédito acaba não sendo tão desvantajosa, mesmo considerando o IOF mais alto em relação as operações em espécie. No final da viagem, eu acabei utilizando bastante o cartão.
Qual é a melhor época para ir para a Costa Rica?
Independente da época escolhida, você vai pegar um pouco de chuva!
Ainda que a Costa Rica seja um país pequeno, tropical muito úmido, o clima muda bastante dependendo da região em que você está. A regiões com maior altitude, por exemplo Monteverde e La Fortuna, as chuvas aparecem com mais frequência – ainda assim elas são passageiras e, no geral, não atrapalham o roteiro.

De modo geral, a Costa Rica tem duas estações: a seca, entre dezembro e abril, e a das chuvas, entre maio e novembro. Mas, vale lembrar que a estação seca quer dizer também alta temporada, principalmente entre dezembro a fevereiro, e por isso os preços sobem bastante.
É nesse período também que as temperaturas são bem altas (nosso guia disse que até mesmo os animais ficam mais “escondidos” porque não suportam o calor).
- Seca: dezembro a abril (alta temporada e temperatura bem elevada)
- Chuvas: maio a novembro
Talvez um meio termo seja a melhor opção. Eu viajei durante as duas últimas semanas de novembro e, apesar da previsão marcar chuva todos os dias, isso não aconteceu. Peguei algumas pancadas, geralmente no início da tarde, mas nada que atrapalhasse os planos.
Vale a pena alugar carro?
Sim! E sim! Justamente por ser um país pequeno, a Costa Rica te permite conhecer muitos lugares rapidamente. Você está em um vulcão e, duas horas depois, em uma praia espetacular. Para isso, nada melhor que uma viagem de carro para se locomover nos melhores horários.
Agora a maior dúvida é: precisa ser um carro 4×4? Antes de viajar, essa era uma questão, pois a diferença de preço entre um carro convencional e um 4×4 é gigante! Agora que voltei, vamos lá!

Para os lugares que eu passei e essa parte é importante, hein? Consigo opinar apenas para esses lugares que conheci e você vai conhecer neste post, um carro 4×4 não é necessário se você seguir o trajeto PADRÃO do Waze. Mas, como assim? Tanto o Waze quanto o Google Maps funcionam bem no país, mas o segundo te mostra algumas opções de rotas “secundárias” e com um tempo muito menor de duração – os clássicos atalhos! Para os atalhos sim, um carro 4×4 é preciso.
Nós alugamos um Rav4 (SUV da Toyota e, portanto, um carro alto) e decidimos encarar alguns atalhos quando a diferença de tempo era grande e aí o caminho foi por estradas bem ruins e até mesmo alguns rios – sim, passamos por uns 10 rios e alguns até nos assustaram. A conclusão é, se você não tem problema com as estradas asfaltadas tradicionais, e com um pouco mais de tempo no volante, um carro convencional dá conta tranquilo!
Para pesquisar valores e alugar um carro, nossa dica é sempre conferir os preços no Rentcars.com, um site que compara os preços das melhores locadoras e te ajuda a escolher o melhor custo-benefício para a sua viagem. Outro diferencial da Rentcars é poder fazer o pagamento em Reais, sem IOF e parcelar em até 12 vezes sem juros.
É seguro viajar pela Costa Rica?
A Costa Rica é perigosa? Não! Muito provavelmente é o país mais seguro da América Central para se viajar. Em duas semanas viajando por lá, eu não senti medo ou insegurança em nenhum momento – pelo contrário. Eu e o Bruno fomos muito bem acolhidos o tempo todo. É claro que isso não significa que não exista perigo, o bom senso é sempre válido, mas no geral, a Costa Rica é um país bastante seguro!
Aliás, a Costa Rica é um dos únicos países do mundo que não possui exército. Em 1949, a Constituição do país proibiu a formação de um exército regular e todo o investimento destinado a esse setor é hoje aplicado na educação. Você vai ver muitas escolas na Costa Rica!
Quanto tempo ficar na Costa Rica?
Se o seu foco for conhecer uma região específica, 7 dias é o suficiente e diria, com aperto no coração, que 5 é o mínimo. Tem gente que vai para conhecer Santa Teresa e ficar apenas por lá, um dos melhores points para o surf, por exemplo. Outros com o foco em Manuel Antonio por conta do parque nacional.
Agora se o seu objetivo é conhecer um pouco de tudo e rodar bem pelo país eu recomendo duas semanas e faltou coisa, viu? Eu fiquei 14 dias inteiros e foi muito legal para conhecer um pouco de tudo – e ainda preparar uma lista de lugares que ficaram faltando e que precisarei ir em uma próxima viagem à Costa Rica!

Internet no celular
Chegando em San José, no próprio aeroporto, comprei um chip de internet em um stand da Claro. Comprei a opção de 5GB por 10.000 colones, cerca de R$90 reais na época. A internet funcionou muito bem em quase todos os lugares. Utilizei sempre roteando os dados para o Bruno usar também no celular dele e esgotando o pacote exatamente no último dia de viagem, mesmo usando muito o Waze e Maps.
Se fosse hoje, eu optaria por sair do Brasil já com um chip internacional para não ter que pensar nisso chegando no aeroporto, fica a dica.
Quanto custa viajar para a Costa Rica?
A Costa Rica é um dos países mais caros da América Central para se viajar e é um destino muito comum para americanos. Até por isso, a economia do país é muito dolarizada e os preços são muito atrelados ao dólar e isso para nós, brasileiros, acaba encarecendo a viagem.
Nós conseguimos uma passagem pela Avianca por um bom preço (R$1.600) e fomos dispostos a conhecer todos os lugares que tínhamos vontade, então não fizemos muitas economias por lá. Só de ingressos nós gastamos cerca de U$ 200 cada, considerando Parques Nacionais e atrações pagas.
Para efeito de comparação, uma refeição simples, um casado em uma soda, por exemplo, sai por cerca de U$ 8. Em um restaurante médio, o prato sai entre U$ 15 a U$ 20 e, em um restaurante caprichado, pelo menos U$ 25.
Mas, vale lembrar que sempre é possível economizar em hospedagens e em refeições, dependendo do seu estilo de viagem. E, claro, um bom planejamento antes da viagem faz toda a diferença!
Seguro viagem
O seguro viagem não é obrigatório da Costa Rica, ainda assim, uma viagem internacional e tão incrível como essa não merece o risco de algum imprevisto aparecer, por isso o seguro é importante sempre!
É ele quem te salva caso você precise de um auxilio médico ou aconteça algo durante o voo, como atraso ou mala extraviada. Por aqui, indicamos a SegurosPromo, uma empresa brasileira que compara os seguros disponíveis no mercado e te apresenta os melhores custo benefícios, mostrando valores e tipos de cobertura!
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Olá. quais hoteis ficaram?
Olá Tabatta, bom dia.
Os hotéis estão no texto.
Puerto Viejo: Hotel Satta Lodge
La Fortuna: Arenal Observatory Lodge & Spa
Tamarindo: Slumber Party Tamarindo (antigo Selina Tamarindo)
Santa Teresa: Hotel Buenos Aires
Manuel Antonio: Shana by the beach
Malu, tudo bem?
vou para a Costa Rica agora em fev2025.
Para alugar o carro, vc sabe dizer se é necessária a PID (Permissão Internacional para Dirigir), por favor?
Mto obrigado
Olá Rodolfo, boa tarde!
A Costa Rica não costuma exigir PID e a Malu não precisou.
Boa viagem
Obrigado por compartilhar sua viagem e dicas. Foi muito util para a trip de nossa familia
Ariane, muito obrigado pelo seu roteiro!
No meio da nossa jornada pela Costa Rica descobrimos seu relato e ele trouxe excelentes dicas pra nossa experiência por aqui!!
Tiramos daqui pérolas especiais pra nossa passagem!
Abraco
Olá, João!
Super obrigada pelo retorno!
Abraços
ola Bom dia !!!! muuito completo seu roteiro. estamos querendo fazer algo parecido. se eu tiver alguma duvida qdo for fazer om meu planejamento eu posso perguntar ?
Bom dia Antonio!
Obrigada! Pode sim.
Abraços
Roteiro muito legal. Vamos nos basear nele.. obrigado
Obrigada!
Na volta passa aqui e conta o que achou?
Abraços!
Eu tenho exatamente 14 dias agora entre Natal e 05/10. Queria incluir Monte Verde e talvez não fazer Santa Teresa. Estou com 2 crianças de 11 anos. Como vc “reorganizaria” o roteiro para incluir Monte Verde ?
O que não faria ou incluiria estando com os pré adolescentes ?
Gratidão por compartilhar tão claramente as dicas e esse viagem maravilhosa !
Oi Cristina,
Infelizmente não conseguimos te ajudar a reorganizar seu roteiro – já que isso leva um baita tempo. Com as crianças vc precisará diminuir o ritmo – claro que tudo depende deles né?! Mas minha dica é diminuir as expectativas e curtir no ritmo de vcs.
beijos
Pretendo ir à Costa Rica em julho. Seu roteiro foi muito esclarecedor. Ótimas dicas! Muito obrigado.