O que fazer em Reykjavik: 10 atrações imperdíveis pra sua viagem
Saiba o que fazer em Reykjavik, a cidade mais ao norte do mundo e capital da Islândia. Aqui você vai encontrar informações sobre as principais atrações da cidade, lugares para conhecer em um bate e volta a partir de Reykjavik, dicas para planejar a viagem e sugestões de hotéis em Reykjavik.
Reykjavik é uma cidade que encanta desde o primeiro momento. Embora não tenha o tamanho das grandes capitais europeias, ela transborda cultura, história e oferece a base perfeita para explorar as maravilhas geológicas, vulcânicas e glaciais da Islândia. Vamos nessa?
Reykjavik: A Porta de Entrada para Aventuras e Encantos da Islândia
Reykjavik é uma cidade que mistura um charme único com o vibrante espírito islandês. Embora seja uma das menores capitais da Europa, ela oferece uma experiência rica para seus visitantes, com paisagens urbanas que combinam arquitetura moderna, casas coloridas e vistas panorâmicas para o oceano e montanhas ao redor. A cidade é o ponto de partida ideal para explorar os encantos naturais e culturais da Islândia, incluindo os famosos gêiseres, cachoeiras e campos de lava que parecem saídos de um cenário de outro planeta.
Além de ser uma porta de entrada para as belezas naturais do país, Reykjavik também possui uma vida cultural e social agitada, com museus inovadores, bares animados e uma cena gastronômica surpreendente. Para aqueles que querem conhecer o melhor da cidade, exploramos as 10 atrações imperdíveis em Reykjavik, que vão desde a icônica igreja Hallgrímskirkja até as águas relaxantes do Blue Lagoon, cada uma oferecendo um pedacinho do que faz essa cidade ser tão especial.
Nesse post você vai encontrar:
- O que fazer em Reykjavik: 10 atrações principais
- Bate e volta saindo de Reykjavik
- Dicas para planejar sua viagem
- Onde se hospedar
- Seguro viagem
O que fazer em Reykjavik: 10 melhores atrações da cidade
A cidade é conhecida principalmente pelas casas coloridas, a famosa Igreja Hallgrímskirkja e pela Lagoa Tjörnin, no centro. Porta de entrada da Islândia, Reykjavik também tem muitos festivais de arte e música, além de ser um ótimo ponto de apoio para explorar o Golden Circle, cachoeiras incríveis, piscinas termais e fazer passeios extraordinários como o mergulho entre placas tectônicas.
Um dos pontos legais da cidade é que você pode conhecer grande parte das atrações à pé, passear pelas suas ruas charmosas e aproveitar a rica gastronomia nórdica. Aqui vai uma seleção de pontos turísticos imperdíveis de Reykjavik.
- Igreja Hallgrímskirkja
- Lago Tjörnin
- Harpa Concert Hall
- Sun Voyager
- Porto Velho
- Museus em Reykjavik
- Rua Laugavegur
- Comer um Hot Dog Islandês
1. Igreja Hallgrímskirkja
A igreja é o monumento mais icônico de Reykjavik por sua arquitetura única e imponente. A construção foi concluída em 1986 e seu formato remete às grandes colunas de basalto abundantes e super características da Islândia. O interior é moderno, sem decorações, com destaque para o órgão gigantesco com mais de 5.000 tubos e o campanário onde é possível subir e ter uma vista linda da cidade.
A boa notícia é que para subir na torre de 74 metros de altura você usa um elevador, ou seja, super acessível e nada de subir grandes escadarias como é comum na Europa. Como a torre fica bem no coração da cidade, a vista é espetacular e vale muito a pena!
- Horário: abril a outubro todos os dias de 9h às 17h. Maio a setembro de 9h às 21h horas. A torre fecha meia hora antes do horário de encerramento da igreja.
- Entrada: entrar na igreja é gratuito, para subir na torre o ingresso adulto custa 1000 ISK, crianças de 7 a 16 pagam 100 ISK.
2. Lago Tjörnin
O Lago Tjörnin é um lago urbano que fica bem no centro da cidade, próximo ao parque Vatnsmýri, uma área verde gostosa com esculturas de artistas islandeses e muito próximo de edifícios importantes como o Parlamento da Islândia, a Prefeitura e os principais museus da cidade.
É um dos lugares preferidos de islandeses e turistas para passear tanto no verão para ver o pôr do sol, quanto no inverno para patinar no gelo. O lago fica todo congelado no inverno e vira um point de patinação, mas uma curiosidade legal é que o governo islandês usa um sistema de águas geotérmicas do país para manter pelo menos uma parte do lago descongelado para os pássaros que vivem na cidade. São mais de 40 tipos de aves diferentes que vivem nos arredores do lago, entre eles muitos patos, cisnes e gansos.
3. Harpa Concert Hall
O Harpa Concert Hall é um dos edifícios mais icônicos de Reykjavik junto com a Igreja Hallgrímskirkja. A fachada de vidro que reflete o céu e o mar é de fato impressionante e vale muito a pena conhecer. O Harpa é um centro de eventos culturais e musicais e você pode conferir a programação de concertos e instalações de arte no site oficial.
Inconfundível, o prédio é formado por diversos quadradinhos de vidro azulados e a vista é linda. O Harpa é a casa da Orquestra Sinfônica da Islândia e da Ópera Islandesa, sem contar as exposições de arte que acontecem de tempos em tempos. Uma opção legal é participar do tour guiado em inglês. As datas dos tours são divulgadas todos os meses pelo site e geralmente acontecem às 11h e/ou às 13h e dura entre 45 min a 1 hora.
4. Sun Voyager
A Sun Voyager é uma escultura famosa que fica à beira-mar bem próxima ao Harpa Concert Hall. O interessante é que muitas pessoas associam a escultura à uma embarcação viking por causa do formato, porém a intenção do artista Jón Gunnar ao criar a obra era bem diferente disso.
A Sun Voyager representa um barco de sonhos, uma ode ao Sol. O artista na época da criação estava muito doente devido à leucemia e algumas pessoas acreditam que o barco seria uma representação da viagem das almas até o outro mundo após a morte. É um lugar bem especial em Reykjavik, pois fica na orla e um passeio por ali é muito gostoso.
5. Porto Velho
O Porto Velho foi uma das áreas mais importantes da capital devido à importância da atividade pesqueira na Islândia. Atualmente, é um lugar lindo para visitar e famoso por concentrar os melhores restaurantes da capital.
Além do Harpa Hall e do Sun Voyager que já citamos aqui, o Porto ainda reúne o Museu Marítimo de Reykjavik, com coleções sobre a pesca na Islândia, o Museu de Arte com obras antigas e contemporâneas nacionais e internacionais e o The Saga Museum, um museu de cera que mistura personalidades envolvidas nos primeiros assentamentos na Islândia junto às lendas e obras literárias.
Ainda que o porto tenha várias atividades legais, a mais procurada por ali é o tour para observação de baleias. Durante o ano todo é possível avistar baleias jubarte, baleias de minke, focas e golfinhos e a melhor forma de vê-los é através do passeio de barco que dura cerca de 3 horas.
O tour sai da Old Harbour House (endereço: Aegisgardur 2, 101 Reykjavík) no Porto Velho e a sugestão é chegar 30 min antes da partida. Não esqueça da roupa confortável e quentinha.
Reservar o tour de observação das baleiras aqui
6. Museus em Reykjavik
A capital Reykjavik concentra boa parte dos museus interessantes da Islândia. O mais famoso deles é o museu Perlan e se você, assim como nós, é apaixonado por arte e gosta de conhecer um pouco mais sobre a história e a cultura dos países, esse é um programa que não pode faltar no seu roteiro.
Museu Perlan
O Museu Perlan é um museu interativo com uma cúpula de vidro que logo chama a atenção de quem visita. O centro artístico ainda conta com um planetário e um mirante de observação com vista de 360 graus da cidade.
Uma das grandes atrações é a exposição sobre as Maravilhas da Islândia, que inclui uma experiência numa caverna de gelo formada com mais 350 toneladas de neve, a primeira criada assim no mundo. Você pode entrar na caverna e passear dentro do tubo de gelo, é super legal.
O museu tem exposições bem interessantes sobre a Islândia e suas características naturais, que produzem as paisagens únicas e exuberantes, como os glaciares e vulcões. Outra coisa bem legal é entender um pouco mais sobre a Aurora Boreal e ter uma visão privilegiada sobre essas famosas luzes dançantes no planetário; o museu tem ainda um mapeamento sobre a visibilidade da Aurora que você pode acompanhar durante a sua viagem para ver os melhores horários e lugares para ver as luzes no céu.
O museu conta com um café, restaurante e bar, além de uma loja sorvete e souvenir. O ingresso te dá acesso a todo o museu, incluindo as exposições, planetário, lojas e mirante.
- Horário: exibições de 9h às 21h. Café de 10h às 18h, restaurante de 11h30 às 18h, bar e loja de souvenir de 11h30 às 21h. Entrada permitida até as 20h.
- Entrada: adulto 5390 ISK, crianças de 6 a 17 anos 3390 ISK.
Museu Nacional da Islândia
O Museu Nacional concentra a maior quantidade de arte e artefatos sobre a história cultural da Islândia. São exibições fixas e temporárias que abrangem temas desde os tempos vikings até os dias atuais com mais de 2.000 peças e obras islandesas.
Entre os mais diversos componentes da coleção estão chifres vikings, máscaras de rituais, vitrais, fotografias e tapeçarias incríveis. O museu foi fundado em 1863 e, ao longo do tempo, foi reunindo peças que até então eram mantidas por coleções particulares dinamarquesas. Em 1950 a coleção se firmou e hoje é um lugar de referência artística e histórica da Islândia.
Além das exposições, o museu ainda tem um café e a entrada permite o acesso à Casa de Cultura, uma galeria menor na rua Laugavegur bem no centro da cidade. Se tiver um tempinho passeando pelo centro, aproveite a oportunidade para conhecer a Casa também.
Outro detalhe é que o museu oferece um audioguia gratuito que você pode solicitar na recepção. As descrições são feitas em 9 idiomas diferentes, incluindo inglês e espanhol.
- Horário: diariamente das 10h às 17h, café das 10h às 16h.
- Entrada: adultos 2500 ISK, crianças até 17 anos não pagam.
Museu Arbaer
Um pouco diferente dos anteriores, o Museu Arbaer é um complexo museológico ao ar livre cuja proposta imersiva é conhecer de perto as casas, fazendas, oficinas e até igrejas da Islândia dos séculos XIX e XX. Dentro de cada uma das construções, estão expostos itens relacionados às respectivas atividades, sendo um total de 30 construções para explorar no museu.
Além disso, todos os dias às 13h acontece um tour guiado em inglês gratuito no museu, então você pode se organizar para pegar as explicações e aproveitar para conhecer a loja de presentes temáticos do complexo.
- Horário: setembro a maio de 13h às 17h, de junho a agosto de 10h às 17h. Fechado a 25 de dezembro e 1º de janeiro.
- Entrada: adultos 2150 ISK, crianças e jovens até 17 anos não pagam.
Como chegar
O museu a céu aberto fica um pouco afastado do centro de Reykjavik, não dá para ir andando. Assim, você pode ir de carro ou de ônibus, sendo que as linhas 12 e 24 param logo em frente ao museu (descer no ponto Höfðabakki), e as linhas 16 (descer no ponto Streng) e 5 (descer no Rofabæ) te deixam a uma distância de 5 minutos andando à entrada do museu.
Todas elas passam no centro da cidade e é bem fácil. A passagem de ônibus custa 470 ISK e só pode ser paga no dinheiro.
7. Rua Laugavegur
É a rua mais agitada e tradicional da cidade, onde você encontrará as principais lojas, restaurantes, cafés e galerias. A Laugavegur, que significa caminho das águas, passa pelo centro histórico da capital e recebeu esse nome pois antigamente era o caminho que as mulheres nórdicas faziam até as águas termais para lavar roupa.
Além disso, concentra a principal área noturna de Reykjavik com muitos pubs e discotecas, então, se estiver à procura de diversão à noite, é lá mesmo que você deve ir.
8. Hot Dog na Islândia e outras comidas típicas
Conhecer a culinária do país é sempre interessante e nesse caso, a Islândia tem alguns pratos bem gostosos para provar. O mais famoso deles é o hot dog, principalmente o Bæjarins Beztu Pylsur conhecido por ser o mais tradicional do país.
As filas de pessoas nos trailers do Bæjarins Beztu fazem jus à fama, eles existem desde 1936 com uma receita que é herança de família. O cachorro quente é feito de salsicha de cordeiro com pão caseiro, cebola frita ou crua e um molho delicioso, custa cerca de 690 ISK (4,60 euros) e é uma bela e acessível refeição em Reykjavik.
Outro item que conquistou os viajantes é o tradicional pão de centeio. Você provavelmente vai experimentar em algum restaurante ou café em Reykjavik, é bem fácil de achar. Em alguns lugares, eles ainda cozinham esse pão de centeio no chão, aproveitando o calor geotérmico do país; o pão fica cozinhando debaixo da terra por 24 horas e vale super a pena provar.
Se você é desses que também adora conhecer a culinária local, recomendamos muito Reykjavik Food Walk, que foi, na nossa opinião, um dos passeios pagos que mais valeu a pena na viagem. São 3 horas de tour, passando por 5 lugares diferentes, indo desde o cachorro quente e o pão até carne de tubarão, bolos e doces. Tivemos uma ótima experiência fazendo o tour gastronômico e valeu super a pena.
Bate e volta saindo de Reykjavik
Ficou claro que opções de atividades em Reykjavik não faltam! Além disso, a cidade é ponto de partida para explorar algumas das paisagens mais incríveis da Islândia. Confira uma lista das principais atrações para conhecer em um bate e volta saindo da capital, como a icônica Blue Lagoon, o famoso Golden Circle e a deslumbrante Geleira Jökulsárlón.
Se o seu tempo for curto para explorar o país todo, esses passeios de um dia oferecem uma ótima introdução às paisagens e maravilhas naturais da Islândia. Em uma viagem rápida, você experimentará piscinas termais, cachoeiras, geleiras e até crateras vulcânicas — um pedacinho de tudo que torna a Islândia única!
1. Blue Lagoon
A Blue Lagoon é sem dúvidas o passeio mais famoso e procurado da Islândia e fica apenas a 50 km de Reykjavik. O spa tem uma piscina termal enorme com águas azul celeste a cerca de 38°C, um bar à beira do lago e um centro de bem estar com massagens e outros serviços.
Leia também: Rota das termais- Blue lagoon e outras 3 piscinas termais incríveis na Islândia
A água da Blue Lagoon é abundante em partículas de sílica e minerais, conhecida pelos benefícios terapêuticos. Por ser a piscina termal mais famosa da Islândia os horários se esgotam bem rápido e o ideal é comprar as entradas com antecedência de uma ou duas semanas, mas quanto antes melhor. A entrada mais em conta custa 86 euros e inclui toalha, um drink e uma máscara de sílica para o rosto.
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O passeio é tão famoso que existem serviços de shuttle direto do aeroporto para a Blue Lagoon, ou se for mais prático, você ainda pode reservar o ingresso com o transporte saindo de Reykjavik incluso.
2. Golden Circle
O Círculo Dourado é uma rota icônica da Islândia que reúne três das atrações mais importantes do país: a impressionante cachoeira Gullfoss, o imenso Geysir e o histórico Parque Nacional Thingvellir, todos a cerca de 100 km de Reykjavik. Essas paisagens mostram a diversidade da natureza islandesa, com águas termais, formações geológicas únicas e uma impressionante cascata de águas glaciais, tornando o passeio obrigatório para quem visita o país.
Há duas formas populares de explorar o Golden Circle. Alugar um carro permite que você explore cada local no seu ritmo, aproveitando a flexibilidade de fazer paradas ao longo da rota, que é bem sinalizada e de fácil acesso. Alternativamente, tours guiados oferecem conforto, pois incluem transporte e até paradas adicionais, como na Cratera Kerid, uma bela formação vulcânica que muitos consideram um destaque extra do trajeto.
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Parque Nacional Þingvellir
O Thingvellir National Park foi inaugurado em 1930 e é reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO desde 2004. O parque é conhecido principalmente pelo mergulho na fissura de Silfra, uma fissura formada pela separação das placas tectônicas, porém existem diversas trilhas bonitas e quedas d’aguas para explorar na região.
O parque inclui o local escolhido pelos Islandeses para fundar seu primeiro parlamento que funcionou entre 930 e 1798. As ruínas deste parlamento estão praticamente invisíveis no parque, mas o local é marcado por uma bandeira.
Você ainda pode conhecer a Thingvallakirkja, uma igreja que foi reconstruída, mas que representa a primeira igreja católica da Islândia. Outro ponto de parada interessante no parque é a cascata Öxarárfoss, com água cristalina em meio à rochas pretas. É absolutamente lindo. Uma curiosidade é que alguns dos episódios da quarta temporada de Game of Thrones foram filmados no parque.
Entretanto, a estrela do parque mesmo é o ponto de encontro das placas tectônicas Norte Americana e Eurásia. O encontro das placas é visível por meio de diversas fissuras preenchidas por água, e aqui está a principal graça do Thingvellir: mergulhar de snorkel ou cilindro numa fissura chamada Silfra.
O mergulho em si leva cerca de 40 minutos, mas é o passeio como um todo dura cerca de 3 horas, pois a preparação para o mergulho é demorada. São muitas instruções, além de roupas para te proteger do frio congelante da água. Você pode optar por mergulhar com o dry suit, (uma roupa de mergulho que te mantém seco!), ou aquelas roupas de mergulhos tradicionais wet suit, caso você seja mais experiente e mergulhe com cilindro de ar.
O mais impressionante é que a água é absolutamente limpa e cristalina. Tão pura que você inclusive beber da água durante o passeio. O mergulho na fissura de Silfra foi considerado um dos 7 passeios mais inusitados do mundo pela National Geographic e se você é apaixonado por aventuras, vale a pena conferir.
Leia também: Mergulho nas placas tectônicas de Silfra
Cachoeira Gullfoss
A Gullfoss, ou cachoeira de ouro, é uma das cachoeiras do Rio Hvítá (Rio Branco) alimentado pelo segundo maior glaciar da Islândia, o Langjökull. A cachoeira tem duas quedas que somam 32 metros de altura, é realmente linda e fica ainda mais bonita quando bate o sol e forma um belo arco íris. A Gulfoss fica há 125 Km de distância de Reykjavík, cerca 1h40 de carro.
Geysir
A área geotermal de Geysir é um conjunto de piscinas termais coloridas, Mud Pots, e o Geyser Strokkur que jorra água a cada 8-10 minutos numa altura de cerca de 30 metros. O espetáculo é lindo e impressionante. Pouco antes da explosão o Strokkur forma uma espécie de bolha, então dá para ver bem quando vai explodir. A entrada no complexo é grátis e o passeio vale a pena.
3. Lagoa da Geleira Jökulsárlón e Praia do Diamante
Esse é um dos passeios mais incríveis para fazer em um bate e volta saindo de Reykjavik. A Lagoa Jökulsárlón é a maior e mais famosa lagoa glacial da Islândia, e a Diamond Beach, com seus icebergs, é uma praia que parece saída de um sonho!
A lagoa Jökulsárlón se conecta ao oceano por um canal, e os icebergs que flutuam até o mar são trazidos de volta à areia pelas ondas e ventos, criando um espetáculo único. Na Diamond Beach, o contraste entre o gelo e a areia preta oferece um visual deslumbrante e imperdível para os visitantes.
O tour geralmente inclui paradas nas icônicas cachoeiras Skógafoss e Seljalandsfoss. Skógafoss, com 15 metros de largura e 60 metros de altura, que exibe um ou dois arco-íris em dias ensolarados. Já Seljalandsfoss oferece um ângulo espetacular, pois é possível caminhar por trás da queda d’água. Ambos são pontos essenciais para qualquer roteiro de viagem pela Islândia!
Leia também: Roteiro de 10 dias na Islândia
Dicas para planejar sua viagem
Viajar para um país com um clima bem diferente do que estamos acostumados exige preparação para evitar imprevistos. Na Islândia, por exemplo, o clima é sempre mais frio do que no Brasil, mesmo durante o verão, o que requer atenção extra na escolha das roupas e acessórios.
Além disso, a maioria das atrações na Islândia envolve atividades ao ar livre, como visitar cachoeiras, geleiras e praias de areia negra. Pensando nisso, preparei algumas dicas essenciais para você programar seu roteiro por Reykjavik e arredores sem preocupações!
Melhor época para ir a Reykjavik na Islândia
Muitas pessoas escolhem viajar para a Islândia no inverno (outubro à março) para explorar o clima frio, neve e, com sorte, ver a Aurora Boreal. Durante o inverno, os dias são mais curtos, ou seja, escurece mais rápido, e a temperatura pode ir de 3°C durante o dia até -15°C à noite.
As condições mais favoráveis para ver a Aurora Boreal são temperaturas baixas, céu limpo e bem escuro. Ela pode aparecer de setembro à fevereiro na Islândia, mas, se você quer ver as cores bem marcadas, a dica é viajar durante meses mais frios. Quanto mais frio lá fora, mais evidentes ficam as cores da Aurora e, portanto, mais fácil de vê-la.
A desvantagem de viajar no inverno é que as nevascas e gelo na estrada podem atrapalhar um pouco a viagem e a sua chance de conhecer alguns lugares na Islândia. De toda forma o clima no país é um pouco imprevisível independente da época, as mudanças súbitas de temperatura são bem comuns em qualquer época do ano além de ventar muito.
O verão é considerado a alta temporada. A época com temperaturas mais amenas que variam de 15°C durante o dia à 5°C de noite. Assim, por ser o período mais cheio e turístico do país, consequentemente os preços são mais altos também.
Para decidir qual época viajar, a primeira pergunta que você deve fazer é: qual o propósito da sua viagem? Curtir o país em um clima mais ameno e, quem sabe, aproveitar o sol até meia-noite? Ou, explorar o frio, ver neve e ter a chance de ver a Aurora Boreal?
Se você preferir um clima com temperaturas mais quentes, a sugestão é desbravar a Islândia durante os meses do verão, ou seja, de maio à setembro, o período considerado alta temporada. Caso você queira um pouco mais de frio na sua aventura, eu recomendaria entre outubro e dezembro.
Como sair do aeroporto de Reykjavik
O aeroporto internacional de Keflavik é a principal porta de entrada da Islândia. Ele fica a 50 km de Reykjavik, a capital da Islândia, e a 21 km da Blue Lagoon, um dos principais atrativos turísticos do país. Os voos saindo do Brasil passam por Munique, Zurique, Londres, Madri e Nova York, lembrando que para fazer escala nos Estados Unidos é necessário ter visto norte-americano.
Chegando na Islândia, para ir do aeroporto internacional de Keflavik ao centro de Reykjavik, as opções são: ônibus, carro ou táxi/transfer.
- Ônibus: Serviços de transfer, como o Flybus e o Airport Express, fazem o trajeto entre o aeroporto e os principais hotéis e terminais de ônibus de Reykjavik. A tarifa custa 26 euros e o trajeto dura cerca de 45 minutos.
- Táxi: Táxis estão disponíveis, mas são uma opção bem mais cara em comparação ao ônibus. Um ida do aeroporto ao centro pode custar até 130 euros, não recomendamos.
- Carro alugado: Alugar um carro no aeroporto é uma ótima opção se você pretende explorar a Islândia por conta própria.
- Motorhome: Agora, se você está no espírito de aventura e tem vontade de viajar de Motorhome pela Islândia, a recomendação é alugar com a Motorhome Trips. Eles trabalham com as melhores empresas de locação, oferecem condições especiais para o turista brasileiro e tem um serviço especial (se você quiser) de reservas de campings.
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Leia também: Islândia de Motorhome- tudo o que você precisa saber para planejar sua viagem
Qual moeda levar para a Islândia
A moeda oficial é a coroa islandesa, mas grande parte dos lugares em Reykjavik e na Islândia aceitam euro. Essas duas moedas são as melhores opções para levar do Brasil. Já adianto que não precisa trocar uma quantidade considerável de dinheiro, pois é possível pagar quase tudo no cartão de crédito.
Dinheiro x cartão de crédito
Como já citei aqui, a maioria esmagadora dos lugares, seja pontos turísticos até lojinhas e trailers de cachorro quente aceitam cartão de crédito. Antigamente, ainda haviam alguns poucos lugares mais afastados e menos turísticos que aceitavam apenas dinheiro, mas isso vem mudando bem rápido.
Provavelmente a única situação que você vai precisar da moeda oficial da Islândia é ao andar de ônibus em Reykjavik. É claro que, por uma questão de precaução eu levaria algum pequeno valor em dinheiro, só para garantir.
Onde se hospedar em Reykjavik
Como a cidade de Reykjavik concentra a maior parte das atrações na área central e não é uma capital tão grande, a sugestão é se hospedar próximo às ruas principais para explorar a cidade ao máximo a pé. Por isso, aqui vai uma seleção boa de hotéis em Reykjavik que separamos para te ajudar.
Hotéis caprichados
- Iceland Parliament Hotel: quartos bem confortáveis com freezer e ar-condicionado, o hotel ainda oferece uma ótima estrutura com spa, academia, restaurante, recepção 24 horas e um ótimo café da manhã. A localização é perfeita, bem no centro e a um quarteirão do lago urbano.
- Canopy by Hilton Reykjavik City Center: localização excelente, fica a 6 minutos a pé da Igreja Hallgrímskirkja. O Hotel oferece academia, restaurante, recepção 24 horas, serviço de quarto e café da manhã fabuloso com pratos típicos. Tem elevador, aquecedor e quartos confortáveis apesar de não muito espaçosos.
- Alda Hotel Reykjavík: o hotel tem restaurante, academia, bar, recepção 24 horas e ótimo café da manhã. Os quartos são super confortáveis, alguns com varanda privativa e a localização é perfeita, fica na rua Laugavegur e a apenas 5 minutos a pé da Igreja Hallgrímskirkja.
- Reykjavik Residence Apartment Hotel: apartamentos com cozinha bem equipado, espaçosos, bem organizados com quartos confortáveis e aquecedor. O hotel oferece ainda lavanderia, bar, excelente café da manhã, recepção 24 horas e shuttle para o aeroporto à parte. Ótima localização com estacionamento público de fácil acesso nas proximidades.
Hotéis bom custo x benefício
- Hotel Fosshotel Reykjavik: um hotel bem confortável, inclui academia, restaurante, bar e café da manhã ótimo com opções vegetarianas. Conta ainda com estacionamento, serviço de quarto e shuttle do aeroporto.
- Reykjavik Marina: localização ótima no porto velho, perto de restaurantes tradicionais e ao pie de observação de baleias. O hotel tem recepção 24 horas, restaurante, bar e café da manhã excelente. Tem ainda quartos bem modernos e confortáveis com aquecedor e alguns com varanda privativa e vista para a marina.
- Center Hotels Laugavegur: localizado bem na rua principal Laugavegur com fácil acesso a transporte e aos principais pontos turísticos. O hotel oferece lavanderia, bar, restaurante, recepção 24 horas e serviço de quarto. Acomodações bem confortáveis com aquecedor e café da manhã com boas opções vegetarianas.
Hotéis econômicos
- Baron’s Hostel: Localização impecável, bem na área central da cidade. Quartos bem limpos com camas confortáveis, banheiros compartilhados com secador de cabelo e muitos banheiro de uso individual. Oferece estacionamento gratuito, cozinha espaçosa, bem equipada com café e chá disponíveis a qualquer hora.
- Refurinn Reykjavik Guesthouse: fica numa localização ótima, com estacionamento gratuito bem em frente a guesthouse. Quartos limpos e confortáveis, banheiros compartilhados bem cuidados e com uma máquina de lavar e secar roupas disponível, cozinha compartilhada não muito grande porém bem equipada.
- Loft – HI Eco Hostel: hostel bem organizado e limpo, com elevador e bar no terraço com happy hour. Quartos confortáveis e espaçosos, banheiros dentro e fora dos quartos, além de ter uma localização excelente na esquina com rua Laugavegur.
Seguro viagem
O seguro viagem para a Islândia é obrigatório e muito recomendado para evitar dores de cabeça e imprevistos na viagem. Um bom seguro cobre despesas hospitalares como consultas e internações, atrasos de voos, extravio de bagagem entre outras eventualidades.
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E aí, curtiram as dicas do que fazer em Reykjavik? Ficou com alguma dúvida? Deixe nos comentários.
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