Roteiro de 10 dias no México: conheça Tulum, Holbox, Cozumel e Cancún
Preparado para conhecer alguns dos lugares mais lindos do México? Esse roteiro é pra você! O México é um destino turístico fascinante que oferece uma mistura inesquecível de história, cultura e muita beleza natural! Em 10 dias por lá, dá para conhecer alguns dos principais atrativos do país – e aqui vou te contar todos os detalhes para você planejar sua viagem passo a passo.
Esse roteiro do México combina alguns dos principais destinos da Riviera Maia como Cancun e Tulum, com a menos conhecida, porém cheia de charme Holbox. Além desses destinos, usamos Tulum de base para conhecer Ruínas Maias, Chichen Itzá e alguns dos cenotes mais bonitos do México.
Neste post você vai encontros nosso roteiro de 10 dias no México em detalhes e dicas de como planejar sua viagem, documentos necessários, qual moeda levar e muito mais. Pronto para conhecer um pedaço incrível do México
E ah, preparamos um menu clicável para facilitar a sua navegação por este texto e ir direto ao ponto!
- Roteiro de 10 dias no México resumido
- Principais atrações no mapa
- Roteiro detalhado: 10 dias no México
- Planeje sua viagem para o México
- Seguro viagem e chip de celular
- Vale a pena alugar carro no México?
Roteiro de 10 dias no México resumido
Para a nossa viagem pelo México, optamos por três bases diferentes: Holbox, Tulum e Cancún. Chegamos em Cancún na noite de uma quarta-feira, dormimos em um hotel e na manhã seguinte, dirigimos até Chiquillá, cidade onde se pega a balsa para a ilha de Holbox, localizada na costa norte da Península de Yucatán, no estado de Quintana Roo.
Passamos dois dias em Holbox e, na volta, seguimos até a Playa del Carmen, onde fizemos um passeio de bate e volta até Cozumel. À noite, dirigimos até Tulum, onde ficamos por 5 noites para conhecer as Ruínas Maias, Chichen Itzá, a Reserva da Biosfera de Sian Ka’an e alguns cenotes. Fechamos a viagem com duas noites em Cancún para relaxar em um all inclusive.
- Dia 1-2: Holbox
- Dia 3: Cozumel
- Dia 4-7: Tulum (Zona Arqueológica de Tulum, Ruínas de Coba, Sian Ka’an, Chichen Itzá, Cenote Ik Kil, Cenote Suy Tun e Valadolid)
- Dia 8-10: Cancún
Roteiro de 10 dias no México no mapa
Aqui, você pode visualizar um pouco melhor a distância entre os principais atrativos que passamos. Confira todos os pontos turísticos do nosso roteiro de 10 dias no México no mapa:
Roteiro de 10 dias no México detalhado
Chegou a hora de detalhar nosso roteiro de 10 dias no México.
Dia 1: ida para Holbox
Chegamos bem tarde da noite anterior, pegamos o carro alugado no aeroporto e dormimos em um hotel econômico (já que era apenas para dormir).
No dia primeiro da viagem, então, partimos cedinho de Cancún rumo à cidade Chiquillá, de onde saem os ferrys para Holbox.
De Cancún a Chiquillá são pouco mais de 2 horas em uma estrada boa – quase que uma reta só, o que pode se tornar um pouco cansativo. Fizemos uma pequena parada Kantunilkín porque achamos a cidade uma gracinha, e aproveitamos para comprar água e alguns salgadinhos.
Em Chiquillá há diversos estacionamentos para deixar o carro e o preço é tabelado: 100 pesos por dia. Deixamos no “2 hermanos” e foi tudo bem tranquilo.
Cuidado com o horário de volta!
Para chegar a Holbox, há duas opções de ferrys: a “Holbox Express”, que opera em horários meia hora, e a “9 Hermanos”, que opera em horários cheios. Ao escolher uma delas, você terá que voltar com a mesma companhia, assim, atenção para o horário da volta!
Nós fomos com a “Holbox Express” no horário das 12h30 e voltamos no das 7h30. Não é preciso agendar, é só chegar no porto um pouco antes do horário desejado. Pagamos 220 pesos (cerca de R$62 no câmbio de Maio de 2023).
Holbox é uma ilha que está crescendo muito para o turismo, então você encontrará muitas construções. Como não entram carros, a forma de se locomover é a pé, alugando bicicleta ou de táxis, que são uma espécie de carrinho de golf (e bem caros)! Ao chegar, nós pegamos um táxi até o nosso hotel, que ficava bem longe do centrinho, mas na praia mais bonita da ilha.
Dica de hotel em Holbox
Ficamos hospedados por duas noites no Spirit Holbox, um pequeno hotel boutique que nos conquistou com sua piscina no terraço. O quarto era bem confortável e espaçoso, com uma área de chuveiro gigantesca.
O café da manhã era incluso e servido no rooftop. O hotel tem duas piscinas, uma no térreo em meio a algumas árvores, e a principal que ficava no terceiro andar e tinha uma vista deslumbrante para a Playa Punta Cocos – que consideramos a mais bonita da ilha.
Confira os preços e reserve o Spirit Holbox
Nesse dia, optamos por ficar curtindo o hotel e a Playa Punta Cocos. Vimos o pôr do sol dali e foi um espetáculo a parte. No rooftop também há um bar com drinks deliciosos que fizeram a diferença.
À noite, pegamos um táxi até o centro para andar por lá e conhecer um pouco mais de Holbox, que é uma graça. O centrinho é cheio de luzinhas, bandeiras e pinturas coloridas nas paredes.
Jantamos no Luuma, um dos restaurantes mais conhecidos de Holbox, com boas opções de drinks e tapas bem gostosas. Vale conhecer! Optamos por voltar a pé até o nosso hotel, uns 20 minutos caminhando, e foi super tranquilo (apesar de escuro, mas me senti bem segura por lá).
Dia 2: pedalando por Holbox + bioluminescência
No segundo dia, optamos por alugar bicicletas e conhecer mais de Holbox. Ao lado do nosso hotel, encontramos um bom negócio (se comparado com valores do centro ou do próprio hotel): 12 horas por 150 pesos (R$ 42).
Começamos pedalar por entre as ruas de terra de Holbox até que chegarmos ao final da Playa Punta Coco, onde tem há píer que é um dos cartões postais da ilha. Eu tinha visto fotos e queria muito conhecê-lo. Valeu a pena!
Na sequência, seguimos pedalando rumo ao centro, e passamos pela Playa Holbox – a mais movimentada, onde acontece feirinha de artesanato e souvernis– A praia tem uma boa variedade de restaurantes e muitas agências oferecendo passeios.
Continuamos a pedalada até a Playa Punta Mosquito, famosa por ter um banco de areia imenso e super bonito. Estendemos a canga e ali ficamos por algumas horas, curtindo o visual da praia, que estava bem movimentada. Deixamos nossas coisas na areia e fomos andando no mar até o banco de areia (tudo bem seguro!).
De volta às nossas bicicletas, pedalamos de volta ao centro e almoçamos no restaurante Barracuda, uma opção bem local, com bons preços e comida gostosa. Fomos de ceviche e guacamole, que eram bem servidos e saborosos!
Pedalamos mais um pouco pelo centro e já fomos voltando para o hotel para aproveitar a tarde na piscina (ela era muito boa, sério!).
Bem no final da tarde, decidimos pegar nossa bike de novo e ir para o centro de Holbox curtir o pôr do sol. Sentamos no píer da praia de Holbox e foi uma delícia. O pôr do sol foi maravilhoso.
Já emendamos o jantar no Temoc Tacos & Mezcal que, como o nome sugere, é de tacos. Bem gostosos e com preço bacana! De sobremesa, fomos de Marquesita, super típica dali.
No centrinho, há várias barraquinhas que servem o doce – uma espécie de bijou. A autêntica de Holbox é de Nutella com queijo ralado: tive que provar e, como já esperava, não gostei, rs. Prefiro a combinação com banana ou morango, mas pelo menos tentei, né?
Pedalamos um pouco mais rápido para devolver nossas bikes no horário combinado e já nos preparar para o passeio noturno: a bioluminescência, um dos passeios mais famosos de Holbox.
A bioluminescência é um fenômeno natural causado pelas grandes concentrações de plâncton no Golfo do México.
Esses micro-organismos, quando agitados, emitem luz – mas não se deixe enganar pelas fotos da internet, viu? Elas são extremamente tratadas com Photoshop, é quase impossível de registrar as luzes dos plânctons através de câmeras. Vá com as expectativas bem baixas já que para conseguir visualizar o fenômeno é preciso uma escuridão quase que total – por isso as agências levam para as praias mais afastadas – e nenhuma nuvem no céu. No Get Your Guide, é possível reservar este passeio com translado e caiaque incluso por 58 dólares.
Quando fomos, o céu estava nublado e, pode acreditar, as nuvens refletem a luz da cidade e “iluminam” o mar, enfraquecendo a visibilidade dos plânctons. Ou seja, não era uma noite boa para ver o fenômeno. Eu, ainda assim, achei um passeio interessante e acreditei na magia desses minúsculos seres.
Dia 3: Cozumel
Dia de dar tchau para Holbox. Aproveitamos que o caminho até Tulum seria longo para incluir o passeio para Cozumel na jogada. Pegamos o ferry até Chiquillá às 7h30 e, por volta das 8h, já estávamos no carro indo até Playa Del Carmen – uma opção de base para muita gente e de onde saem os passeios para Cozumel e Isla Mujeres.
De Chiquillá até Playa Del Carmen foram quase 2 horas de estrada e às 11h pegamos o ferry para Cozumel (fomos com a empresa Winjet e custou 450 pesos por pessoa). Já tínhamos bookado um passeio às 14h, com saída já em Cozumel, então tivemos tempo de dar uma caminhada pelo centrinho ilha (que é gigantesca!) e fazer um almoço leve por lá.
Fechamos o tour com uma empresa chamada “Snorkel Cozumel” porque queríamos priorizar snorkel lá, mas existem infinitas agências logo na saída do ferry e a maioria oferece o mesmo roteiro (e algumas incluem open bar já no barco e parada para almoço em uma praia também com open bar e brinquedos infláveis no mar). Esse tour, por exemplo, é ultra bem avaliado e inclui open bar.
Reserve seu passeio para Cozumel
Como pegamos um tour de meia diária, ele incluía 4 paradas: santuário das tartarugas (no recife Palancar), recife Columbia, El Cielo e El Cielito. Teve duração de 4 horas e pouquinho, e pagamos 1000 pesos por pessoa.
Eu me surpreendi e muito com a cor da água de Cozumel – essa sim era a que eu esperava ver no Caribe. É um azul turquesa transparente que não dá para descrever. A visibilidade também era incrível e pudemos observar muitos peixinhos, tartarugas e, claro, as famosas estrelas-do-mar.
Adoramos Cozumel e, se soubéssemos ou coubesse no nosso roteiro, teríamos ficado uma ou duas noites por lá para fazer mais passeios pela região. Se você também curte água e snorkel, considere essa adição em seu roteiro do México.
Pegamos o ferry das 20h para voltar para Playa Del Carmen e seguimos viagem até Tulum por mais uma hora. Foi o tempo de fazer check in no nosso hotel, o Panacea, e capotar. Dia cansativo, mas que valeu a pena!
Dia 4: Zona Arqueológica de Tulum + Ruínas de Cobá
Tulum é conhecido pelo seu estilo rústico-chique e, nesse sentido, fiquei frustrada porque esperava encontrar um pequeno povoado e, na verdade, é uma cidade bem grande! Daí, escolher a hospedagem parece ser tarefa difícil – então, dividimos o nosso tempo por lá: ficamos três noites em uma região com melhor custo-benefício e depois duas noites na zona hoteleira, no La Valise.
Gostamos do conforto e espaço do Hotel Panacea Tulum, onde ficamos nas primeiras noites. O quarto era uma espécie de apartamento com sala, cozinha e varanda – tudo muito espaçoso. A piscina era uma delícia, em meio a muito verde, e foi gostoso relaxar pós dias cheios de programaçã.
A localização, de fato, não é das melhores, não nos sentíamos muito seguros a noite para andar a pé (Tulum como um todo é assim), mas um restaurante de tacos na esquina nos serviu bem.
Zona Arqueológica de Tulum
E, no nosso primeiro dia oficial em Tulum, fomos conhecer um dos cartões-postais de lá: a zona arqueológica, que é uma das mais emblemáticas do estado de Quintana Roo, principalmente por ser à beira-mar.
Ao chegar na zona arqueológica você vai encontrar duas entradas, e ambas, ficam cheios de guias e agências tentando te vender um tour guiado e alguns com roupas que até se assemelham guias oficiais. Siga reto com o carro pois o estacionamento oficial é mais pra frente.
Chegando na entrada oficial da Zona Arqueológica você vai ter diferentes tipos de ingressos – com guia, com carro para transporte, e etc. Nós optamos por um ingresso sem guia, mas com um tour de barco no final que incluía uma vista panorâmica das ruínas do mar e um snorkel no recife de corais à frente.
O local é bem turístico e por isso tinha bastante gente, mas achei legal que a sinalização é boa e, em quase todos os pontos, haviam placas com informações e explicações do que era aquilo. Então, dá para entender bem e não ficar perdido na história dali.
Saindo das ruínas, fomos andando até a prainha de onde saem os barcos para o tour panorâmico. É uma visão diferente do mar, mas o mais legal foi o snorkel nos corais, onde vimos muitas (muitas mesmo!) arraias e em tamanhos impressionantes.
Ruínas de Cobá
Terminamos a zona arqueológica com vontade de mais, então decidimos emendar o passeio até as ruínas de Cobá, distante a uns 40 minutos dali. As ruínas de Cobá são bem menos conhecidas e menos preservadas, mas tão impressionantes quanto.
A zona arqueológica de Cobá estava super vazia e, então, decidimos fechar um guia por lá (seu nome mais era J. Cen e ele tinha uma agência, a Aventuras Cobá – super indico!). Ele cobrou 1000 pesos para nós dois e o passeio fez toda a diferença. Ele ia explicando cada cantinho que passávamos.
Cobá possui a pirâmide mais alta do norte da Península de Yucatán, Nohoch Mul. São 42 metros de altura e, inclusive, até pouco tempo atrás era permitido subir nas ruínas. Cobá vale muito a pena, não deixe de visitar!
Encontrei tours que incluem as ruínas de Tulum, de Cobá e ainda um cenote por um preço bacana – vale a pena!
Voltamos para Tulum, relaxamos um pouco na piscina e jantamos na Taqueria ao lado do nosso hotel.
Dia 5: Reserva da Biosfera de Sian Ka’an
Pouca gente sabe, mas Tulum fica bem próximo da Reserva da Biosfera de Sian Ka’an, a maior área natural protegida no Caribe. Como gostamos muito de natureza e de lugares menos conhecidos, dedicamos um dia do nosso roteiro para conhecer o parque nacional.
Além de florestas e manguezais, Sian Ka’an tem em sua extensão 120 km de litoral repletos de recifes de corais – incluindo a barreira de corais mesoamericana, a segunda maior do mundo.
Fechamos o tour com a agência Pixan Ka’an, uma agência especializada na reserva, e neste outro post conto com detalhes como é o passeio por Sian Ka’an
Vimos paisagens deslumbrantes, pássaros, tartarugas, golfinhos e ainda pudemos fazer snorkel na barreira de corais mesoamericana, a segunda maior do mundo. Para quem curte natureza (e quase que intocável) é um passeio e tanto!
Ele dura o dia todinho, a van da agência nos pegou em nosso hotel por volta das 6h30/7h e voltamos já no final da tarde. Curtimos novamente a piscina do hotel e jantamos em uma pizzaria.
Dia 6: Chichen Itzá, Cenote Ik Kil e Suy Tun, Valadolid
Dia de conhecer o lugar mais emblemático da viagem: Chichen Itzá. O sítio arqueológico é considerado uma das 7 maravilhas do mundo moderno fica próximo a cidade de Valadolid, a cerca de duas horas de Tulum, e aí vale o alerta: Tulum e Valadolid tem fuso horário diferentes!
Como queríamos pegar Chichen Itzá vazio, nos programamos para chegar lá bem no seu horário de abertura, às 8h. Saímos pouco antes das 6h de Tulum e chegamos na porta do sítio arqueológico às 8h12 – acontece que lá era 1 hora mais cedo, então 7h12.
O resultado: éramos o terceiro carro de uma fila que aguardava a atração abrir. Me arrependo? Nada! Pegamos Chichen Itzá super vazia e conseguimos ótimas fotos!
Compramos o ingresso na hora e fechamos um guia que falava português por 900 pesos (há muitos guias oficiais na entrada do parque e é possível fechar com um deles na hora). O tour foi muito bacana e ter um guia privado faz toda a diferença no passeio.
Ficamos quase três horas percorrendo Chichen Itzá e os outros pontos não tão conhecidos, mas incrivelmente surpreendentes – como o observatório astronômico maia.
Quando estávamos saindo, por volta das 10h, os ônibus das agências estavam chegando (e o estacionamento já estava lotado!). Então, o “imprevisto” com o fuso horário valeu a pena!
Cenote Ik-Kil
Saímos de Chichen Itzá rumo a outra parada clássica da região, o Cenote Ik-Kil, que fica a 3 quilômetros dali. A entrada dele era de 150 pesos e também pegamos a atração com pouquíssimas pessoas: três ou quatro casais.
Para entrar no cenote é preciso estar usando colete e tomar uma ducha de água fria (já uma prévia da temperatura da água do cenote). O lugar é bem bonito – parece um cenário de Avatar, mas para mim foi suficiente uns 15 minutos por lá. Ah, não deixe de provar os sorvetes que são vendidos próximo ao vestiário: uma delícia, e uma ótima pedida para se refrescar.
Cenote Suytún
Do Ik-Kil, fomos para o Cenote Suytún, a 45 minutos dali. O Suytún também é um cenote bem famoso da região – principalmente pelas fotos que são tiradas. A entrada era 200 pesos e chegamos nele por volta das 12h30.
Logo ao meio dia, o feixe de luz que entra pela cavidade do topo do cenote cai centralizado na passarela – e a fila para a foto fica gigante! Como nós chegamos “atrasados” não havia tantas pessoas lá e pudemos curtir com mais tranquilidade.
Valadolid
Aproveitamos para conhecer um pouco da cidade de Valadolid e almoçar por lá. Comemos no hotel restaurante Meson Del Marques e adoramos! Demos uma volta pela praça principal, entramos em algumas lojinhas de artesanato, tomamos um sorvete típico de coco e nos preparamos para voltar para Tulum.
Caso você não esteja de carro, algumas agências oferecem exatamente este tour: Chichen Itzá, alguns cenotes e Valadolid. Este, por exemplo, é um dos mais vendidos e custa a partir de 50 dólares.
Chegamos em Tulum por volta das 18h depois de um dia bem cansativo, mas extremamente bonito. Nesse dia também mudamos de hotel e fizemos check in no La Valise Tulum, um hotel beira-mar na melhor parte da zona hoteleira.
Confira os preços e reserve o La Valise Tulum
À noite, saímos para caminhar na avenida principal (que é caríssima!) e jantamos em uma pracinha com food trucks. Optamos por um poke que pagamos o preço de um rim e não era nada demais.
Dia 7: Tulum (ou mais alguns cenotes)
Como estávamos agora na praia de Tulum, optamos por ficar relaxando e curtindo a ótima infraestrutura do La Valise Tulum. Acordamos não tão cedo, tomamos um belo café da manhã e passamos a manhã na praia.
Depois, fomos conhecer a avenida principal pedalando de bicicleta . Aqui, eu planejava conhecer a Galeria Sfer Ik e a Escultura Ven a la Luz, mas ambas custavam 10 dólares a entrada e eu resolvi passar.
Então, depois de pedalar e comer tacos, optamos por caminhar na praia e relaxar por ali mesmo!
Aqui, uma outra opção para você acrescentar em seu roteiro é usar esse dia para conhecer mais cenotes. Eu estava afim de conhecer o Cenote Calavera, mas ele está fechado por tempo indeterminado. Uma boa pedida pode ser o Casa Tortuga que fica a apenas 20 minutos de Tulum.
Casa Tortuga
A Casa Tortuga é uma das opções de cenotes com maiores estruturas da região. Ela conta com 4 deles, sendo 2 abertos e 2 semi-abertos. A visita é totalmente guiada e feita em grupos de mais ou menos 20 pessoas. O tour dura 1h30, mas depois você fica livre para voltar nos cenotes abertos e curtir com tranquilidade. O passeio também é um dos mais democráticos e dá para incluir a família toda, até mesmo quem não sabe nadar.
Há três opções de ingressos: o básico (acesso aos 4 cenotes por 650 pesos por pessoa), o platino (4 cenotes + tirolesa ou buffet de comida por 850 pesos por pessoa) e o VIP (4 cenotes + tirolesa + buffet por 1.100 pesos por pessoa).
Dia 8: Cancún
Dia de dar tchau para Tulum e seguir para Cancún: são 130 quilômetros que percorremos em cerca de duas horas. Em Cancún, ficamos hospedados no Grand Fiesta Americana, um resort all inclusive perfeito para relaxar nos últimos dois dias da viagem.
Confira ofertas para o Grand Fiesta Americana
Chegamos no hotel, fizemos o check in e já aproveitamos para curtir a piscina do hotel. Neste outro post, conto com Grand Fiesta Americana em Cancun e como valeu a pena fechar a viagem em um all inclusive.
O resort fica do ladinho do principal agito de Cancún, então se for o seu estilo e ainda tiver pique, vale conhecer a famosa Coco Bongo, uma casa noturna que mistura balada com espetáculos quase que circenses.
Dia 9: Cancún (ou Isla Mujeres)
Mais um dia em Cancún e também por opção nossa usamos para relaxar e aproveitar o conforto do all inclusive (e, para nós, foi a melhor pedida)!
Aqui, você pode usar essa brecha no roteiro para conhecer Isla Mujeres, uma ilha a apenas 13 quilômetros da costa de Cancún. O Grand Fiesta Americana tem um píer ao lado de onde saem os passeios para lá!
Uma amiga optou por passar dois dias na ilha e recomenda! Isla Mujeres é pequena, mas entrega o que o Caribe promete: mar azul piscina, sem ondas e quentinho. Por lá você encontra a Playa Norte, uma praia que já foi considerada uma das mais bonitas do mundo. Para chegar em Isla Mujeres há algumas formas: passeios fechados, passeios compartilhados em catamarãs e ferry boat.
A empresa de ferry mais famosa por lá é a Ultramar, no site deles você pode conferir todos os horários dos barcos e os três endereços de saída a partir de Cancún.
A atração principal da Ilha é a Playa Norte, que já foi considerada uma das praias mais bonitas do mundo. Além de ser linda, ela fica apenas a 5 minutos andando a partir do porto dos ferrys.
Por lá você encontra inúmeros beach clubs que alugam guarda sol e cadeira com uma consumação mínima. Também é possível encontrar algumas poucas sombras embaixo de coqueiros para curtir sem gastar com restaurantes. O lado esquerdo da praia é mais lotado, e com menor faixa de areia. Já o lado direito tem menos pessoas e faixa de areia maior.
Dia 10: dia de ir embora
Tchau, México! Acordamos com calma e aproveitamos ao máximo o nosso último café da manhã. Depois, hora de banho e preparativos para ir embora. Devolvemos o carro e embarcamos rumo ao Brasil!
O que faltou conhecer:
Fomos em apenas dois cenotes, e sabemos que a lista de cenotes incríveis no México é grande. Mas, sinceramente, não foi algo que nos encantou (tínhamos como comparativo Jalapão e Bonito, no Brasil, por exemplo) e então optamos por descansar.
Adoraríamos ter conhecido Isla Mujeres, mas também não encaixou em nosso roteiro, senão no final da viagem, quando já queríamos diminuir o ritmo. Fica para uma próxima.
Agora, se me perguntarem o que eu teria feito de diferente, a resposta está na ponta da língua: teríamos ficado pelo menos uma noite em Cozumel porque a cor e a transparência da água foram realmente impressionantes!
Também teria diminuído as minhas expectativas com Tulum (pensei que encontraria um vilarejo no estilo dos que me apaixonei na Costa Rica, e encontrei uma cidade grande bastante cara e elitizada), mas aí assumo a culpa!
Planeje sua viagem para o México
Quando a pandemia do Covid-19 e muitos países fecharam suas fronteiras, diversas mudanças aconteceram ao retomar o turismo. No México, não foi diferente. Agora, não existem mais voos diretos do Brasil para Cancún e é exigido visto para turistas brasileiros (pelo menos por enquanto). Por isso, é muito importante você se atentar nas regras atualizadas do país antes de planejar sua viagem. Compilamos algumas informações aqui!
Documentos necessários para o México
Antes, brasileiros viajavam tranquilamente para o México sem muitas preocupações em relação aos documentos. Não à toa, Cancún era um dos principais destinos internacionais para nós. Agora, não é mais assim. Em agosto de 2022, o México anunciou a exigência do visto impresso para brasileiros. E não subestime esse visto, viu? Para obter o documento, é necessário fazer um agendamento na embaixada mexicana em Brasília ou nos consulados mexicanos em São Paulo ou Rio de Janeiro e pagar uma taxa de cerca de 50 dólares. (Confira o site oficial com informações atualizadas aqui).
Muitos brasileiros já relataram problemas para realizar o agendamento e até mesmo a negativa após a entrevista. Então, se planeje com antecedência! No entanto, na última semana de maio, o Ministro das Relações Exteriores do Brasil afirmou que o México voltará a isentar visto para brasileiros – a informação não foi confirmada, mas vale acompanhar os próximos passos!
No entanto, existem algumas isenções de visto para o México, como, por exemplo, o visto americano (foi com ele que eu viajei). Sendo assim, para brasileiros, os documentos necessários para embarcar ao México são:
- Passaporte válido: É necessário ter um passaporte válido que não expire nos próximos seis meses a partir da data de entrada no México;
- Visto do México ou visto válido e vigente do Canadá, Estados Unidos da América, Japão, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte ou qualquer um dos países que compõem o Espaço Schengen.
Seguro viagem e comprovante de vacina não são mais exigidos (porém, sempre recomendados)!
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Cuidado com o tempo de conexão no aeroporto
Como não existem mais voos diretos do Brasil para Cancún, a maioria dos viajantes brasileiros viajam até lá com escala no Aeroporto da Cidade do México – que, acredite, é um caos! Ele é super movimentado, grande e caótico. Principalmente porque a companhia aérea Aeroméxico é a mais presente no aeroporto, ela domina quase tudo por lá, o que acaba resultando em mudanças frequentes de portão de embarque (no meu caso, por exemplo, as mudanças aconteceram em portões completamente distantes um do outro).
Portanto, fique atento tanto ao tempo de conexão quanto às televisões de informações de voo! Na minha ida, ficamos bem perdidos no aeroporto e, na volta, quase perdemos o segundo voo. Outro detalhe importante é se atentar também ao fuso horário, pois Cancún e Cidade do México estão em fusos diferentes!
Que moeda levar
A moeda oficial do México é o peso mexicano (MXN), mas o país, de forma geral, está super dolarizado! Do Brasil, levamos dólar e trocamos por pesos por lá conforme íamos precisando e encontrando boas taxas de câmbio.
As taxas de câmbio no Aeroporto da Cidade do México, por exemplo, eram boas (até melhores do que em Cancún). Trocamos nosso dinheiro no primeiro dia em uma casa de câmbio em Cancún e depois em Tulum.
Sempre bom lembrar de avisar seu banco ou operadora de cartão de crédito sobre sua viagem ao México para evitar que suas transações sejam bloqueadas caso você precise usar o cartão.
Como agir com a polícia
Antes de viajar para o México, li muitos relatos de turistas que foram parados pela polícia mexicana que é conhecida por ser bem malandra – principalmente ao ver carros alugados em regiões turísticas. Ao fazer a abordagem, além dos documentos solicitados (que, de fato, é sempre por ter), eles meio que subornam os turistas com valores altos de dinheiro para liberar a viagem.
Realmente, nós vimos muita polícia em todos os lugares pelo México. E o que mais me assustou é que ela anda fortemente armada, com roupas e armas de exercito mesmo. Passamos por muitos policiais e algumas boas “blitz”, mas não fomos parados nenhuma vez!
Mas, acontece, e conversando com amigos que já haviam viajado para lá e passado por essa situação e até mesmo com uma mexicana, a melhor forma de lidar com a polícia é agir com calma, educação e respeito. E ter sempre um pouco de dinheiro à mão (e não todo o seu dinheiro!). Assim, se te subornarem, você já tem uma quantia que deixou separada para caso isso aconteça e pode argumentar que esse é todo o dinheiro que tem porque está no fim da viagem. Situação triste, mas que pode acontecer!
Seguro viagem e chip de celular
O seguro viagem não é obrigatório para entrar no México, mas – assim como em qualquer viagem – ele é super indicado. Até porque uma boa apólice de seguro cobre, além de emergências hospitalares, extravios de bagagem e cancelamentos de voo. Então, o Seguro Viagem é indicado sempre!
Por aqui, sempre indicamos a Seguros Promo, uma empresa brasileira que funciona como um comparador de seguros, apresentando as melhores apólices disponíveis no mercado. Use o código IDEIASNAMALA15 e ganhe 15% de desconto!
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Vale a pena alugar carro no México?
Sim! Alugar um carro no México é bem barato e o custo benefício é ótimo para você conseguir ajustar as atrações durante o seu roteiro – e também conseguir ter horários flexíveis e chegar nos pontos turísticos sem muita gente.
No geral, as estradas do México são boas e tranquilas para dirigir. Em boa parte delas, estavam acontecendo obras para melhorias e, por isso, a velocidade tem que ser reduzida. Mas fizemos trajetos bem tranquilos durante toda a nossa estadia por lá! É claro que a questão da polícia é importante de se levar em consideração, mas o custo benefícios para nós foi ótimo!
É importante também já chegar em Cancún com o carro alugado já que logo ao desembarcar diversas operadoras vão tentar te vender a locação. A dica é usar a RentCars, um comparador de locadoras que te ajuda a encontrar o melhor custo x benefício para a sua viagem, e já fazer a reserva. O bom é que você paga em reais, sem IOF pode parcelar em até 10 vezes sem juros.
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E aí, gostou do nosso Roteiro de 10 dias no México? Ficou com alguma dúvida ou tem alguma sugestão? Escreva nos comentários!
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Olá! Em média, 10 dias, fazendo o roteiro que você fez, qual o gasto para o casal?
Muito obrigada pelas dicas, foram muito valiosas! Amei a viagem 🙂
Olá Ariela, boa tarde!
Obrigada pelo feedback. Adoramos quando as pessoas voltam para nos contar como foi!