O que fazer na Garden Route: 10 paradas imperdíveis
Planejando uma viagem para a África do Sul? Então a Garden Route (ou Rota do Jardim) precisa entrar no seu roteiro. Saiba o que fazer na Garden Route, uma lista com 10 paradas imperdíveis no trajeto. Vamos nessa?
A Garden Route, também conhecida como Rota do Jardim, é um trajeto litorâneo lindo na África do Sul. Oficialmente, ela vai de Mossel Bay a Storms Rivers e tem cerca de 300 km. Quando eu fiz a viagem, eu expandi um pouco mais o roteiro e percorri 850 km de Cape Town a Port Elizabeth. Você pode ver todos os detalhes (dicas de hospedagem, aluguel de carro e o roteiro completo) no nosso de roteiro de 5 dias na Garden Route.
O que fazer na Garden Route: 10 paradas imperdíveis
Aqui, vamos elencar as 10 paradas mais imperdíveis pela Garden Route – para quem faz o trajeto oficial ou para quem dedica mais dias nessa estrada (eu se fosse você, faria esse “sacrifício” – a viagem é belíssima). Eles são:
Em resumo: O que fazer na Garden Route
- Cliff Path Walk, em Hermanus
- Farol e divisor dos Oceanos, em Cape Agulhas
- Point of Human Origins, em Mossel Bay
- Mergulhar com tubarões, em Mossel Bay
- Knysna Elephant Park, em Knysna
- Knysna Heads, em Knysna
- Robberg Nature Reserve, em Plettenberg Bay
- Bloukrans Bridge, a caminho de Port Elizabeth
- Jeffreys Bay, a cidade de surf
- Tsitsikamma National Park, a caminho de Port Elizabeth
Se preferir, clique em cima de cada um dos itens para ir direto ao ponto – ou leia o texto completo e se apaixone (ainda mais) pela Garden Route.
Cliff Path Walk, em Hermanus
Hermanus é uma cidade bastante famosa pela observação de baleias entre os meses de junho e novembro. Se estiver passando por lá nesse período, não deixe de fazer o passeio de barco para avistar baleias.
Nossa recomendação em Hermanus é o Cliff Path Walk, uma trilha bem asfaltada que percorre 12 km do litoral de Hermanus com um visual deslumbrante.
Dedique uma manhã ou algumas horas para andar todo o percurso, parando e sentando alguns minutos nos bancos que estão por lá – como se fosse um mirante. Fiz isso algumas vezes e a vista não cansa nunca (você pode dar sorte e avistar baleias dali mesmo).
Farol e divisor dos Oceanos, em Cape Agulhas
Ao contrário do que muita gente acredita, o Cabo da Boa Esperança não é o ponto mais austral do continente africano, ele está na verdade aqui, em Cape Agulhas, uma cidade que acaba passando batido pela maior parte dos roteiros pela região. Nós fomos além do tradicional bate e volta de Cape Town, e optamos por dormir uma noite lá. Foi gostoso para descansar e admirar o farol à noite).
O farol é uma torre de 27 metros de altura e, seguindo o seu caminho, você encontrará uma longa passarela de madeira beirando o mar. Caminhe por lá até chegar na placa “você agora está no ponto mais ao sul do continente africano”. Também é ali que, segundo a Organização Hidrográfica Internacional, ocorre o encontro oficial entre os oceanos Índico e Atlântico. É uma parada para fotos imperdível (e quase sempre vazia).
Point of Human Origins, em Mossel Bay
Quando estava à caminho de Mossel Bay comecei a pesquisar sobre a cidade e encontrei o Point of Human Origins, um tour até uma caverna que desde 1997 é um ponto de estudo arqueológico muito importante para entender o nosso passado. De lá, datam os estudos mais antigos de atividade humana já encontrados, como hábitos alimentares e até mesmo o fazer fogo.
Para mim, foi a parada mais especial da Garden Route. O caminho é longo, beirando muitos penhascos e com diversas escadas, mas o visual que tivemos de dentro da caverna foi um dos cenários mais lindos que já vi – isso sem falar na aula de história e arqueologia que ganhamos com o nosso guia Christopher. Também pude avistar dali uma família de golfinhos nadando pelo mar.
Point of Human Origins
- Como: com a Human Origin
- Quando: é necessário agendar previamente (Whatsapp: +27 79 640 0004)
- Duração: 1h30
- Valor: R350 por pessoa (cerca de R$90) caso o tour seja apenas em dupla, quanto mais pessoas, mais barato fica (valores de maio de 2019).
Mergulhar com tubarões, em Mossel Bay
Se você está indo para a África do Sul com o desejo de mergulhar com tubarões, Mossel Bay é a pedida certa! Eu confesso que não fiquei muito interessada (vulgo, tenho medo), mas era o passeio que o Bruno (meu namorado) mais queria fazer desde que começamos a planejar nossa viagem. Embora os tours mais famosos partam de Cape Town, a melhor região para essa aventura é Mossel Bay, principalmente por conta de suas águas, que apresentam temperaturas perfeitas para a espécie durante todas as estações do ano.
O barco parte do porto de Mossel Bay (que tem praias lindas, viu?) bem cedinho com cerca 15 pessoas e navega por 20 minutos em direção a uma ilha rochosa – moradia de milhares de focas (é ali na região que os tubarões, convenientemente, vivem). Depois, é só esperar! A galera é dividida em grupos de 5 ou 6 pessoas e ficam na “gaiola” por cerca de 25 minutos (tudo depende muito da movimentação dos tubarões).
O Bruno simplesmente pirou com o passeio. Voltou para o hotel extremamente empolgado (e com um tubarão de pelúcia gigante debaixo do braço, rs). Ele contou que, ao todo, ficou 25 minutos na gaiola e os tubarões passaram por ali pertinho umas cinco ou seis vezes (por conta da água relativamente turva, a visibilidade é baixa).
Mergulho com tubarão branco
- Como: com a White Shark Africa
- Quando: é necessário agendar previamente (Whatsapp: +27 82 455 2438)
- Duração: de 2h a 4h
- Valor: R2050 por pessoa (cerca de R$530) – valores de maio de 2019.
Knysna Elephant Park, em Knysna
O Knysna Elephant Park é um parque que fica um pouco depois da cidade de Knysna. Ele é reconhecido como um dos melhores ambientes não naturais para elefantes no mundo. É também um dos fundadores e sede da AERU – African Elephant Research Unit. Um belo exemplo de turismo responsável na África do Sul.
Lá, existem excursões diárias que acontecem de meia em meia hora entre às 09h e 15h e dura cerca de 1h. Você assistirá um curto vídeo que conta toda a história do parque e, depois, conhecerá os elefantes. Pudemos caminhar, interagir e alimentar os animais, tudo acompanhado de um guia, claro. O valor é de R320 por pessoa (R$83), crianças entre 5 e 12 anos R160 (R$42) e menores de 5 anos não pagam.
Knysna Heads, em Knysna
Essa era uma parada que estava em nosso roteiro, mas acabamos tirando por termos nos apaixonados pelos anfitriões da nossa hospedagem em Knsyna, a One on Bollard. Tínhamos separado uma manhã para ir até o Knysna Heads, mas trocamos e ficamos com o casal que nos recebeu na pousada (o que também foi bem legal para a troca de experiência).
A Knysna Heads forma um mirante no topo de uma montanha de beleza natural indescritível. Ela é composta por um par de falésias que separam a lagoa do mar. É bem fácil de chegar, basta seguir para a Leisure Island – onde estávamos hospedados – e seguir as placas que conduzem até o topo.
Robberg Nature Reserve, em Plettenberg Bay
O Robberg Nature Reserve é um dos parques mais conhecidos da África do Sul (talvez só perca para o Tsitsikamma – e eu, confesso, que preferi o Robberg). Para entrar no parque é necessário pagar a taxa de conservação no valor de R50 por pessoa (R$13). No início, você pode escolher qual trilha seguir: menor (2,1km), média (5,5km) ou maior (9,2km). Fomos pela média e levamos quase 4h para completá-la, com muitas paradas para fotos, é claro.
A península é Patrimônio Mundial da Humanidade da UNESCO e as vistas são realmente encantadoras. A trilha é bem sinalizada e você chega no topo dela bem rapidinho – e há quem veja até tubarões no mar do alto dela. Leve bastante água e algum petisco pois não há nada dentro da reserva.
O ápice fica na descida para a parte baixa de Robberg. Caminhando pela duna de areia, ainda do alto, você tem uma vista incrível de uma pequena ilha conectada à península por uma pequena faixa de areia. Aproveitamos o pique e subimos também nesta ilha – a vista foi a mais linda de toda a Garden Route.
Bloukrans Bridge, a caminho de Port Elizabeth
Gosta de aventura? Se a resposta for sim, você com certeza já ouviu falar dessa parada aqui. A Bloukrans Bridge é considerado o maior bungee jump do mundo em uma ponte, com 216 metros de altura! Caso você queira saltar (e desembolsar R.1350 – cerca de $95 USD), você pode fazer a reserva online na Get your Guide. Paramos apenas para apreciar a vista e ver os doidões saltando, porque coragem mesmo não temos – mas a vista vale muito a pena!
Aliás, aqui é uma bela parada para compras. Às margens da N2 Highway, existe uma espécie de feira (tudo bem irregular) ótima para fazer compras de souvenirs a bons preços. Nós compramos quadros e objetos de madeira com facilidade e bem mais em conta do que em Cape Town.
Jeffreys Bay, a cidade de surf
Se você estiver fazendo todo o trajeto da Garden Route até Port Elizabeth, você passará por Jeffreys Bay – o paraíso do surf na África. Acho a parada válida caso você goste de praias e do universo do surf, mas programe-se bem para ela. Nós fomos em um final de semana sem saber que tudo fechada super cedo. Fomos direto ao Village Surf (1, JBay Surf Village, 4 Da Gama Rd, Jeffreys Bay), um local com bons outlets de marcas de surf, como Billabong e Quick Silver, mas já estava fechando. Era um ambiente super legal e descolado, queria muito ter ficado mais tempo por lá (com ele aberto, claro). Então, organize-se para ir até o Village e depois caminhar nas areias de Jeffreys.
Tsitsikamma National Park, a caminho de Port Elizabeth
O Tsitsikamma National Park é conhecido pelas suas pontes suspensas e pela ótima infra-estrutura para camping. O parque oferece chalés, restaurantes, área para camping, lojas e diversas atividades como trilhas e caiaques. Se couber na sua viagem, considere passar uma ou duas noites por lá para aproveitar tudo o que ele tem para oferecer. Dê uma olhada nas opções de acomodações dentro do Parque – são muitas!
Para entrar, o preço já é bem mais salgado comparado aos outros parques: R235 por pessoa (R$60). Eu fiz o caminho mais curto (e mais famoso) que vai direto para as pontes suspensas. O cenário é realmente muito bonito, mas depois de passar pelo Robberg ficou difícil me impressionar com as vistas. Para conseguir uma foto bacana nas pontes, seja paciente e espere as pessoas passarem, rs.
A ponte balança bastante, mas não me deu nem frio na barriga. Pela beleza, eu preferi o Roberg Nature Reserve, mas levo em consideração que conheci uma parte muito pequena do Tsitsikamma.
Onde se hospedar na Garden Route?
Como o nosso roteiro foi maior do que o tradicional para a Garden Route, nos organizamos para não ficarmos dirigindo por mais de 3h em um único dia. Dessa forma, nossas pernoites foram as cidades de Cape Agulhas, Mossel Bay, Knysna, Pletternberg Bay e Port Elizabeth. São as maiores cidades do trecho e com as melhores estrutura de hospedagens e atrações (exceto Cape Agulhas). Passamos uma noite em cada uma delas.
Nossas escolhas de hospedagem (e adianto que todas valeram super a pena):
- Cape Agulhas: Villa Cape Agulhas
- Mossel Bay: Le Port Guesthouse
- Knysna: One on Bollard
- Pletternberg Bay: Dolphins’ Playground Beachfront B&B
- Port Elizabeth: On the Bay
Não gosta muito de arrumar e desarrumar malas? A minha dica, então, é fazer de Knysna sua base de hospedagem. Percebi que lá é o ponto “central” da Garden Route e partindo de Knysna você consegue chegar facilmente nos principais pontos turísticos da rota – além de ser uma cidade hiper charmosa. Eu, particularmente, amei a minha passagem por lá – teria ficado mais tempo.
Precisa de seguro viagem?
Bom, a resposta aqui tecnicamente seria “não”, já que o seguro viagem não é obrigatório na África do Sul, mas esse é um item indispensável em qualquer viagem. Eu mesmo tive que recorrer a ele por um problema de saúde na minha passagem pela África. Enfim, o seguro viagem é extremamente importante para evitar dor de cabeça: de dor de dente à voo cancelado (por experiência própria, rs).
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Como é dirigir na África do Sul?
É claro que a melhor opção para se fazer a Garden Route (e aproveitá-la ao máximo) é alugando um carro. Por lá, tudo é na mão inglesa, ou seja, o motorista do carro dirige do lado direito e também na pista da esquerda. Pode parecer confuso, mas você pega o jeito direitinho e as estradas por lá são super bem cuidadas – além de extremamente lindas!
Uma boa dica para alugar carro na África do Sul é conferir os preços do Rentcars.com, um site que compara os preços das melhores locadoras e te ajuda a escolher o melhor custo-benefício para a sua viagem (eu sempre escolho uma locadora conhecida para garantir a qualidade do carro). Outro diferencial da Rentcars é poder fazer o pagamento em Reais, sem IOF e parcelar em até 12 vezes sem juros.
Curtiu as nossas dicas? Ficou com alguma dúvida sobre a Garden Route? Conta aqui nos comentários!
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