O que fazer em Phoenix, no Arizona: 11 dicas essenciais
Phoenix, a incrível capital do Arizona, é uma cidade dinâmica e que reserva surpresas especiais para quem quer adicionar uma pitada urbana e divertida à tradicional viagem de carro pelo Grand Canyon e pelos parques nacionais do Arizona e Utah.
Neste post, vamos dividir com você as melhores atrações de Phoenix (e sua vizinha Scottsdale), com dicas certeiras para visitar cada uma delas. Pronto para se encantar com Phoenix?
Phoenix: onde o deserto e a cidade grande se encontram
O clima árido e uma paisagem que parece ter saído dos filmes de velho oeste com direito a cactos extravagantes . Exibidos, os Saguaros decoram residências, estampam rotatórias e lembram que estamos na terra deles. Canteiros de terra avermelhada são marcas registradas de Phoenix, uma cidade moderna repleta de bons museus, bares animados, restaurantes deliciosos e uma mistura cultural para lá de interessante.
Você sabia que o Arizona é o estado com maior população indígena dos Estados Unidos? São 21 tribos e um toquezinho de cultura Hopi, Apache e Navajo sempre presente. E, claro, até pela proximidade com a fronteira do México, há muita influência latina – e boa comida por lá!
Phoenix tem cerca de 1,6 milhão de habitantes e o título da região metropolitana que mais cresce nos Estados Unidos. O eixo Phoenix, Scottsdale e Tempe (as cidades são tão próximas umas das outras que você mal vai notar que está trocando de cidade) são as principais cidades do Vale do Sol, uma região tocada pelo deserto de Sonora e rodeada de montanhas. O visual intrigante promete pores do sol espetaculares e no verão um calor de rachar.
Quando ir?
Para driblar o calorão, a dica é aproveitar as primeiras horas do dia, sempre mais frescas, e o finalzinho da tarde maravilhoso. Durante as horas mais quentes, a diversão fica por conta das atividades indoor (tem MUITA coisa legal por lá) e das disputadas pool parties que invadem as coberturas e alguns dos principais hotéis da cidade.
Primavera, outono e, especialmente, o inverno oferecem a chance de desbravar Phoenix com temperaturas mais amenas. Nós visitamos a cidade entre o Natal e o Ano Novo e, apesar de um dia inteirinho de chuva (algo pouco comum por lá), conseguimos aproveitar bastante.
O que fazer em Phoenix
Decidir o que fazer em Phoenix não é tarefa fácil. Há vários pontos turísticos interessantes (tanto do ponto de vista estético, quanto cultural) e o tempo na cidade é quase sempre um empecilho: a maior parte dos visitantes dedica apenas 1 ou 2 dias do roteiro para desbravar Phoenix, o que é pouco tempo pelo que a cidade oferece.
Para te ajudar a tornar a escolha mais simples, criamos uma lista completinha com as principais atrações turísticas da região. Com dicas para visitar cada uma delas, mapa dinâmico e uma sugestão de roteiro de 1 ou 2 dias em Phoenix.
- Desert Botanical Garden
- Papago Park e o Hole in the Rock
- MIM: o Museu do Instrumento Musical
- Taliesin West: a escola de arquitetura de Frank Lloyd Wright
- Centro histórico de Scottsdale
- Heard Museum
- Passear pelo centro de Phoenix
- South Mountain (Dobbin’s Lookout)
- Goldfield Ghost Town
- Hall of Flame
- Comunidade Arcosanti
E, para planejar a sua viagem:
- Mapa com dicas do que fazer em Phoenix
- Roteiro de 1 ou 2 dias em Phoenix
- Onde ficar em Phoenix (e região)
- Como incluir Phoenix no roteiro
- Seguro viagem
Desert Botanical Garden: o espetacular jardim botânico de Phoenix
Dezenas de espécies de cactos, yucas e árvores de Joshua compõem o jardim botânico de Phoenix (aberto diariamente de 8h às 18h30h, com ingressos a partir de $25), um parque lindo e muito bem organizado que expõe o melhor do deserto de forma dinâmica e ultra interessante.
Para quem curte aprender algo durante a visita, há dezenas de plaquinhas instrutivas, que vão direto ao ponto e mostram curiosidades interessantes para adultos e crianças. Mas o show realmente fica por conta dos cactos espinhudos e seus diversos formatos. Que lugar maravilhoso!
Falando em crianças, se você vai ao jardim com pequenos (crianças abaixo de três anos não pagam ingresso e até 17 anos o valor é a partir de $15). Não deixe de pedir o livrinho “kids booklet” na entrada, uma espécie de caça ao tesouro que vai deixar os pequenos bem envolvidos durante o passeio. O que torna a experiência ainda mais envolvente para os baixinhos.
Fique de olho nas exibições especiais
Durante a nossa visita estava rolando uma exibição bem legal, com esculturas de animais entre as plantas. Além de lindas, as crianças puderam subir nos animais. Meus pequenos ficaram loucos pelo coelhos e pelo caracóis coloridos. Para os maiores, ainda haviam curiosidades interessantes contextualizando os animais. Achei bem legal!.
Passeios noturnos iluminados
Amei minha visita durante o dia e dificilmente trocaria por uma experiência noturna, mas vale falar que em algumas épocas do ano, o DBG promove visitas noturnas com trilhas iluminadas por velas. Entre maio e outubro, o local oferece os flashlight tours (passeios a luz de lanterna), uma estratégia eficiente para fugir do calorão de Phoenix e visitar os jardins com temperaturas mais amenas. Fica lindo e é mega disputado. Então vale reservar a visita com bastante antecedência.
Desert Botanical Garden com crianças pequenas
Confesso que eu estava com um medo danado de passear por um jardim de espinhos com duas crianças menores de três anos. Afinal, cactos é lindo, mas não dá nem para pensar em encostar. Logo na chegada, mostrei os espinhos de um saguaro avantajado e expliquei: “se encostar vai doer muito”. Nenhum dos dois ousou chegar perto! Claro que mantive meus olhos bem atentos durante toda a visita, mas foi bem mais tranquilo do que eu imaginava. E todo mundo aproveitou muito a visita.
Gertrudes: o restaurante maravilhoso do Desert Botanical Garden
Aproveite sua visita ao jardim botânico de Phoenix para almoçar no Gertrudes, um restaurante delicioso que fica na entrada do parque. Eu comi um risoto de cogumelos com queijo, que derretia na boca de tão delicioso. As crianças dividiram um sanduíche de manteiga de semente de girassol com geleia de pitaya, acompanhado de frutas. As porções são super generosas e tudo estava divino. Recomendo!
Papago Park e o Hole in the Rock
O Papago Park é um Parque Nacional que compreende as cidades de Phoenix e Tempe. Com um cenário montanhoso e desértico, no parque está o Jardim Botânico do Deserto, o Zoológico de Phoenix, áreas para piquenique, trilhas para caminhadas, ciclovias, pequenos lagos e o túmulo de Hunt – a tumba piramidal do primeiro governador do Arizona, George WP Hunt.
O parque fica a poucos minutos do centro da cidade e do aeroporto. É uma ótima opção para recreação, e um dos melhores lugares da cidade para ver o pôr do sol. Além disso, é nele que está o icônico Hole in The Rock.
Hole in The Rock: Trilha fácil e vistas espetaculares
O Hole in The Rock é a típica foto de Instagram: um buraco na rocha – que parece difícil de chegar, mas que na real é uma grande moleza, com uma vista privilegiada da cidade. O buraco fica na área de piquenique do Papago Park e, para evitar grandes multidões, a dica é chegar cedo. Evite feriados e finais de semana.
O estacionamento fica na boca da pedra e embora haja muita gente que faça a escalada e suba pela frente (só recomendo este caminho para quem está bem acostumado a escalada na pedra). A dica é contornar a rocha pelo lado direito e fazer uma trilha mamão com açúcar rumo ao buraco. Chegando lá, há dois lugares bacanas para tirar fotos e um terceiro para quem topa uma escalada mais arriscada rocha acima.
O passeio é bem rápido, a vista é incrível e as fotos ficam maravilhosas. O único problema é a quantidade de pessoas em um lugar que, claramente, não tem estrutura para tanta gente.
MIM: Museu do Instrumento Musical
Prepare-se para visitar um dos museus mais divertidos e interativos que você já viu. Instrumentos musicais de corda, sopro e percussão de diferentes épocas e estilos servem de pano de fundo para um verdadeira volta ao mundo musical. Munidos de fones de ouvidos inteligentes, que automaticamente tocam a música conforme a localização do museu, os visitantes são encorajados a dar um giro pelo mundo todo, passando por diferentes povos e etnias de cada cantinho do mundo.
Conforme você caminha, sons de diferentes instrumentos (que também estão em exibição) são acompanhados de vídeos curtos que demostram o estilo do local. É lindo e envolvente perceber como a música conecta os povos e impacta civilizações. Sem perceber você estará dançando!
Após a volta ao mundo musical – que é o máximo – chegou a hora de aprender sobre os ritmos e os diferentes tipos de instrumentos. Aqui a viagem é um pouco diferente e você provavelmente vai reconhecer muitas músicas e dedicar mais tempo aos ritmos que gosta. Nesta área, há um tiquinho de Bossa Nova e outros ritmos brazucas.
Depois de muita música boa, chegou o momento mais interativo da experiência. Hora de testar vários dos instrumentos que vimos anteriormente. Para isso, três salões repletos de instrumentos de diferentes portes estão a disposição dos visitantes.
Matei minha vontade botando para quebrar em um bumbo gigante, toquei as cordas delicadas de uma harpa – sem um pingo de delicadeza ou precisão. Além de pandeiros, bandolins e outras coisas divertidas que não faço ideia de como se chamam.
Enquanto eu testava minha falta de talento musical, olhava um casal habilidoso afinar as cordas de um ukulele e fazer som de verdade. Em seguida, eles partiram para a harpa – que delícia de som. Se para eles este bando de instrumentos era algo corriqueiro, para mim era uma oportunidade única de botar as mãos na orquestra.
A experiência no museu termina com alguns salões que demonstram como bandas e artistas consagrados interagem com instrumentos. Uma oportunidade de ouvir música que você conhece – e eventualmente cantar um sonzinho – e ver de perto os instrumentos que fazem o show acontecer.
Alguns dos artistas reunidos nesta parte são Elvis Presley, Jake Shimabukuro (coloque no seu app de músicas preferidas para ouvir o som deste gênio do Ukulele!), Maroon 5, The Who entre outros. Já viram que a coisa é bem eclética, né?
Museu do Instrumento Musical com crianças pequenas
Visitamos o MIM (aberto diariamente de 09h às 17h | ingressos $20 para adultos e $10 para crianças entre 4 e 12 anos) com nossos pequenos de 3 e 1 ano (menores de 4 anos não pagam) que receberam pequenos fones de ouvido na entrada. O menorzinho curtiu a experiência uns 20 minutos, logo ficou irritado e queria pegar nas exibições, o jeito foi coloca-lo no carrinho – frustrado, é claro – e deixar ele olhando. O mais velho curtiu uns 50 minutos de música, dançou a beça e quando ele sinalizou cansaço, agilizamos o passo na volta ao mundo musical. Uma pena, teria passado horas por lá. Para as crianças aproveitarem melhor, fomos para a parte de interagir com os instrumentos, que ambos AMARAM. Eles curtiram o finalzinho com as bandas famosas. No geral, achei a experiência bem democrática e uma excelente opção para visitar com crianças.
Taliesin West: a escola de arquitetura de Frank Lloyd Wright
Há diversas casas famosas na região de Phoenix. A que mais queríamos visitar é a Taliesin West, residência de inverno de Frank Lloyd Wright e uma faculdade de arquitetura em pleno funcionamento. A única forma de visitar a casa é participar do tour guiados (o mais curto tem 60 minutos e visita apenas as áreas externas; enquanto o tour completo mais básico dura 90 minutos e visita o interior de 6 edifícios).
Taliesin West não é a básica visita a uma casa histórica. Aqui, os visitantes podem sentar nos móveis (muitos projetados pelo arquiteto e seus discípulos), tocar um dos pianos de grande porte (ele era colecionador de pianos e gostava de investir em peças únicas e duradouras) e aprender sobre o dia a dia da universidade e como Phoenix foi escolhida para servir de segundo campus.
Frank Lloyd Wright aproveitou-se da vastidão do terreno para projetar um casa em forma de barco cuidadosamente construída com rochas locais e rodeada por arte oriental. A visita é super interessante para quem curte arquitetura.
Taliesin West com crianças
O Insights Tour ($49 para adultos, $35 para estudantes entre 13 e 25 anos e com carteirinha e $24 para crianças entre 6 e 12 anos | duração de noventa minutos) é grátis para menores de 6 anos, mas a política de crianças é bem rigorosa e os pequenos precisam ficar quietinhos ou serão cuidadosamente convidados a se retirar (até a primeira parte do tour os pais recebem reembolso integral, passando este pedaço não há mais reembolso).
Fizemos cerca de uma hora de tour com nossos pequenos e quando achamos que havíamos visto o suficiente, nos despedimos da guia e agradecemos. Na real, uma hora teria sido uma duração excelente para uma família como nós, que curte arquitetura, mas que não precisa saber cada micro detalhe da concepção do edifício
O curioso é que quando avisamos a guia que estávamos indo embora, outros quatro casais aproveitaram o gancho para vir junto, ou seja, o tour é mais longo do que precisa.
Centro histórico de Scottsdale
Scottsdale é o típico centrinho turístico do meio oeste americano – repleto de lojinhas de presentes com vários cactos (de verdade, de pelúcia, pinturas de cactos, tem cactos para todos os gostos) e das disputadas bijuterias feitas pelas tribos indígenas locais, restaurantes animados, bares e cervejarias descolados e um jeitão de velho oeste.
Para quem quer comer bem, a dica é o Tapas Papas Frita. Um espanhol caprichado com tapas deliciosas e uma paella para ninguém botar defeito. Nossos primos que moram em Phoenix adoram!
Para drinks deliciosos (e só drinks mesmo, porque a comida é meia boca) nossa dica é o moderninha Hula’s Modern Tikki um havaiano contemporâneo que serve drinks especiais. Chegue antes das 18h para aproveitar os preços do Happy Hour.
ArtWalk: pedida especial para quinta-feira à noite
Quer mais um bom motivo para incluir Scottsdale no roteiro? O Scottsdale Art District é uma reunião de galerias de arte, designers de moda e artesãos que faz da cidade um lugar ótimo para procurar tendências e, claro, se inspirar. A forma mais legal de visitar o Art District é durante o ArtWalk – todas as quintas de 19h às 21h – quando as galerias ficam abertas até mais tarde, com direito a artistas de rua e clima festivo.
Passeio de balão com vista privileiada do deserto
Scottsdale é o ponto de partida de um dos passeios mais especiais da região de Phoenix: o passeio de balão. As saídas acontecem bem cedinho e as vistas do deserto com as montanhas ao redor são especiais.
Heard Museum: O museu indígena
Para aprender um pouco sobre as 21 tribos espalhadas pelo Arizona e uma herança cultural riquíssima a dica é visitar o Heard Museum, um museu (sem fins lucrativos) dedicado à arte indígena. Com exibições interativas, shows de música e dança (fique ligado nos horários), além de obras e objetos das tribos do Arizona.
O museu funciona de segunda a sábado, de 09h30 às 17h, e aos domingos das 11h às 17h. A entrada custa $25 para adultos, $10 para crianças entre 6 e 17 anos e menores de 5 anos não pagam. Devido a interatividade do museu e as apresentações, essa é uma visita bacana para fazer com crianças.
A Luciana, do blog Aprendiz de Viajante, visitou o local e relatou toda a experiência em um post completinho.
Passear pelo centro de Phoenix
O centro de Phoenix mistura uma parte histórica interessante – a Heritage Square – com uma cena jovem artística super dinâmica, onde arenas esportivas dividem espaço com bares de cobertura (especialmente animados no verão) e galerias de arte.
Se você tem pouco tempo na cidade e quer dar um giro caprichado pelo centro de Phoenix, e de quebra conhecer Scottsdale, este tour é uma boa pedida.
As principais atrações turísticas de Downtown Phoenix são:
- Heritage Square: uma lembrança bem preservada do passado vitoriano da cidade, a Rosson House, um dos cartões postais da cidade e que está aberta para visitas guiadas. A praça também é a casa do Arizona Science Museum, um museu de história natural parrudo com direito a cinema 3D Imax e planetarium.
- Esportes em Phoenix: jogos de basquete da NBA e jogos de baseball agitam o centro de Phoenix, casa da Talking Stick Resort Arena e do Chase Field. Ver um jogo de basquete ou beisebol nos EUA é algo que eu recomendo muito (compre os ingressos com antecedência). Mesmo que o jogo não entre no seu roteiro, vale dar um passeio rápido pela região, que é super agitada, repleta de bares animados e reflete bem a cultura esportiva americana. É aqui que fica o Hard Rock Café de Phoenix.
- Roosevelt Arts District: minha área preferida do centro de Phoenix combina grafites coloridos com barzinhos animados e galerias de arte. O Roosevelt Arts District tem drinks caprichados (cerveja artesanal também tá valendo) e uma caminhada gostosa pelos murais. Você vai adorar essa região!
- Capitólio do Arizona: assim como toda capital estadual americana, Phoenix tem um capitólio imponente e aberto ao público. Infelizmente visitamos a cidade no período de natal e o edifício estava fechado para o recesso. Esse item ficou para uma próxima, mas deixo a dica para quem puder visitar.
- Children Museum of Phoenix: o museu da criança de Phoenix não é bem um museu, mas sim uma área fechada onde os pequenos podem interagir, brincar e aprender (uma ótima pedida para os dias de calor intenso). Tem blocos gigantes de montar, parede de escalar, um circuito macio para pedalar de triciclo e várias outras experiências divertidas para os pequenos.
South Mountain (Dobbin’s Lookout)
Uma das melhores vistas de Phoenix. Dentro do South Mountain, um parque municipal que fica ao sul da cidade, está um dos pontos mais bonitos para ver o pôr do sol. Chamado de Dobbin’s Lookout, o local é o ponto mais alto acessível da cadeia de montanhas. De carro, é pouco menos de 1km por uma estrada estreita e cheia de curvas. O visual é bem bonito: Phoenix inteira de um lado e, do outro, as montanhas que recebem o sol se pondo.
Lá também existem diversas trilhas, das mais fáceis as difíceis. O bacana é que o local não é do mais visitados, então quase sempre está vazio, exceto no mirante para ver o pôr do sol, claro.
Goldfield Ghost Town
Turístico? Opa! Mas a oportunidade de visitar uma antiga cidade do ouro americana é sempre especial. Casinhas de madeira no estilo velho oeste rodeadas de cactos gorduchos do tipo Saguaro (sabe aquele bonitão dos desenhos animados?) e as montanhas da supertição no fundo, deixam o cenário ainda mais especial.
Na Goldfield Ghost Town você pode visitar uma antiga mina de ouro abandonada, andar na mini ferrovia (os pequenos amam de paixão), tentar a sorte peneirando ouro, provar uma salsaparrilha (refrigerante doce pra caramba) em um antigo Saloon de velho oeste e terminar o dia com um show de Bang Bang, só que de mentirinha.
Hall of Flame
Fãs de caminhões de bombeiro, ou mães de crianças pequenas, vão adorar incluir essa parada no roteiro! O Hall of Flame (aberto de segunda a sábado de 9h às 17h e aos domingos de 12h às 16h | adultos pagam $17, crianças de 3 a 5 anos $10 e menores de 3 a entrada é gratuita) é um galpão gigantesco com carros de bombeiro, principalmente americanos, que vão desde os tempos das carroças de madeira aos modernos caminhões atuais.
O museu também tem uma área onde você pode ver uma réplica da central de bombeiros atual e ouvir uma chamada – em tempo real. A exposição também conta com ferramentas usadas pelos bombeiros, fala de treinamentos, incêndios e resgates de difícil acesso. É sem dúvida bastante interessante.
Para os pequenos a graça é subir em um dos caminhões – há apenas um caminhão disponível para a subida, nos outros não pode encostar. Na real, essa foi minha grande dificuldade. Os meninos ficaram alucinados e queriam subir em tudo. Há também uma brinquedoteca – bem simples e com brinquedos antigos – que fez um mega sucesso com meus filhos. Eles amaram brincar com as panelas de mentira, em um fogão tamanho real, montar quebra-cabeça de bombeiros e brincar com aviões e caminhões. Eles amaram o museu e eu achei uma boa pedida para dias chuvosos.
Comunidade Arcosanti
Parece coisa de filme, mas a Comunidade Arcosanti é uma comunidade alternativa que fica a cerca de 110km de Phoenix e abriga até 5 mil pessoas. Atualmente, apenas 60 pessoas vivem por lá e elas focam em desenvolver ideias sobre design urbano com responsabilidade ambiental. É bem legal!
Em meio ao deserto, a comunidade foi construída em 1970 pelo arquiteto e filósofo Paolo Soleri que queria testar um projeto próprio, o Arcology. Sua construção envolveu mais de sete mil voluntários e culminou em um espaço amplo com vários ambientes – onde é possível viver, trabalhar, visitar ou participar de workshops. É possível fazer um tour guiado para conhecer o interior de Arcosanti. O mais básico tem duração de uma hora e acontece de quinta a segunda, de 8h às 16h. O ingresso custa $ 22 dólares. Crianças até 12 anos não pagam.
O que fazer em Phoenix e Scottsdale no Mapa
Veja aqui nossas melhores dicas do que fazer em Phoenix e Scottsdale, Arizona no mapa.
Roteiro de 1 ou 2 dias em Phoenix
Um roteiro de 1 dia em Phoenix inclui um giro pelo Jardim Botânico (Desert Botanical Garden)– seja de dia ou de noite, este passeio é essencial – e pelo menos 1 dos museus da cidade: tanto o Heard Museum (museu indígena) quanto o Museu do Instrumento Musical são pedidas pra lá de interessantes, e termina com um passeio gostoso seguido de ótimos drinks no Centro de Scottsdale.
Com 2 dias vale incluir um tour no Taliesin West (uma das casas mais marcantes de Frank Lloyd Wright) e um giro caprichado pelo centro de Phoenix com grand finale na descolada Roosevelt Lane.
Onde ficar em Phoenix (e região)
- Downtown: perfeita para a primeira vez em Phoenix
- Tempe: ideal para viajantes econômicos
- Scottsdale: para quem quer curtir a vida noturna
- Biltmore: bacana para viajantes descolados
Downtown Phoenix:
O centro é uma região bem localizada e divertida. Uma área com algumas atrações turísticas divertidas e uma noite animada (não deixe de visitar a Roosevelt Lane). O centro é um bom curinga para quem visita Phoenix pela primeira vez.
Para quem quer um bom hotel no centro as dicas são o Spring Hill Suites (um hotel mega bem avaliado e com um custo x benefício incrível), o Hyatt Regency e o Courtyard by Marriott.
Para quem busca algo bem avaliado e com um custo x benefício legal, o Marriot Phoenix é uma boa pedida. E, para quem quer algo econômico e divertido, a dica é o HI Phoenix: The Metcalf House, um hostel bem centro da cidade.
Tempe:
Coladinha em Phoenix e conectada ao centro por linhas de tram, Tempe é o coração universitário do Arizona. É por lá que fica a moderna Arizona State University, um campus moderno e lindo de passear. Tempe tem hotéis com um custo x benefício bem mais atrativo que Downtown Phoenix.
Algumas opções são o Kasa Tempe Phoenix, o Tempe Mission Palms Hotel (vistas lindas) e o University Inn.
Para quem busca algo econômico, as melhores pedidas são o Red Roof Inn PLUS e o Sleep Inn Phoenix Sky Harbor Airport.
Scottsdale:
Charmosa e com uma pegada artística, Scottsdale é uma boa pedida para quem procura hotéis caprichados ou quer curtir a vida noturna da região.
Os hotéis Sanctuary Camelback Mountain, Andaz Scottsdale Resort and Bungalows e o Hermosa Inn são bem caprichados e ótimas pedidas.
Para um meio termo, o The McCormick Scottsdale e o Best Western Plus Sundial são bacanas. E, para um ótimo custo benefício, o Motel 6 Scottsdale.
Bitmore e Norte de Pheonix
Bitmore é uma das vizinhanças mais lindas e agradáveis de Phoenix. A região fica ao Norte da cidade e é conhecida pelas suas lojas chiques e restaurantes de moda.
O The Camby, Autograph Collection e o Pointe Hilton Tapatio Cliffs Resort são opções caprichadas por lá. Já o Best Western North Phoenix Hotel possui um bom custo benefício.
Como incluir Phoenix no roteiro
Phoenix é uma pedida certeira tanto para quem quer fazer uma viagem de carro quanto de motorhome pelo Grand Canyon e parques de Utah. Além de ser um bom ponto de início para quem faz um vôo interno, partindo de outras cidades americanas. Como Phoenix é uma cidade menos turística, há grandes chances de você achar um vôo bem econômico para lá.
Phoenix: uma parada entre San Diego e o Grand Canyon para quem vem da Califórnia
Outra forma eficiente – e super interessante – de incluir Phoenix no roteiro é adicionar a cidade entre San Diego e o Grand Canyon. Esse roteiro faz todo o sentido e fica ainda mais delicioso quando combinado com Sedona (uma das minhas cidades preferidas dos EUA).
Reserve pelo menos 2 dias para conhecer a cidade
Reserve pelo menos uns dois dias para fazer turismo em Phoenix. E já adianto: a cidade vai te surpreender.
Viajando por Phoenix (e pelo Arizona) de motorhome
Phoenix foi uma das paradas da nossa viagem de motorhome por Arizona + Las Vegas. Nós viajamos com o nosso trailer, o Rocky, e saímos de Pleasanton (Califórnia). Passamos pela Rota 66, Phoenix, Sedona e Las Vegas. em uma viagem de 10 dias antes de retornar à Califórnia. Foi bem legal.
Em Phoenix, ficamos hospedados no Apache Palms RV Park em Tempe, o camping não é barato e tem um tempo de permanência mínima de quatro noites, mas a estrutura é excelente com direito a piscina, banheiros limpos e lavanderia.
Seguro viagem
Já reservou o Seguro viagem? Apesar de não ser obrigatório para a entrada nos EUA , o seguro te ajuda a viajar tranquilo e te salva de um prejuízo mostro! (Você tem ideia que uma consulta médica básica em Phoenix pode custar $150? Isso sem falar de eventuais despesas hospitalares que geralmente vem com três zeros embutidos.) Um bom seguro viagem custa menos de R$10 por dia de viagem – faça uma cotação agora e veja que estou falando sério – você viaja protegido e evita dores de cabeça.
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Veja também: Como escolher o seguro viagem para os Estados Unidos
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Viaje sem stress
Veja também:
- O que fazer em Sedona: a cidade mais charmosa do Arizona
- Roadtrip pelos parques nacionais de Utah e Arizona
- Roteiro de Motorhome: Parques de Utah, Arizona e Califórnia
- 10 Parques Nacionais na Califórnia: Dicas para visitar
- Bryce Canyon: Roteiro de 1 dia – Dicas para visitar
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Estou amando suas dicas dos lugares da Califórnia, Arizona e outros. Facilita muito a viagem seguir suas dicas. Muito obrigada por compartilhar com a gente dicas preciosas.
Que vc tenha uma ótima viagem!
Oi, Mari. Tudo bem? =)
Seu post foi selecionado para o #linkódromo, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Bóia – Natalie
Yaaaaay! Que delícia começar a semana assim!
Amei Phoenix!
Beijos e obrigada,
Mari