Roteiro de 1 dia em Chicago
Primeira vez em Chicago? Veja este roteiro caprichado de 1 dia pelo centro da cidade parando e visitando alguns dos principais pontos turísticos de Chicago. Pronto para se encantar com Chicago?
o que fazer em 1 dia em chicago
A Stephanie Wojciechowski do blog Vida de Estrangeira preparou um roteiro redondinho pelo centro de Chicago. Amei cada detalhe, e estou feliz da vida de ter um post tão caprichado aqui no Ideias na Mala. Vamos viajar com a Stephanie?
Texto e imagens: Stephanie Wojciechowski
Chicago é uma cidade incrível, não tem como negar. Possuí um centro ( the Loop ) vibrante, dezenas de museus, atrações turísticas, tours, restaurantes e bairros típicos. E como toda cidade, Chicago tem aqueles lugares que você precisa conhecer. E foi pensando nisso que montei esse mini-roteiro de 1 dia em Chicago. Minha sugestão é que você faça esse passeio em seu primeiro dia, para uma visita de reconhecimento, digamos assim. Nos dias subsequentes, você poderá visitar os museus de Chicago e outras atrações que estão um pouco mais distantes do loop. Prontos para começar?
Roteiro no mapa
Veja o roteiro do dia de hoje nesse mapa:
Se preferir, abra o mapa aqui.
Skyline de Chicago visto do Adler Planetarium
Nada melhor do que começar o dia admirando o skyline da cidade, e um dos melhores locais pra isso é no Adler Planetarium. O Planetário fica às margens do Lago Michigan, em uma região chamada de Museum Campus. Além do Planetário, tem também o The Field Museum (um museu de história natural) , o Shedd Aquarium (um aquário caprichado) e o estádio de futebol Soldier Field (que recebeu 5 jogos da Copa do Mundo de 1994).
Skyline de Chicago visto do Adler Planetarium
A escultura Agora
Para chegar no Museum Campus, basta pegar o metrô (linhas vermelha, verde ou laranja) e descer na Roosevelt Station. O parque em frente aos museus chama-se Grant Park e tem várias esculturas, fontes e mini-jardins espalhados. A mais famosa delas é o conjunto de esculturas chamado “Agora” um conjunto de 106 torsos sem cabeça da escultora Magdalena Abakanowicz. Nesse passeio você irá passar em frente dela.
Escultura Agora
A cidade do Vento
Depois de curtir o skyline, nada como uma curta caminhada pelo lago pra você entender porque todo mundo chama Chicago de “Windy City” (cidade do vento). Dependendo do dia pode ventar bastante, mas vale a pena pela vista que se tem de lá. (Pitaco da Mari: na dúvida, leve um bom casaco, especialmente na primavera, inverno e outono!)
Buckingham Fountain
Caminhando pelas margens do lago chegaremos na fonte mais famosa de Chicago: Buckingham Fountain. Entre maio e outubro a fonte fica ligada das 8:00 às 23:00 e oferece aos moradores e visitantes um espetáculo de luzes e música. A cada hora a fonte realiza um show de águas com duração de 20 minutos, o primeiro show começa as 9:00 da manhã e o último as 10:35 da noite encerra as atividades do dia.
Buckingham Fountain
O Instituto de Arte de Chicago
A Buckingham Fountain está a um curta caminhada do museu mais famoso de Chicago: The Art Institute of Chicago. Esse museu é lindo e se você precisar escolher somente um para visitar, é o que eu te recomendaria.
Fachada do The Art Institute of Chicago
Pitaco da Mari: O Instituto de Arte de Chicago é um dos melhores museus de Arte dos Estados Unidos, o acervo é incrível e volta e meia rola alguma exibição especial interessante. Parada imperdível pra quem curte arte.
Adams Street: Arquitetura & cinema
Continuaremos o passeio pela Adams Street. Essa rua que marca o início da famosa Rota 66 (Route 66, que liga Chicago a Los Angeles) tem alguns dos prédios mais famosos da cidade (e mais queridos dos amantes de arquitetura) o Rookery Building (209 S La Salle St) e no famoso “beco” da La Salle Street onde fica o Federal Reserve Bank (230 S La Salle St) e o Chicago Board of Trade (141 W Jackson Blvd). Essa rua é famosa e já apareceu em vários filmes como Batman Begins, Transformers e Untouchables.
Pitaco da Mari: Quem curte arte vai curtir a escultura vermelha gigante “Flamingo” de Alexander Caldeira no Federal Center Plaza (esquina das ruas Adams St. e Dearborn) e o mural “4 seasons (4 estações)” de Marc Chagall na 10 S Dearborn St (esquina das ruas Dearborn e Monroe)
“Flamingo” de Alexander Caldeira
4 Estações, o mural colorido de Marc Chagall
Willis Tower: uma vista caprichada de Chicago
Ao final da Adams Street você irá chegar no prédio mais alto de Chicago: A Sears Tower (que recentemente mudou de nome e passou a se chamar Willis Tower). Lá do alto do observatório, a vista que se tem da cidade (em um dia sem nuvens) é maravilhosa e vale a pena visitar. Se você não tiver o Citypass, recomendo comprar o ticket online com antecedência e assim pular uma das filas (que podem ser gigantes!)
Chicago vista do alto da Willis Tower
Para comer: A tradicional Pizza Chicago Style
Aproveite esse tempo para descansar um pouco e se já estiver com fome, não pense duas vezes e pare no Giordano’s (223 W Jackson Blvd) para almoçar e experimentar a famosa deep dish pizza de Chicago.
Chicago Theatre
Após o almoço, é hora de pegar o “the L” e poupar um pouco as pernas (quem gosta de caminhar, pode fazer este trecho a pé e ver de perto mais alguns dos prédios imponentes de Chicago e de brinde uma escultura linda e gigante de Pablo Picasso que fica no número 50 W Washington St e uma escultura de Miró a “Miró’s Chicago” que fica no número 69 W. Washington S).
Escultura de Picasso no centro de Chicago
Da estação Quincy/Wells você irá pegar a linha laranja e descer na estação State/Lake. Você sairá praticamente em frente do famoso Chicago Theatre. É possível fazer tours guiados pelo teatro se você quiser conhecê-lo por dentro.
Chicago Theatre
Centro Cultural de Chicago
Dalí seguiremos para o Millenium Park, mas antes disso, que tal uma passadinha pelo Centro Cultural de Chicago? O prédio é maravilhoso e tem dois vitrais Tiffany incríveis e super bem conservados (um deles é o maior do mundo). A entrada no centro é grátis e volta e meia rolam boas exibições de arte.
Parte interna do Centro Cultural de Chicago
Vitral Tiffany no Centro Cultural de Chicago
Millenium Park
Seguimos agora para os dois queridinhos da cidade: Millenium Park e o Cloud Gate (mais conhecido como The Bean (O feijão) do escultor britânico Anish Kapoor). No verão essa região está sempre bastante movimentada por causa das diversas atrações do parque.
Cloud Gate (mais conhecido como The Bean)
The Bean em Chicago
Aproveite a parada para descobrir e se encantar pelo Millennium Park. Comece tirando fotos divertidas no The Bean e em seguida brinque de se perder pelo parque e descobrir seus encantos como a fonte Crown Fountain (a fonte mais mal educada do mundo) te receberá com gargalhadas e cuspes (vale muito a pena passar um tempinho ali e observar as trocas de caras e bocas e a festa que os pequenos fazem nos dias de sol).
The Crown Fountain em momento sorridente
Momentos depois…
A Ponte PB e suas curvas metalizadas rendem boas fotos, o pavilhão Jay Pritzker tem uma programação de shows gratuitos incríveis durante o verão e a Boeing Galleries tem um conjunto de esculturas contemporâneas que muda de tempos em tempos (tem sempre coisa legal no pedaço, vale a pena procurar e fotografar!)
Centro de Chicago visto de Millenium Park
Terminado o passeio, é hora de seguir pela Michigan Avenue sentido norte.
A ponte Du Sable
Ao se aproximar da ponte Du Sable você irá chegar em um dos pontos mais fotogênicos de Chicago. Nessa área temos vários prédios famosos como o The Wrigley Building (Cuja torre foi inspirada no Mirarete da Catedral La Giralda de Sevilha | endereço: 400-410 N Michigan Ave), Trump Tower (Com um dos terraços ao ar livre mais caprichados de Chicago | endereço: 401 N. Wabash Avenue , Chicago) e Tribune Tower (Repare que a fachada do prédio tem pedras vindas de vários cantos do mundo| endereço: 435 N Michigan Ave).
Vista da Ponte du Sable
Passeio de barco pelo Rio
Se o tempo estiver bom, recomendo o passeio de barco pelo rio para ver um pouco mais da arquitetura da cidade.
Magnificent Mile: a rua das compras de Chicago
Ao atravessar a ponte DuSable chegamos na Magnificente Mile, a rua de compras de Chicago, onde estão algumas das lojas mais bacanas da cidade.
Eu adoro o Ghirardelli Café que fica no The Wrigley Building que fica de frente para o rio e tem uma das vistas mais lindas da cidade. Para comer, pode pedir de olhos fechados o Treasure Island (um sundae com brownie delicioso) que você vai amar.
Dicas para continuar: Navy Pier ou compras na Magnificent Mile
Já estamos no fim do nosso passeio, mas nessa área tem bastante coisa pra ver e fazer. Você pode dar uma esticadinha até o Navy Pier (um cantinho bem turístico com muitas lojinhas, roda gigante e vistas interessantes de Chicago) ou explorar as lojas da Magnificent Mile (um prato cheio para quem curte moda ou está afim de fazer compras)
Navy Pier
Roda gigante do Navy Pier em Chicago
E para fechar: Drinks caprichados no Architect’s Corner
Curta o passeio e antes de anoitecer, minha sugestão é curtir a vista da cidade tomando uns drinks no Architect’s Corner, um bar que fica no 94º andar do John Hancock Observatory ( que recentemente passou a se chamar 360 Chicago). De lá, você pode ir até o observatório para ver a cidade em 360 graus e jantar em um dos restaurantes da região. Chicago ainda oferece muito mais pra ver e você certamente irá se apaixonar pela cidade após esse passeio.
Sobre a Stephanie Wojciechowski:
Sou mineira de Belo Horizonte e médica veterinária. Minhas aventuras em terras estrangeiras começaram em 2010, quando fiz um intercâmbio de 2 anos na Dinamarca. Viajei o máximo que pude durante esse tempo foi assim que viajar passou a ser minha atividade favorita. Em 2015 me mudei para os Estados Unidos e depois de morar quase 1 ano em Houston,Texas me mudei para Chicago, Illinois. Nas horas vagas gosto de cozinhar, ler e passear pela cidade para conhecer lugares novos.
Leia mais textos e dicas da Stephanie no blog Vida de Estrangeira!
Stephanie no observatório do Willis Tower
Contrate um seguro viagem!
Um diazinho só em Chicago….o que pode acontecer de mal? Bem, não vamos ficar aqui enumerando intercorrências, pois queremos mais é que a viagem seja memorável e incrível, mas não dá pra contar com a sorte, né?! Já dizia minha avó: “o seguro morreu de velho”, ou seja, melhor não menosprezar o seguro viagem, apesar de não ser obrigatório para quem viaja pelos EUA.
E também nem pense em economizar na contratação da apólice, pois a falta de um seguro com boa cobertura pode aumentar (e muito) o custo da sua viagem, quer saber porque? No caso de qualquer eventualidade, um dia de internação num hospital nos EUA custa em média 2.000,00 dólares (mas quem está segurado não coloca a mão na carteira!) Aliás, um bom seguro vai muito além de coberturas hospitalares, cobrindo também determinado valor para você gastar em compras no caso de extravio temporário de bagagem, ou mesmo no caso de um cancelamento de voo.
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E aí, curtiu esse roteiro de 1 dia em Chicago?
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