Roteiro: o melhor de Kyoto em 2 ou 3 dias

Roteiro completo de 2 ou 3 dias em Kyoto, antiga capital do Japão, para curtir o melhor da cidade e conhecer os cantinhos mais incríveis de Kyoto. Dicas do que fazer em Kyoto, como ir de Kyoto para Nara, mapas e muito mais. Pronto para se apaixonar por uma das cidades mais lindas do Japão?

roteiro de Kyoto em 2 ou 3 dias

Kyoto, a antiga capital do Japão, é um encanto. Uma cidade que esconde em seus bairros bem definidos e ruas apertadas anos e anos de história contados pelos habitantes com orgulho e representados por centenas de templos Budistas e Xintoístas – um mais lindo que o outro, espalhados em cada cantinho da cidade.

roteiro kyoto

Fábrica de Sakê em Kyoto

Kyoto é uma cidade conservadora, um lugar onde as tradições antigas, o respeito aos mais velhos e a predileção pelo “Made in Japan” ainda prosperam. Um pedacinho do Japão antigo, mais vivo do que nunca e muito mais verdadeiro do que você imagina. Kyoto é a cidade que morei um ano durante meu intercâmbio no Japão e um dos lugares que sempre quero voltar! Nesse post divido com vocês minha sugestão de roteiro para 2 ou 3 dias em Kyoto. Vem comigo?

Ah, mas antes não deixe de conferir também este guia com as 30 atrações imperdíveis de Kyoto. São as principais atrações da cidade com informações completar de como visitá-las.

Roteiro Resumido

  • Dia 1: Fushimini Inari + Higashiyama (Kyomizudera e arredores)
  • Dia 2: De Shijo ao Ginkakuji
  • Dia 3: Norte de Kyoto: Kinkakuji (templo de ouro) e Arashiyama

[Se preferir, clique em cima de cada um dos dias acima para ir direto ao ponto]

Mas em três dias dá para ver bem Kyoto? 

Não. De jeito nenhum. Passei um ano em Kyoto e já retornei duas vezes a cidade, mas ainda não conheço tudo, acredita? De qualquer forma, em três dias dá para fazer o básico e, para quem tiver mais tempo, melhor já que nunca é tempo demais para curtir a cidade.

E para quem tem mais dias?

Veja no final desse post minhas sugestões de passeios fora da rota turística de Kyoto (tem  muita coisa legal) e bate e voltas pelas cidades próximas.

Roteiro kyoto

Gueixa e seu cliente em casa de chá tradicional de Kyoto

Só tenho dois 2 dias e agora?

Com apenas dois dias em Kyoto, eu faria um bem bolado entre os três dias combinando o primeiro e o segundo em um único e passando o dia 3 para o segundo dia. Se você for do tipo que curte excursões guiadas, vale também contratar um passeio de 1 dia que passe pelos principais pontos de Kyoto – esse daqui, por exemplo, sai de Osaka ou da própria Kyoto, passando pelos locais mais importantes listados pela Unesco e lugares históricos da cidade, incluindo o Templo Kiyomizu-dera.

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Templo em Kyoto

Chegada em Kyoto:

A chegada em Kyoto é em uma estação super moderna e bem diferente do resto da cidade. Não deixe de visitar o piso dos restaurantes, conhecer o incrível supermercado japonês (que fica dentro da loja de departamento Isetan) e percorrer a sky walk. Ainda na estação, vale a pena passar pelo centro de informações turísticas e pegar um mapinha da cidade e um jornalzinho – em inglês – que indica os principais eventos e acontecimentos do período. Sempre tem coisa legal rolando em Kyoto.

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Kioto Eki, a estação de trem de Kioto


Antes: onde se hospedar em Kyoto?

Kyoto tem uma rede hoteleira excelente com opções de hotéis para todos os bolsos. Além dos hotéis tradicionais, o Japão tem também os ryokans (tradicionais hotéis japoneses) e os hotéis cápsulas (apenas uma cama em um quadradinho para dormir apenas uma noite).

Neste outro post, fizemos uma seleção de diversos hotéis em Kyoto divididos por bairros e categorias (caprichados, bom custo benefício e econômicos). Uma das melhores pedidas de quem vai à Kyoto pela primeira vez é se hospedar próximo da estação de Kyoto (Kyoto e arredores). Assim, você estará conectado com algumas das principais linhas de transporte da cidade e conseguir acessar o metrô e as linhas de JR com facilidade, além de muita variedade de restaurantes e lojas. Nesse bairro, boas opções são Hotel Granvia Kyoto, Daiwa Royal Hotel Grande Kyoto, Hotel Resol Kyoto Shijo e Piece Hostel Kyoto.

Confesso que o meu bairro preferido não é esse, é Gion. É lá que fica o Kyomizudera (meu templo preferido na cidade), a região do templo Nanzen-ji que é uma delícia para passear, o distrito das gueixas de Gion e o Yasaka Jinja que fica lindíssimo durante a floração do sakura. Por aqui, boas opções de hotéis são Luxury hotel SOWAKA e Laon Inn Gion Nawate.

Confira nosso guia de bairros de Kyoto completo e faça sua escolha.


Dia 1: Fushimini Inari + Higashiyama (Kyomizudera e arredores)

Dia 1 no mapa

Paradas do dia 1:

  • Fushimi-Inari
  • Kyomizu Dera
  • Templos e vielinhas de Higashiyama
  • Jardins Maruyama
  • Templo Yasaka
  • Chio-in
  • Shoren-in
  • Noite no Gyon

Roteiro detalhado:

Fushimi Inari: um mundo de toris vermelhos

Começaremos o dia no templo Fushimi-Inari, um conjunto de mais de 2000 Toris vermelhos que sobe as montanhas de Fushimi. A volta ao templo completo leva cerca de 2 horas, mas com uns 30 minutos de caminhada já dá para ter uma visão bem interessante. O Fushimi Inari é um templo dedicado ao Deus Inari, o Deus Shintoista do arroz, e as raposas que você verá no passeio são as mensageiras desse Deus.

[Cuidado: a parte alta do templo é um loop, se você não prestar atenção, passará horas caminhando em círculo]

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Fushimi Inari

Kyomizu Dera, meu templo preferido em Kyoto

Terminado o passeio, pegue a linha de trem Keihan e desça na estação Kyomizu Gojo. Para quem estiver perto da Estação Kyoto, os ônibus 100 ou 206 também são boas alternativas.

De lá, caminhe ladeira acima rumo ao templo Kyomizu Dera (aberto das 6:00 às 18:00 | Entrada 300 Yens). Existem duas possibilidades de caminho: seguir pela rua principal experimentando docinhos tradicionais (pouco doces para o paladar brasileiro, mas bem diferentes) e visitando as lojinhas fofas repletas de lembrancinhas típicas, ou brincar de se perder pelas ruas paralelas (bem mais vazias). Em uma dessas paralelas, há templos menores e um grande cemitério. Ambos os caminhos são interessantes e bem bonitos. Na dúvida, siga seu coração!

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Kyomizu Dera durante a floração das cerejeiras

Terminada a subida, repare nos dois leões sorridentes na entrada do templo, eles estão rindo do seu cansaço… É, eles bem sabem que subir todo esse caminho não é para qualquer um, mas pode ficar sossegado que depois dessa última escadaria é tudo reto!

O Kyomizu Dera é meu templo preferido da cidade, uma estrutura de mais de 400 anos de idade e construída sem usar um único prego. O templo ganhou esse nome em homenagem à cachoeira que corria nesse local. E, falando em água sagrada, você ainda pode beber um golinho dela direto da fonte do templo que fica na parte de baixo. A pequena cachoeira Otowa tem três tipos de água e cada uma te dá um benefício diferente: vida longa, sucesso na escola ou trabalho e uma vida amorosa de sucesso. Atenção, só não vale beber das três águas porque o efeito pode ser revesso. Os japoneses bebem uma ou no máximo duas águas diferentes. Para beber a água, fique na fila e pegue emprestado um pauzinho com caneca de metal (devidamente esterilizada após cada uso) ou compre uma das canequinhas de plástico com o nome do templo vendidas no local.

De volta ao templo principal, o Kyomizu Dera combina uma estrutura de madeira muito linda com algumas vistas super especiais de Kyoto. O templo é bonito o ano todo, mas fica ainda mais especial na primavera, decorado pelas flores de cerejeira, e no outono, quando as árvores ganham tons vermelhos e amarelados e tudo fica muito especial. No inverno, prepare-se para um frio do cão e árvores peladas e no verão leve seu leque para disfarçar o calor e a umidade. As árvores estarão verdinhas.

Jishu Shrine: o templo do amor

Outro pedacinho do Kyomizu Dera que faz mais sucesso é o Jishu Shrine, um templo dedicado a divindade do amor. O templo é bem fofo e tem duas pedras no chão, a graça é percorrer o caminho entre as duas de olhos vendados, dizem que quem consegue realizar essa façanha encontrará o amor da sua vida em breve!

Arredores do Kyomizu Dera

Terminada a visita ao templo, desça pela entrada principal e, um pouquinho antes da bifurcação, vire em uma pequena escadinha, a Sannenzaka, de costas para o templo, do lado direito (essa escadinha tem uma vista para a torre de madeira de um templo menorzinho).

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Higashiyama – Kyoto

Esse é um pedacinho bem especial de Kyoto e a graça é se perder pelas pequenas vielas, descobrir jardins escondidos, pequenos templos, lojas fofísimas – e se o budget permitir, faça um passeio de Risha (que é super tradicional e bem especial). Perca-se sem medo de ser feliz.

Não farei um roteiro para esse pedaço porque a graça é exatamente não saber bem por onde ir, mas te deixo alguns dicas especiais:

Visite o Ryōzen Kannon, um memorial de guerra que tem o formato de um grande Buda sentado, um lugar super bonito e que rende fotos bem especiais.

Outro templo que vale a parada é o Kodai-ji, um templo super lindo que tem desenhos em pedrinhas impressionantes e um pequeno bosque de Bamboo super fotogênico. O Kodai-ji não é tão famoso entre os estrangeiros e por isso é mais vazio que os templos principais de Kyoto.

O Templo Yasaka e os Jardins Maruyama

Depois de visitar os templos e passear pelas ruas lindas de um dos pedaços mais interessantes de Kyoto, siga até o Maruyama Park, esse parque marca a divisa entre Higashiyama (o bairro que você acabou de visitar) e o Gyon (bairro bôemio de Kyoto e famoso por suas Gueishas e Maikos). O parque é um dos lugares mais lindos para ver a floração das cerejeiras. A maior árvore de todas, uma cerejeira gigante conhecida como “shidarezakura” fica no centro do parque e ganha iluminação especial durante a floração das cerejeiras.

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Maruyama Park – Kyoto

Adjacente ao Maruyama Park, há um templo chamao de Yasaka Jinga. É aqui que as Gueishas do Gyon vem fazer suas orações. O Yasaka fica particularmente cheio em meados de julho quando sedia o maior e mais famoso festival de Kyoto: O Gyon Matsuri. A caminhada total é de 2 Km.

Chio-in: o templo do filme “O último Samurai”

Ainda tem pique? Cruze o parque todo, visite o Yasaka Jinja e saia pelo outro lado. Você estará na frente do templo Chio-in. Foi nessa escadaria linda que um trechinho do filme “O último Samurai” foi filmado. O templo é super bonito e estava completamente fechado para reforma até 2019, então não sei como está hoje em dia – fica a seu critério, mas digo que tem bastante escada.

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Chio-in escadaria do filme “O último Samurai”

Lá em cima, há um conjunto de jardins bonitos (entrada paga), um sino gigantesco e alguns prédios interessantes. Ah, quase esqueci de falar que esse é o principal templo do Budismo Jodo, que é um dos mais populares no Japão.

Shoren-in: um dos jardins mais lindos de Kyoto

Ao lado do Chio-in há um templo pequenino, porém muito especial, o Shoren-in (entrada 500 yens). Esse templo faz parte de um tipo de budismo chamado Tendai e é um dos poucos monzekis de Kyoto, ou seja, templos cujo celebrante principal é membro da família real. A entrada modesta do templo esconde um dos jardins mais bonitos de Kyoto e que poderá ser admirado do próprio templo quando as portas de papel estiverem abertas. A graça, porém, é percorrer cada cantinho do jardim, do lago ao pequeno bosque de bambu. Tudo muito lindo!

Noite no Gion: sua chance de ver uma gueixa de verdade

Termine o dia explorando as vielinhas do Gion, um dos bairros mais tradicionais de Kyoto e que merece ser visitado tanto de dia quanto de noite. De dia, a graça é caminhar pelas vielinhas e fotografar prédios históricos. A noite, o bairro fica todo iluminado e sua chance de encontrar gueixas caminhando entre uma casa de chá e outra é bem grande. Os lugares mais fofos do Gyon são o canal Shirakawa (lindo e super fotogênico) e a ruas Hanami-koji. Com sorte você encontrará uma gueixa passeando com um cliente ou andando entre uma casa de chá e outra. Bem especial.

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Maio caminhando com cliente no Gyon

Se preferir, você pode fazer uma caminhada noturna por Gion com um guia por cerca de 2h. É uma excursão a pé pelo bairro, com informações em inglês, que tem início no museu Gion Omoide. Compre antecipadamente esse passeio por cerca de U$12 por pessoa.


Dica para os kamikazis:

Para quem tem pouco tempo e não faz questão de visitar tantos templos, junte o dia 1 e o dia 2 em um só dia. É bem apertado, mas dá! Idealmente eu dividiria este roteiro em dois dias, mas vários amigos fizeram em um dia só e me garantiram que dá tempo. Vai ficar cansativo, mas é válido!


Dia 2: De Shijo ao Ginkaku-ji (mercado Nishiki, Heian Jingu, Nanzenji e região do Ginkaku-ji)

Dia 2 no mapa

Paradas do dia 2:

  • Mercado Nishiki
  • Ponte de Sanjo
  • Heian Jingu
  • NanzenJi
  • Caminho do Filósofo
  • Ginkaku-Ji
  • Noite em Pontocho

Roteiro detalhado:

Mercado Nishiki: comilanças e afins

Começaremos o nosso dia no mercado Nishiki, a estação de Keihan mais próxima é a “Gion-Shijo”. Comece cruzando o rio Kamo, um dos símbolos de Kyoto. Um rio de águas rasas e transparentes que é um dos símbolos da cidade. O Kamokawa já foi eternizado em vários romances e canções e é um dos queridinhos dos habitantes de Kyoto. A ponte de Shijo é a quarta ponte do rio, não tão famosa quanto a “Sanjo” que cruzaremos na saída do mercado, mas rende belas fotos.

Passadinha rápida por Pontocho: outro distrito de gueixas

Cruzando a ponte você verá uma rua bem estreita, essa é Pontocho, o segundo distrito de Gueixas mais famoso de Kyoto, um lugar com vários restaurantes e barzinhos especialmente gostosos durante o verão. Minha dica é reservar lugar em uma dessas varandas com vista para o rio e passar a noite ali. Se quiser dê uma voltinha por Pontocho (que rende fotos interessantes), mas volte para a rua principal.

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Ruas de Ponto-cho

O mercado Nishiki: um dos mercados mais animados da cidade

Passado Pontocho, seguiremos para o mercado Nishiki, um dos principais mercados gastronômicos de Kyoto. Aqui você verá várias lojinhas de vegetais, peixes e até comidinhas prontas como sushis. Algumas bancas vão te dar amostras das comidas para provar. O mercado é colorido, apertado e bem legal para fotografar.

Paralelo ao mercado de comida há uma série de outras ruas cobertas – os japoneses chamam essas ruas de “shopping street” – que vendem produtos diversos, lembrancinhas, produtos típicos e muito mais. Vale a pena brincar de ser perder um pouco pela região seguindo na direção de Sanjo.

A ponte de Sanjo e o teatro de Kabuki

Das pontes do Rio Kamo, Sanjo é a mais famosa – ela conecta os dois distritos de gueixas mais famosos de Kyoto, Gion e Pontocho. Ao cruzar a ponte você provavelmente verá uma movimentação interessante de estudantes com uniformes, monges rezando – e pedindo oferendas (se puder, ofereça uma moedinha) e muita gente jovem. Do outro lado do rio está o teatro de Kabuki de Kyoto e, caso seja temporada, ele estará enfeitado e coberto de plaquinhas de madeira. Note que a rua Sanjo termina no templo Yanaka, que visitamos no roteiro de ontem.

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Teatro de Kabuki em Kioto

Heian Jingu

Siga caminhando pelas margens do Rio Kamo até a próxima ponte “Nijo”, vire à direita e siga caminhando até o Tori gigante que marca a entrada do Heian Jingu. Este é o maior “portal” (ou Tori) de Kyoto e rende fotos lindas. Note que nesta região está o centro de Crafts de Kyoto (uma loja legal para comprar coisa típicas, porém cara com a vantagem de ser atendido em inglês e poder entender e perguntar tudo), alguns museus e o zoológico (triste e sem graça, eu nem perderia meu tempo), mas eu passaria reto por tudo e seguiria direto ao templo.

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Patio central do Heian Jingu

O Templo Shintoista Heian é uma homenagem ao primeiro e ao último imperador que reinaram o Japão desde a cidade de Kyoto, o imperador Kammu (737-806) e o Imperador Komei (1831-1867). Heian é o antigo nome de Kyoto e o templo é uma miniatura – em escala reduzida – do que um dia foi o palácio imperial de Kyoto.

Diferente da maior parte dos templos da cidade, o Heian Jingu é um templo colorido, com detalhes vermelho intenso e telhadinhos fotogênicos verdes. A entrada no templo é gratuita (então nem pense em pular), mas o jardim (que vale muito a pena na primavera é pago). O Heian tem um pátio enorme com duas fontes que eu adoro, uma em formato de tigre e outra em formato de dragão.

O jardim tem uma espécie de cerejeira que costuma florescer um pouco depois das cerejeiras de Kyoto, ou seja, para quem chegar na cidade atrasado, está aí a chance de ver algo florido (lembre-se que o auge da floração dura pouco mais de uma semana). Além das cerejeiras o jardim tem muitas flores bonitas e um lago japonês.

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Jardins do Heian JIngu – Kyoto

Nanzenji

Dali, caminharemos uma boa pernada (quem preferir pode recorrer a um táxi, são 8 minutos de viagem) até o complexo de templos Nanzenji, o espaço é lindo e por mais que você já esteja um pouco cansado de templos vale passear por lá.

O Nanzenji foi construído pelo imperador Kameyama para ser uma vila de aposentadoria e anos depois foi convertido em escola de budismo e um dos templos Zen mais importantes do Japão. Esse é um lugar legal para embarcar em um passeio de Richshaw (carrinho típico japonês – o passeio de 30 minutos custa por volta de 40 dólares por pessoa e é uma experiência que eu amo e recomendo, tanto pelas fotos quanto pela experiência de andar em algo tradicional) e para passear pelos jardins (repare que lindo o aqueduto que antigamente trazia águas do Biwako em Shiga até Kyoto).

Caso você queira entrar nos templos, tenho duas recomendações:

A) Sanmon Gate: o principal portão do templo está aberto à visitas e a graça aqui é poder subir (coisa rara nesses portões antigões) e ter uma visão panorâmica de todo o complexo.

  • Aberto das 8h40 às 17h
  • Entrada: 500 Yens

B) Hojo: principal edifício do complexo. Tem paredes de papel com pinturas antigas e lindas de tigre e um jardim de pedras fotogênico. Reza a lenda que as pedras tem um formato que lembra um tigre mãe com seus filhotes. Eu não consegui achar nem tigre e nem filhotes. Vale falar que este jardim tem o mesmo estilo do Ryoanji, no norte de Kyoto, só que é bem menos popular e portanto menos lotado. Ótima alternativa para a alta temporada.

  • Aberto das 8h40 às 17h
  • Entrada: 500 Yens

Caminho do Filósofo

Aqui seguiremos pelo caminho do filósofo (Tetsugaku no michi), um trecho estreito rodeado por um canal, algumas pontes fotogênicas e dezenas de árvores de cerejeira. Esse caminho fica absolutamente maravilhoso durante a floração das cerejeiras, mas durante o resto do ano é apenas outro trechinho fofo de Kyoto.

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Philopher’s Path (Tetsugaku no michi)

Reza a lenda que o caminho ganhou este nome por inspirar um grupo de pensadores que ganhou um prêmio Nobel. São cerca de 2 Km de caminhada pelo canal até a entrada o Gikaku-ji, também conhecido como pavilhão de prata. No caminho você passará por lojinhas, restaurantes e alguns outros templos, o mais famoso deles é o Eikando, um dos melhores lugares de Kyoto para ver as cores do outono.

Ginkaku-Ji

Nossa última parada do dia é o Ginkakuji, também conhecido como pavilhão de prata. Ao contrário do pavilhão dourado (Kinkaku0ji) ele não tem paredes cobertas de prata, mas ganhou esse nome por nas noites de lua cheia ganhar tonalidades prateadas.

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Ginkaku-ji, o pavilhão de prata

O templo tem um jardim de areias impecável e uma coleção de musgos diversos. Não deixe de subir até a parte mais alta do jardim para ter uma visão completa do espaço.

Apesar de hiper turístico – esse é um dos 5 templos mais visitados da cidade – eu adoro a vibe e realmente recomendo a visita ao pavilhão de prata. Acho que os jardins de areia são únicos. Eu se fosse você entraria!

  • Horários de abertura: 8h30 às 17h
  • Entrada: 500 Yens

Noite em Pontocho

Minha sugestão para a noite de hoje é retornar para Shijo (ou Sanjo) e curtir a noite em um dos restaurantes de frente para o rio Kamo em Pontocho. Ao caminhar pelas ruazinhas pode ser que você encontre uma gueixa trocando de casa de chá.

Uma coisa engraçada de Pontocho é que algumas ruas adiante há um Red Light District (a prostituição é regulamentada e bem descarada no Japão), não é uma região perigosa, mas os homens serão abordados e convidados a entrar nos “bares” de forma pouco delicada. Acho que vale a pena dar um volta no distrito e ver de longe um pouquinho desse lado “menos belo do Japão. Tóquio, Osaka e outras cidades maiores tem distritos de prostituição maiores que Kyoto.


Dia 3: Norte de Kyoto: Kinkakuji (templo de ouro) e Arashiyama

Dia 3 no mapa:

Paradas do dia 3:

  • Palácio Imperial de Kyoto
  • Kinkaku-ji: o templo de ouro

Opção 1:

  • Ryoanji: o jardim das pedras
  • Ninnaji: um dos meus templos preferidos
  • Arashiayama

Opção 2:

  • Passeio de barco tradicional pelo Rio Hozu
  • Arashiyama

Roteiro detalhado

Palácio Imperial de Kyoto

Começaremos o dia no Palácio Imperial de Kyoto, o Gosho. Para chegar lá pegue a linha de metrô Karasuma e desça na estação Imadegawa.

Atenção: os tours no Palácio são controlados pela agência da casa imperial do Japão. Para visitá-lo, você precisa se inscrever com até três meses de antecedência nesse site (em inglês) – quanto antes, maiores as suas chances de conseguir uma data bacana. Também dá para tentar na hora, no escritório de turismo pertinho do Palácio, mas é mais difícil. Os tours acontecem de segunda à sábado e são guiados em inglês ou japonês. A parte interna do Palácio é aberta ao público apenas 5 dias por ano e nesses dias não precisa de reserva, é só aparecer.

O palácio imperial e Kyoto é bonitinho e bem cuidado por fora, mas o legal mesmo é caminhar pela parte interna. Os jardins são lindos e os aposentos imperiais, que até 1868 eram usados pelos imperadores do Japão, são bem especiais. O tour dura uma hora e dá uma boa passada pela parte de fora dos prédios, o que já vale bem a pena.

Se você não teve tempo/ não conseguiu reservar, siga direto para o norte de Kyoto. A parte de fora do jardim imperial de Kyoto é bem menos interessante que Tóquio e sem o tour eu não perderia meu precioso tempo na cidade alí não.

Rumo ao norte de Kyoto

Para chegar ao templo de ouro, nossa próxima parada do dia, você precisa pegar o ônibus 59. Para os Kamikazes de plantão, dá para fazer o trecho a pé. É uma pernada boa de 4 Km.

Kinkaku-ji: o templo de ouro

O Kinkaku-ji (entrada 500 Yens), também conhecido como pavilhão dourado, ou templo de ouro, é um dos templos mais famosos de Kyoto. Ele serviu de vila para a aposentadoria do Shogun Ashikaga Yoshimitsu até 1408 e depois disso tornou-se um templo zen do tipo de Budismo Rinzai e, para nós turistas, é um dos principais pontos de Kyoto. Os locais não são muito chegados ao Kinkaku-ji, eles acham o templo cheio demais, mas assim que a primeira neve do ano caí, todo mundo corre para tirar fotos caprichados do templo dourado (a parte de cima é toda coberta por folhas de ouro) coberto de neve! Fica bem bonito.

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Templo Kinkaku-ji

A visita (sem pressa) pelo Kinkaku-ji e seus jardins leva em torno de 1h30 – 2h. Se a fome apertar, procure um lugar (geralmente quanto mais cheio melhor) na parte de fora do templo.


Aqui você tem duas opções:

Opção 1: visitar mais alguns templos do norte de Kyoto e seguir para Arashiyama no finalzinho da tarde

Opção 2: ir para Kameoka e de lá pegar um tradicional barquinho para fazer o trajeto até Arashiyama (alternativa bacana para quem quer dar um tempo nos templos)


Opção 1: templos no norte de Kyoto

Essa é uma opção legal para quem quer ver mais alguns templos e ter mais tempo para curtir o final da tarde em Arashiayama. A região é linda!

Ryoan-ji: um dos jardins de pedra mais lindos do Japão

Nossa próxima parada é o Ryoan-ji, um dos jardins de pedra mais lindos do Japão (antes de visitá-lo dê uma olhadinha nas fotos e veja o que acha, eu acho fantástico, mas tenho vários amigos que detestaram). Antes de virar templo, o Ryoan-ji era a Villa particular de algum cidadão rico e desde 1450 passou a ser um templo do Budismo Rinzai.

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Jardim Zen do Ryoanji

Para chegar lá, pegue o ônibus 59 ou caminhe 1,6Km | Veja o caminho no Google Maps.

Duas coisas que intrigam japoneses e visitantes há muitos anos são: não se sabe ao certo quem e nem quando o jardim foi construído. Também pouco se sabe sobre o que é o jardim de verdade, enquanto uns dizem que as pedras representam pequenas ilhas no oceano, outros acham que é um conceito abstrato ou o tradicional tigre carregando o filhote (algo bem comum no Japão). Enfim, deixo para você observar as 13 pedras do jardim (repare que a cada ângulo as pedras se escondem ou ganham um novo formato) e tirar sua própria conclusão.

Ninna-ji: templo lindo e jardim perfeitinho

Aguenta visitar mais um templo? Se sim, minha recomendação é o bonito Ninna-Ji (para chegar lá é preciso caminhar cerca de dez minutos ou pegar o ônibus 59), um templo que combina um jardim japonês impecável com uma pegada de madeira linda com prédios interconectados – construídos no estilo colonial – e decorados com portas de papel pintadas super bonitas. Isso sem falar na sensação de paz. Eu adoro!

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Ninna-ji

Para chegar em Arashiyama, pegue o trem “Kifuko Dentsu” na estação Omuro-Ninnaji Station. Cerca de 7 minutos de caminhada até a estação. Veja o caminho certinho aqui no mapa.


Opção 2: cruzeiro pelo rio Hozugawa + Arashiyama

Como chegar em Kameoka

A forma mais rápida de chegar a Kameoka é combinar o ônibus 205 com um trem JR que sai da estação Emmachi. Veja o caminho detalhado aqui. Uma alternativa para quem não quer fazer troca-troca de transportes é pegar um táxi até a estação Emmachi e de lá seguir para Kameoka (6 paradas). Vai te custar um pouco mais caro, mas salva uma pernadinha.

Passeio pelo Rio Hozugawa

Chegando em Kameoka você terá que fazer uma caminhada de cerca de 10 minutos – em linha reta – até o ponto de início do passeio.

O passeio

O passeio pelo rio Hozugawa (Hozugawa Kudari) é feito em barquinhos de madeira tradicionais. Eles tem o fundo achatado (você verá que o rio é bem raso e que muitas vezes o barco raspa no fundo) e são operados por senhores equipados com longas varas de bambu. O passeio leva cerca de 2 horas, as paisagens são bem bonitas e o que eu mais curti foi o clima descontraído e sensação de paz.

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Passeio de barco pelo rio Hozu

O passeio é um pouco caro, cerca de 4100 yens, mas eu gostei bastante e acho que vale a pena. Não é necessário e nem possível reservar, é só aparecer e curtir! Os barcos são aquecidos no inverno, cobertos durante os dias de garoa, mas se chover muito forte os passeios são cancelados.

Horários:

  • De março a novembro de hora em hora: 9h às 15h30
  • De dezembro a março a cada 90 minutos: 10h às 14h30

Alternativa mais barata para ver as paisagens da região:

Uma alternativa mais econômica para ver as paisagens do Rio Hozugawa é fazer o passeio de trem panorâmico. Eu pessoalmente achei bem ok perto do barco, mas não dá para negar que é uma alternativa interessante e bem mais em conta. O pessoal do Nós no Mundo também fez o passeio e tem um post com fotos lindas sobre o relato. Veja aqui.


Arashiyama: uma das regiões mais fofas de Kyoto

Arashiyama é uma cidade pequenina ao norte de Kyoto, um destino turístico particularmente popular durante a floração das cerejeiras e durante a mudança de cores do outono. A cidade é cortada pelo Rio Hozugawa e atravessa pela ponte de madeira Togetsukyo (um dos cartões postais de Kyoto). A rua principal de Arashiyama está repleta de lojinhas fofas, cafés, e pequenos restaurantes.

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Arashiyama – Kyoto

Em Arashiyama, vale a pena visitar o templo Tenryu-ji (8:30 – 17:00 | 500 Yens), a floresta de Bambus (que é hiper fotogênica), o parque do macacosMonkey Park Iwatayama” (cerca de 10 minutos de caminhada da ponte, vistas bonitas da cidade | 9:00 – 17:00 | 550 Yens) e se quiser ir um pouco mais longe para ver uma rua antiga bem típica, rua “Saga-Toriimoto” é uma boa pedida.

Você pode jantar em Arashiyama mesmo ou, se ainda não conheceu a estação de Kyoto, jantar por lá.

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Barquinho chegando em Arashiyama

Jantar na estação de Kyoto

Se você ainda não conheceu a estação de Kyoto (você provavelmente chegou na cidade por ela, não?), está aí a oportunidade de andar pelos prédios modernos, subir até o topo e ver a vista da cidade (que é bem pior que a da torre que fica em frente a estação, mas já vale) e passear pelo Sky Walk, passarelas de vidro que cortam toda a estação.

Para comer, você poderá escolher entre os restaurantes mais populares que ficam no sétimo andar da loja de departamentos Isetan. Tem uma casa de tempurás feitos na hora maravilhosos (não consigo me lembrar o nome) e uma casa de sushi caprichados (entenda por caro) para quem quiser provar algo diferente. Os restaurantes com melhor custo benefício ficam no subsolo da estação (tem muita coisa gostosa e bem acessível e é só olhar para os pratinhos de mentira do lado de fora da vitrine para escolher algo que você goste) e, para quem quer algo bem barato e bem gostoso, minha dica é a praça de alimentação que fica no segundo (ou no terceiro subsolo) da Isetan. Aproveite que você já está lá para visitar o supermercado japonês. Enfim, opções de comida boa para todos os gostos e bolsos!


Dicas para quem tem mais dias em Kyoto e quer fugir do comum

A) Fushimi e a rota do sakê: 

Se você tem mais dias na cidade, vale considerar este roteiro por Fushimi (se esse for seu caso tire o templo Fushimi Inari do primeiro dia). Comece o dia caminhando pelo incrível templo Fushmi Inari (cerca de 1 hora montanha acima) rodeado por portais vermelhos, os toris e dali siga para as ruas antigas de Fushimi, onde passearemos por um mercado bacana e faremos degustações de sakê. Quem aguentar pode ainda conhecer o túmulo do imperador, um lugar zero tursítico que é um dos meus lugares preferidos de Kyoto. Veja o roteiro completo aqui.

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Antiga fábrica de sakê em Kyoto

B) Uji: casas de chá e o templo estampado na moeda

Uji – pertinho de Kyoto – é uma das regiões produtoras de chá do Japão e um lugar interessante para quem quer conhecer a cultura do chá no Japão. Uji tem dezenas de casas de chá bacanas. Se quiser participar de uma cerimônia do chá, reserve com antecedência) onde você poderá provar diversos tipos de chá verde e sorvete de chá. Outro bom motivo para visitar Uji é templo Byodoin, um dos mais famosos do Japão e que está estampado no verso da moeda de 10 Yens. Veja este roteiro aqui.

roteiro kyoto

Templo Byodo-In em Uji

Bate e volta de Kyoto

Além de pelo menos 3 dias completos em Kyoto, recomendo que você reserve alguns dias no seu roteiro para explorar as cidades ao redor de Kyoto. Algumas das minhas opções preferidas são:

  • Nara
  • Hiroshima (Hiroshima merece uma noite, mas se não tiver dá para fazer como bate e volta)
  • Osaka
  • Himeji

E, para quem ainda não planejou um roteiro, veja aqui minha sugestão de 15 dias no Japão e a lista das minhas cidades preferidas.

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Último, mas não menos importante: contrate um seguro!

Ninguém quer ter que contar com a própria sorte em uma baita viagem dessas, né? Imagina só depois de uma viagem tão longa chegar no aeroporto e descobrir que suas malas fora extraviadas? Ou então, dar aquele giro pela cidade e comer algo que não cai bem? Em uma emergência hospitalar é o seguro viagem que salva sua pele!

É obrigatório? Não! Mas pode estar certo que o seguro vai te trazer tranquilidade e segurança para curtir a viagem, te tirando de situações de dificuldades e problemas que possam surgir.

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E aí, curtiu nosso roteiro de Kyoto?


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Kioto

mari vidigal
mari vidigal
Viajante incansável, daquele tipo que no meio de uma viagem já está pensando na próxima, na próxima e na próxima. Apaixonada por fotografia, natureza e vinhos

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Comentários:
Avatar Rose Terezinha Marcelino disse:

ADOREI SUAS DICAS, MUITO DIDÁTICA. PARABÉNS

Beatriz Arous Beatriz Arous disse:

Obrigada Rose!

Avatar Gabi disse:

Muito bom roteiro, vai ajudar demais! =)

Dúvida: você sabe se crianças podem fazer (ou se é recomendado) o passeio de barco pelo rio Hozu? Vou com minha filha de 1a9m, mas queria muito fazer (sim, somos aventureiros kkk)

Abs!

Beatriz Arous Beatriz Arous disse:

Olá Gabi,
No passeio está suspenso no momento devido ao acidente que ocorreu em março/2023. Há uma previsão de volta a partir do dia 15/07/2023, mas por enquanto não estão vendendo ingressos.
São permitidas crianças a partir dos 4 anos.

bjs,
Beatriz

Avatar Arê Ribeiro disse:

Adorei, parabéns 👏🏻👏🏻👏🏻

Avatar Aretuza Ribeiro disse:

Adorei 👏🏻👏🏻👏🏻

Avatar ROSE MARY OLIVEIRA ROCHA disse:

amei cada descrição, embora eu não tenha grande conhecimento do Japão, a postagem despertou do início ao fim o meu interesse e entusiasmo. fiquei com muita vontade de conhecer KYOTO, nunca havia pensado nisso antes. Parabéns pelos escritos, pelas fotos, e dicas.
Rose

mari vidigal mari vidigal disse:

Obrigada pelo carinho Rose

Avatar Daniel disse:

Olá Mari! Obrigado por validar meu roteiro no outro tópico 🙂 Estou quebrando a cabeça agora para montar o dia a dia em Kyouto. Eu vou ter os seguintes dias na cidade:

– Dia 01: dia da chegada, logo nao vai ser totalmente livre
– Dia 02 e dia 03: dias livres em Kyouto
– Dia 04: Bate e volta à Nara
– Dia 05: Bate e volta à Hiroshima

Eu não queria descartar os bate e volta, principalmente à Hiroshima. Quais dos roteiros descritos acima vc recomenda para eu encaixar nos meus dias? No caso, os mais imperdíveis?

Pensei em nos 2 dias livres fazer “Norte de Kyouto” em um dia e ” Fushimi + Kyomizudera e arredores” em outro. A dúvida ficaria para o dia da chegada, onde teria menos tempo. Fico triste em pensar que posso nao conhecer as casas de chá, nem provar sake em Fushiki/Momoyama.

Obrigado mais uma vez!!

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Daniel,
Eu morei no sul e Kioto, então sou suspeita para falar, mas se tivesse que escolher um deles, faria o sul. No dia da chegada eu daria um passeio despretensioso por alguma região linda da cidade. Amo o Gyon – especialmente no final da tarde.
Beijos

Avatar adriano disse:

Qual melhor local para se hospedar?? Que consiga ir caminhando nos templos mais interessantes?

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Adriano,
Kioto é uma cidade super espalhada.
Em nenhum lugar você conseguirá fazer tudo a pé.
A região da Kioto Station é uma pedida bem central.

Avatar Priscila Debian disse:

Olá Mari,

estou planejando viajar para o Japão em novembro desse ano, será que você poderia me ajudar com a quantidade de dinheiro que eu levo incluindo os passeios e a comida durante 15 dias. Pelo menos uma média de quanto gastaria por dia. Estou querendo fazer o roteiro Tokyo, Kyoto e talvez algumas cidades próximas a Kyoto.

Muito Obrigada. Amei as dicas sobre Kyoto!!
Abraços

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Priscila,
Essa é a pergunta mais difícil de todos os tempos e varia tanto de pessoa por pessoa que nem sei como te ajudar a estimar.
Uma coisa que eu calcularia é se vale a pena comprar o Japan Rail Pass e usalo para pegar os trens. Geralmente vale a pena!
Abraços,

Avatar Aline disse:

Ola Mari, tudo bem? Estou planejando uma viagem ao Japao em abril desse ano e prestes a comprar as passagens. Voce sabe me dizer qual é a época ideal para vermos as cerejeiras, principalmente em Tokyo e Kyoto? Vou com meu marido e filho. Obrigada!

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Aline,
Alguns sites fazem uma previsão da chegada das cerejeiras, veja aqui o do Jr Pass: https://www.jrailpass.com/blog/japan-cherry-blossom-forecast/
Abraços

Avatar Filipe Pinto disse:

Olá Mari Vidigal,
Não poderia deixar de aqui vir agradecer a ajuda por este magnífico roteiro.
Eu e três amigos seguimos os conselhos, os pontos de interesses, as viagens dentro da viagem e tudo fluiu como se fossemos nós a construir a nossa descoberta de Kyoto. Fizemos do seu roteiro nosso. Magnífica partilha.
Obrigado desde Portugal,

mari vidigal mari vidigal disse:

Oi Felipe,
Obrigada pelo carinho e que bom que o roteiro te ajudou!
Beijos

Avatar Paulo disse:

Ohaiô Gozaimàs Mari Vidigal,
Não nos conhecemos, mas saiba que você já é bem querida.
Neste momento estou saindo de Kyoto destino Osaka.
Só tenho uma coisa a te dizer: ARIGATÔ GOZAIMÀS!

Muito obrigado pelo guia & cia de viagem!
Consegui fazer grande parte do roteiro graças a você!
(Apenas não fiz inteiro, pois fiz um mix com a mostra Kyotographie que coincidentemente estava acontecendo .

Agora, outro comentário e sugestão: Salvei todos os lugares que você indicou no google maps e como você organizou por proximidade, otimizou ainda mais a viagem!
ideiasnamala + Google Maps (saved places) = NINGUÉM TE “SEGURA”

😉

Novamente, muitíssimo Obrigado pela generosidade de dividir e guiar!

Arigatô Gozaimàs!

mari vidigal mari vidigal disse:

Obrigada pelo carinho Paulo!
Os posts mais novos tem saído com mapas! Vou tentar atualizar este!
Abraços,
Mari

Avatar tammy miura disse:

Que roteiro maravilhoso. Vou seguí-lo com certeza. Arigatou