Roteiro: Grand Canyon e parques de Utah, saindo de Las Vegas
Viagem de carro: Grand Canyon e parques de Utah saindo de Las Vegas e terminado em Los Angeles, um roteiro caprichado para quem quer visitar parques nacionais incríveis, curtir uns dias em Las Vegas e ainda esquiar em Salt Lake City.
A Tita e o Santiago são fera nas viagens de carro! Eles adoram a Califórnia e volta e meia planejam uma viagem bacana, começando terminando por aqui. Nesta viagem de carro: Grand Canyon e Parques de Utah eles combinaram uns dias em Las Vegas, parques nacionais incríveis como o Grand Canyon e o Zion National Park com uma semana de esqui em Salt Lake City. Pronto para viajar com eles?
Texto e Imagens: Santiago e Tita Edo
Roteiro Resumido
- Dia 1 – Saída de Floripa para Los Angeles
- Dia 2– Los Angeles para Las Vegas
- Dias 3-4: Las Vegas
- Dia 5 – Las Vegas para Bryce Canyon parando em Zion National Park
- Dia 6 – Bryce Canyon para Salt Lake City
- Dias 7 – 12: Esqui em Salt Lake City
- Dia 14 – SLC para Monument Valley
- Dia 15 – Monument Valley para Grand Canyon com parada em Page (Antelope Canyon e Horseshoe Bend)
- Dia 16 – Grand Canyon para Los Angeles
- Dia 17 – Retorno de Los Angeles para Floripa
A viagem: Parques Nacionais, Esqui & Compras
Em 2017 resolvemos ir de novo para os EUA, para fazer uma viagem que unisse compras, esqui, parques nacionais e trilhas. E já que deu pra casar, decidimos terminar a viagem na Califórnia e que, ao final, fosse novamente encerrada na California um estado que amamos e não cansamos de revisitar!
Pegamos só dias lindos e os lugares que conhecemos vão ficar pra sempre na memória! Viajar de carro pelos EUA é demais, as estradas são maravilhosas, tudo é pensado para se aproveitar bem o caminho. Dá pra viajar 500-600 km num dia sem cansar de tão tranquilas que as estradas são. Espero que vocês gostem desse roteiro!
Highlights da viagem
- Zion: A trilha até Angels Landing é fantástica!
- Bryce Canyon: O nascer do sol com aquelas formações rochosas únicas foi inesquecível!
- Brighton Ski: Um dos melhores dias de esqui da vida…
- Antelope Island: Inóspito e surpreendente!
- Monument Valley: Quando abrimos a porta da varanda do quarto do hotel e vimos onde estávamos, emocionou geral…
- Antelope Canyon: Louco, muito louco!
- Grand Canyon: Sem palavras… como curtimos!
- Getty Museum: O mundo perfeito!
DIA 2: Chegada em Los Angeles e viagem para Las Vegas
Chegamos em Los Angeles de manhã cedo, alugamos o carro e já saímos direto de carro para Las Vegas. A estrada é tranquila e a viagem leva entre 4-5 horas no máximo. Como já conhecíamos a estrada, mesmo depois de uma viagem de cerca de 20 horas, foi tranquilo encarar a estrada rumo a Las Vegas.
Nosso hotel em Las Vegas
Em Las Vegas ficamos hospedados no ótimo Tuscany Suites com seus apartamentos enormes de 60m² e estilo mais aconchegante imitando uma vila italiana. Adoramos e com certeza na próxima vou ficar lá de novo. Custo X Benefício total.
Jantar no Zeffirin
Nessa mesma noite fomos jantar no Zeffirino, dentro do Hotel Venetian, comemorar nossos 18 anos de casados e comer o spaguetti ao vôngole sensacional que eles fazem – amamos vôngole. [Infelizmente o Zeffirino fechou no início de 2018]
Fomos a pé, passamos por baixo da Roda Gigante High Roller e curtimos a rua (promenade) repleta de lojinhas, bares e restaurantes do Hotel The Linq, super bacana!
Nosso plano em Las Vegas era simples: dois dias para fazer compras durante o dia no Las Vegas North Premium Outlets e duas noites para sair pra jantar, passear um pouco pela strip e curtir um show do Cirque Du Soleil. E foi isso que fizemos!
DIA 3: Compras no outlet + Fontes do Bellagio
Na noite seguinte, depois de 8 horas de compras e com as pernas em frangalhos, fomos jantar no Gordon Ramsey Burguer no Hotel Planet Hollywood. ESPETACULAR! O hambúrguer é perfeito, carne saborosa e grelhada no ponto exato, uma única rodela de tomate com o mesmo diâmetro do hambúrguer, alface fresquíssimo e um pão dos deuses. Na próxima visita a Vegas, Gordon Ramsey Burguer na cabeça!
Nesse mesmo dia fomos curtir o show das fontes do Bellagio, que dá pra ver 50x de tão Las Vegas que é! Não sei você, mas eu gosto de Las Vegas,já fui 3x e voltarei muitas outras!
DIA 4: Compras e Mysterè do Cirque du Soleil
No dia seguinte, depois mais uma maratona de compras (Adoramos!) fomos assistir o show Mysterè do Cirque Du Soleil. O Mysterè é tido como o mais circense dos shows de Las Vegas. Foi demais, fui escolhido pra subir no palco em um dos atos! Tudo bem que foi a maior gozação que já fizeram comigo, mas poxa, subir no palco do Cirque Du Soleil é ganhar na loteria né não?
Além do mais sentamos muito na frente, na segunda ou terceira fileira! Foi Inesquecível! A Tita ficou tão nervosa que mal conseguiu tirar fotos ou gravar vídeos. Mas tá tudo gravado na minha memória.
Quanto aos shows do Cirque, somos fãs! Na nossa última ida a Vegas assistimos o Ka. Na próxima já sabemos que vamos no “O” (o show aquático!). Vale super a pena!
DIA 5: Rumo ao Bryce Canyon (com direito a parada e trilha no Zion National Park)
Depois de dois dias intensos de compras e noites espetaculares nessa cidade incrível que é Las Vegas, partimos ao raiar do sol para Bryce Canyon National Park, com uma parada estratégica no Zion National Park (de tanto a Mari falar que é demais, precisava vir aqui conhecer! )
Rumo ao Zion National Park
Antes de pegar a estrada tomamos aquele café reforçado no Dennys (uma rede americana bem tradicional que amamos) e e seguida, pé na estrada, Jeep Cherokee Sport nave espacial, sonzeira na caixa e aquele visual do deserto absurdo! Tem sensação melhor??? Só de lembrar arrepia…
A Tita dirigiu boa parte desse trecho! E eu fui fazendo mais um lanchinho a bordo com queijinhos, torradas e nozes. A gente viaja bem equipado, sempre com dois coolers recheados de comida e bebida, vinhos inclusive! Mas cuidado com o lance do vinho viu! Nos EUA se a policia pegar uma garrafa aberta no carro, é cana! Literalmente! Você pode nem ter bebido, não importa. Garrafa aberta = jail. Né não Mari? Ou tô errado? (Respondendo: Na maior parte dos estados, sim, transportar bebida aberta na parte da frente do carro = prisão)
Chegada no Zion
Entramos no estado de Utah e chegamos rapidinho em Zion, ainda de manhã cedo, por volta das 9h30 da manhã. Conseguimos estacionar bem na frente da entrada da trilha que leva até Angels Landing, uma caminhada de cerca de 2 horas iradaaaaaa!!!
Entrada do Zion National Park
Lá em cima o visual é realmente indescritível! O dia estava absurdamente azul e o contraste com as pedras vermelhas nos fazia sentir que estávamos dentro de um quadro.
A trilha ainda continua por mais um trecho mas não tivemos coragem de continuar, pois ela fica realmente sinuosa, tem que ir segurando numas correntes. Tentamos ir, mas desistimos. Já tava lindo onde estávamos, pra que arriscar?
Ficamos lá em cima por uma hora no mínimo, abrimos uma garrafa de vinho e comemos nossos sanduíches. Adoramos fazer esse piquenique quando fazemos trilhas.
A viagem rumo ao Bryce Canyon
Tiramos milhares de fotos, respiramos o ar puro, escutamos o silêncio e começamos a descida por volta das 13h.Quando chegamos no carro a Tita tava com febre. Os últimos dias tinham sido muito intensos e a trilha foi matadora pra ela. Pena que ela perdeu uma das partes mais lindas da viagem que é a estrada de Zion até Bryce. Ela não aguentou e dormiu. Mas eu estava bem acordado e parei várias vezes para tirar fotos.
Chegada no Bryce e o por do sol
Chegamos em Bryce no horário previsto para curtir o por do sol, estava bem frio e a soneca na viagem fez bem pra Tita que já estava se sentindo um pouco melhor e conseguiu curtir o pôr do sol incrível em Bryce Canyon! Que lugar!!!
Ficamos hospedados no Best Western que fica bem na entrada do parque. Excelente! O hotel tem um mercadinho bem bacana e um restaurante ótimo.
DIA 6: Bryce Canyon e a viagem para Salt Lake City
Nascer do sol em Bryce
Acordei beeeeem cedo pois o principal objetivo do dia era ver o nascer do sol em Bryce e estava frio pra caramba, faziam 11 graus NEGATIVOS! A Tita acabou ficando no hotel, se ela saísse na rua com -11 ia complicar… fui sozinho. E abaixo o resultado do nascer do sol…
Depois de 1 hora de total curtição e me sentindo realmente abençoado, voltei pro hotel, acordei a Tita, fomos tomar café, dar uma voltinha pela região do hotel e partimos rumo a Salt Lake City, onde ficaríamos 1 semana esquiando!
Chegada em Salt Lake City
Chegamos em Salt Lake City no horário previsto para já poder fazer o check in no hote Crystal Inn Hotel & Suites Midvalley, uma hotel com um custo benefício excelente e que fica na boca da estrada que conecta a cidade as estações de esqui. O hotel fica na cidade vizinha de Midvale e foi uma ótima pedida para a nossa viagem.
DIAS 7 a 12: Esqui em Salt Lake City
Salt Lake City é famosa por ter uma das melhores neves do mundo, e tem 6 estações de esqui muito boas cerca de 20-40 minutos de distância da cidade. Nós optamos pelo passe Ski City Super Pass que tem um preço ótimo e inclui os Lift Tickets (ingressos de esqui) para 4 estacões: Alta , Snowbird , Brighton e Solitude.
Passamos 5 dos nossos 7 dias em Salt Lake City esquiando (veja aqui nosso roteiro de esqui em Salt Lake City) e dividimos nos nossos dias na cidade da seguinte forma:
- Dia 1 – Esqui em Alta
- Dia 2 – Passeio em Antelope Island
- Dia 3 – Passeio em Salt Lake City
- Dia 4 – Esqui em Snowbird
- Dia 5 – Esqui em Brighton/Solitude
- Dia 6 – Esqui em Brighton/Solitude
- Dia 7 – Esqui em Alta
Alugamos nossos equipamentos na loja Ski n’See que tem lojas espalhadas por toda a cidade e preços bem mais convidativos que as estações.
Esquiando em Salt Lake City
Foi a primeira vez que eu e a Tita esquiamos sozinho, geralmente esquiamos com a família ou com amigos e curtimos cada segundo da experiência. Adoramos todas as montanhas, a Alta apesar de um pouco cheia de mais para o nosso gosto, é uma montanha exclusiva para esquiadores e tem pistas ótimas. Snowbird é chata de estacionar, mas tem um Tunnel hiper diferente e um backbow (costas da montanha) espetacular, e a dobradinha Brighton e Solitude (elas estã conectadas e você pode acessar as duas montanhas no memso dia com o mesmo passe), conquistou o nosso coração com sua vibe local, pistas ótimas e bem mais vazias.
Antelope Island
Além de esquiar, estava no nosso plano conhecer a Antelope Island, maior ilha do Grand Salt Lake, o lago salgado que deu origem ao nome de Salt Lake City. Para chegar lá basta pegar a estrada construída sobre um aterro, uma reta super longa.
A Antelope Island é um parque estadual que conta um centro de visitantes bem organizado que conta como o maior lago salgado da América do Norte se formou. A ilha é surreal, as vistas do lago são lindas e as montanhas nevadas no horizonte deixavam o visual ainda mais incrível. E para completar o cenário, bisões e antílopes soltos e selvagens circula pela ilha. Sério, sensacional!
Fizemos a volta completa pela ilha de carro, parando milhares de vezes para tirar fotos e encher os olhos de beleza. Vale muito a pena.
Passeando por Salt Lake City
Num dos dias visitamos Salt Lake City, neste o tempo estava gelado e amanheceu nevando, tudo estava branquinha.
Salt Lake City tem uma história muito interessante, e foi fundada pelos Mormons. A região central, chamada de Temple Square, é onde ficam concentradas os templos, igrejas e prédios administrativos da organização religiosa e é um “must do” da cidade.
Tudo muito organizado e bonito, com direito a centros de visitante organizados e missionários que ficam a disposição dos turistas para prestar informações e contar a história da religião, que foi fundada em 1830 por Joseph Smith. Bem interessante! O que eu mais gostei de Temple Square foi subir no Joseph Smith Memorial Building e ver a cidade do alto.
Pertinho de Temple Square está o City Creek Center, um shopping muito bonito e agradável de passear. Em seguida, almoçamos no The Copper Onion (11 East Broadway #170),, restaurante badalado da cidade. Estava ótimo!
Encerramos o passeio pela cidade visitando o Capitol Building do Governo de Utah.
DIA 13: Rumo ao Monument Valley
Acordamos bem cedinho para encarar os 690 km de distância que separam Salt Lake City e o Monument Valley. A idéia era chegar em Monument Valley por volta das 14h-15h, para fazer o tour de carro por dentro da reserva. Mas como disse antes, viajar de carro pelos EUA é mole, a viagem não cansa e quando você menos percebe, já está chegando no seu destino.
(Pitaco da Mari: O Santiago e a Tita estão BEM acostumados a viajar de carro e a percorrer longas distâncias. Para quem não tem tanto costume, a estrada vai cansar sim. Rs)
A chegada no Monument Valley
Monument Valley é um parque que fica dentro da Navajo Nation, aqui quem manda são os índios da Tribo Navajo, tudo é administrado por eles. A entrada no parque é paga e você pode percorrer o loop por conta própria (Proibido para Motorhome) ou contratar um tour.
A chegada em Monument Valley é animal! Quem viu o time Forest Run e a cena da corrida, ou pesquisou fotos do destino na Internet, logo reconhecerá as formações rochosas locais. Seguindo a tradição, paramos o carro no acostamento para a foto clássica.
Nos hospedamos no Hotel The View, o único que fica dentro do parque, e o nome do hotel não poderia ser mais adequado, o THE VIEW é uma THE VIEW mesmo! Ao entrar no quarto, abrir a porta da varanda e ver onde estávamos, nos emocionamos.
Não tivemos dúvidas e resolvemos almoçar na varanda mesmo, com o que tínhamos nos coolers. Foi um dos melhores almoços da vida!
Tour de carro pelo Monument Valley
Depois do almocinho básico, saímos para dar a volta de carro pelo parque. É uma trilha pra fazer de carro mesmo, de 16 milhas aproximadamente (loop). Paramos em todos os pontos possíveis!
Depois de mais um dia inesquecível e cheio de emoção, jantamos no ótimo restaurante do hotel. E pra coroar de vez, olha quem resolveu aparecer! Muito f#!!!!
DIA 14: Page (Antelope Canyon e Horseshoe Bend) e Chegada no Grand Canyon
Na manhã seguinte acordei bem cedinho curtir o nascer do sol neste lugar incrível. E como a Tita não é muito chegada em sair assim cedo e no frio, saí sozinho mesmo.
Quando cheguei ao mirante principal (ele fica coladinho no hotel) já havia bastante gente esperando o sol nascer, e cada vez mais, mais gente ia chegando. Achei muito legal e ainda gostei de poder pedir para tirarem minha foto na pedra!
E depois desse nascer do sol lindo, continuamos a viagem rumo ao Grand Canyon, mas antes paramos em Antelope Canyon e no Horseshoe Bend.
Lower Antelope Canyon
Existem dois Antelopes Canyons: Upper Antelope Canyon e o Lower Antelope Canyon. Optamos pelo Lower, por dois motivos: dica da Mari que o lower é mais tranquilo, etambém por que é mais barato. Pesquisei bem a questão do melhor horário para visitar e agendei o tour para o meio dia, que é quando o sol fica bem em cima e os raios solares entram reto nas fendas.
A visita é feita com guia o tempo todo e é tudo bem organizado, o passeio começa descendo uma escadaria para entrar no canyon subterrâneo, e ao chegar lá embaixo, UAU!!!
Valeu? Demais!!!
Horseshoe Bend
Bora pra próxima parada? Horseshoe Bend, um lugar lindo onde o Rio Colorado faz a curva, bem pertinho de Antelope Canyon. E prepare-se, é crowde forte!!! Turista saindo pelo ladrão! Passa tanta gente lá que as pedras que levam até a beira do local para ver o Horseshoe chegam a estar desgastadas. Mas é parada obrigatória. PONTO FINAL. E vale? Vale muito!
De lá seguimos nosso caminho rumo ao Grand Canyon onde ficaríamos por 3 noites e 2 dias.
Chegada no Grand Canyon
Chegamos no parque no final da tarde. Aproveitamos que estávamos no caminho e paramos no Desert View Watchover para nossa primeira visão do Grand Canyon, foi pura emoção!
Hospedagem no Grand Canyon
Para esse final de semana resolvemos investir e ficar hospedados dentro do parque mesmo, no ótimo Yavapai Lodge, o maior astral!
Os quartos são excelentes, amplos, completos e super confortáveis. O hotel ainda conta com um mercado super completo e uma área comum com dois restaurantes. Um mais chiquezinho (a la carte) e outro mais estilo refeitório, onde se faz o pedido em totens e pega-se a bandeja com a comida num balcão, através das senhas. As opções são super variadas e os preços são bem razoáveis para um hotel dentro do parque. Tomamos café da manhã e jantamos todos os dias nesse refeitório, almoço era só na base do picnic!
Vale ressaltar que o wi-fi só pega nessa área comum, não tem wi-fi nos quartos. Mas juro que não fez a menor diferença, é bom se desconectar as vezes.
Valeu muito a pena ficar aqui. Poderíamos ter gastado 3X menos e ficar fora do parque, na cidade de Tusayan. Mas esse é o tipo de investimento que realmente vale a pena.
Só pra vocês terem uma ideia na primeira noite quando saímos para jantar tinha umveado passeando pelo estacionamento! Demais! Além disso ficamos dois dias sem tocar no carro, fazendo tudo a pé, caminhando pelo parque, uma delicia!
Nossos planos para o Grand Canyon
Nosso plano era o seguinte. Alugar uma bike no primeiro dia e fazer toda a trilha que vai do Visitor Center até Hermist’s Rest. São 32 km de ida e volta. No meio da trilha, parar em algum lugar pra fazer um picnic e curtir a natureza. No segundo dia, fazer a pé a trilha Bright Angel (14 km de ida e volta), que leva até o Indian Garden Campground, já lá embaixo do canyon, pois queríamos ver o canyon de baixo pra cima também.
DIA 15: Explorando o Grand Canyon de bicicleta
Então depois de um belo café da manhã e de arrumar nosso piquenique do dia, saímos para alugar as bikes. Alugamos a bike no Bright Angel Bicycles. Pagamos 60 dólares as duas bikes o dia todo, e o atendimento foi nota 10.
Andar de bike no Grand Canyon é super tranquilo, pois há trilhas específicas para bike em boa parte do parque. É só seguir o mapa. Em outras partes divide-se espaço com carro ou com pedestres.
Já voltando do Hermist’s Rest, encontramos um pico alucinante para fazer nosso picnic, bem embaixo de uma árvore, na beira do canyon.
Confesso que cheguei me arrastando, mas cheguei! Nunca tinha pedalado 32km, já a Tita pedala todos os dias e tirou de letra. Ao entregar as bikes, até as gurias que trabalham lá fizeram a maior festa!
DIA 16: Grand Canyon – Bright Angel Trail
Encarar uma trilha de 14km depois de pedalar 32km era o grande desafio, mas a empolgação fala mais alto, não tem jeito e no final deu tudo certo
Depois do nosso super café e de arrumar nosso piquenique, partimos para a Bright Angel Trail. A trilha é bem movimentada e muita gente desce até um ponto mais perto, tipo de 500 metros a 1 km de caminhada. Outras pessoas vão até o primeiro ponto de parada (banheiro e água) a 2 km de distância. A medida que a trilha vai descendo, o número de pessoas cai drasticamente. E na real, descer é fácil, duro e a volta: subida, e em boa parte do ano, com sol quente na cabeça. No nosso caso o tempo ajudou, o dia amanheceu bem frio -1, e depois esquentou um pouco.
O objetivo era chegar lá embaixo, no Indian Garden Campground, a medida que fomos descendo, o tempo foi esquentando e o canyon começa a ser visto por outro ângulo. Levamos cerca de 2 horas para completar o percurso até o Indian Garden Campground.
Chegando no camping, paramos pra descansar e fazer nosso picnic antes de começar a subida.
A subida foi punk! Levamos pelo menos 3 horas(que eu me lembre) parando a cada 15-20 para recuperar as forças. Vencemos os 14km e chegamos no topo novamente por volta das 17h! Felizes e realizados!
Agora era se alimentar bem e dormir cedo, porque no dia seguinte levantaríamos às 4 da manhã para pegar a estrada rumo a Los Angeles, uma viagem de quase 800 km! O plano era chegar em Venice Beach no máximo até umas 14h, para poder aproveitar a tarde.
DIA 17: Rumo a Los Angeles
Saímos do Grand Canyon às 4h da manhã e pegamos um amanhecer daqueles na estrada. Cruzamos literalmente todo o deserto rumo a Los Angeles, e foi irado! E como sempre, super tranquilo. As estradas americanas são f. Amo as “rest areas”, os postos de gasolina com suas lojas e os “view points”, e a tranquilidade com que os americanos dirigem.
Chegada em Los Angeles
Chegando em Los Angeles já não é assim tão tranquilo. Tem que ficar muito esperto no GPS. A quantidade de viadutos, pistas e carros é surreal. Até chegamos a perder uma entrada mas logo conseguimos fazer o retorno e seguir rumo a Venice Beach, nosso destino final.
Nosso hotel em Venice Beach: Venice Suites
Chegamos em Venice exatamente às 14h. Tínhamos reservas para o excelente Venice Suites com suas paredes todas pintadas. Vale o investimento! Os quartos são completos, muito confortáveis. E o rooftop é sensacional!
Fizemos o check in rapidinho, deixamos as malas no quarto e saímos para almoçar no Venice Ale House que fica no mesmo o calçadão, do lado do hotel. Pedimos uma salada de camarões e outra de atum selado que estavam divinas! E duas taças de vinho pra acompanhar, claro. O dia estava espetacular e ficamos ali um tempo, curtindo o vai e vem das pessoas desse lugar maluco que é Venice Beach.
Caminhada em Venice Beach
Depois saímos para caminhar e fomos até o Venice Skate Park. Curtimos cada segundo da caminhada nesse lugar incrível.
Voltamos para o hotel pela praia e tiramos altas fotos. A ideia era assistir o pôr do sol do rooftop do hotel bebendo um vinho, e foi o que fizemos! Nós é vários outros hóspedes, todos maravilhados com um pôr do sol indescritível! Só de lembrar arrepia….
Depois do pôr do sol fomos tomar um banho e o plano era ir jantar em Santa Mônica para dar uma passada pelo pier. E lá fomos nós, incansáveis! Jantamos no Ye Olde King’s Head – que é ok. Dali direto pra cama que o dia havia sido intenso.
DIA 18: Los Angeles: Getty Center & Malibu
O plano no último dia era o seguinte: tomar café no Le Pain Cotidien em Brentwood, no caminho do Getty, visitar o museu e depois almoçar bem tardão no Malibu Farm. E lá fomos nós!
Café da manhã no Le Pain Cotidien
O café da manhã foi delicioso! Tudo que queríamos para o último dia desta trip alucinante. O Le Pain Cotidien é uma franquia que já desembarcou no Brasil também. Uma delícia, o café é mais no nosso estilo, com Pães, manteiga, geleias e ovinho mexido. E esse que fomos era muito bem frequentado.
Getty Center
Depois desse super café, tocamos para o The Center, um complexo cultural sensacional com as obras de arte da coleção do bilionário Jean Paul Getty, eu descrevo esse lugar como O MUNDO PERFEITO. Parece que você tá dentro daqueles filmes de ficção, numa cidade do futuro, onde tudo é lindo, em perfeita harmonia, pessoas calmas e educadas, silêncio, só barulho da água das fontes e passarinhos, às vezes uma risada ao fundo. Incrível!
A arquitetura do complexo é espetacular, só por ela já vale a visita, vista da cidade é animal. E claro, as exposições são incríveis. São 4 prédios de vários andares repletos de obras de arte de diversos momentos diferentes da história humana. Um dia e é pouco pra conhecer tudo. Nós chegamos as 10h em ponto, horário de abertura e ficamos até umas 14h.
Loja de surf Zuma Jay’s
Saímos do museu rumo a Malibu, pela Sunset Boulevard, curtindo o visual das mansões. Antes de ir para o restaurante, paramos na famosa loja de surf Zuma Jay’s (22775 Pacific Coast Hwy # 10), comprar quilhas de prancha de surf pro meu filho. Toda viagem temos que levar algo de surf pra ele rs.
O próprio Zuma estava na loja e quando soube que éramos de Floripa ele pirou, puxou um álbum e nos mostrou um monte de fotos dele surfando em Floripa com seus amigos! Demais!
Malibu Farm
Nossa próxima parada foi no Malibu Farms que fica no Malibu Pier e é bem conhecido pela sua culinária saudável e orgânica. Era justamente o que queríamos, almoçar bem, de frente para o mar, num restaurante descolado com gente bonita. Curtimos um belo almo-janta de último dia!
Malibu Point
Depois do almoço fomos até Malibu Point,para dar uma volta na praia, e nesse momento começou a entrar uma neblina mega densa e em poucos minutos, a temperatura despencou e o sol sumiu. Muito louco, ficamos quase 20 dias com dias lindos e no último minuto do último dia, o tempo fechou.
Voltamos pro hotel para arrumar as malas e nos prepararmos para a viagem de volta ao Brasil na manhã do dia seguinte. Voltamos felizes da vida, com mais uma super trip na conta e já pensando na próxima!
Por último mas nunca menos importante: contrate um seguro viagem!
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Veja também:
- Highway 1: o trajeto de San Francisco a Los Angeles
- Highway 1 começando em Los Angeles
- Onde comer bem de San Francisco a Los Angeles
- Highway 1: de San Francisco a Carmel
- Highway 1: de Carmel a Santa Barbara
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Nem acredito que encontrei esse roteiro… somos de Floripa e vamos fazer em dezembro o destino las vegas X utah.. . Só não vamos pra Califa… é tranquilo ir de las vegas pra salt lake de carro então? Eu estava vendo o ônibus… mas sem dúvida o carro é melhor.
Amei as dicas
Super tranquilo fazer Utah inteitirinha de carro. Venha feliz!
Oi! Lindas suas postagens! É redundante até, mas estava querendo pegar uma promoção de passagem para Salt Lake e ir até LV de carro. O percurso, pelo que vi, tem muita coisa bacana. Recomendam? Obrigado!!
A viagem por Utah é sempre incrível, e dá para fazer paradas lindas neste trecho. Recomendo muito!
Olá Mari, tudo bem? muito show a viagem! eu e minha esposa também vamos fazer algo parecido. Também somos de Floripa hehe. Uma pergunta, que mês que vocês foram? Grato Rafael
Oi Rafael,
Eles viajaram no final de janeiro.
Essa viagem é incrível! Vcs vão amar!
Beijos
Ola Mari!
Muito legal o roteiro, as dicas são muito boas!
Tenho uma dúvida que talvez voce possa ajudar. Vou fazer uma viagem de carro por Utah saindo de Las Vegas em Junho. Vamos pegar um carro e ir de parque em parque. Voces já haviam reservado os hotéis ou conseguiram pegar na hora? Nao quero fazer as reservas antes pra nao ficar com o roteiro “travado”. O que acham?
Oi Beni,
Em junho eu já viajaria com tudo reservado. É meia/alta temporada e estes destinos estão cada vez mais disputados. Viajar sem hotel pode ser um tiro no pé.
Beijos
Ficou demais Mari!!! Já estamos em viagem de novo, fomos a Banff, Glacier e hoje chegamos em Yellowstone. Infelizmente erramos feio no hotel (Stage Coach Inn) mas amanhã já nós mudamos pro Best Western. Ficamos aqui dois dias e depois vamos pra Teton mais dois dias e daí voltamos pra Calgary. Vai dar mais um post iraaadoooo!!! Beijão!!!
Nós também ficamos no Stage Coach in e achamos fraco pelo preço. Mas não tava terrível não. Vcs pegaram uma quarto muito antigo? QQ rolou (me avisa correndo para eu atualizar o post). Aproveitem MUUUUUITO esse lugar Mara!