O que fazer em Dijon: 7 atrações incríveis [ + Roteiro de 2 dias]

Descubra o que fazer em Dijon, a capital da Borgonha e o segundo maior centro cultural do país. Uma excelente pedida de viagem tanto para quem quer curtir a pegada cultural da cidade, quanto para quem gosta de arquitetura e quer apreciar uma das cidades mais bonitas da França.

Quer mais um bom motivo para conhecer Dijon? A chance de beber vinhos maravilhosos “direto da fonte”.

O que fazer em Dijon: 7 atrações incríveis [ + Roteiro de 2 dias]
Centro histórico de Dijon | Imagem: M. Joly © Office de Tourisme de Dijon – Atelier Demoulin | © Ville de Dijon

Neste post, você vai encontrar um roteiro de dois dias em Dijon, que inclui os principais pontos turísticos e dicas de restaurantes. Um roteiro imperdível para quem quer respirar arte e história, comer maravilhosamente bem e ainda se encantar com uma arquitetura da cidade. Vamos nessa?

Neste post você vai encontrar:

Como chegar em Dijon

Saindo de Paris:

315 Km separam Dijon de Paris e há três formas de fazer o trajeto.

  • Trem: A viagem dura 1h35 e os preços variam de 25 até 75 euros, de acordo com o dia e com a classe que você escolher. Sugiro reservar e comprar com antecedência no próprio site da SNCF.
  • Carro alugado. A duração da viagem é de cerca de 3h30. Vale consultar os preços da Rentcars, um comparador de locadoras que compara as melhores opções do mercado. E o legal é que dá para pagar em reais e parcelar em até 10x sem juros.
  • Ônibus: Uma alternativa mais lenta, porém mais econômica. A viagem de ônibus dura cerca de 4h e custa entre 17 e 20 euros.

Saindo de Suíça:

Quem vem da Suíça (seja Lausanne, Basiléia ou Zurique), pode aproveitar a viagem para conhecer Dijon. Você tem as mesmas três opções:

  • Trem: com duração média de 3h30, com preços que variam entre 70 a 90 euros.
  • Carro: o percurso pode ser feito em 3h20.
  • Ônibus: o trajeto dura cerca de 7h45, a passagem custa de 31 a 40 euros.

Seguro Viagem

O seguro viagem é obrigatório para entrada na Europa e será exigido no aeroporto. Para evitar dores de cabeça, faça um bom seguro e tenha a apólice impressa.

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Onde ficar em Dijon

Quando o assunto é hospedagem em Dijon, foque nos hotéis do centro. Desta forma, é possível conhecer a cidade a pé, de bicicleta, de ônibus ou de bonde. Não recomendo andar de carro por Dijon, porque não tem muito lugar para estacionar. Abaixo você vai encontrar uma seleção de hotéis que contam com uma excelente localização.

O que fazer em Dijon

Dijon é uma cidadezinha linda e cheia de história. Desde 2015, seu centro foi incluído como patrimônio histórico da Unesco. Apelidada de Cidade dos Sinos, graças a quantidade de igrejas e seus sinos cantantes, Dijon tem muita personalidade e está repleta de curiosidades.

Porte Guillaume em Roteiro de 2 dias em Dijon
Porte Guillaume

A começar pela mostarda Dijon, orgulhosamente presente em todos os restaurantes, e do prato típico boeuf bourguignon, que fica ainda melhor regado pelos vinhos da Borgonha. Fazendo essa viagem, você vai ter uma experiência completa: que vai do cultural ao sensorial. Tenho certeza que você vai voltar para casa diferente!

Aí vai uma lista caprichada do que fazer em Dijon:

  1. Passeio da Coruja (Parcours de la Chouette)
  2. Vinhedos da Borgonha
  3. Mosteiro de Champmol e Poço de Moisés
  4. Torre Philippe le Bon
  5. Cidade Internacional da Gastronomia e do Vinho
  6. Degustação de queijos e vinhos com um sommelier
  7. Degustação de vinhos na Cave du Palais
  8. Comer bem em Dijon

1. Passeio da Coruja (Parcours de la Chouette)

O passeio da coruja é um tour pelo centro histórico de Dijon. Em cada parada há uma seta/placa de bronze no chão, com uma coruja desenhada. Essas plaquinhas estão numeradas de 1 a 22, quantidade total de lugares para visitar. 

Passeio da coruja em Dijon na Praça
Passeio da coruja

Além de ser muito divertido fazer uma caça às plaquinhas de coruja, achei organizado e inteligente. Com o livreto na mão, você pode fazer o passeio no seu ritmo e selecionar os pontos turísticos que tem mais a ver com seu estilo de viagem.

Você pode comprar o livreto por 3,5 euros no balcão de informações turísticas (Office de Tourisme – 11 Rue des Forges, Dijon) ou baixar o aplicativo no celular (pelo mesmo valor). Independente da versão escolhida, vai ser fácil saber onde ficam os monumentos mais próximos de você.  

Com pouco menos de três quilômetros e mais ou menos uma hora depois, esse percurso te permite conhecer lugares históricos maravilhosos.

O símbolo de Dijon

Não se sabe o porquê da coruja ter sido escolhida como mascote da cidade. Alguns dizem que pode ser uma referência aos duques, pois vêem nela características da coruja bufo-real, que apresenta uma silhueta aristocrática com orelhas pontudas. Outros dizem que a coruja foi escolhida por ser um símbolo da sabedoria.

2. Passeio pelos vinhedos da Borgonha

Dijon é uma base espetacular para explorar os vinhedos da Borgonha, e você pode fazer essa viagem por conta própria (de carro alugado ou bicicleta – só cuidado que bebida e volante não combinam, hein?) ou contratar um tour guiado pela região.

O que fazer em Dijon: Visitar vinhedos da Borgonha
Clos de Vougeot: uma das vinícolas da Borgonha

Curte andar de bicicleta? Veja esse tour guiado de 3h com paradas em vinícolas lindas.

3. Mosteiro de Champmol (Chartreuse de Champmol) e Poço de Moisés

O Mosteiro de Champmol (em francês Chartreuse de Champmol) foi fundado no século XIV para servir de cemitério para os duques de Valois. Mas ao longo dos anos já se transformou, entre outras coisas, em ateliê para pintores e escultores. E é essa herança que permanece neste lugar.

Poço de Moisés em o que fazer em Dijon
Poço de Moisés Imagem: M. Joly © Ville de Dijon

4. Torre Philippe le Bon

Taí uma visita bem especial: a Torre Philippe le Bon. Datada do século XV, essa torre de 46 metros de altura, leva o nome de um dos duques da Borgonha. Sua arquitetura de estilo Clássico e Renascentista e sua altura imponente representam o poder dos Duques da Borgonha. Entretanto, ela foi construída para servir de observatório.

Vista da torre Philippe le Bon em principais atrações de Dijon
Vista da torre Philippe le Bon. Imagem: R Krebel © Office de Tourisme de Dijon – Atelier Demoulin | © Ville de Dijon

5. Cidade Internacional da Gastronomia e do Vinho

Inaugurada em maio de 2022, a Cidade Internacional da Gastronomia e do Vinho (CIGV), é “um lugar único para celebrar a boa vida francesa”, patrimônio da Humanidade. O local foi pensado para oferecer aos seus visitantes uma experiência gastronômica e cultural totalmente prazerosa. Localizado entre a cidade e os vinhedos, o local é pode ser considerado o quilômetro zero da Rota dos Grandes Vinhos e fica às portas do centro histórico de Dijon.

6- Degustação de queijos e vinhos com um sommelier

Uma das partes mais legais de viajar, é a oportunidade de interagir com locais e conhecer a fundo a cultura do país. Se você tem um inglês ou francês legal, minha dica é a degustação de queijos e vinhos, que acontece nas ruas de Dijon, e te de dá a oportunidade de bater papo com um sommelier local, ao mesmo tempo que degusta de queijos e vinhos incríveis. Taí uma experiência que tem tudo a ver com Dijon!

7- Degustação de vinhos na Cave du Palais

Essa é uma outra excelente opção de degustação de vinhos, que acontece em uma adega bem linda dentro da cidade de Dijon. Imagine um ambiente aconchegante, com uma luz indireta e amarela, com paredes típicas de um bela caverna de arco romano de pedra, contrastando com uma decoração mais moderna. É esse o ambiente. Por ser em uma abóbada, a sensação é que estamos sendo abraçados!

Se fosse só pelo ambiente e tudo que se aprende sobre vinhos, a visita já valeria a pena. Mas, nessa degustação, além de se sentir abraçado pelo ambiente, os vinhos servidos são um carinho para o seu paladar!

8- Onde comer bem em Dijon

De restaurantes com estrela Michelin (há 16 restaurantes estrelados na cidade), a cantinhos gostosos para comer bem, a gastronomia é um dos pontos altos da sua viagem a Dijon (e por toda a França, na real).

Se você assim como eu, quer experimentar as especialidades culinárias dos lugares para onde viaja, chegou o momento. O mundialmente conhecido boeuf bourguignon e a famosa mostarda precisam entrar na sua lista. Outras especialidades típicas são o escargot à moda Borgonha (Les escargots à la bourguignonne), que é uma refeição de festa servida particularmente no Natal ou em ocasiões especiais; les oefs en meurette, um delicioso prato de ovo poché e o divino Frango Gaston Gérard.

A seguir, vou compartilhar dicas de restaurantes para comer bem em Dijon. Começando com um estrelado do Guia Michelin, passando por um aconchegante bistrô de vinho e, por último, mas não menos delicioso, o descolado mercado municipal Les Halles.

Loiseau des Ducs

Perto do Palácio dos Duques, o Loiseau des Duques (3 Rue Vauban, 21000 Dijon | Estrela Michelin ) dá um toque sofisticado e refinado aos adorados pratos típicos da Borgonha. Além de oferecer uma seleção esplêndida de vinhos. E se você ficar em dúvida em qual pedir, não se preocupe, o restaurante conta com uma lista enorme de ótimos vinhos em taça e um bom sommelier pra te ajudar na decisão. Reserve com antecedência.

Dr. Wine 

Dr. Wine (5 Rue Musette) é um típico bistrô francês, com mesinhas pequenas, coladas umas às outras, pessoas falando baixo, musiquinha ambiente instigante e iluminação acolhedora. Um lugar bem agradável e, o mais importante, a comida é deliciosa e o serviço excelente. Reserve com antecedência.

Mercado Municipal Les Halles

O Les Halles (Rue Bannelier) é uma ótima opção para uma refeição mais descontraída e menos demorada, em um lugar animado, com bons estímulos visuais e gustativos. Visuais, pois o local foi inspirado nos planos propostos pela companhia Eiffel e foi tombado em 1975. Gustativos, porque além dos produtos locais vendidos na feira, aos domingos, durante o verão, eles oferecem um brunch maravilhoso com produtos locais, regionais e música ao vivo. Uma atmosfera familiar, festiva e deliciosa.

Les Halles de Dijon na França
Les Halles | Imagen: R. Krebel © Office de Tourisme de Dijon – Atelier Demoulin © Ville de Dijon

Funcionamento: terças e quintas – somente o interior do mercado; sextas e sábados (parte interior e exterior) de 7h às 13h.

Valor do brunch: 27 euros. Faça reserva no centro de informações turísticas

Lojas tradicionais

Vale conhecer as famosas boutiques de mostarda Maille (32 Rue de la Liberté. Aberta de segunda a sábado. De 10h às 19h) e Fallot ( 16 Rue de la Chouette. Aberta de segunda a domingo. De 10h às 19h). E experimentar o pain d’épice – espécie de pão de mel- na tradicional Mulot et Petitjean. (Praça Notre Dame, de terça a sábado. De 9h às 12h e 14h às 19h).

Roteiro de dois dias em Dijon:

Agora que você já sabe o que fazer em Dijon, chegou a hora de detalhar nosso roteiro de dois dias pela cidade.

No final, tenho uma dica extra para os apreciadores de história e arquitetura. Pronto para descobrir o melhor de Dijon?

Dia 1: Principais pontos turísticos de Dijon

Vamos começar destrinchando o percurso turístico indispensável e mais conhecido da cidade – o Passeio da Coruja – uma forma divertida de conhecer os principais pontos turísticos de Dijon.

Começando o Passeio da Coruja

O ponto de início do nosso roteiro de Dijon é o Escritório de turismo de Dijon (Office de Tourisme – 11 Rue des Forges, Dijon) onde você pode comprar o livreto com explicações de cada uma das paradas do percurso da coruja – quem preferir, pode baixar o app que contém todas as explicações. Ambos custam 3,50 euros.

Saindo do centro de informações, repare nas três magníficas mansões construídas entre os séculos XV e XVIII que ficam ali do lado.

Igreja de Notre-Dame de Dijon

A primeira parada é a igreja Notre Dame de Dijon (bado de 8h às 18h; domingo de 9h às 18h. Entrada gratuita), construída entre 1220-1250.

É na lateral desta igreja que fica a famosa estátua da coruja de Dijon. Reza a lenda que se você esfregar a sua mão esquerda na coruja e fizer um pedido, ele se vai se tornar realidade. Pelo sim, pelo não é claro que eu fiz 🙂 !

Início do passeio da coruja em Dijon na França
Maridão fazendo um pedido!

Além da corujinha super famosa, vale a pena observar o Jacquemart – obra de arte em metal e madeira, instalada em 1383. O Jacquemart bate no sino com um martelo e indica a hora no local. Existem vários Jacquemart batendo sino, mas o de Dijon é, sem dúvida, o mais famoso e antigo da Europa.

O curioso dessa história é que em 1651, Jacquemart se casou com Jacqueline, mulher autômata, dada a Jacquemart, para aliviá-lo um pouco de seu árduo trabalho. Em 1714, o poeta Aimé Piron pediu ao município mais um filho para o casal. E assim o pequeno autômato, chamado Jacquelinet, é colocado junto ao casal com a tarefa de bater no sino a cada meia hora.

Em 1884, por ocasião da restauração da igreja, a família fica completa com a chegada de Jacquelinette, que toca até os dias de hoje a cada 15 minutos!  A família dita o ritmo da vida aos moradores e turistas que passam por lá.

Fachada da igreja Notre-Dame de Dijon em dicas da Borgonha
Igreja Notre-Dame de Dijon Imagem: Pixabay

Maison Millière

Mais adiante você vai ver a Maison Millière (10, Rue de la Chouette. Horário de funcionamento do restaurante: quarta a domingo: 12h-14h, sexta e sábado: 19h-21h30), uma construção gótica do século XV.

Se você se sentir em um filme, saiba que não é coincidência. A casa serviu de locação para o filme Cyrano de Bergerac de Gérard Depardieu. Ela está na lista de monumentos históricos e tem um restaurante funcionando dentro.

Hôtel de Vogüé

Continuando o passeio, você pode conhecer o pátio do Hôtel de Vogüé (8 Rue de la Chouette), construção do século XVII que hoje abriga a direção de recursos humanos de Dijon.

Hôtel de Vogüé em atrações turísticas de Dijon
Hôtel de Vogüé com telhados típicos da região. Imagem: Demoulin © Office de Tourisme de Dijon – Atelier Demoulin

Aproveite para observar seu telhado típico da borgonha. Feito com telhas planas esmaltadas, coloridas com padrões de losangos, esses telhados estão espalhados por toda a região e dão um charme todo especial à cidade.

Após observar o telhado, atravesse a rua Verrerie, uma rua típica da Idade Média onde hoje podemos encontrar os antiquários de Dijon. Curte antiquários? Vale brincar de entra e sai de alguns deles.

Horário de funcionamento: o pátio fica aberto para visitação.

Igreja Saint-Michel

Na sequência, o circuito nos leva até a igreja Saint-Michel (5 Pl. Saint-Michel. Aberto de segunda à sábado: 8h às 19h; domingo: 9h às 19h. Entrada gratuita). Célebre por sua fachada única, que mistura o estilo Renascentista com o gótico, essa igreja do século XVI é considerada uma das mais belas da França.

Igreja Saint Michel, um dos pontos turísticos de Dijon na França
Igreja Saint-Michel Imagem: R. krebel © Office de Tourisme de Dijon – Atelier Demoulin © Ville de Dijon

Palácio dos Duques

Após apreciar a igreja, que tal conhecer o famoso Palácio dos Duques (Place de la Libération)? Atualmente o Palácio abriga o Museu de Belas Artes, um dos mais antigos da França, e a prefeitura de Dijon.

Para quem gosta de museu, recomendo a visita guiada, que custa seis euros. Assim, você vai ter uma aula sobre a história da arte de Dijon, desde a Idade Média até o final do Século XIX.

Também é possível fazer a visita comum também de graça. Se for fazer sem o guia, recomendo passar pelas tumbas dos duques Philippe le Hardi e Jean sans Peur, que são considerados os monumentos funerários mais fabulosos do final da Idade Média.

Túmulo dos duques em o que fazer em Dijon na França
Túmulo dos Duques Imagem: R. Krebel © Office de Tourisme de Dijon – Atelier Demoulin © Ville de Dijon

O museu fica aberto todos os dias, exceto às terças. De outubro a maio, de 9h30 às 18h. De junho a setembro, de 10h às 18h30.

Igreja de Saint-Philibert e catedral Saint-Bégnine

Atravessando a grande praça da Liberação, que leva esse nome porque em 11 de setembro de 1944, o exército alemão evacuou, após um período de quatro anos de ocupação local. Nesse dia, os soldados franceses puderam voltar e foram aclamados pela população.

A praça fica no coração do centro histórico de Dijon, e após caminhar cerca de oito minutos, chegamos na igreja de Saint-Philibert (Rue Michelet). É a única igreja romana de Dijon e ficou fechada por muito tempo, por razões de segurança. Em 2002, foi reaberta ao público na ocasião do dia do Patrimônio (Journée du patrimoine). Desde então, ela é reaberta somente quando há exposição de arte por lá

Place de la Libération em Dijon na França
Place de la Libération

A famosa catedral gótica de Saint-Bégnine (Pl. Saint Bénigne. Funcionamento: de segunda à domingo de 9h – 12h e 14h – 18h30. Sábado até : 17h30) foi construída no século XVII. Encontra-se nessa catedral o sino mais alto da cidade, que fica a 93 metros de altura! A entrada é gratuita.

Telhado da catedral Saint-Bénigne em Dicas de Dijon França
Telhado da catedral Saint-Bénigne. Imagem: M. Joly © Office de Tourisme de Dijon – Atelier Demoulin © Ville de Dijon

Place Darcy

Pertinho da estação de trem, passando pela Porte Guillaume – o monumento que lembra o Arco do Triunfo- pare para apreciar a Praça Darcy (Place Darcy. Les Rousses. Aberto todos os dias. Durante o verão de 7h às 22h e inverno de 8h às 20h).

Se estiver com tempo, uma boa pedida é sentar e respirar para sedimentar na sua cabeça toda essa viagem ao passado!

Para quem viaja com crianças, essa é uma ótima parada para os pequenos brincarem, além de ser um jardim lindo. A principal atração é a fonte de água azul turquesa e a reprodução da estátua do urso Pompom, outro animal símbolo de Dijon, cujo original está no museu do Louvre, em Paris.

Place Darcy e o Urso Popom em Dijon
Place Darcy

Dia 2

No segundo dia você pode optar visitar às vinícolas da Borgonha ou continuar explorando o centro de Dijon e suas atrações.

Para quem fica em Dijon, recomendo três visitas:

  • Chartreuse de Champmol e o Poço de Moisés
  • Torre Philippe le Bon
  • Cidade Internacional da Gastronomia e do Vinho.

Vou explicar o que você vai nesses lugares fabulosos nos próximos parágrafos.

Opção 1: Vinícolas de Borgonha – O caminho dos Grands Crus

Se você aprecia vinhos, essa pode ser considerada a sua Disneyland! Brincadeiras à parte, esse lugar é divino, sensacional e mágico. A melhor época para visitar as vinícolas é no período da colheita, setembro e outubro. Mas no verão (de junho a agosto), a viagem vale a pena também. Não recomendo o passeio no inverno, porque os campos de uva estão secos e faz muito frio, mas, se for sua única opção, cai dentro!

La Côte des Nuits

Apelidada de Champs-Élysées da Borgonha e colada em Dijon, os vinhedos dessa pequena região são muito prestigiados. Aproveite para conhecer o domínio Le Clos Saint-Louis (4 rue de Rosiers F21220 Fixin). Eles oferecem visita, degustação e venda de vinhos. A visita dura 1h, em média, e você vai aprender todo o processo de plantação, colheita e produção dos vinhos. No final, tem a degustação comentada.

Funcionamento: de segunda à sexta, de 9h às 12h e de 14h às 17h. Nos finais de semana, é necessário agendamento prévio que pode ser feito aqui.

Opção 2:

Chartreuse de Champmol e Poço de Moisés

O Mosteiro de Champmol (1 Boulevard Chanoine Kir) foi fundado no século XIV para servir de cemitério para os duques de Valois. Mas ao longo dos anos se transformou em ateliê para pintores e escultores entre outras coisas.

Durante a Revolução Francesa, esse monumento foi destruído, conservando apenas duas obras do escultor Claus Sluter. O portal da igreja, onde se vê representado Philippe le Hardi e sua esposa Marguerite de Flandre, e o Poço de Moisé. Você vai se impressionar com o realismo e a sofisticação dessas esculturas.

Considerado como uma das heranças mais belas entre as esculturas da escola medieval da Borgonha, o Poço vale a visita. Mas antes de visitar, recomendo verificar o horário de funcionamento, pois o monumento só abre de março a novembro, em dias específicos de cada mês.

Você pode conferir no escritório de atrações turísticas de Dijon para planejar sua ida. O ingresso custa 10 euros.

Torre Philippe le Bon

Vários estilos de passeios são oferecidos para todo tipo de gosto. Você pode fazer a visita guiada básica por 5 euros, de setembro a dezembro, ou escolher uma mais rebuscada, dependendo da época do ano que você esteja visitando Dijon.

Se você estiver lá entre junho e outubro, aproveite o Les apéritifs de la Tour. Nessa opção, além da visita guiada, onde você vai aprender tudo sobre a história da Torre, tem uma degustação deliciosa com vinho, mostarda e aperitivos. E de quebra, uma vista linda de 360 graus de Dijon à noite. Custa 20 euros e funciona às sextas e sábados.

Vá com disposição para subir a escada que conta com 316 degraus. Não tem elevador, mas vale o esforço. As vistas de Dijon e arredores são maravilhosas. Em dias de boa visibilidade, você pode observar o Mont Blanc!

Ficou interessado em fazer esses tours guiados na Torre? Então, reserve sua visita no Ofício de turismo ou online no próprio site deles.

Horário de funcionamento: 10h30 às 17h15.

Endereço: Palais des Ducs de Bourgogne 21000 DIJON

Cidade Internacional da Gastronomia e do Vinho

Para fechar nosso passeio de maneira memorável: conheça a moderna Cidade Internacional da Gastronomia e do Vinho (2 Rue de l’Hôpital). Inaugurada em maio de 2022, a Cidade foi pensada para oferecer aos seus visitantes uma experiência gastronômica e cultural totalmente prazerosa. Em seu primeiro final de semana de funcionamento, 18 mil pessoas passaram por lá.

Cidade Internacional da Gastronomia e do Vinho em Dijon
Cidade Internacional da Gastronomia e do Vinho. Imagem: François Weckerle © Ville de Dijon

O complexo de 1750 metros quadrados, conta com restaurantes (dois de Eric Pras, chefe que tem 3 estrelas Michelin), exposições temporárias e permanentes, escola de culinária e de vinhos da Borgonha, workshops, livraria, cinema, e até um hotel 4 estrelas.

Preciso fazer um comentário especial para a adega Cave de la Cité. Com 600 metros quadrados, mais de 3 mil rótulos do mundo inteiro, eles oferecem degustação diária de 250 vinhos diferentes. Além da Cave, que vale a pena a visita e uma degustação, a Cidade oferece atrações diversas que vão desde ateliê, onde você vai descobrir o que os reis comiam, até temas como a história do chocolate.

Eles oferecem também workshops de iniciação à enologia, masterclass com chefes, ateliês de preparação de pratos e de confeitaria. São centenas de experiências para degustar, vivenciar e aprender. Visite o site do local e descubra, de acordo com seu interesse, o que tem de melhor para você aproveitar ao máximo o lugar, no período da sua visita.

A entrada na Cidade é gratuita, porém os ateliês, exposições permanentes e temporárias, a visita à Escola de vinho da Borgonha, à Cave, bares, restaurantes e cinemas são pagos e os preços variam. Vale a pena olhar o site deles, reservar e se deleitar nesse lugar incrível! Os bilhetes são vendidos no local ou online.

Funcionamento: No geral, a cidade funciona de 9h30 às 19h, de terça à sexta. Segunda, de 13h30 às 19h. Mas cada atração tem um horário de funcionamento diferente. Então, fique atento ao site da Cidade.

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Você pode optar por um plano limitado ou ilimitado. Se você for acompanhado, o ilimitado é a melhor opção, pois ele te deixa rotear até 3Gb de internet para outros aparelhos.

E aí, gostou do nosso Roteiro de Dijon?

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Ariane Moreth

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