Safári em Pilanesberg: 3 dias de safári na África do Sul
Vale a pena fazer um Safári em Pilanesberg National Park na África do sul? Muito! Neste post dividiremos com vocês todos os detalhes do nosso safári de 3 dias em Pilanesberg, um parque nacional pertinho de Joanesburgo e uma boa pedida para quem sonha em ver os Big Five e outros animais incríveis.
Também falaremos sobre como chegar no parque a partir de Johannesburgo, dicas de safari hotel no Pilanesberg Park e, claro, esclarecer de uma vez por todas a grande dúvida de quem vai para a África pela primeira vez: parques nacionais ou reservas privadas?
Se você sonha em fazer um safári e ver grandes animais em seu habitat natural você com certeza já pensou em viajar para a África do Sul. O país é a primeira escolha de quem deseja ter essa experiência – apesar de outros lugares do continente também serem incríveis para isso (a Tanzânia, por exemplo, reúne parques com muita vida selvagem) – e uma boa pedida para quem quer combinar um safári com outros destinos fantásticos como Cape Town, Garden Route e até as Ilhas Maurício para quem quiser dar uma esticada.
Pilanesberg National Park foi a nossa escolha para viver esta experiência incrível e quer saber? Escolher um Safári na África do Sul não é uma tarefa fácil.
Como escolher um safári na África do sul?
Vai viajar para a África do Sul e quer fazer um safári? Começa agora um quebra-cabeça recheado de pecinhas complicadas. Minha meta neste post é te ajudar no processo de decisão contando porque eu escolhi o Pilanesberg National Park (e já adianto que valeu e muito a pena):
Passo a passo para escolher seu safári:
- Escolher a região do safári
- Escolher entre um parque nacional ou reserva privada
- Selecionar uma acomodação que caiba no seu budget
Escolher a região do safári
O primeiro passo para escolher um safári é selecionar uma região do país. Essa é uma escolha estratégica que impacta diretamente no seu roteiro de viagem e algo que precisa fazer sentido com o seu budget e tempo de vigem. As regiões mais famosas para fazer safáris na África do Sul ficam no nordeste do país, próximos as fronteiras do Zimbábue e Moçambique.
Comece pensando na logística: quem voa para Johannesburgo pode alugar um carro e dirigir até o safári, as distâncias variam entre 2 e 8 horas (e é aqui que o Pilanesberg National Park leva vantagem) – e você tem que estar preparado para dirigir na mão inglesa. Também dá para pegar um voo interno para cidades menores como Hoedspruit ou Nelspruit (vale dizer que esses voos internos são caros e limitados – compre com antecedência) e contratar um transfer para te levar entre o aeroporto e o safári ou alugar um carro no aeroporto para fazer o trajeto. Ou seja, se você planeja visitar as regiões mais distantes, deve estar disposto a viajar um dia inteiro de carro (e lembre-se que também tem a viagem de volta) ou cacifar um voo.
O segundo ponto importante é: que animais você quer ver? Os tipos de animais predominantes variam de região para região, portanto vale a pena perder dez minutinhos e pesquisar os animais que mais te interessam e suas regiões predominantes. Para quem quer ver os Big Five (já já explico o termo em detalhes), vale checar se a reserva que você escolheu é “Big Five” – ou seja – se possui os 5 animais mais procurados do Safari.
Parques nacionais ou reservas privadas?
Depois de escolher a região, você terá que tomar uma das decisões mais difíceis da viagem: parques nacionais, como o famoso Kruger e o Pilanesberg, ou reservas privadas (Game Reserves) como Mala Mala e Sabe Sand em Nelspruit (e pertinho do Kruger), Thornybush em Hoedspruit, Phinda Game Reserve em Kwazulu-Natal, Tswalu Kalahari Reserve em Northern Cape e Madikwe Game Reserve coladinha no Pilanesberg. As duas opções são incríveis, mas como tudo na vida há prós e contras de cada uma delas.
Os parques nacionais são muito maiores e possuem estradas asfaltadas ou de terra bem definidas. É possível fazer o chamado “self-drive”, alugar um carro e entrar no parque, sem a necessidade de um guia, o que é BEM mais econômico. E claro, os parques nacionais são mais democráticos e oferecem opções de hospedagens para todos os bolsos. Nas reservas privadas, o safári só é permitido para quem estiver hospedado em seus hotéis e os carros podem sair das trilhas demarcadas para buscar (mesmo) os animais. Se você sonha em encontrar 50 leões numa tacada só, o Krugger é uma melhor aposta. Se você faz questão de ver os Big 5 em quantidades mais discretas, eu apostaria numa reserva privada.
Resumindo:
Parques Nacionais:
- Estradas maiores e asfaltadas;
- Opções econômicas disponíveis;
- Opção de fazer self-drive (safári por conta própria);
- Possibilidade de ver animais em grandes quantidades;
- Seu carro não poderá sair da trilha demarcada nem sabendo que há um animal maravilhoso há dez metros de distância;
Reserva Privada
- Safári limitado a hóspedes da reserva;
- Experiência mais privada com jeeps equipado com um motorista e um trilheiro que realmente procura os animais;
- Carro pode sair da trilha para achar os animais;
- Self-drive é proibido;
- Há dezenas de opções de lodge, um mais incrível que o outro;
- Maior chance de encontrar os Big 5 (as reservas são menores).
Pilanesberg National Park: uma boa pedida para quem tem poucos dias
Nós (e, a partir daqui, quando digo “nós” me refiro a eu e meu namorado, Bruno) tínhamos no total 22 dias de viagem e um roteiro dividido entre safári, Cape Town, Garden Route e as Ilhas Maurício, portanto, bem apertado. Escolhemos, então, o Pilanesberg e reservamos os quatro primeiros dias para ele. Alugamos um carro e, de Joanesburgo até o nosso destino, levamos pouco mais de duas horas. Até o Kruger seria necessário um outro vôo ou sete horas de estrada. Conseguimos otimizar o nosso tempo e ainda assim ter a experiência de estar em um Parque Nacional da África do Sul.
Não cogitamos reservas privadas, pois queríamos ir para um lugar com maior concentração de animais e com mais diversidade de hospedagens. Aqui, vamos falar sobre a nossa experiência no Pilanesberg National Park.
Selecionar uma acomodação que caiba no seu bolso
Existem três classificações de acomodação: Campings, Self Catering Lodges e Lodges de Luxo.
- Camping: Acampar é a forma mais econômica de fazer um safári e há muitas opções de campings espalhados pelos parques nacionais da África do Sul. Dá para acampar tanto no Krugger quanto em Pilanesberg e fazer o safári por conta própria ou contratar o passeio no parque. Os campings mais estruturados tem até piscina! Há também opções de glamping (tenho amigos que fizeram e amaram), uma barraca fixa com cama dentro e tudo.
- Self Catering Lodges: Um meio termo entre o campings e o lodge, aqui você terá o conforto de dormir numa cama de verdade mas ficará responsável por todo o resto. Não há serviço de quarto e você terá que preparar suas refeições. Uma opção legal para quem quer fazer um safári econômico.
- Lodges de Luxo: Melhor opção para quem quer fazer um safári confortável (e incrível). Há diferentes categorias de lodges de luxo e os preços variam absurdamente. Mas, em geral, você terá pensão completa inclusa (a comida é maravilhosa) e dois games (ou seja, duas saídas de jeep para ver animais) por dia. Se couber no seu budget, não pense duas vezes porque é sensacional!
Outras opções de hospedagem no Pilanesberg National Park:
Nós escolhemos o Shepherd’s Tree Game Lodge, um Lodge luxuoso muito bem localizado para quem quer explorar o Pilanesberg National Park. Você encontra mais detalhes sobre ele e nossa experiência por lá logo mais abaixo. Ele eu garanto que vale muito a pena.
Outras opções bem avaliadas na região são:
- Black Rhino Game Lodge: Esta opção está localizada na parte privativa do Pilanesberg. Então, se quiser ter a experiência de uma reserva privada, essa é uma boa pedida. Os safáris inclusos no valor da diária circulam por lá e também pela parte nacional do parque. O quarto, no estilo chalé, é bem grande e decorado para estar no clima do ambiente.
- Morokolo Safari Lodge: Também localizado na reserva privada do Pilanesberg, essa opção tem o preço um pouco mais em conta, mas não inclui o almoço no valor da diária. O safári é feito com o guarda florestal exclusivo.
- Tambuti Lodge: Mais uma opção localizada no lado noroeste do Parque Nacional de Pilanesberg. Um dos lodges mais luxosos da região, a pensão completa está inclusa, assim como dois safáris por dia feitos em veículos abertos.
- Ivory Tree Game Lodge: Da mesma rede de lodges que o Shepherd’s, essa opção fica do lado oposto de onde ficamos no Pilanesberg. Os quartos são de sapé e também decorados com temas africanos. Possuem um centro de beleza, o Amani Spa, com opções de massagem e tratamentos.
Como é o Safári no parque nacional Pilanesberg:
O Parque Nacional Pilanesberg é o quarto maior parque da África do Sul e é uma reserva natural dos Big 5, ou seja, você poderá cruzar com os cinco mamíferos selvagens de grande porte mais difíceis de serem caçados pelo homem: búfalo, rinoceronte, elefante, leopardo e leão.
O Pilanesberg National Park está localizado na cratera de um vulcão (já extinto há 1,2 bilhões de anos), com diâmetro de quase 600 km². É uma área considerada livre de malária e, além disso, fica situada em uma zona de transição entre a savana úmida e a árida. Resultado? Paisagens de tirar o fôlego com características de animais e vegetais de ambos ecossistemas. Quer ver?
Onde fica o parque nacional Pilanesberg?
Sua principal vantagem é a facilidade para se chegar lá. O parque fica a apenas 220 km do aeroporto de Johannesburgo, ou seja, dá até para considerar um bate-volta para quem estiver de passagem rápida pela África do Sul e não quer dispensar o safári.
Vale dizer também que dentro do Parque Nacional Pilanesberg existe uma reserva privada, a Black Rhino Game Reserve. Ela fica na parte noroeste do parque, como se fosse um canto adicional.
Veja a localização do Pilanesberg National Park no Google Maps:
Quais são os tipos de safáris possíveis?
Existem, pelo menos, três formas de você vivenciar a experiência de um safári na África do Sul:
- Self-drive
Essa é a opção que possivelmente te deixa mais livre quanto às hospedagens, horários e até valores. Aqui, basta você alugar um carro, ir até um parque nacional, pagar a taxa de entrada e se aventurar pelas estradas. No Pilanesberg Park, por exemplo, a taxa de entrada é de R80 por pessoa, cerca de R$23. Confira aqui os valores atualizados e os horários de funcionamento do parque.
- Organizado pelos próprios lodges
As opções de hospedagens que ficam dentro dos parques já costumam incluir em sua diária dois safáris por dia, um ao amanhecer e outro no fim da tarde. Nele, você tem a vantagem de ter um guia que organiza todos os detalhes e conhece todos os cantinhos do parque. Você só precisa subir no jeep e preparar a câmera fotográfica. - Tour a partir de grandes cidades
Para quem vai passar por Joanesburgo, mas tem o tempo muito curto dá para organizar um bate-volta até o Pilanesberg. As agências buscam os turistas em seus hotéis logo cedo e vão passar o dia por lá. Você também pode garantir o passeio através do Get Your Guide.- Outra opção bem interessante, principalmente pra quem pretende fazer um safári com crianças na África do Sul, é contratar o Safári pelo Parque Pilanesberg + Sun City com um guia que fala português. O tour tem duração total de 15h (4h no safári), aceita crianças de todas as idades, está incluso ingressos, transporte e guia. Tem parada para almoço em Sun City e tempo para conhecer a cidade.
Como chegar ao Pilanesberg National Park a partir de Johannesburgo?
Nós pegamos um vôo direto de São Paulo para Johannesburgo pela LATAM (fechamos a viagem bem em cima da hora, compramos a passagem com menos de um mês de antecedência e pagamos R$2.300 ida e volta) e, assim que chegamos, alugamos um carro e fomos em direção ao parque.
Como é dirigir na África do Sul?
Se a sua opção escolhida for a de alugar um carro (como a nossa), você deve se atentar a alguns detalhes. Por lá, tudo é na mão inglesa, ou seja, o motorista do carro dirige do lado direito e também na pista da esquerda. Pode parecer confuso, mas o Bruno pegou o jeito rapidinho e foi super tranquilo!
Nós alugamos o carro pela Hertz e retiramos assim que chegamos no Aeroporto de Johannesburgo – o aluguel das quatro diárias saiu mais barato que um transfer até o parque, então vale a cotação. E, como queríamos também ter liberdade de parar em alguns pontos específicos na volta, foi a melhor opção.
Para economizar no aluguel de carro em Cape Town
Uma dica certeira para alugar carro na África do Sul é conferir os preços do Rentcars.com, este buscador te ajudará a mapear os preços das principais locadoras de automóveis da África do Sul, e você poderá fazer o pagamento em Reais, sem iof, e parcelar em até 12 vezes sem juros.
Precisa da PID para alugar carro na África do sul?
Para alugar um carro na África do Sul você precisa de uma carteira de motorista válida, cartão de crédito para pagamento caução e, teoricamente, a PID (Permissão Internacional para Dirigir). Aqui, a informação é um pouco confusa, li bastante que se você for passar menos de 30 dias por lá ela não é necessária, mas no site da Embaixada do Brasil em Pretória diz que é, então preferimos não arriscar.
Em toda a nossa passagem pelo país não nos foi pedido em nenhum momento (nem para a locação dos carros e nem na estrada), mas estávamos com ela – que nada mais é do que a CNH traduzida para o inglês. Melhor evitar a dor de cabeça, né?
Existe melhor época para visitar o Pilanesberg Park?
Na teoria, não existe temporada certa ou errada para viajar para o Pilanesberg National Park. O que é possível é conciliar as suas expectativas com o clima de cada região.
Durante o verão africano, por exemplo (que vai de outubro até março), as temperaturas estão bem altas e pancadas de chuva são mais frequentes. Por conta do clima, os animais tendem a se esconderem na sombra e saírem apenas quando o sol já não está mais tão forte. A vegetação também fica mais verde e densa, dificultando a visualização dos animais. É nessa época que muitos hotéis fazem promoções.
A época de acasalamento dos animais acontece no inverno (de julho a outubro) e é nesse período também que a vegetação está mais baixa, o que é melhor para enxergar os animais. Por conta da região mais árida, eles precisam se movimentar mais em busca de água e alimentos, aumentando as chances de cruzarmos com eles. O clima, no entanto, é bastante frio, principalmente ao amanhecer e anoitecer, quando saem os safáris.
Nós fomos bem no fim de abril e percebemos que a vegetação mais alta atrapalha um pouco a visibilidade mesmo. A temperatura era baixa e os ventos fortes no início e no fim do dia, o que aumenta a sensação de frio. Durante a tarde, o sol brilhava bastante, batia os 27°C.
Não dá para esquecer: seguro viagem!
Decidido o destino? E o seguro viagem, lembrou? Ele é indispensável e fácil fácil de ser contratado pela internet mesmo. Apesar do seguro viagem não ser obrigatório para quem viaja para a África do Sul, ele é extremamente importante para evitar dor de cabeça: de mala extraviada à dor de dente. Não dá para contar com a sorte, né?
Por aqui, usamos e recomendamos a Seguros Promo. Eles funcionam como um comparador de seguros, buscando os melhores custos benefícios do mercado sem abrir mão de uma cobertura excelente!
Inserindo nosso código IDEIASNAMALA5. Com ele você ganha 15% de desconto na compra do seu seguro viagem. Agora sim: portas em automático!
Safari hotel: Nossa experiência no Shepherd’s Tree Game Lodge
Vamos de fato ao nosso safári? Depois de termos definido que iríamos para o Parque Nacional Pilanesberg, escolhemos nossa hospedagem e reservamos pelo Booking: Shepherd’s Tree Game Lodge. O hotel é considerado quatro estrelas e fica muito próximo ao Sun City (se você tiver vontade de conhecer o complexo luxuoso, está aí uma boa opção de conciliar roteiros).
O hotel
Nós chegamos em um domingo pela manhã e já fomos recepcionados com ótimos welcome drinks e toalhas quentinhas para limpar as mãos (achei isso o máximo)! O hotel é no estilo chalé e todos são extremamente privativos. Os quartos são muito espaçosos e confortáveis: a cama era muito grande e a varanda dá para o parque – você pode ter sorte e avistar dali mesmo algum animal.
O banheiro também tem um espaço bem bacana, conta com banheira e chuveiro a céu aberto (foi muito divertido tomar banho no meio da savana, uma mistura de adrenalina com vulnerabilidade, mas obviamente o espaço é cercado e super seguro).
Como é a rotina no safári?
Lá, a diária inclui todas as refeições e dois games por dia. Nossa rotina era acordar bem cedinho, por volta das 05h (é nesse horário que toca o telefone para o “wake up call”), e ir para a piscina onde nos encontrávamos antes de sair para o safári. Como ainda era muito cedo para o café da manhã, era servido algumas frutas, café, chá e bolinhos. Às 06h íamos para o safári de fato.
Os hóspedes eram divididos em grupos bem pequenos por carro: o nosso, por exemplo, nunca passou de cinco pessoas e, a partir dali, todos os outros games eram com as mesmas pessoas e com o mesmo guia, o nosso foi o Answer – o que é muito legal pois criamos um vínculo.
O safári dura cerca de três horas e o amanhecer é uma das cenas mais lindas que já vi na vida. Há uma parada em um local cercado para irmos ao banheiro e onde o Answer preparou um lanchinho para nós – o chocolate quente ajudou a esquentar um pouco.
Ah, falando em esquentar, no carro também havia um cobertor para cada pessoa e, apesar de estar com muitas blusas, cachecol e gorro, ele foi muito útil.
Na volta para o hotel, por volta das 09h30, aí sim fomos para o café da manhã, muito farto e saboroso. Além da mesa de pães e frios, também tínhamos opções a la carte no estilo mais reforçado com ovos e bacons. Para quem gosta de doces, como eu, a torrada com geleia era incrível! Tudo muito caprichado!
Depois disso, tínhamos tempo para uma soneca, para curtir as áreas comuns do hotel e também o quarto – essa era a hora de tomar banho, já que o sol estava mais forte e era legal ficar no chuveiro a céu aberto. O almoço é servido também no estilo a la carte, sempre com três ou quatro opções para entrada, prato principal e sobremesa. A comida é deliciosa e os pratos parecem obras de arte.
Por volta das 16h saíamos para o segundo safári do dia. É incrível como a paisagem muda ao entardecer – cada game tem sua beleza, não consegui decidir qual era o meu preferido.
E, quando começava a escurecer, os animais com hábitos noturnos davam as caras. Na parada da tarde, o Answer levava a bebida que gostaríamos de tomar (eu ia de Coca-Cola e o Bruno de cerveja) e alguns petiscos.
Ficamos três noites no hotel e o jantares foram ótimos. Na nossa última noite, participamos de um jantar especial em uma boma, uma espécie de construção típica da África Central nos séculos XVIII e XIX onde eram tomadas decisões das comunidades e aldeias. Ali, eles montaram as mesas de acordo com os grupos dos carros e a comida era típica do local. No centro, uma fogueira para aquecer e apresentação musical com tambores. Foi muito especial!
Os animais do parque
O Shepherd’s Tree Game Lodge nos surpreendeu pelo capricho e conforto em todos os momentos. Chegamos em um domingo pela manhã e fomos embora quarta-feira logo depois do safári matinal. No total, fizemos seis games e avistamos três dos big five. Cada um foi único e especial da sua forma.
Cada game é diferente e repleto de surpresas. Algumas vezes víamos muitos animais (e em bandos), e em outros, percorríamos longos trechos sem avistar nada. Era nítida a frustração do Answer por não termos encontrado o leão, por exemplo, mas entendo que é normal quando estamos na natureza e no habitat natural deles. A surpresa e a emoção de cada encontro selvagem é parte da alegria do safári. E vale cada momento, viu?
Fizemos uma lista de todos os animais que vimos:
Big five:
- Rinoceronte-branco
- Búfalo
- Elefante
Antílopes:
- Tsessebe
- Caama
- Oryx
- Topi
- Cudo
- Cabra-de-leque
- Impala
- Elande
Aves de rapina:
- Serpentário
- Coruja
Outros:
- Guepardo
- Girafa
- Hipopótamo
- Lince
- Dassie
- Zebra
- Lebre
- Chacal
- Gnu
- Javali
A experiência
Queria registrar também a prestatividade de todos os funcionários do Shepherd’s Tree Game Lodge. Logo no nosso primeiro dia eu tive um problema de saúde e precisei ir a um hospital. Todos tentaram nos ajudar com indicações e, após nossa volta, perguntavam como eu estava (desde a recepcionista ao jardineiro) e se podiam fazer algo por nós. Answer, nosso guia, também se preocupou com o meu conforto a todo momento. A cordialidade deles foi impressionante!
Safári em Pilanesberg vale a pena?
A experiência do safári, no geral, foi incrível e inesquecível. Todas as cenas pareciam pinturas de tão perfeitas. Quanto ao clima, sentimos bastante frio nos games, mas estávamos preparados com roupas quentinhas, cachecol e touca – e o cobertor do carro ajudava bastante. A vegetação estava realmente alta e dificultava a visão de alguns animais. Se pudéssemos, teríamos ficado mais uma ou duas noites lá. Acho que cinco dias inteiros é o ideal para se ter a aventura por completo. A família que dividiu os games conosco ficou três dias lá e depois iam para outro hotel dentro do mesmo parque, apenas para ter outra experiência. Achei a ideia bacana e teríamos considerado se tivéssemos mais tempo. Foi triste dar adeus ao Pilanesberg, mas todos os momentos foram intensos e lindos.
Dicas de fotografia para quem vai fazer um Safari
E pra fechar nossas dicas de Safari, não dá para não falar de fotografia né? A Alê Fratus do To Pensando em viajar preparou um lista com 6 dicas práticas para tirar fotos legais no Safari. Eu se fosse você, leria antes de viajar!
E você? Já foi ou tem vontade de fazer um safári? Ficou com alguma dúvida? Conta aqui pra gente!
Veja também:
- Roteiro: 5 dias em Cape Town
- Ilhas Maurício: como é se hospedar no The Residence Mauritius
- Ilhas Maurício: Roteiro e dicas imperdíveis
- Roteiro de 5 dias na Garden Route a partir de Cape Town
Para ficar por dentro de todas as novidades do Ideias na Mala, siga nosso instagram!
Olá! Muito boas sua dicas, amei! Gostaria de saber como foi à ida para Ilhas Maurício, vôo,hotel,etc. A página está inativa. Pretendo viajar com crianças? Vc acha adequado?
Oi Isa, Que página que está inativa para checarmos por aqui?
OIbrigada?
Oi Isa, tudo bem? Já arrumamos o link. No post sobre as Ilhas Maurício (https://ideiasnamala.com/roteiro-ilhas-mauricio/) você encontra todas as informações. E o destino é incrível para crianças! Super tranquilo, vão aproveitar bastante!
Depois nos conte como foi!
Oie!
Primeiramente parabéns pelo post. Vou para a África em março e estava bastante confusa com a parte do Safari, esclareceu bastante!
Sobre o Shepherd’s Tree Game Lodge, por ser no parque nacional, não entendi se durante o Safari eles saem da trilha ou não? Só vê os animais de longe? Mesmo assim vale a pena?
Obrigada!
Bjos,
Luiza
Olá Luiza, tudo bem? Obrigada pelo comentário, ficamos felizes que o post te ajudou. Em reservas nacionais o seu carro não pode sair da trilha, ou seja, você verá animais bem de pertinho se eles estiverem pela trilha e quiserem ficar por ali. Eu vi muitos elefantes (inclusive vários paravam no meio da estrada e não deixavam nosso carro passar, rs), búfalos, zebras, rinoceronte.. As fotos desse post foram tiradas por mim. Eu, particularmente, gosto desse esquema porque você respeita a vontade do animal, né? Então, super valeu! Depois conta pra gente como foi, boa viagem 😉
Oi Malu, tudo sim e você?
Muito obrigada pelo retorno e esclarecimento 🙂
A gente já fez a reserva lá, mas por conta dessa questão estava pensando em alterar para o Black Rhino pois não tem muita diferença de valor e lá o carro pode sair da trilha, né? Sei que você não se hospedou lá, mas você recomendaria a troca?
Bjos!
Oi Luiza,
Então, nós adoramos o Sheppard’s e repetiríamos a escolha. A troca é uma decisão bem pessoal. Beijos!