Roadtrip pelos parques nacionais de Utah e Arizona
Roadtrip pelos parques nacionais de Utah e Arizona, um roteiro de 7 dias por alguns dos lugares mais bonitos de Utah. Visitaremos o Grand Canyon, Antelope Canyon, Arches, Canyonlands e o Monument Valley. Pronto para se apaixonar?
Roteiro Resumido
- Dia 1: Salt Lake City – >Moab
- Dia 2: Moab: Canyonlands
- Dia 3: Moab: Arches ->Monument Valley
- Dia 4: Monument Valley –> Grand Canyon
- Dia 5: Grand Canyon
- Dia 6: Grand Canyon ->Zion National Park
- Dia 7: Zion National Park ->Salt Lake City
- Dia 8: Salt Lake City
Roteiro no mapa
Veja nesse mapa todas as paradas desse roteiro.
Se preferir, acesse o mapa aqui.
Roteiro Detalhado:
Dia 1: Salt Lake City –> Moab
Saímos de San Francisco (Califórnia) numa sexta feira a noite e dormimos num hotel pertinho do aeroporto, o Comfort Inn. No sábado pela manhã passamos na Cruise America para alugar a nossa Motorhome (o carro estava agendado para às 13:00, mas chegamos as 11:30 e já deu para sair com o carro rapidinho.)
Preparando o Motor Home para viagem
Contratamos uma Motorhome vazia e nossa ideia era comprar os kits de roupa de cama + utensílios de cozinha no Walmart (acredite ou não, comprar tudo novo e doar no final da viagem é mais barato do que alugar na Cruise America), mas fomos “premiados” com um Motor Home que já continha os utensílios de cozinha e assim economizamos uns 60 dólares. Detalhe que o aluguel custa 100 (YAY!)
Para abastecer a Motorhome de suprimentos passamos em três lugares diferentes, o Costco um club de compras (tipo atacarejo) para comprar o grosso, no Walmart para comprar tudo o que não achamos no Costco e por fim passamos numa loja de bebidas (em Utah as bebidas são controladas pelo estado, e não são vendidas no supermercado) para comprar vinhos.
Daria para ter pulado o Costco, mas como somos sócios e os preços são muito bons, fazer uma parada extra compensou.
Saída para a viagem
Depois de todas as compras e de arrumar tudo direitinho no trailer finalmente começamos a viagem. Saímos de Salt Lake City às 16:00 e chegamos em Moab por volta das 21:00.
Hospedagem em Moab
Ficamos hospedados no Canyonlands RV Resort, um camping bacana e com toda a estrutura para o motorhome: saídas para água e esgoto, banheiros limpos e com chuveiros ótimos, mercadinho com bons preços e uma piscininha gostosa.
Dia 2: Moab: Canyonlands (Isles in the Sky)
Começamos a viagem com um dos parques que eu mais tinha vontade de visitar, o Canyonlands National Park um conjunto de Canyons hiper fotogênicos. O Canyonlands tem 3 distritos diferentes, o mais acessível deles fica a há 50 Km de Moab e se chama Isles in the Sky, os outros distritos (Needles e The Maze) ficam um pouco mais afastados e requerem um planejamento maior, assim deixamos para uma próxima viagem ;P.
Dead Horse State Park: Vistas espetaculares
Antes de entrar no Isles in the Sky, fizemos um pequeno desvio na estrada para visitar um parque estadual bem bonito chamado Dead Horse State Park ( Entrada: $10 | Passes nacionais não são válidos) que tem uma série de mirantes impressionantes. Passamos um hora dirigindo pelos mirantes e saímos de lá muito bem impressionados.
Canyonlands
Na sequência visitamos o Isles in The Sky (Entrada: $25 por carro | Passes de parque nacionais válidos por um ano: $80) começamos a visita dando uma paradinha básica no centro de visitantes (sempre ótimo para validar o roteiro e pegar dicas e em seguida fomos para as trilhas.
Fizemos Whale Rock, uma pedra com vistas lindas do parque, e Upheaval Dome um mirante para uma cratera imensa possivelmente formada por um meteorito. Para quem tiver que escolher uma das duas, nossa sugestão é a Whale Rock.
Terminadas as trilhas fomos passear pelos mirantes do parque, um mais sensacional que o outro. O nosso preferido se chama Grand View e a vista realmente faz jus ao nome, um emaranhado de canyons e formações rochosas MA-RA-VI-LHO-SOS.
Para fechar o passeio no Canyonlands, fizemos a trilha rumo ao Mesa Arch, um arco com uma vista bem bonita. A trilha é das fáceis e a vista compensa cada passo dado.
Nosso dia terminou relativamente cedo, daria até para ter dado uma passadinha no Arches para conhecer um ou dois mirantes, mas decidimos guardar energias e curtir um vinhozinho no camping.
Posts sobre esse dia:
Dia 3: Arches ->Monument Valley
Nosso segundo dia de viagem começou HIPER cedo, queríamos ver o sol nascendo no Arches (Entrada: $25 por carro | Passes de parque nacionais válidos por um ano: $80) e entrar no parque antes das 8 da matina para evitar uma fila na entrada do parque e foi uma ótima ideia! Depois das 8 o parque costuma encher e a fila na porta pode demorar um tempão!
Agora falando em entrada, que coisa sensacional a entrada do Arches, um conjunto hiper imponente de rochas avermelhadas com formatos estravagantes nos recebeu de boca aberta e queixo caído, mesmo depois de já ter visitado vários outros parques nacionais americanos fiquei encantada com o que vi.
O nascer do sol completou o espetáculo e nos preparou para o que veríamos a seguir, um show de cores e de formas.
Inicialmente havíamos pensado que pouco mais de meio dia seria o suficiente para ver o Arches. Que engano! Teríamos passado dois dias inteiros (ou até mais) fácil. Acabamos passando o dia todo por lá, e só saímos porque queríamos MUITO ver o pôr do sol no Monument Valley.
Trilha para o Delicate Arch
O Delicate Arch é um dos arcos mais bonitos do parque, e foi ele que escolhemos para começar o nosso dia com uma trilha de dificuldade média de 4,8Km e uma boa subida no começo. A trilha é bem bonita, bem sinalizada e foi uma maneira gostosa de começar o dia.
Na volta, demos uma passadinha rápida no mirante do Delicate Arch, e quer saber? A única forma de enxergar bem o arco é encarando a trilha.
Devil’s Garden
Deixando o Delicate Arch para trás, dirigimos até uma seção do parque chamada de Devil’s Garden. O caminho até lá é bem bonito e aproveitamos para parar em alguns mirantes.
Chegando lá fizemos uma trilha de pouco mais de 2Km rumo ao Landscape Arch, um dos mais incríveis do parque. A trilha total tem 7Km, mas com os 2Km iniciais já dá para ter uma bela ideia da paisagem, e quer saber? Gostei tanto que se pudesse voltar atrás teria feito essa trilha toda ao invés da trilha pro Delicate Arch.
The Windows Section
E pra fechar o dia exploramos a parte mais linda do parque. UAU! A rápida trilha para o Double Arch nos arrancou suspiros ea trilha para os arcos janela (North and South Window) encerrou a passagem pelo Arches com chave de ouro. Saímos com vontade de ficar mais e explorar os Jardins de Eden, e alguns outros mirantes que não tivemos tempo de visitar.
Pôr do Sol em Monument Valley
Saímos com o tempo contadinho no relógio para chegar ao Monument Valley 7 minutos antes do pôr sol. Só que no meio do caminho o Baby Tom se encheu da cadeirinha e abriu o bocão, o jeito foi fazer um pitstop rápido e acalmar o pequeno antes de seguir viagem.
Para nossa surpresa o arranjo saiu melhor que a encomenda, chegamos no ponto da estrada onde Forest Gump faz sua famosa corrida BEM na hora do pôr do sol. Encostamos o carro, preparamos a máquina e nos deliciamos com um dos momentos mais especiais da viagem.
Nessa noite dormimos no Camping do The View, dentro do Monument Valley e com uma vista inacreditável. Para melhorar, fomos presenteados com uma lua cheia maravilhosa. Vale falar que esse camping foi o mais caro da viagem, e que fora o banheiro gostoso e com chuveiro quente, o camping não oferece nadica de nada!
Dia 4: Monument Valley -> Page-> Grand Canyon
Acordamos ainda mais cedo que no dia anterior, nosso tour pelo Monument Valley com o pessoal da Goulding’s estava agendado para às 6:30 da manhã, escolhemos o Sunrise Tour que custa $80 por pessoa e dura cerca de 3 horas.
Porque decidimos fazer um tour?
Além de curtir as vistas do Centro de visitantes do Monument Valley queríamos ver as formações rochosas de perto, mas a estrada é de terra e a entrada de Motorhomes não é permitida. Assim, contratar um tour é a única maneira de explorar as 17 milhas repletas de formações rochosas incríveis.
Veja aqui todos os detalhes da nossa experiência no Monument Valley
O Nascer do sol no Monument Valley
Se ver o sol se pondo da estrada já havia sigo inesquecível, ver o sol nascendo do Monument Valley foi um dos highlights da viagem. Nosso tour percorreu as principais formações rochosas e mirantes com muitas paradas especiais para fotos, e várias explicações bacanas sobre o quanto aquele território é importante para os Índios Navajo (donos da reserva indígena onde está o Monument Valley). O tour terminou com uma música cantada no idioma Navajo em um cantinho bem especial do parque.
A experiência, apesar de cara, é hiper especial e merece ser vivida. Recomendamos MUITO.
Mudança de planos
Nossa ideia inicial era visitar o Gooseneck State Park um cantinho fotogênico onde o rio San Juan faz duas curvas, dar uma bizoiada no Chapéu Mexicano e curtir um pedacinho do Valley of Gods (dá só uma olhadinha nesse roteiro que o pessoal do Pegadas na Estrada postou) só que para isso teríamos que voltar uma horinha na estrada.
Lembrando do perrengue do dia anterior e ponderando o fato que o Baby Tom tem apenas 3 meses, decidimos mudar o plano e fazer uma parada em Page que já havíamos visitado durante a nossa primeira Roadtrip por Utah. Pensamos que seria uma oportunidade legal de mostrar o Antelope Canyon e o Horse Shoebend para os pais do Gu. E que escolha acertada! Eles amaram!
Antelope Canyon
Como já conhecíamos o Lower Antelope Canyon decidimos visitar o Upper. Como a entrada ao Lower Canyon precisa ser feita de 4×4 é preciso contratar uma agência de turismo (a cidade tem 5 agencias que operam tours por lá, os preços variam pouco e o que muda são os horários) para te guiar até lá.
Escolhemos aleatoriamente uma agência pelo Google, paramos e checamos os horários do tour. Bingo! Havia uma saída programada para a próxima hora, e assim tivemos tempo de preparar uma macarronada gostosa (dentro do trailer) para fazer o tour de pança cheia!
Veja aqui um guia para visitar o Antelope Canyon
Quanto custou
O tour custou $58 dólares por pessoa + $18 do baby Tom (tentei chorar desconto, ou não pagar pelo Tom, mas nao teve jeito, como o bebê vai na cadeirinha ele ocupa um espaço no carro). Detestei pagar 18 doletas pelo baby, mas… não teve jeito.
[Durante a escolha do tour, tive a felicidade de optar por pagar $10 mais caro por pessoa e fazer um tour mais detalhado e em um grupo menor. Fiz isso meio que sem perceber e foi a melhor escolha do mundo!
Muito lindo, mas um pouco caótico
O tour é um pouco caótico, a agência esta autorizada a levar até 250 pessoas por vez, e para isso divide todo mundo e grupos. Como pagamos $10 mais caro, ficamos em um grupo de 7 pessoas (nós 5 + um casal) mas haviam grupos bem grandões.
Nossa guia esperou pacientemente os grupos grandes entrarem e só depois começou o tour. Apesar da quantidade de pessoas, o tour foi bem focado em fotografias e tiramos vária fotos lindas (fotografando para o alto, até parece que o Canyon estava vazio, mas não se engane. Havia gente para caramba, muito mais do que eu ou você gostaríamos)
Diferente do Lower Canyon, o tour pelo Upper começa e termina no mesmo lugar. Isso significa que todo mundo vai e volta pelo mesmo túnel – que é relativamente estreito em alguns pontos. Achamos a experiência mais desorganizada e caótica que o Upper Canyon (nele o problema é para comprar os ingressos, e não para curtir o tour). Valeu para conhecer e para mostrar aos meus sogros, mas se tivesse que escolher um deles, ficaria com o Lower Antelope Canyon. Fácil.
Horseshoe Bend
Terminado o passeio, fomos ao Horseshoe bend, um ponto fotogênico onde o Rio Colorado faz uma curva. Foi legar levar meus sogros para lá sem que eles soubessem para onde íamos e ver a cara deles de impressionados com o buraco.
Para chegar lá há uma trilha fácil de 1km (leve água porque faz um calor infernal), e vale falar que o lugar é um grande precipício aberto e que é preciso tomar cuidado. (Tem muito louco que vai até a beira fotografar! Medo!!!)
A caminho do Grand Canyon
Saindo do Horseshoe Bend pegamos estrada rumo a Borda Norte do Grand Canyon (Entrada: $30 por carro | Passes de parque nacionais válidos por um ano: $80) . Minha sogra, que já havia visitado o grand Canyon West, ficou impressionada com o verde e com a natureza do Grand Canyon, e realmente é um parque lindo e BEM menos desértico do que se imagina tanto na borda norte como na borda sul.
Dia 5: Borda Norte do Grand Canyon
Dormimos no Camping da Borda Norte do Grand Canyon, um espaço lindo repleto de árvores e com vistas para um cânion lateral bem fotogênico. Como estávamos no final de outubro, a maior parte da estrutura da Borda Norte (que já é limitada) estava fechada. Não haviam restaurantes abertos, nem chuveiros e nem lavanderia. Por sorte estávamos no Motorhome, bem abastecidos e não precisávamos de nada disso. Abertos haviam um pequeno centro de visitantes para fazer o check-in do camp ground e a lojinha do Grand Canyon onde compramos um imã de geladeira.
Depois de dois dia pesados, resolvemos te um dia BEM tranquilo. Acordamos sem pressa e fomos para o Lodge do grand Canyon onde há dois mirantes (o mais lindo deles fica na frente do hotel) e uma trilha pavimentada bem fácil chamada Bright Angel. Ali há uma vista bem bonita para a borda Sul do Grand Canyon, e um ponto onde o cânion lateral e o Grand Canyon se cruza. Foi um bom começo.
A rota cênica do Grand Canyon
Em seguida partimos para a Rota Cênica, um trajeto de cerca de 20 minutos de carro que conecta 6 mirantes diferentes. Os mirantes das extremidades: Point Imperial e Cape Royal são os mais lindos. Cape Royal tem uma pequena trilha com dois mirantes diferentes, The Window, uma janela formada no meio da pedra que é uma das coisas mais lindas das borda norte e Cape Royal.
Aproveitamos nossa parada no Cape Royal para tomar um vinho acompanhado de queijos gostosos. Acho que todos os outros visitantes ficaram com ciúmes. Minha ideia era fazer a trilha para Cape Final (3,6 Km ida e volta), mas fui voto vencido. Acho que a preguiça bateu geral naquele RV. Rs
Ao invés de trilha, fizemos um churrasco caprichado no camping. Estava um frio bravo, e a fogueira fez toda a diferença e deixou a nossa experiência bem gostosa. Baby Tom encapotadíssimo curtiu seu primeiro churras de verdade.
E para fechar o dia, um pôr do sol bem colorido visto as margens do cânion lateral. Bem especial.
Quer entender mais sobre as bordas do Grand Canyon? Leia este post.
Dia 6: Grand Canyon ->Zion National Park
Acordamos cedinho e pagos estrada rumo ao Zion National Park (Entrada: $30 por carro | Passes de parque nacionais válidos por um ano: $80) um parque que já conhecíamos e estávamos loucos para voltar. A estradinha final – bonita pra caramba – nos recebeu com toda a sua vermelhidão e nos deu certeza que voltar ao Zion tinha sido a escolha certa.
Bighorn Sheep (carneiros selvagens)
Logo na entradinha do Zion fomos presenteados com um encontro animal pra lá de especial. Um casal de carneiros selvagens (Bighorn Sheep) escondidinho nos arbustos. Amo esses encontros selvagens e fiquei toda feliz.
Canyon Overlook
Ainda na estrada, encostamos o carro para fazer a primeira trilha da viagem, demos uma sorte danada de conseguir encostar a Motorhome em um espaço tão limitado. Fizemos a Canyon Overlook, uma trilha de 1,6Km com vistas mega especiais do Zion. A trilha tem uma boa subidinha, mas a pernada é curta e vale a pena! Começamos bem.
Dali seguimos para o campground, estacionamos a motorhome e saímos para explorar o Zion de Shuttle.
Weeping Rock
Nossa primeira parada foi Weapping Rock, uma trilha bem curtinha para um dos jardins suspensos do Zion. A água escorre das montanhas formando um verdadeiro Oasis no deserto. Bem bonito.
Depois da caminhada fomos até o última parada do Shuttle: Temple of Shinawava. Nossa ideia era caminhar um pouco as margens do rio, mas o tempo esfriou tanto e tão subitamente que mudamos os planos e voltamos pro camping. (Nada de deixar o bebê resfriado. Certo?!)
O dia terminou com uma sopinha gostosa preparada no Motorhome e muitos planos para o dia seguinte.
Dia 7: Zion National Park -> Salt Lake City
Nesse último dia havíamos pensado em ir até o Capital Reef National Park, dar um passeio pelo parque e de lá seguir para Salt Lake City, mas depois de tantos dias de viagem com um bebê pequenino, decidimos não aumentar o tempo de estrada e curtir o próprio Zion.
Upper Emerald Pools
A trilha escolhida por nós para nosso último dia foi a Upper Emerald Pools, uma velha conhecida nossa. Escolhemos a Upper Emerald porque é uma trilha fácil para fazer com o bebê e bem bonita (mas sim, nossa vontade era fazer o Angel’s Landing).
Começamos a trilha pelo lado da Kayenta Trail, subimos subimos e subimos para depois só descer, e foi uma ótima escolha para pegar a trilha no contrafluxo (essa é uma das trilhas mais populares do parque e vive cheia). Chegando no topo curtimos o lago esmeralda que na última viagem estava congelado, e continuamos o passeio.
Quase no final da trilha tivemos um outro encontro animal pra lá de especial: um Leão da Montanha! Nunca havia visto de perto e fiquei encantada com a delicadeza do bicho. Demorei para fotografar e só consegui uma foto do rabo, mas já valeu! Que despedida!
Nosso último churrasco
Saindo do Zion paramos em um pequeno parque chamado Springdale River Park, o parque fica há poucos quilómetros da saída do Zion e tem churrasqueiras e mesas de piquenique em frente ao rio Virgin e com vistas para as montanhas avermelhadas do Zion. Foi nesse cantinho especial que curtimos o último churrasco da viagem.
Terminado o churrasco, seguimos numa tacada só para Salt Lake City. Nessa noite, como ainda estávamos com a RV, dormimos num camping chamado KOA nas mediações da cidade. Foi uma boa pedida para última noite.
Dia 8: Salt Lake City
Acordamos cedinho e fizemos uma limpeza na Motorhome que precisa ser devolvida limpa e vazia para que não haja cobrança do serviço de limpeza, não precisa ser uma faxina pesada, basta uma limpezinha boa.
Terminada a limpeza, seguimos para o nosso hotel, o Hilton Garden Inn (bem pertinho do aeroporto pois voaríamos BEM cedo no dia seguinte). Adoramos o check in antecipado, o atendimento eficiente e nosso quarto hiper confortável! Recomendamos muito o hotel.
Passeio em Salt Lake City
Saindo do hotel fomos dar uma volta pela cidade, começamos por Temple Town, o centro religioso e turístico de Salt Lake City , com alguns dos principais templos mormons, shopping centers caprichados jardins lindos, restaurantes e cinemas.
Temple Town
Começamos a visita no Tabernáculo Mormon onde de segunda à sábado acontecem concertos de órgão. O órgão é impressionante e foi bem gostoso escutar a música. (Vocês não imaginam o pulo que o baby deu quando o negócio começou a tocar, mas logo ele se acostumou e deve ter curtido, pois não chorou nadica!)
Terminado o concerto, fomos almoçar no shopping City Creek Center que fica alí do lado e é lindo. Comemos num Italiano chamado Brio que estava mais ou menos. Gostamos mais não voltaríamos.
Depois do almoço fizemos um bom passeio por Temple Town, visitamos o Centro de visitantes Sul onde há uma maquete do Templo Principal (fechado para visitas) e dezenas de voluntários vindos de todos os cantos do mundo e prontos para falar sobre o templo ou sobre a religião.
Também passeamos pelos jardins caprichados (havia uma quantidade surreal de noivas casando) e pelo teto do Centro de conferências Mormon onde há um jardim caprichado com vistas bonitas de Salt Lake City.
Há outros edificios abertos para visita e alguns museus, mas cansados da viagem decidimos passar mais tempo ao ar livre e aproveitar o tempo delicioso.
Capitol de Utah
Para encerrar o passeio, caminhamos até o Capital de Utah que é lindo e fica no alto de uma colina. Como havia um casamento no interior do prédio, as salas de votações estavam fechadas, mas curtimos visitar o interior e os afrescos.
Dali seguimos para o nosso hotel, para descansar mais cedo e nos preparar para o vôo de madrugada. Nos despedimos de Salt Lake City já pensando que precisamos voltar para esquiar e para desbravar o Capital Reef!
Quanto custa viajar de Motorhome?
A viagem completa para 4 pessoas incluindo as passagens aéreas entre San Francisco e Salt Lake City custou $4500 dólares. Esse valor inclui nossas duas diárias em hotel, aluguel do Motorhome, Campings, tours pelo Monument Valley e Antelope Canyon, restaurantes, refeições da viagem e todas as outras despesas.
Como é viajar de Motorhome?
Viajar de motorhome é uma maneira bem prática e divertida de viabilizar a Roadtrip pelos desertos de Arizona e Utah sem grandes perrengues. A vantagem da Van é pode dormir dentro dos parques nacionais sem precisar acampar em barracas e de evitar fazer check in e check out todos os dias em um hotel diferente. Gostamos da praticidade, de poder carregar nossas coisas sempre conosco, e de poder estacionar o carro num local maravilhoso, puxar nossas cadeirinhas e curtir a vista sem pressa acompanhados de queijos, vinhos, ou porque não um churrasco? 😉
Veja também:
- Roadtrip no deserto: outra opção de roteiro
- Zion National Park
- Bryce Canyon National Park
- Page: Antelope Canyon e Horseshoe Bend
- Um guia para explorar o Grand Canyon NP
- Death Valley National Park
- Petrified Forest National Park
Obrigada Alê do blog Tô pensando em viajar e Claudia do Felipe o Pequeno Viajante pelas dicas!
O Ideias na Mala fez o tour pelo Monument Valley a convite do Goulding’s. Todas as opiniões descritas neste post correspondem a nossa experiência.
E para ficar por dentro de todas as novidades do Ideias na Mala, siga nosso instagram!
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Oi Mari! Daqui 2 dias saio para minha grande aventura de fazer uma road trip solo pelos parques nacionais ao redor de Las Vegas e vou levar todas as suas dicas, desse roteiro e do outro que inclui o Bryce e Page. Eu conheci o seu blog há uns 10 anos, planejando uma viagem pela Highway 1, quando tudo ainda era mato nos blogs de viagem! Fiquei super feliz de reencontrar seu blog ativo e você com 2 meninos lindos e viajando ainda melhor! Depois posso voltar para contar como foi essa experiência de dirigir sozinha por lugares tão lindos. Gostaria de tirar uma dúvida com você: você sabe se o e-sim da T-mobile funciona bem para turistas? Costumo comprar o Airalo, mas dessa vez viajando sozinha por estradas desertas vou me sentir mais segura com um plano que tenha também chamadas, além do 5G. Muito obrigada!
Olá Maíra, boa tarde!
Repassei seus elogios para a Mari e ela respondeu. Segue abaixo:
Bem vinda de volta e que delícia te ajudar em mais uma viagem. Dentro dos parques nacionais a cobertura é limitada, mas nas cidades ao redor, deveria funcionar bem. Meus pais tem usado o chip da o Meu Chip (O Meu Chip ) sempre que vem pra cá e adoram, mas vale falar que eles são nossos parceiros e que recebo uma pequena comissão pela venda.
Até domingo tá rolando uma mega promo de dia dos namorados com 20% off. Se quiser aproveitar, é uma boa hora!
Obrigado pelas dicas valiosas! Estamos pensando em fazer uma viagem por esses parques. Qual mês fizeram a viagem? Nossos planos é ir em maio. Outra pergunta, há opções fáceis de hospedagem pelo trajeto, pois, pretendemos alugar um carro e não motorhome.
Obrigado.
Olá Milton, boa tarde!
Mari já fez essa viagem em outubro e dezembro. Maio é um ótimo mês para ir!
Sim! E há posts específicos dos parques com dicas de hotéis. Vou deixar os links aqui:
O que fazer no Zion National Park em Utah – Dicas Completas
Bryce Canyon: Roteiro de 1 dia – Dicas para visitar
Grand Canyon: guia completo para explorar o parque
O que Fazer em Page: Horseshoe Bend, Canyons e Lake Powell
Boa viagem e volte para nos contar!
Muito legal sua experiência. Estou com viagem de RV marcada ( RV já alugado☺️) para 24/12/2020 a 09/02/2021, planejando sair de LA, passando por Vegas, Bryce, Moab, monument valley, shiprock, Albuquerque ( visitar parentes) e descer a I40/ route 66 de volta a LA. Adorei seu depoimento, anotei tudo! Vc me indica outras fontes para aproveitar ao máximo essa experiência, que será a primeira, espero que de uma série?
Oi Wladmir, adoro os textos da Claudia do Felipe o Pequeno viajante.
Aproveite muito a viagem!
Abraços
Que roteiro incrível, a paisagem certamente me tirou o fôlego. Tenho algumas dúvidas quanto às estradas, preciso ter um seguro para poder fazer a viagem? Como funciona os pedágios? E quais estradas vocês escolheram, ou simplesmente colocaram no gps ?
Oi Thainá,
Não me lembro de pedágios do trajeto. Se não estou enganada, não tem nenhum.
Google Docs funciona super bem aqui nos EUA, ele escolheu por nós.
Eu não viajaria para os EUA – em hipótese alguma – sem um bom seguro viagem. QQ boheirinha custa o olho da cara por aqui.
Beijos
Boa tarde!
Parabéns pelo blog!
Gostaria de saber qual carne foi usada no churrasco da fotografia e o são aqueles papelotes de alumínio .
Grato !
Oi Sergio,
Ag gosta muito de Ny Steak e Top Sirloin, aposto que é uma dessas. Os papelotes estão fechados com cebolas e batatas.
Abracos,
Olá, Mari! Parabéns pelo post, super bem estruturado e otimizado. Uma pena realmente você não ter feito a Angel’s Landing, a trilha é incrível. Mas top demais você fazer uma viagem dessas com um baby tão pequeno, você está mesmo de parabéns. É o nosso sonho para quando tivermos o nosso pequeno, cair na estrada com segurança e sem frescuras. Oportunidades não faltarão para você fazer a Angel’s Landing, quem sabe até com o filhote quando ele estiver maiorzinho?
Ficamos super honrados com o link do Valley of Gods para o nosso blog. Dirigir pelo vale foi com certeza a descoberta da viagem. Sabe aquelas coisas que você só fica sabendo quando conhece alguém do local? Agradecemos até hoje ao senhor de Blanding, rs.
No mais, ficamos felizes que você tenha curtido a sua viagem. Nada como um churrasco para encerrá-la, não é mesmo? Abração, Cristina e Renato.
Obrigada pela visita!
Sempre um prazer indicar coisa boa, e sempre que consulto um blog antes de uma viagem faço questão de dividir o link com os leitores do Ideias, se o post me ajudou, vai ajudá-los tbm né?!
Adoro o blog de vcs e obrigada pela visita
Espetacular. Quero fazer uma road com minha família em 2017 mas estava pensando em incluir o Colorado e suas montanhas Rochosas ou Yellowstone. Não acham que vale a pena?
Quantos dias vcs tem?
Nós faremos as rochosas + Yellow Stone (Saindo e voltando da Califórnia) em 1 mês.
20 dias mais ou menos. Mas pretendo sair de Denver ou Salt Lake, pois eu vou sair do Brasil.
Muito destino para pouco lugar infelizmente. Você passaria MUITO tempo na estrada e pouco tempo curtindo os parques. O Yellow Stone, por exemplo merece 5 dias de viagem. Dá para fazer uma coisa ou outra. Juntar Utah e Yellowstone na mesma viagem em 20 dias acho pesado.
Beijos
Yellowstone tá muuuuito na minha lista!