Roteiro Sul da Itália: 15 dias por Sicília, Calábria, Costa Amalfitana e Nápoles

Já pensou em viajar com um roteiro pelo sul da Itália? Sabemos que a Itália como um todo é um país que encanta. Sua rica história, arquitetura deslumbrante e, claro, gastronomia de lamber os dedos atrai viajantes do mundo todo. Isso sem falar no povo italiano, conhecido pelo jeitão alegre e pela hospitalidade. Mas, e o sul do país?

Roteiro Sul da Itália | Ideias na Mala
Vista para o Santuario di Santa Maria dell’Isola di Tropea, em Tropea – um dos destaques do sul da Itália

Sim, um roteiro pelo sul da Itália guarda encantos ainda maiores. Com paisagens cênicas, pratos típicos ainda mais saborosos, natureza efervescente (sim, estou falando dos vulcões) e praias lindíssimas. Uma viagem pela região precisa entrar na sua lista de desejos.  

Para te ajudar a planejar uma viagem inesquecível, divido com com você detalhes de um roteiro de 15 dias pelo sul da Itália e dicas para explorar o melhor de cada região. Aqui você encontrará um resumão para conhecer a Sicília, com seus templos antigos e a vibrante Palermo, que é um mergulho na história e nas tradições. A Calábria, com suas praias intocadas e montanhas imponentes, que oferece um contraste entre o selvagem e o sereno. Já a Costa Amalfitana, com suas falésias e vilarejos pitorescos, que dispensa apresentações. Por fim, Nápoles, com sua energia pulsante, pizzas inigualáveis e proximidade com as ruínas de Pompeia, é a cereja do bolo perfeito. 

Prontos para se encantar pelo sul da Itália?

Preparamos um menu clicável para facilitar a sua navegação por esse post e ir direto ao ponto: 

Por que visitar o sul da Itália?

Muita se fala em Roma, Florença e Veneza – e com razão, são encantadores repletos de cultura, arte e história. Mas, se você já carimbou o seu álbum com os lugares mais tradicionais da Itália, ou está buscando uma viagem mais diferente, focada em paisagens naturais e aventuras sem abrir mão de uma pitada de história, o sul da Itália pode ser sua próxima parada. 

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Ilha de Capri vista do alto Giardini di Augusto

Você que já conhece o norte da Itália rapidamente irá perceber como o sul é diferente. Do dialeto falado pelos locais (um italiano mais cantado) à gastronomia perfumada, das ruas agitadas de Nápoles às praias encantadoras. O sul reserva tesouro incríveis e a certeza de uma viagem inesquecível. Se animou? Então vamos falar de casa uma das regiões!

Sicília e Calábria

A Sicília, a maior ilha do Mediterrâneo, é um destino imperdível. Lá, você encontra o Monte Etna, o maior vulcão ativo da Europa. Se você tiver sorte, presenciar uma erupção do Etna é um espetáculo à parte. Além disso, a região abriga incríveis sítios arqueológicos, como o Vale dos Templos, um Patrimônio Mundial da UNESCO, que oferece uma janela da Grécia Antiga.

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Cala Mancina, em San Vito lo Capo, na Sicília

Na Calábria, as paisagens costeiras são perfeitas para os viajantes amantes da natureza. As praias de Tropea, com suas águas cristalinas, são paradas obrigatórias de um bom roteiro pelo sul da Itália. 

Um desvio de rota te leva até Matera, uma das cidades mais antigas do mundo – e também Patrimônio Mundial da UNESCO. Famosa por seus “Sassi”, antigos bairros escavados na rocha, Matera oferece uma visão fascinante de como a vida se desenrolava há milhares de anos. 

Costa Amalfitana e Nápoles

Já a Costa Amalfitana, outro Patrimônio Mundial da UNESCO, é conhecida por suas estradas sinuosas que serpenteiam por cidades pitorescas como Positano e Amalfi. Cada curva do Mar Tirreno justifica todo o hype que envolve a região. De fato, é uma experiência cinematográfica.

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Maiori, um dos muitos encantos da Costa Amalfitana

Por fim, Nápoles, a porta de entrada para o sul, é uma cidade vibrante e caótica, que mistura modernidade e história com uma energia única e, claro, muito futebol (lê-se Maradona). Próxima às icônicas ruínas de Pompeia e Herculano, ambas protegidas pela UNESCO, a cidade é também o berço da pizza – e você vai conhecer a autêntica pizza napolitana.

Quando ir para o sul da Itália

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San Vito lo Capo

O melhor período para visitar o sul da Itália é durante a primavera (abril a junho) e o outono (setembro a outubro). Nessas estações, as temperaturas são agradáveis e as paisagens estão no seu auge. Além disso, esses meses são ideais para explorar sem o calor intenso do verão ou a presença de grandes multidões.

Verão

O verão (julho e agosto) é a alta temporada, com dias longos e ensolarados. Mas, os pontos turísticos ficam lotados de gente e os preços são consideravelmente mais altos. Se você planeja viajar nesse período, reserve tudo com bastante antecedência e esteja preparado para filas de espera. 

Eu viajei durante o mês de maio e junho para a região e, no geral, foram dias bem agradáveis com temperaturas amenas, além de pouquíssima chuva. Vale lembrar que as praias são bem diferentes das do Brasil: a faixa de areia, na maior parte das praias, é composta por pedras, e a água é bem mais gelada do que estamos acostumados (mas, ainda assim, rende um mergulho)!

Inverno

No inverno (novembro a março), as temperaturas são mais amenas e há menos turistas, porém os destinos mais turísticos como Positano, ficam completamente desertos e com boa parte dos restaurantes fechados. Ainda que seja uma boa opção para quem prefere uma experiência mais tranquila, a Mari viajou para a Costa Amalfitana no inverno e não recomenda.

Dica de expert Ideias na Mala:

Vale lembrar que a grande maioria das praias na Itália são de pedras – bem diferente da areia fina que estamos acostumados no Brasil. Então, vale levar uma sapatilha de água na mala para poder curtir a praia sem desconforto, ok?

Roteiro da viagem resumido

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San Nicola Arcella

Meu roteiro pelo Sul da Itália começou pela Sicília e terminou em Nápoles. Na ida, peguei um voo de São Paulo até Palermo (com uma escala em Roma). Já na volta, o trajeto foi Nápoles até São Paulo (com uma escala em Roma também). No total, foram 16 dias completos e a divisão foi a seguinte: 

  • Dia 1: Chegada em Palermo + San Vito Lo Capo
  • Dia 2: Trapani + Erice + Parque Arqueológico de Segesta + Palermo
  • Dia 3: Cefalù
  • Dia 4: Siracusa
  • Dias 5-6: Taormina
  • Dia 7: Capo Vaticano + Tropea
  • Dia 8: Tropea
  • Dia 9: Cosenza + San Nicola Arcella
  • Dia 10: Matera
  • Dias 11-12-13: Costa Amalfitana
  • Dia 14: Ilha de Capri
  • Dia 15-16: Nápoles

Roteiro sul da Itália detalhado

Agora que você já viu um resumão do roteiro, chegou a hora de detalhar a viagem dia a dia e te ajudar a planejar passo a passo.

Dia 1: Chegada em Palermo + San Vito Lo Capo

Chegamos em Palermo pela manhã e, sem deixar a preguiça e o cansaço tomarem conta, já retiramos o carro que alugamos direto no aeroporto. Para alugar seu carro, eu recomendo a RentCars, um comparador de locadoras de automóvel que te ajuda a encontrar o melhor custo x benefício para a sua viagem. Além disso, você pode pagar em reais e parcelar em até 10 vezes sem juros.

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De Palermo até San Vito Lo Capo são quase 90 quilômetros que percorremos em pouco mais de 1 hora. Um trajeto bem tranquilo. Lá, nos hospedamos no Hotel Iride by Marino Tourist, um pouco mais afastado do centrinho, mas bem próximo a praia. 

Chegada em San Vito Lo Capo

San Vito Lo Capo é uma vila localizada na costa noroeste da Sicília, e é conhecida por suas belas praias e atmosfera tranquila. Não é tão turística, mas justamente por isso fiz questão de conhece-la. San Vito Lo Capo também é conhecida também pelo seu famoso festival anual de cuscuz, que celebra a mistura de culturas e sabores mediterrâneos.

Deixamos as malas no hotel, tomamos um banho rápido e fomos explorar a vila a pé.

Giro pelo centro da cidade

Passamos pela Praia La Spiaggia Di San Vito, pelo Santuário de San Vito Mártir, única igreja da cidade, e local onde a cidade cresceu ao redor, e almoçamos no Laccialoro Osteria Siciliana (endereço: Via Savoia, 85, 91010 San Vito Lo Capo). E o dia estava apenas começando, hein? Os pontos altos vêm a seguir! 

Praia Spiaggia di Isulidda, Caletta del Bue Marino e Santa Margherita

San Vito Lo Capo oferece muitas atrações naturais que são belíssimas. A Praia Spiaggia di Isulidda, junto com a Caletta del Bue Marino e Santa Margherita, são cenários de tirar o fôlego, com águas cristalinas e formações rochosas impressionantes à sua volta.

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Caletta del Bue Marino, em San Vito lo Capo

Passamos na Praia Spiaggia di Isulidda, e já seguimos para a Caletta del Bue Marino, inclusive, já foi considerada a praia mais bonita da Itália. A vista de um mirante para ela foi um dos meus lugares preferidos de toda a viagem! Tiramos algumas fotos e continuamos o trajeto até a Praia Santa Margherita, onde ficamos uma horinha.

Grotta dei Cavalli

Outra parada clássica na região é Grotta dei Cavalli. Um local impressionante – mas afastado e quase deserto. Mas, confia em mim que dá pra chegar (e vale a pena)!

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Grotta dei Cavalli

A Gruta dos Cavalos é um local misterioso, acessível por trilhas ou barcos. O truque aqui é não colocar o destino no Waze (o aplicativo vai te dar um trajeto até um ponto ainda bem distante da gruta), mas sim no Maps. Daí, é só seguir o mapa até onde achar que o seu carro chega!

Nós estávamos com um carro relativamente alto e seguimos por bastante tempo na rota da praia – e cruzamos com alguns poucos motorhomes no caminho. 

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Grotta dei Cavalli

Depois, é preciso mais algum tempinho caminhando e, claro, subindo até a gruta – que você vai enxergar de longe. Não tem como errar! É realmente impressionante. 

Na volta, não deixe de passar na Cala Mancina, uma pequena baía com mais falésias em volta. Dá para arriscar um mergulho lá! 

Por fim, terminamos o dia (ufa!) com um jantar delicioso na Osteria Sanvitese (endereço: Via Principe Tommaso, 32, 91010 San Vito Lo Capo) – eu provei o tradicional cuscuz e recomendo! – e depois um sorvete dos deuses na Pasticceria Peralta 2 (endereço: Via Savoia, 26, 91010 San Vito Lo Capo).

Dia 2: Trapani + Erice + Parque Arqueológico de Segesta + Palermo

Nos despedimos de San Vito Lo Capo, que deixou gostinho de quero mais, para um dia de bastante estrada e várias paradas interessantes pelo caminho. Começamos percorrendo 40 quilômetros até Trapani. Conhecida como “a cidade entre dois mares” devido à sua localização entre o Mar Tirreno e o Mar de Trapani, a cidade possui um charme singular, com ruas antigas, igrejas barrocas e salinas centenárias.

Trapani

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Trapani

A cidade já é bem maior que San Vito Lo Capo, uma vibe bem mais urbana, então caminhamos pela orla principal, depois pelo centro histórico e, por fim, demos um pulo no Museu do Sal. 

As salinas de Trapani são utilizadas para a produção de sal desde a antiguidade, aproveitando o clima quente e os ventos constantes da região. O Museu do Sal (endereço: Via Chiusa, 91027 Nubia TP), localizado dentro de um antigo moinho de vento, oferece aos visitantes uma visão detalhada do processo tradicional de extração de sal. Nós demos apenas um pulo rápido lá. Depois, colocamos no Waze outras salinas (essa daqui foi a minha preferida: 91100 Trapani) que ficam na estrada e “abertas” para contemplação.

Érice

Passamos a manhã em Trapani e seguimos rumo à Erice, a apenas 30 minutos de lá. A cidade é diferente de tudo o que eu já havia conhecido. Agora sim me senti em uma época medieval!

Érice fica situada no topo do Monte Erice, a mais de 750 metros de altitude, e por isso oferece vistas panorâmicas impressionantes da costa de Trapani e das Ilhas Egadi. Suas ruas ainda são de pedra, além de bem estreitas e sinuosas. Érice preserva um ambiente histórico e é cercada por antigas muralhas. É impressionante! Ficamos algumas horas percorrendo a cidade sem muito rumo e nos encantando pelas suas casinhas e ruelas. 

Ah, não deixe de provar o arancini do La Tonda Fritta (endereço: Via Vittorio Emanuele, 100) que fica bem na entrada da cidade, na “Porta Trapani”. Na esquina, o bistrô prepara arancinis na hora e foi o mais gostoso que provei em toda a viagem! Curta Érice com calma e, na saída, pegue o seu! 

Parque Arqueológico de Segesta

Tem mais pique? Para esse roteiro precisa ter, hein?! Mas, garanto que vale a pena! Alimentados de um delicioso arancini, seguimos para o Parque Arqueológico de Segesta, a cerca de 40 minutos adiante.

O Parque Arqueológico de Segesta é um dos sítios históricos mais importantes da Sicília. Fundada pelos antigos Elímios, Segesta foi uma poderosa cidade-estado que prosperou na antiguidade. O destaque do parque é o impressionante Templo Dórico, construído no século V a.C., que, apesar de nunca ter sido concluído, permanece em excelente estado de conservação.

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Parque Arqueológico de Segesta

Além do templo, o parque abriga um teatro antigo, situado no alto de uma colina, de onde se tem uma vista panorâmica deslumbrante das paisagens ao redor.

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Teatro do Parque Arqueológico de Segesta

A entrada no Parque custa 10 Euros ou então 14 Euros caso você queira incluir o transporte de ônibus entre o Templo e o Teatro (eu fui nesse para otimizar o tempo!). 

Planeje sua visita

  • Parque Arqueológico de Segesta (site oficial)
  • Endereço: Contrada Barbaro, SR 22, 91013 Calatafimi TP, Itália
  • Ingresso: 10€ (ou 14€ com o transporte de ônibus internamente)
  • Horários de funcionamento: os horários variam conforme o mês do ano (confira no site), mas, em geral, funciona todos os dias das 09h às 15h30 (última entrada), com fechamento às 17h

Palermo

Mais 1 hora na estrada e voltamos à Palermo, a capital da Sicília. Muita gente dedica vários dias para explorar a cidade, mas acho que não seria muito o meu estilo de viagem, então considerei uma passagem rápida pelos principais pontos turísticos. 

Fundada pelos fenícios, Palermo foi construída por influências romanas, árabes, normandas e espanholas, resultando em uma arquitetura eclética que inclui palácios barrocos, igrejas bizantinas e mercados coloridos. 

Cheguei quase no final da tarde (porém, nessa época, o sol se punha por volta das 20h) e ainda deu para explorar bem a cidade a pé. Lá, me hospedei do Mama Tita Rooms que tem localização excelente! 

Passamos pelo Teatro Massimo Vittorio Emanuele, o maior teatro de ópera da Itália e um símbolo da grandiosidade arquitetônica da cidade. Outro destaque é o Quattro Canti, uma interseção barroca que divide o centro histórico em quatro cantos simétricos, cada um adornado com estátuas representando as estações do ano, reis espanhóis e santos padroeiros. Do ladinho, fica a Fontana Pretoria, conhecida como “Fonte da Vergonha” por suas estátuas nuas, sendo uma das atrações mais fotografadas de Palermo.

Encerramos o dia com um jantar na pizzaria Mastunicola (endereço: Via Venezia, 71, 90133 Palermo) – reservas são essenciais! – e a surpresa da melhor pizza de toda a Itália! Um excelente custo-benefício excelente! 

Dia 3: Cefalù

Acordamos cedo e seguimos para outro destino muito aguardado deste roteiro pelo sul da Itália: Cefalù. A 70 quilômetros de Palermo, está uma encantadora cidade costeira que vale a visita. 

O centro histórico de Cefalù é repleto de ruas estreitas e praças pitorescas – e todas levam à bela praia de areia fina e águas cristalinas. Além disso, o Rocca di Cefalù, uma imponente formação rochosa, oferece vistas panorâmicas deslumbrantes da cidade e do mar. Cefalù é um destino perfeito para quem busca explorar a história, relaxar nas praias e aproveitar a culinária local.

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Cefalù

Principais atrações de Duomo de Cefalù

Começamos o passeio pelo Duomo de Cefalù, uma impressionante catedral normanda e um ponto focal da cidade. Depois, seguimos para as vistas panorâmicas do Bastione di Capo Marchiafava, que oferece uma vista deslumbrante da cidade e do mar. 

A Piazza Marina é uma charmosa praça ideal para algumas fotos. Outra parada conhecida é o Lavatoio Medievale, um antigo lavadouro público onde as mulheres lavavam suas roupas antigamente. 

Passamos também pelo Teatro Comunale, um espaço cultural que promove diversas apresentações. E encerramos o tour na orla de Cefalù, perfeita para caminhadas à beira-mar. Escolhemos um cantinho convidativo (ou seja, com poucos turistas) e aproveitamos a praia por algumas horas. 

Almoçamos no requisitado Locanda del Marinaio (endereço: Via Porpora, 5, 90015 Cefalù), que também precisa de reserva, e tem alguns pratos diferentes e muito saborosos. 

De última hora, decidimos que valia a pena esticar a viagem e seguir para Agrigento. No mapa, o desvio parece ser grande, mas como já iríamos para Siracusa na sequência, achamos que valeria a pena. E, quer saber? Faça isso também! 

Agrigento

De Cefalú até Agrigento foram 2 horas na estrada. A cidade é famosa por seu Vale dos Templos, mas, antes de irmos para lá, fomos até outro ponto turístico da região: a Escada dos Turcos (Scala dei Turchi).

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Scala dei Turchi

Escada dos Turcos

O ponto é uma impressionante formação rochosa composta por um penhasco branco de calcário que cresce sobre o mar. A escada ganhou seu nome devido a lendas de piratas turcos que teriam usado o local como ponto de desembarque. Ao longo dos séculos, o vento e a água formaram uma escadaria natural que impressiona. Estendemos a canga ali perto e curtimos a praia por algum tempo. 

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Vale dos Templos, em Agrigento

Vale dos Templos

Por fim, seguimos até o Vale dos Templos, um dos mais impressionantes sítios arqueológicos da Grécia Antiga. O local abriga uma série de templos dóricos que datam do século V a.C. Entre os templos, o mais famoso é o Templo da Concórdia, com sua conservação quase que intacta e considerado um dos melhores exemplos de arquitetura grega fora da Grécia.

O Vale dos Templos é um Patrimônio Mundial da UNESCO e vale muito a pena conhecer! Assistimos ao pôr do sol de lá e foi muito especial!

Planeje sua visita

  • Vale dos Templos (site oficial)
  • Endereço: 92100, Agrigento
  • Ingresso: 15€ 
  • Horário: todos os dias das 8h30 às 20h

Depois, seguimos para Siracusa, mais de 200 quilômetros de distância (cerca de 2h15). Quase 23h, super exaustos, mas valeu a pena. Optamos por ficar no Cavour16 Suite, com localização excelente em Ortígia, o centro histórico da cidade. 

Dia 4: Siracusa

Siracusa é um charme a parte! Seu centro histórico fica em Ortígia, uma espécie de ilha ligada ao continente por uma pequena ponte. Foi lá onde nos hospedamos – e, convenhamos, é a área mais charmosa. Agora, prepare-se que esse dia está recheado de lugares incríveis! 

Ognina

Passeamos um pouco pelo centrinho e fomos para Ognina, localizada ao norte, e conhecida por suas enseadas rochosas. A praia é bem pequenina e os turistas ficam praticamente debaixo de pedras. Uma graça! 

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Ognina

Spiaggia di Calamosche

Depois, fomos para a Spiaggia di Calamosche, uma praia entre Siracusa e Noto, é famosa por sua areia fina e águas tranquilas. Que delícia de praia! É preciso caminhar um pouco até chegar nela, mas eu juro que vale muito a pena. Perfeita para relaxar e com um mar em tons de azul.

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Spiaggia di Calamosche

Marzamemi

Achou que o dia já foi bonito o suficiente? Seguimos agora para Marzamemi, um encantador vilarejo de pescadores ao sul. E que cenário lindo! Parece que as casinhas coloridas foram colocadas para uma gravação de filme. É uma graça!

Sua pracinha central é pitoresca e ali você encontra uma animada cena gastronômica, especialmente ao entardecer. Almoçamos e seguimos para a última parada!

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Marzamemi

Noto

Chegou a vez de Noto, conhecida como a capital do barroco siciliano. Algumas cenas de “The White Lotus” foram gravadas ali, então eu queria dar uma passada, pois sou fã – e Taormina vem a seguir, hein?! A cidade é repleta de igrejas, palácios históricos, lojinhas de souvenirs e barraquinhas. Tomamos um sorvete delícia ali! 

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Noto

Voltamos para Siracusa e assistimos ao pôr do sol na Fonte Arethusa, localizada no píer de Ortigia. Um espetáculo à parte! Jantamos em um restaurante bem em frente a nossa hospedagem, o Ristorante Sicilia in Tavola (endereço: Via Cavour, 28, 96100 Siracusa)

Dia 5: Siracusa + Taormina

Chegou o dia em que conheceríamos Taormina, um dos lugares mais esperados do nosso roteiro pelo sul da Itália. Mas, antes de pegar a estrada, fomos ao Parque Arqueológico Neapolis – que também merece a visita!

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Parque Arqueológico Neapolis

Ele também é um dos sítios históricos mais importantes da Sicília, mas conhecemos bem rápido. O mais impressionante do parque é o Teatro Grego, um dos maiores e mais bem preservados da antiguidade (e até hoje ainda é utilizado para apresentações teatrais e festivais). Outro destaque é a Orelha de Dionísio, uma caverna artificial.

Planeje sua visita

  • Parque Arqueológico Neapolis (site oficial)
  • Endereço: Via Luigi Bernabò Brea, 96100 Siracusa
  • Ingresso: 16,50 € 
  • Horário: todos os dias das 8h30 às 19h30

Taormina

Antes de começar a contar os detalhes do nosso primeiro dia em Taormina, preciso fazer um alerta. Aqui, o plano era sair de Siracusa e ir direto para o vulcão Etna – que fica no caminho entre os dois. Para isso, coloquei no Waze “Cable Car”, que é o teleférico que fica na entrada do vulcão. Mas, eu me distraí e não percebi que selecionei o “Cable Car Taormina” – um teleférico que fica no centrinho da cidade (que está no alto) e vai até a praia. Só percebi o erro quando chegamos ao destino. Erro total meu! 

Então, se você for seguir esse roteiro, vale saber que, pelos deslocamentos, faz mais sentido colocar o Vulcão Etna já nesta manhã porque é caminho! 

No fim das contas, o erro foi até bom porque esse dia foi super chuvoso, então a experiência no vulcão teria sido prejudicada, mas fica aqui meu aviso – e pedido de desculpas público ao time do meu carro.

Chegamos em Taormina e lá nos hospedamos no Neró Rooms (que indico muito!), com acomodação extremamente confortável, espaçosa e localização excelente! Daí, já começamos a explorar as principais atrações da cidade. 

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Taormina

Taormina é uma das cidades mais encantadoras deste roteiro (alô fãs de The White Lotus!). No alto de uma montanha, as vistas são espetaculares, especialmente do Monte Etna ao fundo. 

Teatro Grego

A cidade é conhecida pelo seu principal ponto turístico, o Teatro Grego, um antigo anfiteatro construído pelos gregos no século III a.C., que ainda hoje recebe eventos culturais e tem uma vista deslumbrante do mar e do vulcão. 

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Teatro Antigo de Taormina

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  • Teatro Antigo de Taormina (site oficial)
  • Endereço: Via Teatro Greco, 1, 98039 Taormina
  • Ingresso: 12 € 
  • Horário: todos os dias das 09h às 19h

Depois do Teatro, fomos para a Villa Comunale ou Jardins Públicos. Uma espécie de parque (gratuito) com muito verde e, claro, vistas lindas para o mar. 

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Centro de Taormina

Almoçamos no Ristorante Badia (endereço: Largo Santa Caterina, 13, 98039 Taormina), um super custo benefício com pratos gostosos, atendimento rápido e serviço excelente! Taormina tem ruas estreitas, com muitas lojas, boutiques, cafés e restaurantes. Passamos a tarde caminhando por ela, conhecendo lojinhas e experimentando sorvetes, é claro. 

Dia 6: Taormina

Com o meu erro do dia anterior, a manhã deste dia foi para voltarmos até o Monte Etna, a cerca de 1 hora de distância. O dia amanheceu nublado (um pouco menos que o dia anterior), mas seguimos mesmo assim. No vulcão, tem diferentes tipos de entrada: apenas o Cable Car, o Cable Car + caminhada, Cable Car + trecho em ônibus + guia. 

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Monte Etna

Quer saber? Vale a pena comprar o ingresso completo para o Etna. O Vulcão (ou Monte) Etna é o vulcão ativo mais alto da Europa e um dos mais ativos do mundo. Com cerca de 3.300 metros de altura, a paisagem é impressionante. 

Monte Etna

Nós fizemos o tour até a cratera e deu para sentir de perto o seu poder. Faz muito frio lá no alto (mesmo!), mas se você coloca a mão na terra, ela é quente! A experiência é indescritível e vale muito a pena fazer com um guia! 

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  • Monte Etna
  • Ingresso: 78 € (o tour completo, com entrada no parque, teleférico para subir, ônibus até um ponto ainda mais alto e o guia; valores de maio/2024)
  • Horário: todos os dias das 09h às 19h

Praia de Taormina

Depois do Etna, voltamos para Taormina dispostos a curtir a praia, que é composta por pequenas enseadas e faixas de areia cercadas por falésias. O destaque dali é a Isola Bella, uma pequena ilha que fica conectada ao continente por um estreito banco de areia, acessível a pé durante a maré baixa. Por lá também há um museu,o Museo Naturalistico Regionale di Isolabella, mas nós não visitamos. Almoçamos por ali e ficamos relaxando na praia. 

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Isola Bella

Castemolla

No final da tarde, fomos até Castemolla (a cerca de 15 minutos do centro), uma encantadora vila medieval no alto de uma colina, logo acima de Taormina. As vistas panorâmicas para o Mar Jônico, o Monte Etna e a própria Taormina são lindas! As ruas são um charme e com vários cafés e praças perfeitas para o final da tarde! 

Para nos despedirmos de Taormina, jantamos no Sikè (endereço: Corso Umberto, 104, 98039 Taormina), um bistrô delicioso que recomendo muito!

Dia 7: Capo Vaticano + Tropea

Chegou a hora de dar tchau para a Sicília! Acordamos cedinho e ainda demos uma última volta em Taormina para aproveitar que o tempo estava aberto. Na sequência dirigimos rumo à Messina, onde pegamos a balsa para a Calabria. 

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Vista da Isola Bella do alto de Taormina

Nós já tínhamos comprado a balsa pela internet – site oficial aqui – e custou 50 € para o carro e 4 passageiros de Messina a Villa San Giovanni. O trajeto é rápido, não dura nem 40 minutos. 

Chegando na Villa San Giovanni, local de desembarque da balsa, partimos para o Capo Vaticano e fizemos algumas paradas especiais no caminho só para fotos. A primeira delas foi Scilla, uma pitoresca vila de pescadores, famosa por suas casas coloridas que se empilham ao longo das falésias à beira-mar. 

Capo Vaticano

Depois, já em Capo Vaticano, paramos na Spiaggia del Tono, só para uma foto rápida – me pareceu uma delícia de praia caso você tenha mais tempo por lá. E seguimos para Spiaggia di Grotticelle, o ponto alto do dia. 

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Spiaggia di Grotticelle

A Spiaggia di Grotticelle é uma das praias mais bonitas e conhecidas da Itália. Tem águas cristalinas e de um azul intenso, e alguns beach clubs para curtir o visual. Ali, para estacionar custou 10 €. Daí, decidimos pegar 1 guarda-sol e 2 cadeiras (mais 10 €) e depois alugamos um pedalinho por 1 hora (mais 10 €). E quer saber? Valeu muito a pena! 

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Spiaggia Focu

De pedalinho, fomos até a Spiaggia Focu, uma prainha totalmente isolada e paradisíaca. Uma delícia de passeio! 

Nos despedimos de Capo Vaticano e partimos para Tropea. No caminho, ainda em Capo, fizemos uma parada rápida no Mirante Terrazza Panorâmica, que tinha vistas belíssimas para o litoral! 

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Mirante para Capo Vaticano

Tropea

De Capo Vaticano até Tropea são só 20 minutinhos, e decidimos ficar em Tropea por ela ser mais movimentada, mas se eu tivesse um dia a mais teria feito uma pernoite em Capo também – a vibe ainda menos conhecida, e talvez até roots, me agrada bastante! 

Em Tropea, nos hospedamos no Ingrid Rooms, próximo a entrada do centro histórico da cidade. Ali, a graça é caminhar sem muito rumo pelas ruas e curtir o visual. O destaque, com certeza, é o pôr do sol no mirante Belvedere Piazza del Cannone, que tem a melhor vista para o Santa Maria dell’Isola di Tropea. É muito lindo! 

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Tropea

Fizemos um jantar delicioso no Il Marchese (endereçoo: Via Indipendenza, Piazza Raponsoli) onde comemos um peixinho e tomamos vinho. Também recomendo esse restaurante!

Dia 8: Tropea

Dia de curtir Tropea com mais calma. Começamos a manhã já na Spiaggia della Rotonda, a principal praia da cidade. É ela que fica logo abaixo da famosa igreja de Santa Maria dell’Isola. Uma delícia estender a canga ali e curtir o mar. 

No canto direito da praia fica a Grotta di San Leonardo, uma gruta marinha com formações rochosas que vale dar uma passada. 

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Spiaggia della Rotonda

Lembra que falei que fiz essa viagem com meu namorado e mais um casal de amigos? Nesse dia, nossos amigos foram embora e pegaram um trem em Lamezia. Como nós estávamos de carro, fomos deixá-los na estação. Então, talvez esse deslocamento não valha a pena para você! 

Pizzo

Mas, o trajeto de Tropea até Lamezia levou pouco mais de 1 hora e aproveitamos esse trecho para fazer uma parada especial em uma outra cidade que não estava nos planos iniciais: Pizzo.

A cidade é muito charmosa eestava bem tranquila, com poucos turistas, então aproveitamos para dar uma volta sem pressa – e conhecer o Castelo Murat, uma fortaleza histórica do século XVIII que oferece vistas panorâmicas da região, e a Igreja de Piedigrotta, esculpida na rocha também muito bonita. 

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Pizzo

Almoçamos na praça central da cidade, no Ristorante – Pizzeria SPQR Pizzo (endereço: Piazza della Repubblica, 33, 89812 Pizzo) onde eu comi um ravioli com burrata e camarão que estava de lamber os dedos. Pizzo também é famosa pelo Tartufo di Pizzo, um sorvete de trufas de chocolate e creme, considerado uma especialidade do local. Vale experimentar! 

De volta a Tropea

Seguimos para Lamezia, deixamos nossos amigos na estação e voltamos para Tropea. Ainda deu tempo de voltar para a praia e, dessa vez, ficamos na a Spiaggia di Tropea (a praia do outro lado da Igreja). Ali, decidimos ficar num beach club para aproveitar o fim da tarde com mais conforto e alugamos o espaço no Lido Costa degli Dei, que fez um preço melhor por já ser quase final no dia. Geralmente, o aluguel da cadeira e guarda-sol custa 10€. Como chegamos por volta das 17h, eles fizeram metade do preço)!

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Tropea

Finalizamos com o pôr do sol novamente no mirante e um jantar gostoso também em alguma das ruelas de Tropea. Que cidade charmosa! 

Dia 9: Cosenza + San Nicola Arcella

Seguimos viagem subindo o litoral do sul da Itália. O destino foia Scalea. No caminho, fizemos uma parada em Cosenza, outra cidade histórica na região da Calábria. Conhecida como “Atenas da Calábria” por sua rica herança, a cidade tem um centro com ruas medievais e palácios antigos.

Confesso que esperava mais, então a parada acabou sendo bem rápida – aproveitei para ir direto no lugar onde queria fazer uma foto (e que é o cartão-postal de Cosenza). O local é bem no início do centro histórico e, na avenida principal, você consegue ver o rio de Cosenza e, lá no alto, o castelo da cidade.

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Cosenza

San Nicola Arcella

De Cosenza até Scalea foram pouco mais de 1h30. E, chegando lá, descobrimos que nosso hotel não ficava em Scalea, de fato, mas sim em San Nicola Arcella – uma cidadezinha colada em Scalea. No fim das coisas, foi ótimo porque as praias mais bonitas e lugares que queríamos visitar ficavam ali. Nos hospedamos no Dimora Manfredo Eco B&B Luxury, super exclusivo (são só 4 quartos), com piscina e muito confortável. Foi ótimo para descansar um pouco! 

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Spiaggia di San Nicola Arcella

No começo da tarde, fomos até a Spiaggia di San Nicola Arcella e almoçamos um lanche rápido por lá porque queríamos mesmo era partir logo para a atração principal. Bem do lado esquerdo dessa praia, tem a entrada para a Spiaggia dell’Arcomagno – um verdadeiro paraíso! 

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Spiaggia dell’Arcomagno

A praia fica totalmente isolada e é famosa por seu arco natural de pedra, que dá nome ao local e cria uma entrada espetacular para o mar. Para chegar nela é preciso subir uma escada bem grande e fazer uma pequena trilha. Agora, há um controle de entrada de turistas e é preciso pagar uma taxa de 3 € para acessá-la. Lá, também só é possível ficar 1 hora. Na verdade, isso é o que eles pedem, mas não há um controle de tempo (pelo menos não nessa época do ano) e nós acabamos ficando até mais. É muito lindo! 

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Spiaggia dell’Arcomagno

Voltamos para o hotel onde curtimos a piscina (primeira e única da viagem!) e descansamos um pouco. O pôr do sol foi no Belvedere di San Nicola Arcella e o jantar na Johnny’s Pizzeria (endereço: Corso Biagio Lomonaco, 9, 87020 San Nicola Arcella).

Dia 10: Matera

Quando começamos a pesquisar sobre um roteiro pelo sul da Itália, eu descobri a existência de Matera. A cidade me intrigou muito, mas o desvio da rota seria grande. De onde estávamos até ela, são quase 3 horas de estrada e indo para a outra direção do continente – quebrando o caminho pelo litoral. Pensamos e decidimos que iríamos, e vou te contar o porquê! 

Vale a pena o desvio até Matera?

Matera é uma das cidades mais antigas do mundo e conhecida por seus antigos bairros de cavernas, os Sassi di Matera. Esses bairros, Patrimônio Mundial da UNESCO, possuem casas, igrejas e habitações escavadas nas rochas, que datam de milhares de anos. É algo fascinante que eu nunca tinha visto!

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Matera

As ruas são de paralelepípedos, os edifícios de pedra e ainda têm mirantes com vistas incríveis do desfiladeiro Gravina. A cidade foi eleita Capital Europeia da Cultura em 2019, o que começou a torná-la mais turística. 

Lá, nos hospedamos na Locanda Di San Martino Hotel & Thermae Romanae e escolhemos esse hotel porque queríamos a experiência completa de dormir em um Sassi (e valeu muito a pena)!

O quarto possui a arquitetura original das cavernas, mas é equipado com muito conforto. O destaque do hotel também fica para a Thermae Romanae, um spa com as antigas termas romanas, onde é possível relaxar nos banhos turcos e áreas de relaxamento em grutas subterrâneas.

Foi uma experiência muito boa! Dormir em um local que possivelmente estava ocupado há milhares e milhares de anos, de formas obviamente muito diferentes, é um pouco surreal.

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Quarto do Locanda Di San Martino Hotel & Thermae Romanae, em Matera

Destaques de Matera

Nesse dia, ainda conhecemos os principais pontos turísticos de Matera. Começamos pelo Miradouro Luigi Guerricchio, que oferece vistas panorâmicas para os Sassi di Matera. Depois caminhamos até a Catedral de Matera (a entrada custa 3,50 €), uma igreja situada no ponto mais alto da cidade.

Depois, visitamos o Complexo Rupestre Madonna delle Virtù e San Nicola dei Greci (5 €), um espaço com igrejas rupestres esculpidas na rocha, que remonta aos séculos IX e X. É possível ver ainda as pinturas da época nas rochas. Bem impressionante! 

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Complexo Rupestre Madonna delle Virtù e San Nicola dei Greci

A última atração do dia foi a Cisterna Palombaro Lungo (3 €), que era a principal cisterna subterrânea de Matera, e é considerada uma das maiores da Itália. Construída no século XIX, ela mostra como era feito o armazenamento de água na época medieval e é uma das paradas essenciais da cidade. 

Tínhamos agendado o spa do nosso hotel para o final desse dia e foi ótimo para relaxar depois de tantas atividades. 

Matera tem tantos restaurantes bem recomendados que ficou difícil escolher em qual ir.

Fizemos um almoço rápido no 19a Buca (endereço: Via Lombardi, 57, 75100 Matera) onde comemos uma pizza que estava bem gostosa (e o preço era ótimo). E, para o jantar, fomos no Ristorante’900 Casa Taccardi (endereço: Via Santo Stefano, 31, 75100 Matera), onde a comida era boa, mas nada surpreendente. Dica: eu teria escolhido um outro restaurante que tivesse vista para os Sassi à noite, porque é uma atração à parte. 

Para encerrar, lembra que eu falei que ficamos muito em dúvida se valia esse deslocamento tão grande até Matera em nosso roteiro? Pois bem, vale e muito! 

Dia 11: Salerno + Ravello + Amalfi

Começamos o dia com o melhor café da manhã da viagem (sim, o do Locanda Di San Martino Hotel & Thermae Romanae foi uma delícia!), nos despedimos de Matera e seguimos para a tão famosa Costa Amalfitana! De lá até Salerno, a nossa base, são quase 200 quilômetros que fizemos em 1h30.

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Mais um pouco de Matera vista do alto

Na Costa Amalfitana, decidimos ter como base Salerno (por uma questão de preços em hospedagem mesmo). Ficamos na Casa Citro, que era literalmente uma casa – com muito espaço e até uma máquina de lavar roupas. Vale reforçar que Salerno não tem muitos atrativos, mas os preços de hospedagens em cidades como Amalfi e Positano são bem elevados, mas caso caiba no seu bolso, considere como uma opção sim. 

Pitaco da Mari:

Dividi minha estadia na Costa Amalfitana entre Amalfi, Positano e Sorrento. Minimizar os deslocamentos e conhecer as particularidades de cada cidade foi bem legal. Se tivesse que escolher apenas uma cidade iria com Amalfi ou Positano.

Ravello

Nesse dia, aproveitamos para já dar o check em duas paradas imperdíveis da Costa Amalfitana. Começamos subindo até Ravello, uma cidade que fica no alto de um platô montanhoso a cerca de 365 metros acima do nível do mar. Por isso, oferece vistas lindas da Costa Amalfitana e do Mar Tirreno. Uma pena que neste dia o céu estava bastante nublado, então prejudicou um pouco a paisagem.

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Ravello

Entre as principais atrações de Ravello estão a Villa Rufolo e a Villa Cimbrone, duas vilas com jardins bonitos. Ah, vale lembrar que em Ravello está o Oscar Niemeyer Auditorium (endereço: Via della Repubblica, 12, 84010 Ravello). Inaugurado em 2010 e projetado pelo arquiteto brasileiro, o museu é conhecido por sua arquitetura moderna, marcada por curvas e linhas que se integram à paisagem natural da região. Shows e concertos acontecem com frequência por lá!

Dica de expert Ideias na Mala:

Os souvenirs de Ravello são bem mais em conta que os de Positano e Amalfi. Eu garanti alguns sabonetes de limão siciliano aqui! 

Amalfi

Na descida de Ravello, aproveitamos que já estávamos ali e decidimos parar em Amalfi, uma das principais cidades da região. A cidade é conhecida por sua catedral, a Catedral de Sant’Andrea, que fica na praça principal. A fachada da igreja, no estilo árabe-normanda, impressiona. 

Tomamos o famoso sorvete no limão siciliano que, obviamente é pra pegar turista porque ô sorvete caro, sentamos na praça e ficamos observando o movimento. Depois, fomos até a praia pública de Amalfi, estendemos a canga e ficamos ali curtindo a vibe amalfitana. 

Para quem quiser almoçar por lá, recomendo o Il Teatro (endereço: Via Lorenzo D’Amalfi, 21). Peça a porção de lulas grelhadas e a pizzas e sorria comendo bem e barato.

Quer algo mais caprichado?

Da Gemma (endereço: Via fra Gerardo Sasso, 11). Entrada, jantar e sobremesa impecáveis. Bruschetta de entrada, risoto de limão com lagosta e uma degustação de sobremesas de limão divina. Amei e recomendo muito!

Maiori

Na volta para Salerno, paramos em Maiori, caminhamos pelo centrinho e jantamos no Osteria Totò e Peppino (endereço: Corso Reginna, Piazza D’Amato, 2, 84010 Maiori) e já encerramos o dia por motivos de cansaço mesmo.

Dia 12: Sorrento

Começamos o dia com um deslocamento maior até Sorrento, a última cidade da Costa Amalfitana (cerca de 1h30). Aliás, tanto Sorrento quanto Salerno, as duas pontas extremas, servem como ponto de partida para explorar outras atrações da região.

Na parte da manhã, já aproveitamos para explorar os 3 pontos principais de Sorrento. 

A começar pela Piazza Tasso, principal praça da cidade. Cercada por cafés, lojas e alguns edifícios históricos, aproveitamos para tomar nosso café da manhã ali e observar a vida acontecendo.

Depois, seguimos caminhando até a Marina Grande, o porto de Sorrento que é uma graça. O caminho é todo por dentro da cidade e foi uma ótima pedida para já ir conhecendo mais do estilo de vida ali. O porto é, na verdade, um antigo bairro de pescadores e é dele que saem passeios de e de barco e excursões ao longo da costa. Nós fomos apenas para conhecer mesmo.

Então, a Villa Comunale, um parque público belíssimo que oferece vistas panorâmicas do Mar Mediterrâneo e da costa de Sorrento. Os jardins são bem cuidados e áreas de descanso preservadas. Sentamos e descansamos por alguns minutos. E, agora, partiu praia? 

Bagni Regina Giovanna

A 15 minutos de distância dali (de carro), está a entrada para a Bagni Regina Giovanna, uma das joias naturais de Sorrento. A praia é acessível por uma trilha que desce pelas falésias (cerca de 40 minutos) e é super famosa por um antigo edifício romano, que se acredita ter sido a residência da imperatriz Giovanna d’Aragona, de onde vem o nome da praia.

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Bagni Regina Giovanna

Nós chegamos nela por volta das 14h e estava lotada de turistas! Na própria área que dá acesso ao mar, em si, nem havia mais espaço. Então, ficamos no alto de umas pedras observando o mar. Ainda com o tempo nublado, criei coragem para um mergulho! O lugar é bem bonito – tem que conhecer! 

Baia di Ieranto

De lá, convenci o Bruno ainda a ir até Baia di Ieranto. As condições não eram muito convidativas: estava nublado e a trilha até a praia era de 1h30. Mas, ele topou! 

A praia fica localizada dentro da área protegida do Parque Natural da Península Sorrentina e a sinalização é super precária. Fomos de carro até Nerano, de onde sai a trilha, e é uma vila extremamente pacata. Lê-se: não tem uma alma viva na rua! Paramos no local onde o Maps dizia que começava a trilha e havia uma pequena placa. Andamos, andamos e andamos mais um pouco – sem ter certeza de que estávamos no lugar certo (risos nervosos).

Baia di Ieranto

Até que chegamos em uma praia pequena, linda e totalmente vazia. E quer mais? Abriu o sol! Se você gosta desse estilo de praia, bem selvagem, vale a pena conhecer!  

Voltamos para Salerno tão cansados que jantamos em uma hamburgueria simples ao lado da nossa hospedagem.

Dia 13: Positano

Dia do meu aniversário! Completei 31 anos na Costa Amalfitana. Que privilégio! A ideia inicial era passar esse dia na Ilha de Capri, mas de última hora invertemos a ordem do roteiro e decidimos conhecer Positano. 

Fiordo di Furore

Saímos bem cedinho de Salerno. Aprimeira parada foi no Fiordo di Furore, um dos pontos clássicos da região. 

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Fiordo di Furore

Entre Amalfi e Positano, o fiorde é uma fenda rochosa onde as águas do Mar Tirreno formam uma enseada estreita. A prainha é acessível por uma escadaria íngreme logo abaixo de uma ponte, que fica a cerca de 30 metros de altura – e completa o visual. 

Chegamos tão cedo que só tinha apenas 1 casal. Decidimos colocar a nossa canga nas pedras e curtimos praticamente a manhã toda lá. Foi lindo observar o sol se movimentando e mudando a tonalidade da água. Chegamos pouco antes das 9h e fomos embora ao meio-dia (e daí a prainha já estava lotada)!

Praiano

Seguimos para Praiano, uma vila bem tranquila e que tem uma praia muito bonita – indico muito dedicar um tempo para ela. Foi uma das minhas preferidas! Menos conhecida e menos movimentada que as cidades vizinhas.

Depois de curtir um pouco a praia, aproveitamos para almoçar ali, no Gala Maris (endereço: Via Marina di Praia, 6, 84010 Praiano). Comi um hot dog de atum que estava divino.

Em seguida fomos direto para Positano, que a vibe é totalmente outra. Uma das cidades mais icônicas da Costa Amalfitana, ali o visual é composto de casas coloridas que se espalham pelas encostas íngremes até o mar. Realmente muito bonito! 

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Positano

Andamos um pouco sem rumo pela cidade e tiramos algumas fotos. Mas, confesso que era tanta gente que fiquei até um pouco perdida. Subimos e descemos as vielas (são muitas escadas!), conhecemos a praça principal, a orla e tudo mais. Porém, depois de tantos lugares tão bonitos, Positano não me brilhou os olhos e decidimos voltar. 

Voltamos para Salerno e encerramos o dia com um jantar no Acqua Marina Ristorante (endereço: Viale dei Pini, 84019 Vietri sul Mare), em Vietri sul Mare. Eu queria um restaurante que fosse à beira-mar e escolhi esse. Não foi nada extraordinário, mas cumpriu sua função. A sobremesa de pera com ricota foi um destaque e deixou saudade. 

Dia 14: Ilha de Capri

E por que não um bate-volta para a Capri? Compramos o ferry pela internet (site aqui) que saía às 8h20 de Salerno (com chegada em Capri às 09h50) e retorno às 17h15. Custou 130 € para duas pessoas. 

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Ilha de Capri

A Ilha de Capri é um dos destinos mais famosos e glamorosos da Itália. E, realmente, é muito bonita. Chegamos lá sem muitas atividades programadas, mas logo já fechamos um passeio de barco. Praticamente todos são iguais e incluem a parada na famosa Gruta Azul – mas ela estava fechada por conta da maré. 

Passeio de barco em Capri

Me certifiquei de escolher um passeio de barco que tivesse parada para dar um bom mergulho (basicamente essa é a diferença entre os tours) e foi uma delícia. De barco, você conhece praticamente a costa da ilha todinha Inclusive, passa pelo famoso Arco Dell’amore, conhecido como o arco do amor (ao passar por ele, tem que dar um beijo na pessoa amada). 

O passeio é rápido, mas vale muito a pena. Diria que tem que fazer! Ainda rolou pechinchar um pouco o preço e saiu 60 € por pessoa.

Outros destaques de Capri

Na parte da tarde, ainda deu tempo de conhecer o Jardins de Augusto, um jardim botânico com vistas espetaculares dos famosos Faraglioni, três picos rochosos que emergem do mar e se tornaram um símbolo da ilha. E também caminhamos a pé pela Via Krupp, uma estrada sinuosa e histórica, liga os jardins ao mar. 

>>> Leia também: Caminhada entre os jardins de Augusto e a trilha de Pizzolungo em Capri

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Vista do Jardins de Augusto

Também deu tempo de pegar um ônibus e ir até Anacapri, uma vila situada na parte mais alta de Capri, e que já é bem mais tranquila e menos turística que o centro.

Capri é realmente muito linda e vale a pena conhecer. Me lembrou (com muitas observações à parte) a nossa Fernando de Noronha. Com mais dias (e também dinheiro), teria ficado pelo menos uma noite na ilha.

De volta a Salerno

Voltamos para Salerno já super cansados, mas tínhamos um jantar reservado em um restaurante que tentamos desde o primeiro dia na Costa Amalfitana: o Mamma Rosa (endereço: Via Alberto Pirro, 22, 84122 Salerno). Arrisco a dizer que foi a melhor refeição da viagem! 

Como o nome sugere, a comida é feita pela própria Mamma Rosa que fica por lá. Super pequeno e com o slogan do local em diversas línguas na parede (“o amor que sinto pela cozinha só não é maior que o amor pelos meus filhos”), os pratos são super bem servidos, deliciosos e o preço extremamente justo! Vale reservar e conhecer! 

Dia 15: Nápoles

Dia de deixar o litoral. Devolvemos o carro que estávamos em Salerno mesmo e pegamos um trem até Nápoles. O percurso foi de 40 minutos só, mas era a minha primeira vez na Itália e eu queria andar de trem por lá! 

Chegamos em Nápoles pouco antes do 12h e ficamos hospedados no centro histórico. O bairro é classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO, e conhecido por suas igrejas antigas, praças movimentadas e herança cultural – é ali que você encontra as famosas janelas com roupas e lençóis pendurados. 

Destaques de Nápoles

Dedicamos esse dia para conhecer a cidade a pé. Passamos pela Via Benedetto Croce, uma rua bonitinha no centro histórico de Nápoles, e que conecta a Piazza del Gesù Nuovo à Piazza Dante; a Via dei Tribunali, uma das ruas mais antigas e importantes da cidade; e a Via San Gregorio Armeno, conhecida por suas lojas de presépios artesanais e figuras de Natal.

Então, almoçamos no Trattoria da Nennella (endereço: Piazza Carità, 22, 80134 Napoli) que é uma atração à parte. Com um cardápio fechado que custa 15 €, você tem direito a uma entrada, dois pratos principais e refrigerante. A graça é que, quando você menos espera, os garçons começam a cantar ou fazer algum tipo de farra. Não sei o quão turístico já virou o restaurante, mas achei uma boa experiência (e com um ótimo custo-benefício pra um almoço). 

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Trattoria da Nennella

Depois, ainda caminhamos mais para o Palácio Real de Nápoles, antiga residência dos reis da Dinastia Borbonica; Piazza del Plebiscito, a principal praça de Nápoles, e a Galleria Umberto I, já conhecido centro comercial. 

É claro que também fomos nos murais do Maradona (que ficava coladinho ao nosso apartamento). É impressionante como Nápoles respira futebol e, mais que futebol, o Maradona. Ele está em todos os lugares da cidade. Isso me surpreendeu muito! Jantamos no Trattoria A Pignata (endereço: Vico Lungo del Gelso, 110/112, 80134 Napoli) e estava uma delícia. 

Pitaco da Mari

Um dos meus passeios preferidos em Nápoles foi o tour pela Cidade Subterrânea (ingressos antecipados são essenciais), um giro surpreendente pela história da cidade em pleno centro. Se couber no seu roteiro, não perca!

Dia 16: Nápoles

Sobrou um dia no seu roteiro? Então, você precisa incluir um passeio para Pompéia e o vulcão Vesúvio. Fechamos o tour uns dias antes pelo Get Your Guide.

Optamos por um passeio em grupo, com guia em português, e fomos até Pompeia em uma van. Pompeia é uma antiga cidade romana que foi enterrada sob cinzas e lapilli durante a erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C. 

Pompeia e Vesúvio

Redescoberta no século XVIII, as escavações revelaram uma cidade super preservada, e com itens como pavimentadas, casas, templos, teatros e banhos públicos. Hoje, Pompéia é um Patrimônio Mundial da UNESCO e uma das principais atrações da Itália. 

Com o guia, percorremos locais como o Fórum, as Termas, o Lupanar e o Teatro Grego, além de ver os moldes de gesso dos corpos preservados pela erupção. É bem impressionante.

O passeio inclui almoço em um restaurante da cidade com direito a uma pizza e um refrigerante por pessoa (achei justo). Depois de comer, fomos até o cume do Monte Vesúvio, e de lá partimos sozinhos – cada um no seu ritmo, até o topo. Vesúvio é bem imponente e é possível ver pontos em que ainda sai fumaça de sua cratera.

A famosa pizzaria de Nápoles

Depois do passeio, demos uma passada rápida no quarto para um banho e fomos encarar a fila da famosa Pizzaria Da Michele (endereço: Via Cesare Sersale, 1, 80139 Napoli ), uma das pizzarias mais icônicas da cidade e é renomada por sua pizza tradicional napolitana. Fundada em 1870, a pizzaria também aparece no filme “Comer, Rezar, Amar”. 

No fim, a gente não esperou nem 30 minutos e logo entramos. Então, valeu muito a pena! São apenas 3 sabores e o preço é fixo de 6 €. Valeu muito a pena!

Voltamos exaustos, mas era dia de jogo da Itália em algum campeonato importante, então decidimos assistir em um bar do lado do nosso hotel para sentir a verdadeira vibe de Nápoles – e foi bem legal!

Por fim, nosso voo de volta para São Paulo era às 6h, então de madrugada saímos rumo ao aeroporto e nos despedimos da Itália. 

Melhores dicas e atrações no mapa

Agora que você já está sabendo de todos os principais pontos turísticos e atrações do sul da Itália, que tal dar uma olhada no mapa para se situar ainda melhor? 

Seguro viagem para a Europa 

Por último, mas não menos importante, vale lembrar que, embora o seguro viagem não seja obrigatório para quem visita a Europa, especificamente a Itália, muitas pessoas subestimam sua importância. Viajar com um bom seguro viagem é essencial para evitar contratempos e despesas inesperadas. Além de cobrir despesas médicas, um bom seguro também oferece proteção contra extravio de bagagem, atrasos de voos e outras emergências que podem surgir durante a viagem.

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E aí, gostou do nosso roteiro pelo sul da Itália? Confesso que essa viagem se tornou uma das minhas queridinhas, afinal uniu de tudo um pouco. Teve natureza, teve história, gastronomia, cultura e muito mais! Eu, se fosse você, já colocava a região na lista de destinos para conhecer em breve! E ah, se você tiver alguma dúvida quanto ao roteiro ou atrações, é só comentar aqui que vai ser um prazer te ajudar!

Malu Pinheiro
Malu Pinheiro
Apaixonada pelo diálogo e por viagens, levo um pouquinho do lado jornalístico a cada destino que chego. Natureza e praias estão presentes em quase todos meus roteiros - não vivo sem!

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Comentários:

Meu filho mora lá, já passei 6 meses com ele e realmente a geografia do país encanta muitos turistas!

Sou fascinada pela Italia e suas construções, já estou de passagem comprada para conhecer melhor este país e saborear sua culinária! Amei sua matéria, tomei até nota de alguns lugares para visitar.