Castelos de Bellinzona: Uma Viagem pela História Medieval da Suíça
Está planejando sua viagem para Suíça e quer saber se vale a pena parar em Bellinzona? Nesse post vou te contar como aproveitei uma troca de trem na cidade para conhecer os Castelos de Bellinzona e um pouquinho do centro histórico da cidade em 2h de parada.
Bellinzona, a encantadora capital do Ticino, na região italiana da Suíça, inicialmente não estava no meu roteiro de viagem. Era apenas um ponto de troca de trem a caminho de Lucerna. No entanto, ao ver fotos da cidade e ouvir descrições de seu charmoso centro histórico e dos três castelos medievais maravilhosamente conservados, mudei de ideia na hora. Decidi que faria uma parada, mesmo que fosse necessário madrugar para conhecer a cidade e depois seguir viagem. E assim eu fiz.
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Bellinzona na Suíça: Como visitar os famosos Castelos do Ticino
Com suas imponentes torres e muralhas que parecem saídas de um conto de fadas, os três castelos de Bellinzona – Castelgrande, Montebello e Sasso Corbaro – são verdadeiros guardiões da história e arquitetura medieval. Prepare-se para uma viagem inesquecível, onde cada pedra conta uma história e cada vista panorâmica tira o fôlego.
Vamos juntos explorar esse patrimônio mundial da UNESCO e descobrir os segredos escondidos entre essas fortalezas impressionantes!
Nesse post você vai ver:
Roteiro de 2 horas em Bellinzona
Meu trem panorâmico, o Gotthard Panorama Express (que faz a viagem panorâmica entre Lugano e Lucerna), sairia de Bellinzona às 11h06 da manhã. Então, peguei o trem das 8h11 da manhã em Lugano, pois a viagem só leva 30 minutos. Assim, tive duas horas para explorar a cidade. Foi pouco tempo, mas valeu a pena.
Cheguei em Bellinzona um pouco antes das 9h da manhã, deixei minha mochila no locker da estação — quase todas as estações suíças têm lockers que funcionam com moeda. Pedi um mapa da cidade no hotel em frente à estação — o ideal seria procurar um centro de informações, mas com o tempo curto, fui cara de pau, entrei no hotel, abri um sorrisão e pedi um mapa. De quebra, ganhei dicas do que ver e fazer na cidade e segui para o centro da cidade.
Planejando sua viagem para Suíça? Leia também: Roteiro de 11 dias na Suíça
Castelgrande
O centro histórico de Bellinzona fica a uns 7-10 minutinhos da estação de trem, e é só ir reto. Quando cheguei na Rua Vicolo Torre (dá pra ver a muralha do Castelo Grande de lá), virei à direita e segui até a Piazzetta Della Valle. Ali, encontrei um túnel que leva aos elevadores do castelo. Subi pelo elevador e cheguei ao topo do maior dos três castelos da cidade, o Castelgrande.
O Castelo Grande é um antigo forte de defesa construído sobre formações rochosas naturais. Ele fica bem no centro da cidade e tem vistas muito lindas tanto do vale, quanto dos dois outros castelos de Bellinzona. A construção original é de 1473, mas muitas partes são anteriores. De lá para cá o castelo foi reformado muitas vezes.
Museu do Castelo
O museu do castelo estava fechado, abre às 10h30, o que seria tarde de mais para mim, mas só a vista lá de cima já valeu a visita. De acordo com as pesquisas que fiz, só vale a pena porque assim você pode conhecer a parte de dentro do castelo. O acervo do museu é uma coleção de documentos sobre a história do castelo, mobília de uma antiga casa nobre de Bellinzona e etc.
Além do museu, o castelo conta com um restaurante bem bonito. Fiquei com vontade de provar.
Vista espetacular
Fiquei encantada com as muralhas e com a vista do Castelo Montebello. Estava bem mais perto do centro do que eu imaginava e como eu ainda tinha mais 1h40 na cidade, resolvi visitá-lo. Antes disso, dei uma voltinha no centro histórico da cidade.
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Centro histórico de Bellinzona
O centrinho histórico de Bellinzona é bem compacto, mas super bonito. Destaque para o edifício da prefeitura, uma torre imponente de pedra com um relógio no topo. No tempo em que os relógios eram artigos de luxo, os relógios das torres marcavam a hora oficial das cidades.
Vale a pena entrar no prédio e visitar o pátio. Repare nos mosaicos das escadas e se tiver curiosidade de ver mais detalhes do prédio, suba até o último andar. Eu perdi uns 10 minutos explorando o prédio e achei que valeu a pena.
Ao lado da prefeitura há uma série de lojinhas e cafés bem fofos. Muitas das casas tem pintura com motivos históricos. Uma das casas mais interessantes tem pinturas com bustos dos filósofos mais importantes, não me lembro de todos, mas sei que Aristóteles e Petrarca estavam presentes.
Essa casa fica exatamente ao lado da Igreja San Pietro e Stefano, que tem uma fachada bem bonita e que apesar da falta de iluminação interna (ela é mega escura) também vale a visita.
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Castello Montebello
A igreja marca o ponto de início das trilhas para o Castelo Montebello (15-20 minutos de subida) e para o Castello di Sasso Corbaro (35-40 minutos de subida). Como eu ainda tinha uma hora disponível, decidi encarar a caminhada até o Montebello. E quer saber? Foi a melhor escolha!
Achei o Castelo Montebello mais bonito, exótico e bem mais conservado do que o Castelgrande. Adorei subir na muralha e observar o Castelgrande, que, diga-se de passagem, fica ainda mais interessante visto de cima. O Castelo Montebello está situado 90 metros acima do Castel Grande, o que proporcionou uma vista incrível, especialmente em um dia tão azul como esse!
A entrada é paga e vale a pena pela oportunidade de explorar o interior das muralhas e subir nas torres. Preste atenção na ponte levadiça impecável e na muralha medieval que serpenteia pela montanha – é simplesmente deslumbrante!
Cheguei ao castelo antes do horário de abertura, mas como os portões estavam abertos, entrei sem hesitar. Não encontrei nenhuma bilheteria aberta para pagar a entrada, mas continuei a visita, esperando ser interrompida a qualquer momento e pensando que aquelas vistas valiam bem mais que 5 francos. Passei cerca de 20 minutos subindo e descendo as muralhas e explorando a parte externa do castelo. A visita foi extremamente especial e recomendo vivamente.
Infelizmente, não tive tempo de subir ao Castelo di Sasso Corbato, mas a vista de lá deve ser espetacular. Fiquei muito satisfeita com os dois castelos que visitei, e as duas horas foram extremamente produtivas.
Antes de voltar para a estação, parei no café do Manor, uma excelente rede de lojas e supermercados na Suíça, e comprei um copo grande de iogurte com frutas para comer no trem. O Manor é uma ótima opção para quem quer comer bem e com bom custo-benefício na Suíça, e pode ser encontrado em vários locais.
De volta à estação, peguei minha mochila e continuei a viagem.
Próxima parada: Lucerna na Suíça: um guia completo para sua viagem
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A Mari viajou a Suíça com apoio do Swiss Travel System
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Ticíno , Suiça estado que fala-se a Língua Italiana , Onde eu vivi 3 anos e estudamos Técnico em Agropecuária . em compania do Saudoso Flavio Baldissera e Fleur Galina . Saudades do Tempo que lá vivemos .
Oi Mari,
Estou pensando em incluir esse destino também. Mas estarei com malas. Na estação tem Lookers para malas grandes? Essa informação é decisiva para eu decidir se dará para parar em Bellinzona.
Obrigada
Oi Graziela,
A Suíça é moleza de viajar com malas! Você pode ou despachar sua mala na estacão de trem de manhã cedo – e pegar na estação de chegada, ou guardar nos Lockers. Todas as cidades que visitei tem lockers.
Beijos
Irei com meu tio que está de cadeira de rodas.
Tem acessibilidade?
Para o castelo mais próximo a cidade sim! Para os mais altos, infelizmente não.
Olá, Mari. Excelente seu blog, Parabéns! Você sabe informar se eles aceitam Euros e cartão de crédito nos pontos turísticos e lojas? ou é necessário levar francos? Obrigado.
Oi Vinicius,
Alguns lugares na Suíça aceitam Euros, mas a cotação não vai valer a pena para você. Troque uns francos!
BEijos
Legal, bela cidade e castelo