Viagem de carro: Yellowstone, Glacier National Park e Canadá

Roteiro Resumido:

  • Dia 1: Santa Clara (Califórnia) -> Reno
  • Dia 2: Reno -> Twin Falls
  • Dia 3: Twin Falls -> Jackson Hole
  • Dias 4-6: Jackson Hole & Great Teton NP
  • Dias 7: Jackson Hole ->Yellowstone National Park  -> West Yellow Stone
  • Dia 8: Yellowstone National Park (dorme em West Yellow Stone)
  • Dia 9: Yellowstone National Park -> Bozeman
  • Dia 10: Bozeman -> Polson Lake
  • Dia 11: Polson Lake -> Columbia Falls
  • Dia 12: [Glacier National Park] East Glacier (dorme em Columbia Falls)
  • Dia 12: [Glacier National Park] West Glacier

[Continuamos a viagem rumo ao Canadá, veja o roteiro completo neste post.

Highlights da viagem:

  • Yellowstone National Park: Pense num lugar simplesmente espetacular
  • Jackson Hole: Com jeitão de velho Oeste a cidade nos conquistou desde os primeiros instantes
  • Gran Teton National Park: O Teton Range é simplemente apaixonante!
  • Avalanche Trail (East Glacier NP): O visual da trilha é espetacular e o primeiro encontro com um urso no meio da trilha é inesquecível

Quando viajamos:

Nós fizemos a viagem durante o mês de junho. Como o inverno havia sido muito forte, pegamos mais trechos congelados do que o esperado, mas quando chegamos nas Montanhas Rochosas Canadenses (que junto com o Yellowstone eram o principal objetivo da viagem) pegamos os principais lagos descongelados e aquele visual que tanto sonhamos. Foi perfeito.

Detalhes da viagem:

Duração total: 29 dias (California -> Jasper -> Vancouver  -> Califórnia)

A ideia original era viajar 30 dias, mas os últimos dias ficaram pesados para o Baby e acabamos apertando o passo no final e chegando um dia antes. Foi ótimo!

Quem viajou

Essa foi uma viagem de família, viajamos eu (Mari), o Gu (meu marido) e o Baby Tom que na época tinha 11 meses. Planejamos a viagem com o menor número de paradas possível (acreditem! Cortei TAAAANTA coisa) para minimizar nosso tempo no carro. Durante a viagem o Baby Tom ainda dormia duas vezes por dia, então usamos as sonecas de forma estratégica para avançar o máximo na estrada. E claro, levamos um kit de jogos e comidinhas que foi um sucesso.

Veja também: Como fazer viagens longas com bebê sem enlouquecer (e nem matar o pequeno de tédio)

Carro usado na viagem (e por que raios fomos com o nosso carro)

Durante o planejamento da viagem cogitamos algumas possibilidades:

A) Voar um trecho e alugar carro: Voando até o Yellowstone, ou até Vancouver e alugando o carro de lá economizaríamos uns 3 ou 4 dias de estrada (e sim, teríamos mais tempo para adicionar paradas) mas teríamos a limitação de bagagem nos vôos internos (que estavam caros pra dedéu) e ainda amargaríamos com o aluguel de carro e possivelmente teríamos que comprar uma cadeirinha nova para o pequeno já que as da locadora costumam ser umas drogas). Conta pra lá, conta pra cá decidimos viajar com o nosso carro.

B) Fazer a viagem de Motorhome: Apesar das restrições do Motorhome em algumas estradas, no quesito praticidade e economia de tempo essa alternativa teria sido fantástica. Mas o aluguel do motorhome por um mês e o pagamento da milhagem rodada sairia uma loucura. Isso sem falar que teríamos que contratar seguros para mudar de país. Como queríamos fazer uma viagem mais econômica, riscamos essa possibilidade.

Nosso carro

Viajamos com um Jeep Cherokee convencional (ou seja, sem tração nas 4 rodas) equipado com uma caixa porta bagagens no teto. O porta malas do Cherokee é minúsculo e a única forma de viabilizar a viagem era com a super caixa, de qualquer forma amamos a aquisição! Também levamos as correntes para o caso de uma nevasca inesperada (e olhe, a neve caiu e por pouco não precisamos das danadas)

Escolha dos hotéis:

Junho é alta temporada no Canadá, e isso impactou diretamente no planejamento da viagem. Ao começar a pesquisar hotéis no Canadá percebemos que muitos lugares já estavam lotados, e como dormir na sarjeta não era parte dos planos, decidimos não arriscar e reservamos hotéis nas principais paradas do roteiro: Jackson Hole, West Yellowstone, Glacier NP, Waterton NP, Banff, Jasper, Vancouver e Seattle.

Os trechos entre as grandes cidades ficaram em aberto nos dando um pouco de flexibilidade de aumentar (ou diminuir) a velocidade da viagem e fazer pequenas alternações no roteiro. Acabamos chegando em Jackson Hole um dia antes do esperado (e foi incrível!) e acabamos voltando pra casa 1 dia antes.

Viajamos com um budget médio de $150 ~ $200 dólares por noite, e muitas vezes economizávamos nas paradas menos importantes dormindo em qualquer cantinho na estrada para investir em hotéis mais legais onde importava. Gostamos da estratégia.

Roteiro detalhado:

Dia 1: Estrada!! Santa Clara -> Reno

  • Quilometragem rodada: 250 milhas

Os três primeiros dias de viagem eram de muita estrada e pouco passeio, assim a nossa estratégia inicial foi sair de casa a noite e rodar um bom bocado já na primeira noite e sem judiar muito do pequeno. Assim seguimos a nossa rotininha de todos os dias: banho, janta, história e carro! Demos beijo de boa noite, colocamos no carro e tocamos viagem.

Nossa meta inicial era chegar o mais próximo de Reno que conseguíssemos, e dormir em algum lugar decente (e de preferência barato) desviando o mínimo possível da estrada. Foram 4 horas de viagem e estávamos SUPER bem, mas como depois de Nevada as cidades ficam mais espalhadas decidimos não arriscar e descansar.

Para dormir, pegamos uma oferta de último minuto no Booking.com e ficamos no Nugget Casino e Resort um hotel que certamente já viu dias melhores, mas que nos entregou um quarto grande e bem limpo pela bagatela de 50 dinheiros. Gostamos!

Dia 2: Reno -> Twin Falls (Cruzando o estado de Nevada)

Nossos planos: Avançar tudo o que der

De toda a viagem esse era o dia mais aberto de todos. Lemos um pouco sobre as cidades que passaríamos e não nos apaixonamos por nada, e desviar a rota tão no início da viagem não era uma opção. Assim faríamos paradas para esticar as pernas (e dar um tempinho para o pequeno engatinhar) nas maiores cidades do caminho: Lovelock, Winnemucca e Elko. Se tudo desse errado dormiríamos em Winnemucca, se tudo desse certo seguiríamos até Elko. E não é que deu ainda mais certo?

Reno -> Lovelock

Acordamos sem pressa com o despertador natural do Baby Tom, comemos frutas e sanduíches no quarto (saímos de casa mal intencionados e com u isopor bem abastecido para ajudar neste primeiro trecho), fizemos uma parada rápida para comprar um café para o Gu e encher o tanque do carro, e começamos a primeira parte de um dos dias mais longos da viagem. Este primeiro trecho de estrada foi um desertão desses bem meia boca, nada para destacar.

Lovelock

Lovelock que tem este nome em homenagem ao doador das terras que originaram a cidade é desde sua fundação um entreposto de parada entre Nevada e Califórnia. E como o nome é sugestivo, a cidade ganhou uma pracinha recheada de “Love Locks”, os cadeados do amor. Essa pracinha simpática toda verdinha foi a primeira parada da viagem. Nossa ideia era tomar um café, deixar o Tom engatinhar e seguir, mas a cidade era tão sem graça que decidimos passar o café e aproveitar o gramado gostoso da praça pra caprichar no tempo de chão do Tom, e foi uma ótima pedida. Ele capotou profundamente assim que entramos no carro.

Winnemucca

Como a primeira perna da viagem correu super bem, decidimos seguir viagem e parar em Winnemucca – a próxima cidade “grande” da estrada – para almoçar, dar mais uma boa esticada no pequeno e seguir viagem até Elko. Mas o Tom dormiu tão profundamente que não acordou em Winnemucca, e nós nem cogitamos acorda-lo. Apertamos a fome e tocamos viagem até que ele acordasse.

Hide-a-Way Steak House

Assim que o Tom acordou, fizemos uma busca rápida no Yelp de lugares para comer (não que tivéssemos muitas alternativas, estamos de fato no meio do nada) e ele acordou BRAVO, e paramos no primeiro cantinho aceitável da estrada. E não é que a comida tava boa? Comemos numa churrascaria chamada Hide a Way em Battle Mountain -NE, nossa salada com steak estava ótima! Depois do almoço, hora de seguir viagem até Elko

Elko: A cidade (deserta) dos Cowboys

Chegamos em Elko, tecnicamente uma das cidades mais legais de Nevada, com bastante expectativas. Elko é conhecida por ser a cidade dos Cowboys pois recebe um dos maiores rodeios da região. A cidade e é toda decorada com grafites e neons de cowboys e o centro está repleto de lojinhas temáticas, cafés e restaurantes. Só que encontramos uma cidade COMPLETAMENTE deserta, vazia de dar pena! Era véspera de feriado e acho que todo mundo resolveu se mandar dali, e pra completar o vazio, boa parte das lojas estava fechada. Uma pena!

Demos uma volta pelo centrinho fotografando as botas de Cowboy coloridas espalhadas pelas esquinas, aparentemente a versão local da Cow Parade, e saímos a caça de algum café bacaninha. Nesse meio tempo entramos na JM Capriola (500 Commercial St.) onde finalmente tivemos um gostinho da Cidade de Cowboys que viemos buscar. A loja é super bacana e tem muita coisa legal: botas de couro, chapéus de Cowboy e uma variedade incrível de presentinhos e bugigangas. Valeu a parada!

De volta as ruas desertas de Elko, nos olhamos, pensamos e decidimos apertar o passo. Já que Elko não nos conquistou, melhor seguir em frente e adiantar a viagem até Twin Falls. A jornada acabou sendo duas vezes o esperado, mas foi bem tranquila do que imaginávamos.

Blue Lakes Inn – Twin Falls

A medida que nos aproximamos de Twin Falls comecei a buscar hotéis, desta vez queríamos ficar num lugar ótimo e confortável (o que não foi uma tarefa muito fácil na véspera de feriado). Depois de um montão de cliques e e de vez uma monte de avaliações escolhi o Blue Lakes Inn, que a primeira vista nos pareceu um hotel de beira de estrada, mas que logo nos conquistou. O quarto era ótimo, amplo, limpíssimo e confortável, e o café da manhã incluso na diária estava delicioso. Amamos e recomendamos a pedida.

Dia 3: Twin Falls -> Jackson Hole – A viagem começou de verdade!

A viagem começou de verdade, e começou bem! Ficamos encantados com Twin Falls, uma cidade deliciosa em Idaho, e repleta de cachoeiras. A cachoeira mais famosa da região, e a principal atração turística do estado é a Shoeshone falls, um conjunto de cachoeiras lindo de 64 metros de altura. Foi a Shoeshone Falls que inspirou a escolha de Twin Lakes como base para essa viagem e a cachoeira é realmente muito bonita!

O que fazer em Twin Falls

Shoshone Falls em Twin Falls

E quer saber o melhor? Os atrativos de Twin Falls vão bem além da Shoeshone falls! A cidade é recortada pelo Snake River formando um Canion lindo, quem quiser pode aproveitar o visual para alugar um caiaque e remar por lá. Não tivemos tempo, mas não faltou vontade!

Um dos principais cartões postais de Twin é a Perrine Coulee Bridge, uma ponte imponente e um dos poucos lugares dos EUA que permite o salto de Base Jump. Lá do alto vimos um montão de paraquedistas se arriscando neste esporte pra lá de perigoso e emocionante. E pra fechar com chave de ouro há também a Perrine Falls que pode ser vista tanto do alto do penhasco quanto lá de baixo, o acesso é bem tranquilo e a trilha é baba. Em meio dia deu pra conhecer os principais pontos turísticos de Twin Falls e ainda almoçar no Anchor Bistro (334 Blue Lakes Blvd N, Twin Falls) que é gostosinha, mas zero kids Friendly. Como o Tom era pequeno, não nos atrapalhou, mas para quem viajar com crianças, há melhores pedidas na cidade!

Rumo a Jackson Hole

Depois do almoço, voltamos para o carro para mais uma boa pernada de viagem. Foi a vez de rapidamente cruzar Idaho e entrar em Wyoming, e que entrada impactante. A chegada em Jackson Hole é lindíssima, não resistimos e fizemos algumas paradas na estrada para fotografar as montanhas que nos acompanhariam nos próximos dias de viagem! Ô lindeza!

Snake River Lodge & Spa

Depois de tantos dias de viagem, queríamos um hotel excelente para dormir uma noite deliciosa, descansar e relaxar. Meu target era o Four Seasons (adoooro, os hotéis da rede), mas acabamos nos rendendo a super promoção de último minuto do vizinho Snake River Lodge & Spa e não nos arrependemos. O hotel é excelente, e a estrutura é ótima! Curtimos um final de tarde delicioso na piscina aquecida do hotel, Baby Tom ficou encantado com a decoração fofa de ursos, e ainda jantamos uma comidinha bem gostosa no bar (o restaurante do hotel só abre na alta temporada, isto é, no inverno). Vale falar que tudo fecha super cedo no Teton Village e que sem perceber, corremos o sério risco de ficar sem jantar.

Como já tínhamos as próximas 3 noites em Jackson Hole reservadas no Marriott, que fica bem no centrinho, adoramos ficar hospedados no Teton Village (uma região que fica aos pés da montanha de ski de Jackson Hole) e numa das portas do Grand Teton National Park.

Dias 4-6: Jackson Hole (Grand Teton National Park)

DIA 4 – Desbravando o Grand Teton

Imaginem uma pessoa empolgada! Essa sou eu quando e trata de conhecer um lugar novo. Parque nacional então?! Fico que nem criança! E foi com esse ânimo todo que eu acordei, feliz da vida que teríamos este dia a mais, para desbravar o parque. Saímos sem muitas paradas programadas, a ideia era dar a volta completa pelo grande loop do parque, estacionar nos principais mirantes e fazer uma ou duas trilhas fáceis.

Para escolher as trilhas paramos Craig Thomas Discovery and Visitor Center que fica na principal entrada do parque e é ESPETACULAR, e pedimos recomendações para os guardas florestais. Detalhe que sempre sonhei em ver uma moose de perto e ao comentar com o guarda florestal, uma mulher que estava esperando para ser atendida mencionou: “então corre que tem uma na beira do rio”. Sai correndo que nem criança, e alguns minutos depois realizei um dos grandes sonhos da viagem (foram muitos), ver uma moose. Ela não estava tão pertinho, mas como sou cara de pau pedi o binóculo de uma pessoa x emprestado e tive dois minutos de realização. AMO encontros animais!

Dali em diante

Um giro Grand Teton National Park

Chegamos no Grand Teton pela Granite Canyon entrance que fica bem pertinho do Teton Village, compramos nosso cartãozinho de National Parks (o America The Beautiful Pass – que custa $80 e vale por um ano. Para nós é uma compra que sempre vale muito a pena) e seguimos pela estradinha de terra que conecta o Granite Canyon, a Moose entrance, uma das principais entradas do parque.

Logo na chegada fomos recebidos por um par de alces (quanto mais cedinho, próximo ao nascer do sol ou mais tarde, próximo do por do sol, maior a chance de ver animais selvagens) e nos enchemos de expectativas! Essa região Grand Teton – Yellow Stone e Glacier é conhecida por por brigar muita vida selvagem e estávamos pra lá de ansiosos. Deixando os alces de lado, esse primeiro pedacinho de terra é bem ok, o resto do parque é BEM mais impressionante!

Cordilheira dos Tetons: UAU

De volta para o carro, começamos o nosso giro pelo parque acompanhando a cordilheira dos Tetons – pensa num treco bonito – e parando em todos os mirantes do caminho. Fiquei realmente impressionada com o visual.

Jenny Lake

Nossa primeira grande parada foi no Jenny Lake, para chegar lá é preciso pegar uma estradinha de mão única que vai de frente para os Tetons e dirigir até o estacionamento.

O principal mirante do Jenny Lake, o Jenny Lake overlook é muito bonito. Para melhorar havia alguém tocando uma flauta de madeira linda. Foi bem especial! 

String Lake: caminhando até o Leigh Lake

Pouco depois fizemos a primeira trilha do parque e a mais bonita, uma caminhada de 3,2 Km que começa no String Lake e vai até o Leigh Lake (vale falar que essa é uma dessas trilhas que você pode continuar até onde quiser no lago totalizando 12Km), nós fomos até o comecinho). Fizemos a trilha sem pressa, carregando o Tom no Canguru e tirando muitas fotos pelo caminho. Também aproveitamos o visual especial para fazer nosso piquenique <3

Signal Mountain Lodge

Dali fizemos outra parada especial no Signal Mountain Lodge (que tem um mercadinho topo onde compramos sorvete) e uma marina linda com lugar para locação de caiaques e pranchas de SUP. Infelizmente não é permitido alugar canoas com bebês, e achamos que não valia o tempo parado para um eventual revezamento, mas as fotos já valeram a parada.

Jackson Lake Dam

Por fim chegamos ao Jackson Lake Dam, onde o loop começa a dar a volta e retornar sentido Jackson Hole.. Ô lugar lindo. Fizemos uma parada caprichada, caminhamos sobre a ponte, olhamos o Dam, e babamos com o visual das montanhas sob a água.

Daqui para frente as parada são mirantes rápidos (um mais lindo que o outro) como o Oxbow bend Turnout (com vistas lindas do Rio Snake) o Elk Ranch Flat (onde centenas de bisões pastam como se fossem bois) e o Snake River Lookout (um dos mirantes mais famosos do parque – dali é possível enxergar a cordilheira toda com os 3 Tetons).

Nossa parada mais longa foi no Cunnigham Historic Site onde visitamos um sitio histórico lindo, e deixamos o Tom engatinhar e rolar na grama por um bom tempo. Foi muito gostoso ver ele se divertindo um pouco.

Mariott Springhill Suites

E depois de um dia maravilhoso e centenas de fotos, finalmente chegamos no Mariott Springhill Suites, um dois hotéis mais novos da cidade (inaugurado poucos dias antes da nossa chegada) e que nos recebeu hiper bem durante três noites. Quarto espaçoso com dois ambientes (acho ótimo para quem viaja em família) banheiro amplo, área de lazer gostosa com piscina e jacuzzi e café da manhã incluso na diária. Adorei o hotel e fiz uma review completinha neste post!

Animados para desbravar o centrinho da cidade (que fica colado no hotel), fizemos o check-in, deixamos as malas no quarto e seguimos para o centro.

O centrinho de Jackson Hole

O centro de Jackson Hole é uma graça. Destaque para a praça central decorada com 4 portas feitos com chifres de Alce, os chifres são recolhidos no final de cada inverno pelos escoteiros locais e leiloados na praça, para o Cowboy Club, o autêntico bar dos cowboys, um bar mega tradiça na cidade e com uma decoração temática bem legal, e para as lojinhas e galerias lindas ao redor da praça.

Jackson Hole

Town Square de Jackson Hole – 5 minutinhos de caminhada do hotel

Todos os dias os dias às 18:00 rola o Jackson Hole Shootout, um teatro ao ar livre que conta curiosidades sobre a cidade com direito a muitas balas de festim. Adoramos o teatro e a vibe deliciosa da cidade.

E pra fechar o dia com chave de ouro, jantamos no Local Bar & Restaurant (55 N Cache St), um bar bistrô super descolado e bem delicioso. Aprovadíssimo.

Veja aqui dicas do que fazer em Jackson Hole no verão

DIA 5: Jackson Hole Art Gallery & Mais um pouquinho de Grand Teton

National Elk Refugee

Nosso dia começou com uma dirigida rápida pelo National Elk Refugee, reserva que recebe milhares de alces durante o inverno, um espaço verde que deve ficam impressionante com a chegada dos alces. Sem os bichos na área, a reserva se transforma em um grande pasto vazio. Em outras palavras, não perca seu tempo!

Jackson Hole Art Gallery

Em frente ao National Elk Refugee está a Jackson Hole Art Gallery, o museu de arte da cidade. Cheguei com expectativas baixas, e fiquei absolutamente impressionada, o museu é lindo, super bem dividido e o acervo é ótimo. Amei ver a coleção de animais em extinção de Andy Warhol e uma exibição temporária com cartazes dos principais parques nacionais americanos. (Tanto lugar lindo que eu ainda preciso conhecer! E claro, um monte de parque que já visitamos!)

Grand Teton National Park 

Depois da visita seguimos para explorar mais um pedacinho do Grand Teton National Park! (Que delícia ter “ganho” esse dia na viagem de vinda e poder voltar para o parque com calma!) Com um dia dá sim pra conhecer os principais pontos do Grand Teton, mas para conhecer o parque de verdade, quanto mais tempo melhor!

Mormon Lane

Nossa visita começou pela Mormon Lane, um conjunto de casinhas de madeira de 1890 e um dos lugares mais lindos para fotografar os Tetons. É aqui que ficam o famoso celeiro dos Moultons, o John Moulton Barn, que rende fotos lindas eo TA Mounton Barn, meu preferido!

Leeks Marina: um piquenique com vistas espetaculares do Jackson Lake

E como nós gostamos (e MUITO) de piquenique, tratamos de escolher um lugar bem

Nossa próxima parada foi numa das praias do Jackson Lake onde fica a Leeks Marina, uma praia bonita com um pequeno pier e uma estrutura com restaurante. Fizemos um piquenique delicioso e tiramos algumas das minhas fotos preferidas da viagem.

[Preciso dividir com vocês que QUASE encontramos com o primeiro urso da viagem. Quando passamos por alí os rangers estão a toda tentando conter os fotógrafos. Aparentemente o urso tinha acabado de fugir mata a dentro. #Ficoupraumapróxima]

Passeio de barco pela Colter Bay

Dali seguimos para a Colter Bay, a ideia inicial era fazer um trilha (a região tem várias trilhas lindas), mas acabamos mudando de ideia assim que vimos que havia um passeio pela baía programado para dali a meia hora. E que boa escolha! Ver os Tetons da água, e as cachoeiras formadas nos pés deles foi uma das experiências mais lindas do Grand Teton National Park, aproveitamos muito o passeio e curtimos cada segundo!

Jantar no Moe’s BBQ

Terminamos o dia com um jantar no Moe’s BBQ, uma casa animada e super receptiva que serve um churrasco delicioso (e barato) no centrinho de Jackson Hole. Provamos o porco desfiado “pulled Pork” (pensa num treco que derrete na boca!) e o perú defumado acompanhados de purê de batatas, feijões adocicados (bom!) e os picles fritos da casa. Adoramos tudo!

Fomos embora um pouquinho antes da música ao vivo começar (Baby Tom cansado, nem cogitamos ficar), mas pelos testes que estavam rolando, a música deve ser ótima. #Ficaadica

DIA 6: Jackson Hole vista do alto

Rendevous Park

Acordamos determinados a ver animais silvestres, o nosso foco principal era a Moose, um animal BEM comum em Jackson Hole, tão comum que alguns ruas da região tem nome de moose. Começamos a busca no Rendevous Park, e achamos o parque uma graça mas percebemos que dificilmente veríamos as moose por lá. Definitivamente nossas maiores chances de ve-las estavam na estrada que margeia o rio Snake, a Moose Williams Road. E acertamos, depois de um par de paradas no acostamento conseguimos ver duas mooses de longe, para ve-las de pertinho teríamos que ter muita paciência de passar algumas horas esperando, para uma próxima viagem, apostaremos nos safaris da Jackson Hole Safaris. Os caras conhecem a região ultra bem e com certeza teriam feito um trabalho bem melhor que o nosso que fomos na tentativa e erro.

Jackson Hole Gondola

As 11 da matina fomos recebido pela Julie e pelo Rob na estação de esqui de Jackson Hole. Trocamos nossa roupas de verão por casacos de esqui e subimos de Big Red (o famosa Tram de Jackson Hole) até o topo da montanha, ainda havia bastante neve e as vistas estavam lindas. Que delícia! Esquiar em Jackson Hole sempre esteve nos meus planos, e essa visita só mais deixou com mais vontade, gostamos muito do passeio e da chance de ver a região do alto.

Contei todos os detalhes da nossa visita a Estação de esqui de Jackson Hole neste post.

Almoço no Four Seasons – Handle Bar

Dali seguimos para o Four Seasons onde fomos hiper bem recebidos pela Sara que nos deu um tour caprichado pelo hotel e nos levou para o Handle Bar, o Bar Restaurante do chefe Michael Mina. E que delícia!! Drinks maravilhosos, aperitivos gostosos e os melhores sanduíches da viagem. Nosso almoço no Handle Bar foi tão gostoso que ganhou um post só pra ele.

Depois da comilança fomos todos para o hotel tirar uma soneca gostosa e recuperar as energias para uma trilha no final da tarde <3.

Trilha Taggart Lake

Nossa última trilha no Grand Teton National Park foi para o Taggart Lake, um loop de 5 Km. A trilha é linda e redada de natureza. Como fomos no final da tarde havia bem pouca gente caminhando então fizemos bastante barulho para evitar surpreender um urso no caminho (os ursos tem medo de humanos e na maior parte das vezes correm ao ouvir nosso barulho). Sim queríamos muito ver ursos na viagem, mas encontrar um urso sozinhos na trilha definitivamente não fazia parte do nosso pacote de sonhos e por sorte não aconteceu.

Chegando no Taggart Lake vimos a primeira águia da viagem, linda e imponente sobrevoando as árvores. Foi um jeito lindo de fechar nossa estadia em Jackson Hole.

Dia 7: Yellowstone National Park

Hospedagem: Stage Coach Inn

Acordamos cedinho super animados para uma das etapas mais esperadas! Finalmente conheceríamos o Yellowstone National Park. Para chegar lá pegamos a Highway 191 que corta o Grand Teton National Park nas mediações do Jackson Lake. Nós já havíamos percorrido essa estrada até a Colter Bay (um trecho lindo, por sinal) e dessa vez continuamos rumo a entrada sul do Yellowstone passando por um mirante lindo, mas estávamos tão animados com o Yellowstone que decidimos seguir direto.

E sabe o que me chamou a atenção? A saída do Grand Teton fica colado na entrada sul do Yellowstone! E assim entramos no famoso parque das piscinas termais multicoloridas e geysers incríveis. Pense em alguém com expectativas altas!

A entrada Sul do Yellowstone

O trecho entre a entrada sul do Yellowstone e o Yellowstone Lake é um trecho montanhoso que acompanha o fluxo de água do Snake River passando por algumas cachoeiras (Moose Falls e Lewis Falls) e pelo Lewis Lake que durante a nossa viagem ainda estava congelado. Fizemos algumas paradas rápidas para fotos e seguimos para o centro de visitantes do Yellowstone Lake onde compramos comidinhas, um imã para a nossa coleção e uma bota de hike nova (a minha apitou um pouco antes da viagem, e minha ideia era comprar na volta, mas achei uma boa e com um bom preço e acabei comprando lá mesmo).

Depois disso começamos o passeio de verdade, e quer saber o começo não podia ser melhor?

West Thumb

A primeira região que visitamos foi o West Thumb, uma caldeira de um vulcão formado dentro da caldeira de outro vulcão maior que hoje é o lago Yellowstone. Uma passarela de madeira te guia por um look repleto de piscinas termais (destaque para a Black pool, que na verdade é azul e para a Abyss) passando em alguns trechos bem em frente ao lago. Um visual maravilhoso e muito impressionante!

Enquanto fazíamos o passeio, havia um grupo passeando de caiaque pelo lago. Imaginem só que sensacional!!

Kepler Cascades

Dali seguimos para a região da Kepler Cascades, onde fizemos uma paradinha rápida para ver as cascadas Kepler e começamos a trilha para o Lone Star Geyser. Depois de caminhar pouco mais de 1,5Km mudamos de ideia e voltamos. Começar a trilha sem planejamento foi um erro, em pouco tempo o Tom começou a ficar com fome e achamos que o risco de caminhar 7 Km (ida e volta) e não de repente perder a erupção do geyser seria um grande desperdício de tempo, voltamos para o carro e quer saber? Fizemos muito bem!

A espera do Old Faithful

Nossa próxima parada foi na região de Old Faithful, o Geyser mais previsível do Yellowstone e um verdadeiro show de águas. Chegamos bem no finalzinho de uma erupção e então saibamos que o Geyser levaria cerca de 90 minutos para voltar a explodir, nesse meio tempo curtimos um piquenique delicioso sem pressa, deixamos o Tom engatinhar na grama e quando a próxima explosão começou a se aproximar pegamos um bom lugar e sentamos para esperar. Delícia de almoço e de descanso!

A erupção do Old Faithful é realmente alta e bem impressionante, a água jorra entre 30 e 50 metros e o espetáculo dura entre 2 e 5 minutos. Quer saber? Ver um geyser em erupção é bem legal e vale super a pena! Eu se fosse você ficaria de olho nos horários das previsões de erupção dos geysers para encaixar uns 2 ou 3 no eu roteiro! E se só der para ver um, espere pelo Old Fatihful!

Morning Glory Pool

Terminado o espetáculo partimos para um dos meus passeios preferidos pelo Yellowstone National Park, uma caminhada de cerca de 4,5Km até a Morning Glory Pool. Sem dúvida uma das piscinas mais lindas do Yellowstone.

Yellowstone National Park

Morning Glory Pool – Yellowstone

A caminhada é inteira especial, vimos dezenas de piscinas lindas, bisões preguiçosos pastando ou descansando no gramado e o mais legal, demos a sorte de presenciar mais dois Geysers explodindo, o Castle Geyser (que tem realmente formato de castelo) e o River Geyser que explode dentro do rio. Lindo d+!

Saímos do Old Faithful cansados, mas eu ainda estava afim de visitar pelo menos mais duas ou três áreas geo-termicas. O Gu já estava bem satisfeito e preferiu ficar no carro. Dirigimos até o Black Sand Basin e em seguida até o Biscuit Basin.

Black Sand Basin

O Black Sand Basin tem esse nome devido ao acúmulo de areia preta entre as piscinas, falando em piscinas, há duas piscinas lindas e que rendem fotos caprichadas nesta região. A Emerald Pool (piscina esmeralda, e a coloração realmente faz jus ao nome), e o Sunset Lake, que é bem raso, mas tem uma mistura de tonalidades pastéis realmente linda!

Biscuit Basin

A última parada do dia foi no Biscuit Basin, uma caminhada de 1 Km repleta de piscinas espetaculares. Fiquei encantada com os tons de azul da Saphire Pool, e com as formações rochosas quebradiças “os biscoitos” que deram nome ao conjunto.

Yellowstone National Park

Sapphire Pool

De volta para o carro, dirigimos até o West Yellowstone, nossa base de apoio pelas próximas duas noites.

Stage Coach Inn – Nosso hotel em West Yellowstone

Reservar um hotel em Yellowstone é chato e caro. Há poucas opções incríveis na região (destaques para Explorer Yellowstone e 1872 Inn) e há muitos hotéis meia boca caros. O Stage Coach Inn foi o melhor custo benefício que encontramos e ainda assim foi um dos hotéis mais caros da viagem (e um dos mais simples). O quarto é compacto e bem limpinho, antigo porém funcional e o banheiro é um pouco menor do que eu gosto. Em compensação, o café da manhã incluso na diária é ótimo.

Gostamos da localização e achamos que foi uma boa escolha, mas achamos o hotel caro pelo que ele ofereceu.

Dia 8: Yellowstone: Grand Prismatic, Grand Canyon do Yellowstone e Yellowstone Lake

Acordamos bem cedo e hiper animados com o que vinha pela frente e mal sabíamos que o dia de hoje seria um dos mais especiais de toda a viagem, e que as paisagens que veríamos ficaram gravadas tanto nas nossas memórias quanto no cartão de memórias da câmera que usei e abusei até não poder mais.

Midway Geyser Basin

Nosso dia começou no Midway Geyser Basin, onde fica a maior piscina termal do Yellowstone National Park. O trajeto começa com as cachoeiras formadas pelas águas jorradas do Excelsior Geyser, são mais de 15000 litros de água por minuto descarregados no rio Fire Hole e o espetáculo é uma lindeza só. Estava ventando muito e a fumaça que saia das piscinas térmicas estava atrapalhando um pouco a visibilidade, ainda assim o espetáculo é surreal de impressionante.

Subimos um morrinho em zigue-zague rumo a plataforma de madeira que nos guia pelas piscinas, um circuito circular com algumas pardas interessantes como o Excelsior Geyser Crater (responsável pelas cachoeiras de água), a Turquoise Pool, e a Gigantesca Grand Prismatic Spring. O vento e a fumaça comprometeram um pouco a visibilidade, mas ainda si ficamos bem impressionados.

Lower Geyser Basin

Dali partimos para o Lower Geyser Basin, uma trilha de 800 metros e com uma diversidade de formações termais com direito a piscinas, mud pots, geysers e fumarolas. Achei a trilha hiper fotogênica e passei um tempo considerável fotografando o Silex Spring, e os Artist Point Pots.

Terminada a trilha seguimos viagem rumo ao Yellowstone Lake, nosso objetivo era almoçar no Lake Hotel e ir fazendo paradas curtas pelo caminho. Na volta faríamos a trilha da região de Mud Volcano e seguiríamos para o Grand Canyon do Yellowstone.

Junho é um mês com alta incidência de ursos no Yellowstone, e não preciso nem falar que estávamos loucos para ver um deles durante o passeio. Assim percorremos todas as áreas de floresta e baixa velocidade, e de olhos bem atentos, infelizmente tudo indicava que os ursos estava fugindo de nós.

Gibbon Falls

Uma das primeiras paradas do caminho foi na Gibbon Falls, uma cachoeira caprichada que fica na beira da estrada e tem um bom estacionamento de apoio. Descemos para tirar fotos da cachoeira, descemos as escadas para ver a queda de pertinho e logo voltamos para o carro para continuar o passeio em direção ao Canyon Village, fazendo um rápido desvio pela Keppler Falls antes de chegar ao Hayden Valley

Hayden Valley

O Hayden Valley é uma das áreas mais famosas do Yellowstone para encontros animais com animais selvagens, e como estávamos loucos de vontade de ver um urso, nossas expectativas eram para lá de altas. A maior chance de ver animais selvagens é no comecinho da manhã logo após o nascer do sol, e um pouco antes de sol de por, e como estávamos no meio do dia, sabíamos que nossas chances de ver ursos não eram muito altas, mas como a esperança é a última que morre, dirigimos bem devagar, curtindo o visual maravilhoso do vale e comm olhos afiados na paisagem.

O urso não apareceu, mas vimos muitos bisões e o primeiro lobo da viagem… é, aparentemente a nossa sorte com animais selvagens estava começando a virar!

Yellowstone Lake

Nossa próxima parada foi no Yosemite Lake Lodge, um dos hotéis históricos do Yellowstone National Park e que fica na beira do Yellowstone Lake (lembram do lago que visitamos na nossa chegada? Agora estamos na outra ponta dele), o hotel é super charmoso e tem um restaurante bem gostoso. Cansados de almoçar lanche tantos dias seguidos decidimos parar e comer um almoço com calma e foi tão gostoso!

Também aproveitamos a parada para colocar o Tom para engatinhar e rolar bastante no chão do hotel, bebê cansa de ficar tantas horas no carro e essas paradas longas são ótimas para repor as energias. Depois do almoço saímos para caminhar na beira do lago, mas o Tom estava detestando o vento forte, então a caminhada acabou sendo vapt vupt. Numa próxima ida o Yellowstone, quero me hospedar neste hotel, gostei da vibe mas relax e do fato dele estar longe dos pontos mais concorridos do parque, acho que vou amar explorar um Yellowstone diferente.

Mud Volcano & Sulphur Calderon

Nossa próxima grande parada era o Grand Canyon Village, mas como havíamos passado batido pelo Mud Volcano e pelo Sulphur Calderon, fizemos estas duas paradas.

Trilha 1,3 Km

 

Grand Canyon Village

Grand Prismatic Spring

No caminho de volta, joguei todo o meu charme e fiz um pedido bem difícil para o Gu: “Amor, posso te pedir uma loucura?”, e ele respondeu na lata: “Não vai me falar que você quer voltar para o Grand Prismatic Spring”. Eu fiz que sim com a cabeça, enquanto ele pensava sem cara de muitos amigos. (O Gu ODEIA voltar pra trás numa estrada, e eu estava propondo uma volta gigante). “Ok, vamos voltar, mas será uma passadinha rápida. Combinado?”

Confesso que a grande frustração do meu dia era não ter conseguido enxergar todas as cores da Grans Prismatic, e estava de verdade torcendo para a visibilidade melhorar. Era uma aposta que nos custaria pelo menos uma hora e meia a mais dentro do carro.

Chegando lá ainda havia bastante fumaça, mas conseguimos ver BEM mais piscina. 100% satisfeita? Não, mas não sairei do Yellowstone com aquele gosto amargo de quem não viu o que queria.

Dia 9: Yellowstone: Tower Roosevelt, Lamar Valley, Old Mammoth Area

Hospedagem: My Place Bozeman

Artist Paint Pots

Noris Geyser Basin

Duraven Pass

Tower Fall

URSOS!!!

Lamar Valley

Mammoth Hot Springs

E por que raios Bozeman?

Bozeman é uma cidade estratégica no caminho entre o Yellowstone e o Glacier National Park, a cidade é relativamente grande e por isso tem uma boa gama de hotéis coladinhos na estrada, e muitas opções de restaurantes. Foi uma boa escolha.

Nosso hotel, o My Place Bozeman

O hotel de hoje foi uma pedida excelente para um dia de estrada pura. Um hotel econômico com um quarto de tamanho excelente, o nosso tinha duas camas queen, espaço de sobra pra acomodar o berço do pequeno e uma mini cozinha bem equipada com panelas, utensílios (não chegamos a usar, mas com criança é sempre uma boa pedida!) e uma mesa de dois lugares.

Dia 10: Bozeman -> Polson Lake: Estrada pura!

  • Quilometragem rodada: 271 milhas
  • Hospedagem: Red Lyon Polson

A viagem entre Bozeman e Polson é longa, são 436 Km ou cerca de 5 horas de estrada. E pra piorar coloquei algo errado no GPS (sim, consegui a proeza!) e aumentei a viagem em mais de 40 minutos. O resultado foram duas pessoas mal humoradas e um bebê chateado (esse negócio de transmissão de energia.)

Passadinha rápida em Helena

A parte boa do meu erro é que fomos parar em Helena, a capital de MT., e mesmo em meio ao caos convenci o Gu a dar uma paradinha na Catedral de Helena que é linda e fiz uma visita bem rápida. Também tentei parar no Capitol, passamos em frente e esses edifícios do governo são sempre muito lindos, mas ganhei uma careta tão feia que acabei desistindo.

Em meio ao caos, achamos u restaurante japa delicioso pra almoçar (e claro que nessa loucura toda não tirei uma foto nome do lugar e não lembro onde fica de jeito nenhum. Vou ficar devendo a dica.

Red Lion Inn & Suites

Chegamos em Polson no final da tarde

Chegada em Polson

, e enquanto o Gu ficou assistindo o jogo do Warriors e tomando conta do Tom fui dar um passeio no lago e aproveitar as últimas horas de sol do dia. Quando cheguei no lago estava caindo uma fina garoa mas ainda haviam crianças brincando na água e no parquinho (pensa numa vibe delícia), mas aos poucos todos foram saindo e fiquei sozinha. Aproveitei o silêncio e fiquei uns 15 minutinhos curtindo o lugar, balançando no balanço e tirando algumas fotos. Uma delícia acabar um dia tão cansativo em um lugar tão lindo.

Jantar no Mckenzie River

Dia 11: Polson Lake ->West Glacier ->Columbia Falls

Centro de visitantes do Canadá

West Glacier

Avalanche Trail

Montana Brewery

Hotel meia boca

Dia 12: [Glacier National Park] East Glacier (dorme em St. Mary)

Dia 13: Glacier National Park -> Waterton Lake National Park

 

 

 

 

 

mari vidigal
mari vidigal
Viajante incansável, daquele tipo que no meio de uma viagem já está pensando na próxima, na próxima e na próxima. Apaixonada por fotografia, natureza e vinhos

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