Viagem para a Itália: Guia completo para conhecer o melhor do país
Sonhando em viajar para a Itália? Esse post é para você! Aqui você encontrará um guia de viagem completo detalhando as principais cidades e as principais regiões da Itália para fazer turístico. Não importa se é a sua primeira ou vigésima passagem pelo país, a Itália sempre surpreende com sua história milenar e gastronomia. Tenho certeza que assim como eu, você vai se apaixonar.
Com cerca de 58 milhões de habitantes, esse país na Europa tem muito o que oferecer. Na Itália tem de tudo: vulcões, planícies, montanhas que mudam de cor de acordo com a luz do sol (sim, as Dolomitas ganham a cor rosa dependendo do horário do dia), belas praias, cidades históricas, além de destinos únicos como Pompéia, que foi imortalizada após ser atingida pelas lavas do vulcão Vesúvio no ano 79 d.C., o que a preservou até hoje; Florença, o berço do Renascimento e um museu a céu aberto, e Veneza que encanta com a beleza de seus palácios e o charme de suas gôndolas.
A Itália tem uma das gastronomias mais famosas do mundo. Há especialidades que são reconhecidas por todos – quem nunca provou uma carbonara ou bolonhesa? – mas ao desbravar a Itália você vai descobrir que cada região tem seu prato típico ou especialidade para se orgulhar. Das tradicionais pizzas em Nápoles às piadinas na Emilia-Romagna, não faltarão delícias para você se esbaldar. Ah, e não podemos esquecer dos vinhos, que estão entre os melhores do planeta.
Neste guia completo você encontrará: roteiros pela Itália (roteiros prontos para explorar o melhor do país em dez ou 15 dias), mini Guias dos principais destinos e regiões turísticas do país, além de dicas certeiras para planejar uma viagem inesquecível.
Roteiros para uma viagem pela Itália
Comece sua viagem pela Itália montando um roteiro, e aqui tenho duas opções para te ajudar:
O clássico: Roma, Florença e Veneza
Esses roteiros de 10 ou 15 dias na Itália são pedidas clássicas para quem vai ao país pela primeira vez e quer conhecer os principais destinos turísticos Roma, Veneza e Florença. Esses três destinos são maravilhosos e oferecem muita história, cultura e belezas arquitetônicas. Neste itinerário não há necessidade de alugar um carro, já que é possível viajar de uma cidade a outra de trem (veja no final desse post nossas dicas sobre como transitar na Itália de trem).
Já o roteiro de 15 dias permite explorar os arredores de Roma, Florença, Siena e Nápoles e, ainda, conhecer algumas praias e esticar até a Ilha de Capri. Para esse itinerário sugerimos uma combinação de carro + trem e explicamos tudinho no nosso post Roteiros de 10 ou 15 dias na Itália
Roteiro pelo sul da Itália
Outra opção linda é concentrar toda a sua viagem no sul da Itália, principalmente se você já visitou destinos tradicionais como Roma, Veneza e Florença. Explorar locais como Sicília, Costa Amalfitana, Calábria e Nápoles é uma chance de explorar as belezas naturais da Itália e conhecer praias lindíssimas, além de muita cultura, história e uma gastronomia deliciosa. Leia nosso roteiro pelo sul da Itália.
Prefere montar um roteiro do zero? Aí vão as principais cidades e regiões da Itália para turistar.
Principais destinos da Itália para viajar
Cidades encantadoras e regiões repletas de possibilidades não faltam na Itália. Aí vão algumas das nossas preferidas
Roma
Uma das coisas que eu acho mais legais de Roma é você estar caminhando por suas ruas e dar de cara com construções super antigas como o Coliseu ou a Fontana Di Trevi, o curioso é que muitos desses monumentos ficam apertados entre vielas movimentadas e você realmente só percebe quando está lá. A sensação é indescritível! A cidade tem muito a oferecer para quem gosta de história, arte e comer muito bem.
Para te ajudar a planejar sua viagem para Roma, montamos um roteiro de Roma completinho com dicas para explorar o melhora da cidade em 3 ou 4 dias.
Em Roma é possível circular com transporte público – não alugue um carro, pois o trânsito é caótico. A linha de metrô não é super extensa, mas quebra o galho. E também tem o ônibus. Caminhar na cidade é uma ótima pedida, pois é assim que você vai encontrando joias arquitetônicas antigas (algumas pouco conhecidas porém surpreendentes).
O que não dá para perder quando estiver por lá? Olha, tem muita coisa legal para visitar, como o Coliseu, que talvez seja o principal cartão postal da cidade. É emocionante ver essa imponente construção, iniciada em 72 d.C., de pertinho. Uma dica: pegue o ticket que dá direito a visitar o subterrâneo. Esse passeio é super legal e te dá acesso a locais que não podem ser visitados por pessoas que compram o bilhete comum. Leia Como visitar o Coliseu e saiba tudo sobre esse atrativo sensacional.
E, claro, estando em Roma não dá para deixar de visitar o Vaticano – tanto a Basílica de São Pedro quanto o Museu do Vaticano, onde fica a Capela Sistina, que teve seu teto adornado por um afresco belíssimo criado por Michelangelo. Então não dá para perder. Outra parada clássica na região é o Castelo de San Angelo que tem uma fachada linda e muita história pra contar.
Quer conhecer outros cantinhos incríveis? Leia principais pontos turísticos de Roma.
Ingressos que precisam ser comprados com antecedência em Roma
Algumas atrações, como o Museu do Vaticano e o Coliseu, são muito concorridas e, por isso, é indispensável comprar os ingressos antecipadamente.
- Ingresso do Coliseu (o ingresso inclui o Forum Romano e o Palatino e é válido por 2 dias): A fila no Coliseu é surreal em qualquer época do ano, então a dica é: compre o ingresso antecipado e já comece o passeio por lá. Se você quiser mergulhar na história, vale super a pena optar por um tour guiado em português. Ele inclui ingresso fura-fila e ainda oferece um passeio de 3 horas com explicações incríveis.
- Ingresso dos Museus do Vaticano: Compre o ingresso para a parte da manhã e tenha a chance única de ver a Capela Sistina quase vazia. A fila para o Vaticano é outra que é super demorada e começa até antes do museu abrir. Mas dá para evitar isso fazendo um tour guiado em português, que já vem com o ingresso fura-fila. Por aqui nós já fizemos e podemos dizer: vale muito a pena!
- Ingresso Cúpula da Basílica de São Pedro: A visita à Basílica de São Pedro é gratuita, mas se você quiser subir na cúpula, precisa comprar um ingresso à parte. A fila é gigantesca, então, se subir está nos seus planos, garanta seu ingresso com antecedência!
- Ingresso da Galleria Borghese: Visitar a Galleria Borghese sem ingresso antecipado é praticamente impossível, já que os ingressos vivem esgotados. E vou te avisar: comprar pelo site oficial pode ser bem complicado, porque ele está fora do ar na maioria das vezes. Minha dica? Compre pelo Get Your Guide e garanta sua entrada sem dor de cabeça.
Culinária romana
A culinária romana é deliciosa, assim como no restante do país. Um dos destaques é o espaguete all’amatriciana, que leva molho de tomate, guanciale (bochecha de porco) e queijo pecorino ele é levemente apimentado. Outro que gosto muito é a pasta cacio e pepe. Cacio é um tipo de queijo italiano e pepe quer dizer pimenta. É uma massa simples, mas muito saborosa.
Para saber onde encontrar essas e outras delícias, não perca nosso post sobre onde comer bem em Roma. Lá você encontrará restaurantes testados e aprovados por nós, inclusive com indicação de pratos.
Onde ficar em Roma
Escolher uma hospedagem em uma localização estratégica vai facilitar sua vida em Roma. A região da Piazza di Spagna, por exemplo, é linda, fácil de caminhar, repleta de bons restaurantes, lojas bacanas e próxima de muitas atrações turísticas. Então essa pode ser uma boa opção.
A região da Repubblica é pertinho dos principais pontos turísticos da cidade, o que permite que você conheça boa parte da cidade caminhando. Para quem prefere pegar o metrô, a região conta com uma estação, a Repubblica, e fica super perto da estação de trem Termini.
Ficar hospedado nas proximidades do Coliseu também pode ser interessante, pois oferece praticidade para se locomover pela cidade e chegar nos principais pontos turísticos.
Já reservou seu Hotel em Roma? Alguns dos hotéis preferidos dos nossos leitores são:
Hotel | Região | Avaliação | LINK |
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Charme Spagna Boutique Hotel | Piazza Spagna | 8.7 | Ver preços |
Umiltà 36 | Piazza Spagna | 9.5 | Ver preços |
Eitch Belsiana Relais | Piazza Spagna | 9.2 | Ver preços |
Exe International Palace | Monti | 8.0 | Ver Preços |
Hotel Damaso | Piazza Navona | 9.3 | Ver Preços |
Horti 14 Borgo | Trastevere | 9.1 | Ver Preços |
Mama’s Home | Campo de’ Fiori | 9.0 | Ver Preços |
Leia aqui nossas dicas completas de onde ficar em Roma.
Bate e volta para Tivoli
Localizada pertinho de Roma – são apenas 30 quilômetros de distância -, Tivoli é cheia de construções históricas, como a Villa d’Este, que além de ter seu interior decorado com afrescos e salas deslumbrantes, ainda possui um jardim renascentista com mais de cem fontes.
Outro passeio imperdível é a Villa Adriana, uma vasta e impressionante ruína da antiga residência do imperador romano Adriano. Este complexo arqueológico oferece uma visão de como era a vida na época dos romanos, com suas termas, teatros e palácios.
Para chegar em Tivoli a partir de Roma há três opções: carro, ônibus ou fechar um tour guiado. Esse é um passeio bem legal para quem quer fugir da agitação da capital italiana e conhecer uma cidade mais tranquila e recheada de história.
No nosso post sobre Tivoli explicamos direitinho como chegar em Tivoli a partir de Roma e detalhamos as principais atrações.
Florença & Toscana
Costumo dizer que Florença é uma joiazinha, pois ela é pequena e linda. A cidade, que é a capital da Toscana, encanta seus visitantes com uma mistura de arte e história, além de uma culinária deliciosa. Então vale muito a pena visitá-la.
Um dos mais importantes museus da Itália está em Florença. Na Galleria degli Uffizi você encontra quadros como “O Nascimento de Vênus”, de Sandro Botticelli. Eu fiquei de queixo caído quando vi essa obra de perto, ela é belíssima e enorme. Também me surpreendi com “Medusa”, de Caravaggio, mas por ele ser pequenininho. Uma dica: compre antecipadamente o seu ingresso para visitar o museu. Eu não fiz isso e fiquei quatro horas na fila para entrar, foi horrível.
Topa visitar mais um museu? Florença tem muitos (e bons) mas vou sugerir a Galleria dell’Accademia, onde mora ninguém mais, ninguém menos que o Davi de Michelângelo, uma escultura de mármore branquinho e uma perfeição de detalhes que chega a impressionar.
Super fotografada, a Ponte Vecchio é um dos cartões postais de Florença. Ela fica sobre o rio Arno e, por ali, só circulam pedestres. A construção abriga uma série de joalherias e vale a pena dar uma olhada, mesmo que você não pretenda comprar nada.
Outra atração que vale a pena visitar é o Duomo de Florença. Localizado bem no centro da cidade, ele é lindo e sua fachada é adornada por mármores coloridos. Sua porta – conhecida como porta della Mandorla – é famosa e exibe a ascensão de Nossa Senhora, esculpida por diversos artistas, como Donatello e Nanni di Banco.
Mas tem muito mais para ver na capital toscana. Por isso, preparamos um guia com o Roteiro de Florença, dando todas as dicas para você planejar sua viagem.
Ingressos que precisam ser comprados com antecedência em Florença
Florença é super turística, e por isso, atrações concorridas como a Galeria Ufizzi e a Galeria da Accademia (onde você encontra o famoso David de Michelangelo) sempre têm filas enormes. É indispensável comprar os ingressos antecipadamente.
- Galeria Ufizzi: é cheia o ano inteiro, então a fila é garantida em qualquer época. Eu sempre compro os ingressos antecipados, e se eu fosse você, faria o mesmo!
- Galeria da Accademia: imagine uma fila bem chata. A Accademia é pequena e limita o número de visitantes, então a espera pode ser bem longa e cansativa.
- Subida da cúpula de Brunelleschi e Duomo: Compre com antecedência, porque os ingressos esgotam rapidinho! Com esse ingresso, você ganha um passe de 3 dias para o Complexo do Duomo de Florença, com entrada sem fila na Torre do Sino, Duomo (Santa Maria del Fiore), Museu do Duomo, Cripta de Santa Reparata e Batistério. Além disso, você ainda garante um ingresso rápido reservado para subir na cúpula de Brunelleschi.
- Catedral Duomo: para quem não quer subir na cúpula, compre aqui o ingresso sem fila para a Catedral de Florença.
Onde ficar em Florença
Um dos maiores charmes de Florença é poder fazer quase tudo a pé, então a minha primeira dica é: fique o mais próximo do centro que couber no seu budget. Para saber direitinho os melhores lugares para se hospedar, veja nosso post sobre onde ficar em Florença.
Já reservou seu Hotel em Florença? Alguns dos hotéis preferidos dos nossos leitores são:
Hotel | Região | Avaliação | LINK |
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Brunelleschi Hotel | Duomo | 9.2 | Ver preços |
IL Tornabuoni | Santa Maria Novella | 9.0 | Ver preços |
FH55 Hotel Calzaiuoli | Uffizi | 8.9 | Ver preços |
Hotel Nella | Santa Maria Novella | 9.2 | Ver Preços |
Palazzo Roselli Cecconi | Santa Croce | 8.9 | Ver Preços |
Plaza Hotel Lucchesi | Lungarno | 8.8 | Ver Preços |
Residenza Marchesi Pontenani | Lungarno | 9.1 | Ver Preços |
Toscana
Para facilitar a sua vida, Florença pode ser o seu ponto de partida para um passeio lindo na Toscana. Você tem três opções para se deslocar para outros destinos na região: alugar um carro, viajar de trem ou de ônibus.
No caso da Toscana, eu acho que vale a pena alugar um carro. Assim, você consegue chegar a lugares como os castelos que têm na região. Falando nisso, você sabia que dá para se hospedar em um castelo na Toscana?
A Toscana tem dezenas de opções de castelos que servem como hospedagem e que oferecem diferentes experiências: tem aqueles que produzem vinhos e azeite de oliva na propriedade, outros têm spa, tem aqueles que funcionam como hotel fazenda. São várias as possibilidades.
Um deles é o Castello di Velona. Ele fica próximo a Montalcino e oferece, além da experiência de dormir em um castelo, piscinas com águas termais, produção própria de vinho e um restaurante bem avaliado.
O quarto do Castello Di Velona é uma graça e tinha dois ambientes: uma ante sala pequena equipada com duas cadeiras super confortáveis e um quarto com decoração estilo fazenda, confortável e com o jeitão da Toscana. Os móveis de época deram um charme adicional ao ambiente. Ah, e tem até uma banheira para relaxar.
Montalcino
Alvo de disputas duras entre Siena e Florença entre os séculos XII e XV, Montalcino resistiu às tropas de Médici, e por fim foi anexada à Florença até a unificação Italiana em 1860. Ao caminhar por suas ruas estreitas e explorar sua elegante fortaleza você vai mergulhar na história da região.
É possível conhecer as principais atrações em um dia na cidade, que ganhou fama por conta de um vinho produzido por lá, o Brunello di Montalcino. Então não deixe de experimentá-lo.
A principal atração de Montalcino é sua imponente fortaleza de pedra, ou rocca, erguida em 1361 para celebrar a integração da cidade à República de Siena. Em 1555, essa mesma muralha tornou-se um símbolo da resistência local às investidas florentinas.
Lá dentro tem uma enoteca e você pode fazer degustações, que ficam entre as mais baratas da cidade. E, claro, tem que provar os Brunellos.
Há, inclusive, tours guiados pelas vinícolas da região. Além de admirar a paisagem, nesses passeios você prova um menu degustação feito para harmonizar com cada vinho.
Siena
Siena é uma das cidades medievais mais bem preservadas da Itália. De Florença para lá são cerca de uma hora de carro. Se você não quiser alugar um automóvel, a melhor opção é chegar de ônibus, pois a estação de trem fica distante e há baldeação na viagem, dependendo do horário.
Um dos pontos turísticos da cidade é a Piazza del Campo. É lá que acontece o famoso Palio, uma corrida a cavalo em homenagem a Nossa Senhora, onde as 17 comunas (bairros) da cidade competem pelo título. A corrida dura poucos minutos, mas a cidade lota, e a festa da comuna da campeã dura a noite toda.
Outro lugar para visitar é a Torre del Mangia, que oferece uma vista da cidade. Lá do alto, Siena se mostrou um conjunto bem interessante de labirintos cor de tijolo rodeada por uma cadeia de montanhas fotogênicas.
Em Siena, assim como outras cidades medievais europeias, brincar de se perder pelas vielas traz sempre pequenas surpresas e achados. Para quem tem tempo, super recomendo tentar.
Siena também tem um Duomo muito bonito. Seu interior é decorado do chão ao teto e sua fachada tem uma série de detalhes e ornamentos rosados góticos para lá de lindos e delicados. Bem impressionante.
Para saber mais sobre o que fazer em Siena, veja o nosso post com o roteiro de um dia em Siena.
Milão
A capital financeira da Itália também tem muito a oferecer. Um de seus principais cartões-postais é o Duomo, a maior catedral do país. Com estilo gótico, ele vai te deixar de boca aberta com tamanha beleza e opulência. Você pode visitar seu interior, museu e terraço — dá para chegar subindo escadas ou de elevador —, e vale muito a pena pegar a experiência completa e ver de perto vários detalhes dessa bela construção.
Outra atração imperdível é o Cenacolo Vinciano. É lá que está a famosa “A Última Ceia”, feita por Leonardo da Vinci, que foi pintada na parede do antigo refeitório de um convento. A experiência de ver uma das pinturas mais famosas do mundo assim, de pertinho, é indescritível. Mas fique atento: por ser muito concorrido, o melhor é comprar seu ingresso o quanto antes, para garantir.
Não dá para pensar em Milão e não pensar em alta costura — para se ter uma ideia, sua fashion week está entre as mais importantes do planeta. Para quem gosta de grifes, não deixe de visitar o Quadrilatero della Moda, uma região no centro da cidade com diversas lojas, como Prada e Armani. Mesmo que você não tenha intenção de comprar nada, vale a pena circular por ali, olhar as vitrines e sentar em um dos cafés.
Em Milão não dá para deixar de experimentar uma tradição criada por lá, o aperitivo. Ele nada mais é do que um happy hour, na qual você paga pela bebida e ganha algo para comer — a comida varia de bar para bar, mas já vi servirem pedaços de pizzas, frios, batatinha chips e, até mesmo, bufês.
Temos um post completinho sobre o que fazer em Milão. Lá você encontra mais dicas de atrações, hospedagem e gastronomia, tudo detalhado para facilitar a sua vida.
Ingressos que precisam ser comprados com antecedência
Garanta seus ingresso antecipados para não perder horas intermináveis em filas desnecessárias.
- A Última ceia: os ingressos costumam esgotar rapidinho assim que são colocados à venda no site oficial. Não há possibilidade de comprar na bilheteria física. Se você não conseguiu garantir o seu online, a saída é comprar através de uma agência credenciada. Só que eles só vendem com tour guiado, já que a visita à Última Ceia é bem rápida (15 minutos). Minha dica? Compre pelo Get Your Guide e garanta sua entrada sem dor de cabeça.
- Catedral e os terraços do Duomo (sem elevador): Acesse todas as áreas do Duomo de Milão, incluindo seus terraços, a catedral e o museu. A subida ao terraços é feita de escada. Inclui guia de áudio em português.
- Catedral e os terraços do Duomo (com elevador): com esse ingresso você tem direito a acesso prioritário — sem fila nenhuma — aos terraços e a Catedral do Duomo de Milão. A subida ao terraços é feita de elevador (considere que após sair do elevador você ainda precisa subir 80 degraus).
Onde ficar em Milão
Milão é dividida em nove zonas e, como em qualquer grande cidade, nem todos os bairros são igualmente charmosos. Um exemplo é a área ao redor da estação central (Milano Centrale), que não é muito atraente e pode ficar deserta em determinados horários. Por outro lado, o Quadrilatero della Moda, onde se concentram as lojas das principais grifes, é uma região lindíssima, embora seja também uma das mais caras para se hospedar.
Já reservou seu Hotel em Milão? Alguns dos nossos hotéis preferidos são:
Hotel | Bairro | Avaliação | Link |
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Castello Guest House Milano | Centro | 9.3 | Ver preço |
Armani Hotel Milano | Centro | 8.7 | Ver preço |
BB Hotels Smarthotel Duomo | Centro | 8.7 | Ver preço |
NH Collection Milano Touring | Centro | 8.3 | Ver preço |
Sheva Boutique Hotel | Centro | 8.0 | Ver preço |
INTOMILAN | Centro | 8.9 | Ver preço |
Babila Hostel & Bistrot | Centro | 8.3 | Ver preço |
Veneza
Uma das cidades mais famosas da Itália, Veneza faz jus a sua fama. Afinal, ela realmente é algo único, com seus canais, vielas e construções antigas. Aqui não dá para circular de carro, então prepare-se para andar bastante. Para facilitar, dá para pegar os vaporettos, que são os barcos que funcionam como transporte público.
Para utilizar o vaporetto, existem seis tipos de tickets, cujo preço varia de acordo com o número de dias que você irá utilizá-lo. Caso você decida comprar o bilhete mais barato, ele custa 9,50 euros e dá direito a pegar o transporte por 75 minutos. Para consultar todos os tipos de tickets, entre no site oficial.
Como chegar em Veneza
O aeroporto mais próximo é o Marco Polo, que fica a cerca de 10 quilômetros da cidade. Você tem algumas opções para chegar em Veneza: ônibus, barco, táxi e táxi-barco. Caso você escolha ir de ônibus, ele vai te deixar na entrada da cidade, na rodoviária. De lá, você terá que pegar um vaporetto até o seu hotel ou ir andando. O mesmo acontece com o táxi comum.
Meu conselho, caso você decida ir de ônibus ou táxi, é: fique hospedado próximo à rodoviária. Eu já cheguei de ônibus à noite, estava nevando e, se meu hotel fosse longe, teria sido um pesadelo. A sorte é que era perto e, mesmo assim, foi bem ruim andar com mala, subir pontes, foi tenso.
O mais prático é pegar o táxi-barco até o hotel — ou até as proximidades dele. Você pode reservar um traslado de táxi aquático do aeroporto Marco Polo, que custa a partir de 37 euros por pessoa e te permite levar uma bagagem grande e uma de mão.
Se você já estiver na Itália e chegar de trem, vale a mesma dica que o ônibus e o táxi: é preciso andar ou pegar o vaporetto para o seu hotel.
Atrações
Vou resumir aqui três lugares que você não pode deixar de visitar:
Piazza San Marco: grande e imponente, ela é um ponto central em Veneza. Nela estão três atrações imperdíveis, que podem – e devem -ser visitadas: Basílica de San Marco, Palácio Ducal e o Campanário da Basílica.
Ponte de Rialto: é a ponte mais antiga sobre o Grande Canal, que já foi de madeira e já caiu também com o peso de uma multidão. Ela foi reconstruída em pedra no século XVI, formato que permanece até hoje. Ela é muito bonita e nela estão instalados diversos comércios.
Ponte dos Suspiros: ela liga dois edifícios – um deles uma antiga prisão – e, diz a lenda, que prisioneiros passavam por ali antes de serem executados, ocasião em que davam seu último suspiro.
Passeio de gôndola
Eu já fui quatro vezes a Veneza e nunca tive vontade de passear de gôndola. Mas sei que esse é o sonho de muita gente.
Hoje em dia o preço é tabelado, o que é ótimo para os turistas. Custa 90 euros para passeios das 9h às 19h, e 110 euros das 19h às 4h — no geral, o pagamento é em dinheiro. O trajeto dura cerca de 30 minutos e cabem até cinco pessoas em cada gôndola.
Ingressos que precisam ser comprados com antecedência
- Basílica de São Marcos: a Basílica é uma das principais atrações de Veneza e as filas para comprar ingressos são enormes podendo chegar a 2h de espera. Compre o ingresso com antecedência e evite perder horas em filas desnecessárias.
- Palácio Ducal: outra atração que é essencial comprar os ingressos com antecedência. O tempo de espera na fila pode chegar a 2h30. Você vai ficar cansado de esperar e ainda perder tempo.
- Visita ao Palácio Ducal e à Basílica de São Marcos e uma fábrica de vidro de Murano: para quem prefere tour guiado essa é uma ótima opção. Está incluso os ingressos, um guia que fala em português e tem duração de 2h.
Onde ficar em Veneza
Os hotéis em Veneza não são nada baratos, então a dica é reservar com bastante antecedência. Quanto antes, mais chances de encontrar uma boa opção com um custo-benefício razoável. A cidade é lotada o ano todo, mas no verão o número de turistas explode e os preços vão lá em cima. Quer economizar? Evite essa época.
Se você prefere ficar nas áreas mais movimentadas e bem localizadas, os bairros de San Marco, Castello e San Polo são ótimas escolhas. Mas, se a ideia é fugir da multidão e ficar num lugar mais tranquilo, Dorsodouro, Cannaregio e Giudecca são perfeitos.
Uma dica prática: cuidado com a quantidade de bagagem! Andar por Veneza com malas pesadas não é nada fácil, principalmente porque você vai cruzar muitas pontes e escadas.
Já reservou seu Hotel em Veneza? Alguns dos nossos hotéis preferidos são:
Hotel | Bairro | Avaliação | Link |
---|---|---|---|
Hotel Rialto | San Marco | 8.4 | Ver preço |
Pesaro Palace | Cannaregio | 8.1 | Ver preço |
The St. Regis Venice | San Marco | 9.3 | Ver preço |
Hotel Tiziano | Dorsodouro | 8.8 | Ver preço |
Hotel Abbazia | Cannaregio | 8,5 | Ver preço |
Hotel Scandinavia | Castello | 8.5 | Ver preço |
Ca’di Dio | Castello | 9.4 | Ver preço |
Costa Amalfitana
O Sul da Itália guarda muitos encantos, paisagens belíssimas e uma gastronomia saborosa. Então vale muito a pena explorar essa região do país. Aliás, você pode fazer um roteiro de 15 dias pelo sul da Itália, tempo suficiente para conhecer lugares incríveis como a Sicília, Calábria, Costa Amalfitana e Nápoles. Essa parte do país tem muito a oferecer e vai te surpreender a cada parada.
Começando pela Costa Amalfitana, que é famosa por suas praias. Será que vale a pena visitar esse destino no inverno? A Mari fez essa viagem e, apesar de ter gostado, ela achou que seria melhor ter viajado para lá no calor. O problema é que em dezembro, janeiro e fevereiro existe uma grande possibilidade de pegar chuva e ter neblina.
Outro ponto é que, nessa época do ano, a Costa Amalfitana fica deserta, passando uma sensação de abandono. No entanto, cidades como Sorrento, Amalfi e Capri (que tem uma população local mais numerosa) continuam interessantes mesmo durante o inverno. Então, até dá para considerar.
Ilha de Capri
Durante a baixa temporada há poucas alternativas para quem deseja chegar a Capri. As rotas mais comuns são Nápoles (~50 minutos de travessia) e Sorrento (20 minutos de travessia). O trajeto é feito em uma dessas balsas grandes bem feiosas e custa em torno de 18 euros por pessoa (o preço da travessia varia conforme o horário e a velocidade do barco).
Na baixa temporada, a saída é reservar um passeio privativo com os barqueiros locais. Nesse roteiro dá para avistar uma série de grutas, além de Faraglioni, a formação rochosa mais famosa de Capri.
Já em terra, uma dica é visitar o Jardim de Augusto. De lá, dá para ver a Marina Piccola e as curvas hiper fotogênicas da Via Krupp, construídas por Friedrich Alfred Krupp para embelezar o trecho que conecta a Marina Piccola ao centro de Capri.
Quer conhecer mais dicas? Veja nosso post sobre a Ilha de Capri.
Nápoles
Nápoles, a porta de entrada para o sul da Itália, é uma cidade vibrante e caótica, que mistura modernidade e história com uma energia única e, claro, muito futebol (lê-se Maradona). Próxima às icônicas ruínas de Pompeia e Herculano, ambas protegidas pela UNESCO, a cidade é também o berço da pizza — aqui você vai conhecer a autêntica pizza napolitana.
E estando em Nápoles, visitar Pompeia (reserve seu ingresso aqui) é praticamente obrigatório. Você também pode escolher uma visita guiada pelas ruínas da Pompeia em português. Para quem prefere reservar um bate e volta saindo de Nápoles, há uma opção de excursão de um dia às Ruínas de Pompéia e ao Monte Vesúvio que tem duração de 7h, inclui traslado, uma pizza para almoço e pode ser feita com um guia que fala português ou com audio guia em português.
Redescoberta no século XVIII, as escavações revelaram uma cidade super preservada, e com itens como pavimentadas, casas, templos, teatros e banhos públicos. Hoje, Pompeia é um Patrimônio Mundial da UNESCO e uma das principais atrações da Itália.
Calabria
A Calábria, com suas praias intocadas e montanhas imponentes, oferece um contraste entre o selvagem e o sereno, além de uma gastronomia rica. Aliás, que lugar da Itália não tem comida boa, não é mesmo?
No mapa, a Calábria é a pontinha da bota. Ou seja, essa região fica bem ao sul do país. Ela é cercada por belas praias, mas também oferece história para seus visitantes. Sua maior cidade é Régio da Calábria, que fica no litoral.
No Get your Guide há uma série de passeios que podem ser feitos por lá, como passeios de barco para ver o belo mar e até mesmo avistar o vulcão Stromboli! Já pensou que legal?
Sardenha
A Sardenha é uma ilha com 24 mil quilômetros quadrados e possui paisagens belíssimas. Ela é banhada pelo Mar Mediterrâneo e tem praias de tirar o fôlego.
A experiência, que é bem parecida com o jeito brasileiro de curtir o litoral, inclui praias lindíssimas, tonalidades de azul espetaculares, uma parte histórica com castelos fotogênicos, ruínas à beira-mar e uma super estrutura turística. Isso sem falar que a comida na Sardenha é deliciosa e muito mais barata que em outros lugares da Europa.
O melhor período para visitar a Sardenha é de maio ao final de setembro. Julho (e principalmente agosto) são considerados alta temporada na ilha e você vai encontrara ilha lotada, hotéis caríssimos e praias abarrotadas. Junho e setembro são os melhores meses para quem quer curtir uma Sardenha com um tempo agradável e sem lotação de turistas.
Fuja de agosto: agosto é o mês das férias escolares na Itália e em toda a Europa. O mês mais caro e lotado para visitar a Sardenha.
E onde ficar na Sardenha? Algumas das melhores cidades para usar de base são:
- Santa Teresa de Gallura: uma boa base para explorar Istintino, Alghero, Arquipélago Maddalena e é ponto de saída para a Córsega;
- Olbia: uma boa base para explorar o golfo de Orosei, arquipélago Maddalena, San Teodoro e a Ilha de Tavolara, e até La Pelosa (um pouco mais longe);
- Alghero: toda a região de Alghero é linda e ainda dá para visitar Castelsardo;
- Stintino: use de base para explorar La Pelosa;
- Cala Gonone: base para explorar o golfo de Orosei;
- Palau: base para explorar a Costa Smeralda e o arquipélago Maddalena;
- Porto Cervo: base para explorar a Costa Smeralda;
- Calagliari: base para explorar o sul da Sardenha.
Quer ver um guia completo para você planejar sua visita a Sardenha? Leia nosso post Tudo sobre a Sardenha e veja um roteiro completo de 1 ou 2 semanas para explorar a Sardenha.
Sicília
A Sicília fica localizada bem do ladinho da ponta da bota no mapa da Itália. Ela é a maior ilha do Mediterrâneo e oferece praias belíssimas, história e muita comida boa. A capital e maior cidade é Palermo, um destino que definitivamente merece ser explorado.
Fundada pelos fenícios, Palermo foi construída por influências romanas, árabes, normandas e espanholas, resultando em uma arquitetura eclética que inclui palácios barrocos, igrejas bizantinas e mercados coloridos.
A 70 quilômetros de Palermo está Cefalù. Essa pequena cidade litorânea tem um centro histórico repleto de ruas estreitas e praças pitorescas — e todas levam à bela praia de areia fina e águas cristalinas. Além disso, o Rocca di Cefalù, uma imponente formação rochosa, oferece vistas panorâmicas deslumbrantes da cidade e do mar. Esse é um destino perfeito para quem busca explorar a história, relaxar nas praias e aproveitar a culinária local.
No caminho entre Cefalù e Agrigento está a Escada dos Turcos. O ponto é uma impressionante formação rochosa, composta por um penhasco branco de calcário que cresce sobre o mar. A escada ganhou esse nome devido a lendas de piratas turcos que teriam usado o local como ponto de desembarque. Ao longo dos séculos, o vento e a água formaram uma escadaria natural que impressiona.
Outro local que vale a visita é o Vale dos Templos, um dos mais impressionantes sítios arqueológicos da Grécia Antiga. O local abriga uma série de templos dóricos que datam do século V a.C. Entre os templos, o mais famoso é o Templo da Concórdia. Com sua conservação quase que intacta, é considerado um dos melhores exemplos de arquitetura grega fora da Grécia.
Para saber mais sobre a Sicília, veja o post que preparamos com um roteiro de 15 dias pelo sul da Itália.
Emilia Romagna
Pertinho da Toscana, da Lombardia e do Vêneto está a também bela região da Emilia Romagna. Lá, você encontra muita história, cultura e, é claro, uma culinária rica — é de lá que vem os deliciosos presuntos de Parma e o queijo parmigiano reggiano, por exemplo.
Em cinco dias de viagem é possível fazer um roteiro pela Emilia Romagna sensacional.
Bolonha
A principal cidade da Emilia Romagna é Bolonha, então ela pode servir como ponto de partida e base para seu roteiro na região. Caso você esteja em Milão, Florença ou Veneza, provavelmente chegará ao destino de trem. Lá também há um aeroporto, localizado a apenas 9 quilômetros do centro.
Para o primeiro dia em Bolonha, a dica é explorar o Quadrilátero, o “coração do centro” da cidade. Essa é a área mais antiga de Bolonha, cheia de restaurantes, bares e lojas. Caminhe sem pressa pelas ruas e, quando o cansaço aparecer, faça como os locais: pare para um aperitivo!
E se você está pensando em Bolonha e lembrando do nosso molho à bolonhesa, saiba que é de lá mesmo que veio a inspiração. Digo inspiração, porque o deles, que é chamado de ragù alla bolognese, é um pouquinho diferente, já que leva ingredientes como vinho tinto e cenoura. Na cidade você pode aproveitar e fazer uma aula de culinária para aprender a receita tradicional dessa delícia.
Assim como em Milão, em Bolonha também existe a tradição do aperitivo, que é o happy hour dos italianos. A partir das 17h, os bares já começam a encher de pessoas procurando relaxar e tomar um drinque. Então aproveite para fazer esse ritual.
Leia nosso post O que fazer em Bolonha e descubra os principais pontos turísticos da cidade, os passeios mais divertidos e, claro, as melhores dicas para comer bem na cidade!
Parma
Parma, a terra do famoso presunto de Parma e do queijo parmigiano reggiano, é um paraíso gastronômico onde você vai comer maravilhosamente bem. E o melhor: dá até para visitar os locais onde essas delícias são produzidas!
Uma opção desses passeios é visitar a Antica Corte Pallavicina, um hotel/restaurante que produz alguns dos melhores presuntos e culatellos do mundo. Além de conhecer o processo de fabricação, há uma deliciosa degustação no final.
Parma lembra um pouco Florença, mas em uma escala menor. Alguns dos principais pontos turísticos da cidade incluem a Catedral (Duomo), o batistério, e o Palazzo della Pilotta, um complexo de museus que abriga o lindíssimo Teatro Farnese.
No nosso post O que fazer em Parma compartilhamos dicas imperdíveis para você saborear o melhor de Parma e aproveitar os encantos do charmoso centro histórico, cheio de história!
San Marino
Apesar de não fazer oficialmente parte do território italiano, San Marino, que é um dos menores países do mundo, fica ali na região.
Como San Marino não tem estações de trem, você precisará pegar um ônibus saindo de Rimini, uma cidade costeira da região. O ponto de ônibus fica pertinho da estação de trem e é fácil de localizar com as placas e o centro de informações. Os horários dos ônibus são sincronizados com as chegadas dos trens, então é só desembarcar e seguir direto para o ônibus.
Se você está pensando em combinar uma visita a Rimini com San Marino, a dica é começar por San Marino e deixar Rimini para o fim do dia.
1 dia em San Marino é o roteiro perfeito para um bate e volta saindo de Bolonha. Apesar de ser um país pequeno, com nove municípios, a cidade de San Marino (Città di San Marino), no topo do Monte Titano, é a mais interessante para os visitantes. Chegar lá de teleférico já é uma experiência incrível, com vistas panorâmicas da região.
As muralhas medievais, as torres imponentes e as paisagens deslumbrantes fazem de San Marino um destino imperdível na Emilia Romagna. O centro histórico é compacto e concentra os principais pontos turísticos, museus, bares e restaurantes. Melhor ainda? Fique até o pôr do sol – a vista é espetacular!
Ravenna
Ravenna, a famosa cidade dos mosaicos, é um verdadeiro tesouro histórico e cultural. A apenas uma hora de trem de Bolonha, ela abriga oito monumentos tombados como Patrimônios Mundiais da UNESCO. Conhecida por seus impressionantes mosaicos bizantinos, alguns dos mais bem preservados do mundo, Ravenna foi a última capital do Império Romano do Ocidente.
Embora Veneza também tenha influências bizantinas, nada se compara ao impacto visual e cultural de Ravenna. Seus monumentos, especialmente os mosaicos, oferecem um vislumbre fascinante desse período histórico que encanta visitantes de todos os cantos do mundo.
Ticket Combo: dica para economizar nas principais atrações de Ravenna
As principais atrações de Ravenna podem ser visitadas com um ingresso combinado, que inclui a Basílica de São Vital, a Basílica de Santo Apolinário Novo, o Batistério Neoniano, o Museu Arcivescovile, a Capela Arquiepiscopal e o Mausoléu de Gala Placídia. Entre março e junho, há uma taxa extra de 2 euros para acessar o Mausoléu de Gala Placídia – e vale cada centavo!
Dá para começar a visita pela Basílica de Santo Apolinário em Classe e pelo Antico Porto de Classe. A Basílica tem um altar coberto de mosaicos incríveis. No centro de Ravenna, visite a Basílica de Santo Apolinário Novo, também famosa pelos seus mosaicos, a Basílica de São Vital e o Mausoléu de Gala Placídia.
Quer mais dicas sobre Ravenna? Leia O que Fazer em Ravenna e saiba quais são as 12 atrações imperdíveis na cidade dos mosaicos
Planejando sua viagem pela Itália
Aqui nossas dicas essenciais para você organizar sua viagem à Itália
Visto
A Itália faz parte do Espaço Schengen e, por isso, turistas brasileiros que pretendem visitar o país não precisam de visto. Na verdade ele é emitido lá na hora na imigração do aeroporto de chegada e dá direito a ficar no território europeu que faz parte desse espaço fazendo turismo por até 90 dias.
Contudo, é preciso ficar atento a algumas regrinhas: visitantes provenientes do Brasil precisam ter passagem de volta já comprada, reserva de hospedagem, seguro viagem com cobertura de 30 mil euros e passaporte válido por pelo menos seis meses.
Uma dica importante: não conte apenas com o celular. Tenha tudo impresso na hora de passar pela imigração. O agente pode solicitar que você comprove que está cumprindo todos os requisitos e que tem meios de se manter no país durante o período de sua viagem. Por isso, esteja preparado para apresentar o que for pedido, inclusive cartões de crédito e dinheiro em espécie.
Uma vez que você passa pela imigração no aeroporto de chegada na Europa, não é mais necessário passar por esse processo nos demais destinos que você irá visitar no país. Mas tenha sempre os comprovantes com você quando for viajar de uma cidade para outra. Nunca se sabe, né?
Já me pediram para comprovar minha hospedagem na Itália umas duas vezes. Foi super tranquilo, eu tinha a reserva impressa e mostrei para o agente. Ele olhou e me liberou sem mais perguntas. Por isso, eu não abro mão de imprimir tudo. Eu acho que facilita muito mais do que depender da tecnologia nesses momentos.
Seguro Viagem na Itália
Viajar com um bom seguro viagem é essencial para evitar contratempos e despesas inesperadas. Além de cobrir despesas médicas, um bom seguro também oferece proteção contra extravio de bagagem, atrasos de voos e outras emergências que podem surgir durante a viagem.
Por aqui, nós usamos e recomendamos a Seguros Promo, uma empresa brasileira que funciona como um comparador de seguros, apresentando uma listagem com as melhores apólices disponíveis no mercado. Você paga em reais e ainda pode parcelar!
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Transporte na Itália
A Itália tem uma vasta malha de trens, operada pela Trenitalia, que liga praticamente o país todo — tirando as ilhas, é claro. Mas há diferenças entre os trens: há os expressos, conhecidos como freccia (frecciarossa, frecciabianca e frecciaargento), há os regionais e os intercity.
Qual a diferença? Nos regionais e nos intercity a tarifa é bem mais em conta, mas a viagem demora muito mais. Para você ter uma ideia, fiz uma pesquisa de uma viagem de Milão a Roma. Veja a diferença:
- Milão a Roma com a frecciarossa: a viagem dura entre 3h e 3h30, com preços a partir de 102 euros
- Milão a Roma com o intercity: a viagem dura entre 8h53 e 10h30, com preços a partir de 61,50 euros
Eu, particularmente, prefiro a freccia para viagens longas. Nesses casos, usar os trens regionais e intercity cai naquele clássico “o barato sai caro” — demora muito, é desconfortável e, às vezes, até precisa trocar de trem. Além de mais rápida, a freccia é bem mais confortável, principalmente se você escolher viajar nas classes business e executive, que podem contar com amenidades como wi-fi gratuito, maior espaço para as pernas, poltronas reclináveis e até bebidinhas e comidinhas.
Mas se sua viagem for curta e você não estiver com pressa, dá sim para usar os trens regionais e intercity. Afinal, a diferença da tarifa deles para a freccia costuma ser grande.
Se você comprar o bilhete pela internet, tenha ele fácil no seu celular. E, se você adquirir na estação o ticket físico, valide ele nas maquininhas que tem por lá. Isso é importante, pois quando o funcionário da Trenitalia passar dentro do trem para verificar se você pagou a passagem, é preciso ter como comprovar. Caso contrário, será cobrada uma multa.
Dica de expert Ideias na Mala
A Trenitalia tem várias promoções na compra de bilhetes, inclusive para os trens rápidos. Por exemplo, existe a opção de adquirir dois tickets pelo preço de um na frecciarossa e na frecciaargento, se você comprar com no mínimo sete dias de antecedência. Essa é apenas uma das promoções. Para conhecer outras promoções acesse o site da Trenitalia.
Chip telefônico
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Erros que você não deveria cometer na sua primeira viagem para a Europa
Viajar para a Europa é relativamente fácil, mas há alguns errinhos que podem ser evitados para tornar a sua viagem muito mais agradável.
Um erro é querer conhecer muitos países em uma mesma viagem. Sabemos que as distâncias às vezes são pequenas na Europa — eu disse às vezes, não caia naquele papo de que é só pegar um trem e rapidinho você está em outro país, pois não é bem assim —, mas há destinos que valem a pena você dedicar mais tempo a eles.
Falando em trem, além de muitas viagens serem longas, eles não são baratos. Na Europa há companhias aéreas low cost, que não são as melhores em termos de serviços, mas que oferecem opções realmente baratas de voos se você se programar.
Outra coisa para se atentar é a quantidade de bagagem, principalmente se você for utilizar transporte público para ir e voltar do aeroporto. A acessibilidade nas estações europeias não é das melhores e, muitas vezes, é preciso carregar suas malas nas escadas fixas, pois não há escada rolante ou elevador.
A Europa é segura quando se trata de roubos, você pode andar com joias, voltar pra casa a pé tarde a noite, usar o smartphone ou laptop na rua, mas quando o assunto é batedores de carteira, a Europa é um dos lugares mais fáceis do mundo de ficar sem bolsa, carteira ou celular. Por isso esteja sempre atento.
Nem sempre vale a pena economizar na hospedagem. Muitas vezes é melhor pagar um pouquinho mais e ficar em uma localização estratégica, que vai facilitar a sua vida quando você for circular pela cidade.
Quer saber mais? Leia Primeira vez na Europa? Conheça 5 erros que você não deveria cometer.
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