Grand Canyon: guia completo para explorar o parque
O Grand Canyon National Park no Arizona é um parque nacional maravilhoso e um dos lugares mais impressionantes que já visitei. Este post é um guia completo com tudo o que você precisa saber para planejar sua viagem inesquecível: saiba como chegar, onde se hospedar, que lugares visitar e muito mais. Ponto para se encantar?
O que você encontrará nesse post:
- Entendendo o Grand Canyon
- Quantos dias?
- Bate e volta Las Vegas – Grand Canyon
- Para entender o Grand Canyon: o que é o que
- Como chegar ao Grand Canyon (South Rim): avião, carro, ônibus e trem
- Transporte interno dentro do parque
- Onde se hospedar (dentro e fora do parque)
- O que fazer no Grand Canyon: principais mirantes, trilhas e outros passeios
- Como incluir o Grand Canyon no roteiro
Clique no link acima para ir direto ao ponto ou, se preferir, leia o post todo para ter ótimas dicas do Grand Canyon.
Grand Canyon: O que você precisa saber antes de viajar?
O Grand Canyon Nation Park é dividido em três grandes áreas: South Rim (borda sul) é a mais visitada, North Rim (borda norte) é a mais selvagem e Grand Canyon West (oeste do Gran Canyon), a área mais perto de Las Vegas – e a menos interessante delas.
Mais longe do que você imagina
Falando em Las Vegas, a parte mais bonita do Grand Canyon (entenda-se por South e North Rim) fica bem mais longe de Vegas do que você gostaria. Até o South Rim são 275 milhas (442 Km), uma viagem de carro de pelo menos 4 horas (em cada sentido). Ou seja, esse não é um bate e volta que vale a pena fazer de carro, mas quem puder/quiser bancar um voo Vegas-Grand e Canion-Vegas consegue fazer e aproveitar a viagem em um único dia.
Quantos dias?
2 dias é um tempo bacana para conhecer os mirantes da borda sul do parque e aproveitar algumas das atrações mais incríveis do Grand Canyon. Com dois dias você conseguirá visitar tanto o trecho da Desert View, quanto o trecho da Hermits Rest (que é o mais bonito). De qualquer forma, recomendo que você durma pelo menos uma noite no parque – ou na cidade de Tuyasan – para aproveitar pelo menos um dia e meio de paisagens. Juro que vale a pena! Para visitar as duas bordas recomendo pelo menos 4 dias, lembre-se que a travessia entre elas é longa!
E dá para ir e voltar no mesmo dia?
Ao planejar a viagem para Las Vegas e arredores, muita gente não considera a real distância do Grand Canyon (e todas as dificuldades em fazer o passeio) e acaba considerando apenas um dia de bate e volta. Ao menos que você se contente em conhecer o Grand Canyon West (que é a parte mais próxima de Las Vegas e a menos bonita delas) ou esteja disposto em voar de jatinho ao South Rim do Grand Canyon, eu não recomendo essa opção.
Quer mais um motivo para fazer essa viagem com calma?
Entre o Grand Canyon e Las Vegas você pode percorrer um trecho super interessante da antiga Rota 66 e passar por cidades bem interessantes como Kingman, Sellingman e Williams (a cereja do bolo e o ponto de partida dos trens para o Grand Canyon). Reserve pelo menos um par de horas para curtir o centrinho fofo da cidade.
E o bate volta Las Vegas – Grand Canyon – Las Vegas?
Não fiz e não recomendo. São 4 horas de viagem para ir, 4 horas para voltar e mais pelo menos 4-5 horas para aproveitar o parque direito. 15 horas de viagem em um único dia, sendo que você vai passar mais tempo no carro do que no Canyon, não me parece uma boa ideia.
A Mi do Viajoteca/Mikix fez a loucura e conta as impressões dela nesse post.
Clique aqui para abrir o mapa.
E os voos de Helicóptero que saem de Las Vegas?
Há opções de voos de helicóptero que saem de Las Vegas e visitam o Grand Canyon West. Recomendo o passeio, especialmente o de helicóptero, para quem não tem chance de conhecer a Borda Sul (South Rim), que é muito mais linda que o voo de helicóptero pela parte Oeste do Canyon.
Em resumo, eu se fosse você planejaria bem a sua viagem para dedicar pelo menos dois dias ao Grand Canyon. O lugar é realmente lindo e juro que vale a pena!
Grand Canyon: O que é o que?
Lembro que enquanto pesquisava sobre o Grand Canyon tive um pouco de dificuldade de entender o que era o que e que fiquei confusa com essa história de “rim” (em português, borda). Mas, depois de visitar o parque e entender suas divisões, ficou tudo mais claro.
Assim, vou tentar explicar de maneira bem fácil:
Considerando que o Grand Canyon é um grande buraco, um dos lados do buraco é a borda norte (a mais selvagem, menos explorada e mais bonita) e o outro lado do buraco é a borda sul (a mais popular e mais estruturada). Para cruzar entre as duas bordas de carro, você terá que cruzar a Navajo Bridge (que fica dentro da reserva indígena no noroeste do parque) e fazer uma viagem de cerca de 4-5 horas de carro. Tanto o South quanto o North Rim fazem parte do Grand Canyon National Park e tem regras de exploração comercial bem estritas.
Como o Canyon é bem grande, ele se estende tanto ao lado oeste – Grand Canyon West, parte da reserva indígena Hualapai e aberta para visitações – quanto para o lado leste, próximo a cidade de Page no Arizona. Em geral, quem opta por visitar uma dessas regiões faz essa opção ou por questões de distância e facilidade de chegar, ou por não ter planejado tempo suficiente para visitar o parque nacional.
Abaixo falarei um pouquinho de cada uma das regiões do Grand Canyon:
Borda Sul – South Rim do Grand Canyon: a mais visitada
O South Rim é a região mais visitada e a região com melhor infra estrutura do Grand Canyon, um lugar ideal para quem faz a primeira visita ao parque.
A borda sul concentra uma série de mirantes maravilhosos, uma vila com hotéis, campings, mercadinhos, restaurantes e várias opções de passeios ou trilhas para quem quer se aventurar descendo as paredes do Grand Canyon (recomendo muito).
O South Rim é bem democrático com opções de passeio e acomodação tanto para quem quer fazer uma viagem de luxo quanto para quem quer acampar.
Vale lembrar que tanto os hotéis quanto as opções de camping dentro do parque se esgotam em um passe de mágica – especialmente entre o final de maio e final de agosto – assim, vale a pena reservar com 9-12 meses de antecedência. No inverno suas chances de conseguir algo dentro do parque com pouca antecedência são bem maiores.
Para ver o Canyon: a maior parte dos mirantes é acessível por carros (fique atento às restrições na alta temporada) ou transporte gratuito do parque, ou seja, dá para ver algumas das vistas mais lindas do Grand Canyon sem precisar gastar as pernas.
Quando visitar?
O South Rim do Grand Canyon está aberto 365 dias por ano. Vale lembrar que como todo o deserto, o Grand Canyon tem climas extremos: inverno frio e congelante (as chances de neve são altas) e verão extremamente quente com grandes chances de chuvas fortes, raios e trovoadas.
A baixa temporada no parque é entre novembro e fevereiro e a alta temporada é entre junho e agosto. Nos meses de alta temporada, prepare-se para enfrentar congestionamento nos acessos do parque, especialmente durante os finais de semana e o feriado de 4 de julho, além de muita dificuldade de estacionar.
Agora falarei um pouquinho sobre as bordas Norte e o Grand Canyon West, mas caso você já esteja decidido a visitar a Borda sul, avance para:
- Como chegar ao Grand Canyon (South Rim)
- Onde se hospedar na borda sul
- O que fazer na borda sul do Grand Canyon
Borda Norte – North Rim: a mais exótica
A borda norte do Grand Canyon é a menos explorada e a que exige maior planejamento. Esse pedaço do parque está aberto apenas entre 15 de maio e 15 de outubro e é ideal para quem já conhece a borda sul e quer ter uma experiência diferente e mais intensa do parque.
A borda norte é a parte mais exótica do Grand Canyon e é ainda mais alta (fica 300 acima da borda sul). Para mim, é definitivamente mais bonita que a borda sul – mas tem uma infra estrutura hiper limitada e poucas regalias. A borda norte do Grand Canyon é chatinha de chegar (entenda por mais longa, porque a estrada é excelente) e exige caminhadas maiores para chegar aos mirantes mais especiais.
A borda norte tem 4 mirantes principais (Point Imperial, Cape Royal, Roosevelt Point e Walhalla Overlook) e vários outros mirantes acessíveis por trilhas de distâncias variadas
Dicas para quem quer visitar o North Rim
Quando visitar?
Entre 15 de maio e 15 de outubro
Hospedagem:
- Hotéis e chalés: o North Rim do Grand Canyon tem apenas um hotel, o Grand Canyon Lodge que oferece quartos simples ou 3 diferentes possibilidades de chalé. Veja detalhes nesse site.
- Camping: meus amigos que acamparam no North Rim do Grand Canyon amaram a experiência de paixão e recomendam muito. O camping deve ser reservado com antecedência nesse site e custa entre 18-25 dólares por noite.
Reservas devem ser feitas com pelo menos 13 meses de antecedência.
Alimentação dentro do parque:
- Grand Canyon Lodge Dining Room: na borda norte e com vistas para o Grand Canyon. Aberto para café da manhã, almoço e jantar. Para o jantar é necessário reservar. Telefone (+1) (928) 638-2611;
- Roughrider Saloon: esse bar (estilo velho oeste) fica dentro do complexo do Grand Canyon Lodge e é um cantinho animado para tomar um drink alcoólico ou um cafezinho acompanhado de um folheado;
- Deli in the Pines: dentro do complexo do Grand Canyon Lodge, essa “padaria” (deli) oferece sanduíches, pizzas e comidas rápidas. Aberta para almoço e jantar;
- Camper Store: esse mercadinho fica perto do campground e oferece opções de comida para comprar e cozinhar, e comidas já prontas, além de itens de camping;
Veja mais detalhes sobre os restaurantes e mercadinhos do North Rim nesse site.
Opções fora do parque:
Como a borda norte do Grand Canyon fica afastada de centros urbanos, as opções fora do parque são um pouco limitadas. Abaixo três opções indicadas no site do Grand Canyon:
- Kaibab Lodge Restaurant: (+1) (928) 638-2389 – 18 milhas/29 km norte;
- North Rim Country Store: (+1) (928) 638-2383 – 18 milhas/29 km norte;
- Jacob Lake Inn: Aberta o ano todo (+1) (928) 643-7232 – 45 milhas/72 km norte;
Gasolina
Na borda norte do Grand Canyon as duas opções disponíveis são:
- Dentro do Parque: The North Rim Service Station, na rua de entrada do parque. Aberta todos os dias das 8:00 às 17:00. As máquinas funcionam 24 horas para pagamento com cartão de crédito;
- Fora do parque: The North Rim Country Store (perto do Kaibab Lodge) a 18 milhas/29 km norte;
Para quem quer visitar as duas bordas:
A travessia entre o North e South Rim do Grand Canyon de carro cruza a Navajo Bridge e é de 354 km (cerca de 4 horas e 15 minutos). Para quem quer fazer a travessia a pé, a distância é de 34 Km pelas trilhas North and South Kaibab. Prepare-se para subir um bocado!
Entre 15 de maio e 15 de outubro a Trans-Canyon Shuttle (928-638-2820) oferece um transfer diário conectando os dois lados do canyon. A travessia leva cerca de 4,5 horas.
Grand Canyon West – a parte oeste do Grand Canyon, a mais fácil de chegar
O Grand Canyon West fica a 195 Km de Las Vegas e é bem acessível para quem vem de ônibus, carro alugado ou passeio contratado em Las Vegas. Trata-se uma reserva indígena – com leis de exploração comercial bem mais suaves que o interior do parque. É aqui que voam os vôos de helicóptero que saem de Las Vegas e onde passeios como o 4×4 no deserto e o Skywalk acontecem.
Vale a pena visitar o Grand Canyon West?
Eu confesso que tinha o maior preconceito de visitar o Grand Canyon West, já conhecia as bordas norte e sul e pelo que havia lido, a visita parecia não valer a pena. E não é que paguei a língua? Achei o Grand Canyon West lindo e passei a considerar a visita mega válida para quem sai de Las Vegas. Só acho importante falar que a visita é consideravelmente mais cara que a entrada do parque nacional, mas a estrutura é excelente.
Fiz um tour de helicóptero top com direito a passeio de barco (lindo) e três horas para explorar os dois mirantes do parque. E gostei, viu?!
Um ponto marcante no Grand Canyon West é a ausência de grades de proteção. É precipício bravo e, como o chão é escorregadio, a dica é ficar longe do buraco e usar um bom tênis. Sem se arriscar não há o que temer, mas claro, fique de olho nas crianças!
Quando visitar?
O Grand Canyon West está aberto 365 dias por ano.
Transfer de Las Vegas e entrada na reserva
Grande parte dos passeios contratados em Las Vegas já incluem o transfer Las Vegas – Grand e Canyon West – Las Vegas, mas antes de fechar um passeio em Vegas, vale fazer as contas e ver se o valor do transfer não compensa o do aluguel de um carro – que costuma ser bem barato em Nevada. A estrada é boa, fácil de dirigir e não tem muito como errar.
Quanto custa a entrada no Grand Canyon West (site oficial)?
- Ônibus interno + mirantes: $56 por pessoa
- Ônibus interno + Skywalk + mirantes: $82 por pessoa
- + aluguel do carro ou transfer saindo de Las Vegas
Faça as contas e veja se não vale pegar um passeio de helicóptero – o pessoal da Tripierge tem uma tabela de preços ultra agressiva, oferece parcelamento em reais sem juros – que além de inesquecível irá economizar um tempão do seu dia. Eu amo o passeio e já fiz duas vezes.
Skywalk
O Skywalk é um das experiências mais populares do Grand Canyon West. Trata-se de uma passarela de vidro construída sobre o Canyon onde você terá a sensação de caminhar sobre o Canyon. O transfer até o Sky Walk pode ser feito de ônibus de turismo, helicóptero ou quem preferir também pode alugar um carro e ir por conta própria. Eu achei a experiência cara e boba, achei a vistas dos mirantes do Grand Canyon West bem melhores que a passarela. Se fosse você, não perderia meu tempo e nem gastaria dinheiro com isso.
Quer mais um bom motivo para não perder seu tempo? Visitantes não podem levar suas câmeras ou celulares na passarela e as fotos custam cerca de $35 dólares.
Caso você opte por um passeio mais premium, fiz o Grand Canyon West Ultra Luxury e amei cada segundo (a experiência na Skywalk estará inclusa). Comece por ela e dedique todo o tempo que puder ao Guano Point, o filé do Grand Canyon West.
Vale a pena visitar Grand Canyon West e o South Rim?
Só se for para fazer o Grand Canyon Oeste de helicóptero e conhecer a borda sul do Grand Canyon via terrestre. Acho as vistas do Mather Point compatíveis com as vistas do helicóptero – ambas espetaculares – mas a sensação de ver os Canyons brotando no meio do deserto do alto é algo que jamais esquecerei. Se for para escolher uma das experiências, eu ficaria com a borda sul (e mais uma vez, reserve pelo menos 2 dias para fazer o rolê direito)!
Page – Parte Leste: opções bem diferentes
Do lado oposto ao Grand Canyon West está Page, às margens Lake Powell (lago e represa que abastecem a região e estão repletos de passeios interessantes). Page é uma parada bacana para quem planeja fazer uma viagem de carro mais completa pela região e é um lugar lindo, mas que definitivamente não substitui uma visita ao Grand Canyon.
Como chegar?
Page fica a 290 quilômetros de Flagstaff, que pode ser acessada de carro, trem ou avião.
O que fazer ?
- Antelope Canyon: canyons avermelhados para lá de interessantes;
- Horse Shoe Bend: ponto onde o rio colorado faz uma curva ultra fotogênica;
- Passeio pelo Lake Powell: o lago é lindo e tem formações rochosas bem diferentes;
- Travessia de bote pelo Rio Colorado: este trajeto atravessa o Glen Canyon – que pelo que vi é lindo demais;
Quando visitar?
Page pode ser visitada durante todo o ano, mas algumas atrações podem ser interditadas em época de chuvas fortes já que a “enchente relâmpago” inunda os canyons em questão de minutos e pode ser algo perigoso.
E agora que você já sabe o básico sobre o Grand Canyon, que tal explorarmos o South Rim?
Como chegar ao Grand Canyon (South Rim)?
Existem várias formas de chegar ao Grand Canyon National Park. Algumas das mais populares são: alugar um carro, contratar um passeio ou excursão, fazer a viagem de trem ou tomar um avião até Flagstaff (e de lá alugar um carro ou contratar um transfer). A seguir dividirei com vocês alguns detalhes sobre essas possibilidades:
Principais distâncias
- Las Vegas – Grand Canyon: 434 Km
- Los Angeles – Grand Canyon: 780 Km
- Phoenix – Grand Canyon: 358 Km
- Flagstaff – Grand Canyon: 131 Km
- Willians – Grand Canyon: 86 Km
- San Diego – Grand Canyon: 880 Km
- San Francisco – Grand Canyon: 1263 Km
Como chegar ao Grand Canyon de carro
Alugar um carro e fazer a viagem por conta própria é sempre minha primeira opção nos parques nacionais americanos. Gosto da flexibilidade que o carro me proporciona e da possibilidade de montar minha própria viagem parando nos cantinhos que eu mais gostar e no meu tempo.
As estradas americanas são, em geral, bem mais fáceis de dirigir e em estado de conservação infinitamente melhores que as brasileiras. Se você está acostumado a dirigir nas estradas brasileiras, vai tirar de letra. Sim, é importante ficar de olho nas regrinhas de trânsito: limite de velocidade (as multas são ferozes), placas de stop (tem que parar de verdade, por 3 segundos), placas de estacionamento (se parar em lugar errado você será multado ou guinchado) e nem pensar em dirigir bêbado (isso aqui dá cadeia e confusão).
Atenção:
- GPS do celular: atenção, o sinal do celular é hiper restrito em áreas próximas ao parque e dentro dele. Assim, recomendo que você baixe os mapas com antecedência para não ficar “perdido”. As estradas em geral são bem localizadas, mas o mapa ajuda.
- Carregador de celular: caso o GPS do telefone seja a sua escolha, compre um carregador de automóvel. As distâncias são longas e você vai precisar dele para não ficar sem bateria.
Chegada no Park:
A chegada no Grand Canyon pode ser feita por 2 entradas diferentes:
Entrada Sul (para quem vem de Las Vegas ou Flagstaff): essa é a principal entrada do parque e fica bem pertinho da cidade de Tuyasan. A entrada fica na frente do mirante mais imponente do parque, o “Mather Point” que tem um dos principais bolsões de estacionamento.
Na alta temporada, tente procurar uma vaga por ali e fazer o passeio com o Shuttle interno (que é grátis). O trechinho entre o Mather Point e o Yavapai Point é o coração do parque e conta com serviços básicos (centro de informações, lojinhas, pronto-socorro, museu, anfiteatro e muito mais). Esse é um bom lugar para começar sua visita e se localizar pelo parque.
Seguindo pela estrada principal a esquerda, você chegará na Rota Hermits Rest e, seguindo para a direita, você chegará no Desert View Drive. Vale dedicar um dia inteiro ao trajeto e conhecer o Hoover Dam, Lake Mead e ainda fazer paradas pela antiga Rota 66.
Entrada Leste (para quem vem de Page ou Cameron): essa é a entrada mais comum de quem faz um Roadtrip pelos parque de Utah, passando pela cidade de Page. Vale falar que antes de chegar ao parque nacional, você passará por uma série de lojinhas indígenas e uns mirantes bem meia boca. Passe reto. Os mirantes do parque são 50 vezes mais bonitos. Você chegará no finalzinho da Desert Drive, aproveite o passeio e dirija até o centro do parque parando em todos os mirantes pelo caminho. O legal da Desert Drive é que os mirantes são mais vazios que os do centro do parque!
Gasolina:
Minha dica para o Grand Canyon (e todos os parques nacionais americanos) é chegar ao parque com o tanque o mais cheio possível. Abasteça frequentemente durante a viagem e aproveite as maiores cidades para encher o tanque com preços melhores. Dentro do parque as opções são bem limitadas. A borda sul do Grand Canyon tem apenas um posto de gasolina que fica perto da entrada Leste.
The Desert View Chevron Service Station: aberto de abril a outubro das 9:00 às 17:00
Não há postos de gasolina dentro do Grand Canyon Village. O posto mais próximo fica em Tuyasan (11Km da entrada do parque) e é o Conoco Gas Station/Express Mini Mart.
Como chegar no Grand Canyon de ônibus:
Existem algumas possibilidades para chegar ao Grand Canyon de ônibus ou shuttle:
A) Ônibus até Flagstaff + transfer até o parque
A empresa Greyhound conecta Flagstaff com as principais cidades da região (Las Vegas, Phoenix, Los Angeles e etc). Chegando em Flagstaff, a empresa Arizona Shuttle (+1) (800) 563-1980 oferece shuttles diários por $30,00 por pessoa. A Arizona Shuttle também opera a rota Williams – Grand Canyon;
B) Transfer entre Las Vegas e o Grand Canyon
A empresa One Day Tours oferece serviços de shuttle entre Las Vegas e a Borda Sul (South Rim) do Grand Canyon. Os transfers custam a partir de $189 e precisam ser reservados com antecedência
C) Transfer entre Flagstaff, Sedona, Williams e as bordas Norte e Sul do Parque
A Grand Canyon Shuttle Service (888) 215-3105 oferece transfers entre Flagstaff, Sedona, Williams e as bordas Norte e Sul do Parque;
Como chegar no Grand Canyon de trem:
A Amtrak conecta a Borda Sul (South Rim) do parque a cidadezinha de Williams (cerca de 100 km do parque), cada perna da viagem leva 2 horas e 15 minutos e a viagem pode ser feita no mesmo dia ou alternar a ida e a volta em dias diferentes.
Os trens usados para a viagem são locomotivas a Diesel de 1959 – um trem pra lá de estiloso que vai deixar a viagem ainda mais especial. Durante a viagem de ida os passageiros são entretidos por músicos estilo velho oeste e, na volta, além da música rola uma simulação de assalto a moda antiga – estilo filme de bang bang. O trem possui vários estilos de viagem, sendo a primeira classe em vagões panorâmicos especiais.
Para quem vai e volta no mesmo dia:
- Horário de saída de Williams: 9:30 a.m.
- Chegada no Grand Canyon: 11:45 a.m.
- Saída do Grand Canyon: 3:30 p.m
- Chegada em Williams: 5:45 p.m
Tempo livre no parque: 3 horas e 45 minutos.
Com tão pouco tempo no parque, vale considerar uma das excursões oferecidas pela empresa do trem.
Reserve o trem com antecedência nesse site.
Ingresso de entrada no parque:
Assim como a maior parte dos parques nacionais, a entrada do Grand Canyon National Park custa 35 dólares e é válida por até sete dias. Motociclistas pagam $30 e pedestres e ciclistas, $20 (confira os valores atualizados no site oficial).
A entrada pode ser comprada na entrada do parque, nos hotéis de Tuyasan San ou no centro de visitantes do National Geographic de Tuyasan. Durante a alta temporada a entrada do parque será um gargalo, para evitar filas, compre seu ingresso em Tuyasan ou use o ticket anual de parques nacionais (válido por 1 ano). Para quem planeja combinar vários parques, há um ticket anual de 80 dólares.
Transporte dentro do parque:
De carro:
Carro é uma boa alternativa para transitar entre as áreas mais afastadas do parque e visitar os mirantes da Desert View Drive (que não são acessíveis por shuttle). Vale falar porém que entre março e novembro o trecho mais lindo do parque – o Hermits Rest – é apenas acessível com os shuttles do parque ou tours autorizados, ou seja, para visitá-lo você terá que recorrer ao sistema de shuttle gratuito do parque.
Outro trecho fechado para automóveis é o trecho que conecta o Yaki Point ao ponte de início da trilha South Kaibab. Para acessar este trecho, pegue a linha amarela do shuttle.
Estacionamento
Durante a temporada estacionar o carro é um dos grandes desafios do Grand Canyon. As vagas nos pontos centrais do parque costumam se esgotar por volta das 8:00 da manhã. Assim, a dica é chegar cedo, achar uma boa vaga e usar o transporte gratuito do parque para passear sem dor de cabeça. Veja aqui o guia oficial (em inglês) de estacionamento no Grand Canyon.
O mapa abaixo indica os principais bolsões de estacionamento no Grand Canyon Village (número 1-4 e letras A-D). Durante a alta temporada e finais de semana os estacionamentos 1, 2, 3 e 4 (perto do principal centro de visitantes do parque) costumam lotar antes das 10h. Após esse horário, tente sua sorte nos estacionamentos A, B (perto da Market Plaza) e C, D (na vila histórica). O Shuttle “Village Route (linha azul)” conecta os estacionamentos A-D com os outros shutles do parque.
De Shuttle
O Grand Canyon tem um sistema excelente e gratuito de transporte dentro do parque. Esse transporte é extremamente útil durante a alta temporada (quando a circulação de carros no parque é controlada e limitada). As duas linhas mais populares são:
Hermits Rest Route (linha vermelha): aqui estão os mirantes mais lindos e disputados do parque. A linha conecta a parte histórica da Vila do Grand Canyon ao Hermits Rest. São 9 paradas diferentes e eu, se fosse você, desceria em cada uma delas. O circuito completo leva 80 minutos.
Algumas dicas para você se dar bem:
- Comece cedo: a Hermits Rest é a sessão mais disputada do South Rim e por isso costuma ficar bem lotada a partir da hora do almoço. Quanto mais cedo você começar, maiores suas chances de pegar os mirantes vazios e não pegar fila no shuttle;
- A partir do final da manhã, começam a se formar as filas e a espera média é de 2-3 shuttles de fila;
- Na hora de pico: intercale trajetos de shuttle com caminhadas pela “Rim Trail”, as distâncias entre as paradas são bem razoáveis e te economizam uma espera considerável;
- Mirantes mais bonitos (minha opinião): Pima Point, Mohave Point, Hopi Point e Maricopa Point;
- A freqüência dos Shuttles é de 15 em 15 minutos durante o dia. De manhã cedinho e a noite, a frequência é a cada 30 minutos;
- Atenção: na volta o shuttle para apenas no Pima Point, Mohave Point e Powell Point.
Essa rota funciona entre 01 de março e 30 de novembro. Nos outros meses a Hermits Rest está aberta para automóveis.
Village Route (linha azul): essa linha percorre o coração do Grand Canyon e conecta todas as linhas de shuttle, hotéis e campings. Essa não é uma rota cênica, mas ela dá acesso a alguns pontos de trilha e permite chegar, com poucos passos, a alguns mirantes. A volta completa dura 50 minutos.
- A freqüência dos Shuttles é de 15 em 15 minutos durante o dia. De manhã cedinho e a noite, a frequência é a cada 30 minutos;
- Desça no Hermits Rest Transfer Point para se conectar com a linha vermelha ou no Grand Canyon Visitor Center para se conectar com as linhas roxa e amarela;
- Não deixe de fazer: no Grand Canyon Visitor Center você poderá acessar o Mather Point (um dos mirantes mais lindos do parque) e de lá fazer uma caminhada linda pela borda até o Yavapai point. Esse é um passeio imperdível.
Tuyasan Route (linha roxa): conecta o Visitor Center do Grand Canyon a cidade de Tuyasan. A volta completa dura 40 minutos.
- Horários de funcionamento: 8:00-21:45;
- A freqüência dos Shuttles é de 20 em 20 minutos;
- Entrada do parque: para usar esta linha você precisa apresentar um passe de entrada no parque. O passe pode ser comprado na entrada do Grand Canyon, hotéis da cidade ou no centro de visitantes do National Geographic (centro de Tuyasan)..
Essa rota funciona entre meados de maio a meados de setembro.
Kaibab/Rim Route (linha amarela): esta linha conecta o centro de visitantes do Grand Canyon ao Yavapai Point, o ponto de início da trilha South Kaibab e o Yaki Point. Mesmo em baixa temporada, a única forma de chegar ao Yaki Point é usando essa trilha. A volta completa leva 50 minutos.
- A freqüência dos Shuttles é de 15 em 15 minutos durante o dia. De manhã cedinho e a noite a frequência é a cada 30 minutos;
- Hikers Express: de manhã a linha opera um trajeto especial para hikers (trilheiros) que liga o Bright Angel Lodge ao ponto de início da trilha South Kaibab parando no Back Country Information Center e no centro de visitantes do Grand Canyon. Confira os horários aqui.
Para explorar os mirantes da Desert View Drive você precisará dirigir.
De bicicleta
Bicicletas são permitidas dentro do Grand Canyon (você pode levar a sua ou alugar uma no parque) e obedecem as mesmas regras de trânsito e sinalização que os automóveis. Não existem ciclovias ou faixas especiais para bicicletas – que dividem a rua com carros e ônibus. Bikes são proibidas nas trilhas de pedestres e dentro das trilhas do Rim.
Os shuttles do Grand Canyon possuem racks e podem carregar até 3 bicicletas por viagem.
As rotas de bike mais populares do parque são:
- Hermit Road Greenway -4,5 Km: liga o Monument Creek Vista ao Hermits Rest, passando pelo Pima Point (um dos mirantes mais caprichados do Grand Canyon);
- Cyclists Ride Tusayan Greenway – 10,5Km: conecta Tuyasan ao Grand Canyon;
Veja mais infos sobre bikes no Grand Canyon aqui.
Aluguel de bicicletas e tours de Bike no Grand Canyon
A Bright Angel Bicycles (10 South Entrance Road, Grand Canyon) opera entre 15 de março e 31 de outubro e oferece diversos tipos de bike para alugar e bike tours para quem quiser fazer um passeio guiado. O preços das bikes varia conforme o tipo escolhido e custa a partir de $12,50 por hora e $42 por dia. O preço do aluguel inclui capacetes. Além de Bikes a Bright Angel Bicycles também oferece cadeiras de rodas e carrinhos para crianças.
Onde se hospedar no Grand Canyon (e arredores)?
O Grand Canyon tem opções variadas de hotéis e campings dentro do parque e opções de hotel e camping na cidade de Tuyasan (cerca de 11 Km da entrada do parque).
Hotéis dentro do Parque:
As opções de hotel dentro do Grand Canyon (do mais bacana ao mais simples) são super concorridas e consideravelmente mais caras que as opções fora do parque. Por outro lado são super convenientes.
Reserve com antecedência
Vale ressaltar que tanto os campings quanto os hotéis são hiper disputados (especialmente na alta temporada). As reservas abrem com 9 meses de antecedência e se esgotam em questão de minutos. Entre novembro e março, sua chance de conseguir um hotel sem muita antecedência é bem mais alta, tenho amigos sortudos que reservaram com duas semanas de antecedência e por um preço bacana. Durante a alta temporada essa “sorte” não acontece.
Há 7 hotéis dentro do Grand Canyon, 6 deles localizados no Gran Canyon Village e 1 localizado dentro do Canyon. Todos os hotéis (exceto o Yavapai) podem ser reservados pelo site Grand Canyon Lodges.
- El Tovar Hotel (o mais chique): um hotel top com estrutura completa e o melhor restaurante do parque. Localizado do ladinho da borda do canyon;
- Kachina Lodge: confortável e muito bem localizado;
- Thunderbird Lodge: localizado na Borda do Rim (entre o Kachina e o El Tovar) é uma alternativa confortável e com vários quartos com vistas para o Grand Canyon;
- Bright Angel Lodge: o hotel mais rústico do parque tem prédios históricos e um custo benefício excelente. O hotel na boca do Rim e bem pertinho do ponto de início da trilha Bright Angel;
- Maswik Lodge: acomodações simples e com um bom custo benefício. Um pouquinho mais longe da borda que os outros hotéis;
- Yavapai Lodge: o maior hotel do parque (e sua maior chance de conseguir uma reserva sem tanta antecedência). O Hotel fica na Market Plaza;
- Panthon Ranch: o Planton Ranch é o único hotel na parte baixa do Canyon e é super concorrido, as reservas abrem (e se esgotam) com 13 meses de antecedência. Para chegar lá é preciso caminhar cerca de 4 horas (morro abaixo) e, no dia seguinte, subir a pirambeira (cerca de 6-9 horas de subida).
Hotéis fora do parque:
Tusayan
A pequena cidade de Tusayan (11 Km da entrada do parque) é a cidade mais perto do Grand Canyon e um boa alternativas para quem não consegue reservar acomodação dentro do Grand Canyon. A cidade tem 5 hotéis para quem quer explorar o parque.
Os hotéis de Tusayan são (ordem alfabética):
- Best Western Grand Canyon Squire Inn
- Canyon Plaza Premier Studio Apartments
- Grand Canyon Plaza
- Holiday Inn Express
- The Grand Hotel
Williams
A cidade de Williams já fica mais afastada do Grand Canyon, a cerca de 95 Km (uma hora de viagem), porém apresenta preços bem mais convidativos. E, vale dizer novamente, que é dela que sai o trem para o Grand Canyon. Algumas opções de hospedagem em Williams são (do mais barato para o mais caro):
- Motel 6 – Williams West – Grand Canyon
- Quality Inn Near Grand Canyon
- La Quinta by Wyndham Williams
- Best Western Plus Inn of Williams
- Red Garter Inn
Camping Dentro do parque
O Grand Canyon tem 6 campings diferentes (e que assim como os hotéis, costumam se esgotar rápido e precisam ser reservados com antecedência): 3 deles estão na parte alta da borda e 3 deles estão dentro do Canyon (são acessíveis apenas por trilhas) e exigem permissões especiais que devem ser solicitadas com antecedência.
Na parte alta do Rim:
- Mather Camp Ground: o maior acampamento do Grand Canyon tem uma estrutura completa com direito a banheiros e chuveiros e está aberto o ano todo. As reservas são obrigatórias e abrem duas vezes por ano: 1/nov e 1/mar. Para reservar acesse este link
- Trailer Village: este é o único camping do Grand Canyon equipado com Hookups para trailers e banheiros com chuveiro. Foi aqui que nos hospedamos e amamos. Ele está aberto o ano todo. Reservas nesse site.
- Desert View Campground (aberto entre meados de abril e meados de outubro): equipado com banheiros, mas nada de chuveiros. Fica afastado do Grand Canyon Village. Este camping não aceita reservas e funciona na base do “chegou/pegou”.
Dentro do Canyon (exige caminhadas):
O Grand Canyon tem três alternativas para quem quer acampar dentro do Canyon, as vagas são limitadas e exigem permissões especiais. Saiba como aplicar para estas permissões neste site.
Camping fora do parque
A cidade de Tuyasan tem duas opções de camping:
- Camper Village: 1 milha da entrada do parque | Endereço: 549 Camper Village – Tuyasan.
- Ten-X: 4 milhas da entrada do parque | Um camping bem completo e estruturado.
O que fazer no Grand Canyon
Chegou a hora de explorar e se encantar com o visual do Grand Canyon e se surpreender com suas cores. Sugiro que você combine uma visita aos principais mirantes do parque com uma caminhada pela borda (o trecho entre o Mather Point e o Yavapai Point é espetacular e todo plano).
Se você tem uma boa forma física, vale se aventurar por uma das trilhas canyon abaixo (lembre-se que na descida todo o santo ajuda e que você terá que subir tudo o que desceu) e quem sabe até dormir uma noite no concorrido Phanton Ranch. E, para quem puder planejar com bastante antecedência, há duas experiências espetaculares: o passeio de mula canyon abaixo e o rafting pelas águas bravas do Rio Colorado.
Abaixo um resumão das principais atividades do parque.
Dirigir pelos mirantes do parque
A melhor forma de entender o Grand Canyon é percorrer os mirantes do parque. Na baixa temporada você poderá fazer o percurso com seu próprio carro e em um dia e meio dá para visitar todos os mirantes com folga. Na alta temporada você terá que se organizar melhor para usar os shuttles do parque e fazer o passeio sem grandes esperas e perrengues. Vá de bom humor e prepare-se para caminhar.
A borda sul do Grand Canyon tem duas rotas cênicas:
A) Hermits Rest Route – 11 Km
Aberta para carros entre Dezembro e Fevereiro. Nos outros meses o trajeto deve ser feito com os shuttles do parque.
Esta é uma rota cênica com 9 mirantes diferentes e cada um deles te dá uma perspectiva diferente da imensidão do Canyon, trilhas canyon abaixo e curvas do Rio Colorado. Os mirantes estão conectados por trilhas planas que serpenteiam o abismo e eu realmente recomendo que você percorra pelo menos 1 ou 2 sessões dessa trilha – de preferência de manhã cedinho enquanto ela ainda estiver vazia. A sensação de caminhar ao lado (quem tem medo de altura pode ficar tranquilo que nem é tão perto assim, rs) do canyon é inesquecível.
Mirantes mais bonitos: Pima Point, Mohave Point, Hopi Point e Maricopa Point.
Durante a alta temporada: comece cedo, bem cedo. No finalzinho da manhã os mirantes e os shuttles costumam lotar, além de disputar espaço pelas fotos, você terá que esperar de 2-3 shuttles (30-45 minutos) para se deslocar entre um ponto e outro. Veja mais detalhes sobre essa rota aqui.
Hermit’s Rest
Começamos pelo último mirante, que é o mais sem graça de todos o Hermit Rest, que também é um dos pontos de partida de uma das trilhas do parque.
Pima Point: um dos mirantes mais caprichados do parque
Dele, fomos voltando, passamos pelo Pima Point, uma dos mirantes mais cobiçados do parque e cantinho escolhido por muitos para ver o pôr do sol. Aqui o Rio Colorado divide com os recortes dos canyon o papel de ator principal do cenário. O sol se põe bem no cantinho do mirante e deixa a vista mais especial.
Aqui as cadeiras dobráveis do nosso trailer fizeram um serviço sensacional! Tivemos o prazer de ver um pôr do sol sensacional e sentadinhos!
Mohave Point: vista caprichada do Rio Colorado
Hopi Point
Chegamos no Hopi Point já no finalzinho da tarde e com a luz bem sem vergonha e, ainda assim, ficamos encantados com o potencial desse mirante. Aqui o Rio Colorado, que com a força de suas águas escavou parte considerável desse canyon, forma um contraste genial com os tons de vermelho. A imensidão é incrível… Pena que a luz não ajudou!
Trail view Overlook
O mirante Trail View Overlook tem uma vista privilegiada para a trilha Bright Angel. Ver a trilha recortando pouco a pouco os canyons e a neve até chegar lá em baixo é o máximo. De quebra, este mirante ainda tem uma vista linda para o Grand Canyon.
Maricopa Point
Sem dúvida um dos mirantes mais lindos do parque. Lindas cores e formas dos Canyons.
B) Desert View Drive
A Desert View Drive é uma rota cênica de 40 Km que conecta a entrada leste do parque com o Grand Canyon Visitor Center. Essa é uma rota bem menos visitada (e disputada) que a Hermits Rest e a única forma de explora-la é de carro. São 7 mirantes, sendo que o último, o Yaki Point, é acessível apenas com a linha amarela do Shuttle (eu achei esse mirante bem sem graça para falar a verdade, mas se sobrar tempo e se você quiser visitar, fique à vontade).
Mirantes mais bonitos: Desert View (a torre antiga é hiper fotogênica) e Grand View Point
Desert View
Nosso primeiro “uau” do dia, chegar no parque e ver os canyons todos coloridos serpenteados pelo rio Colorado e a imensidão do lugar é absolutamente mágico. Neste mesmo momento sabíamos que todas as expectativas haviam sido muito bem superadas. Que lindo!
O Desert View fica a poucos metros da entrada do parque, ali há uma antiga torre de pedra “O Desert View Watch Tower” – que estava abarrotada de gente, por isso nem cogitamos visitar – um centro de informações de visitantes e restaurante.
Navajo Point
A vista aqui é muito parecida com a vista do Desert View, com a diferença que você consegue fotografar a torre de observações.
Lipan Point
Aqui você pega uma vista lateral do Rio Colorado com a vantagem de ter uma perspectiva do outro lado. Bonito, mas os mirantes anteriores são melhores.
Moran Point
Este bonito mirante te dá uma perspectiva linda e colorida dos Canyons. Super recomendo a parada.
Rumo ao Yaki point
Se encantar pelo Mather Point e Yavapai Point
Outra experiência inesquecível (e um dos highlights da minha visita ao Grand Canyon) foi a caminhada de 1 Km entre o Mather Point e o Yavapai Point. Começando pelo Mather Point, o mirante mais grandioso e imponente do parque, é de cair o queixo (só ele já vale a visita ao Grand Canyon). A caminhada é gostosa, curtinha e liga ao museu Geológico Yavapai que explica um pouco sobre a formação dos Canyons e a geologia da região. Se você tiver curiosidade de aprender algo, tá aí uma parada interessante. E, paa fechar a visita, o mirante o Yavapai Point também é lindo e merece ser visto – e fotografado – com carinho.
Trilhas e caminhadas pelo Grand Canyon
No Grand Canyon não tem meio termos, todas as possibilidades de caminhada são muito fáceis ou muito difíceis. Todas as caminhadas na borda do Canyon, seja na rota Hermits Rest ou no Grand Canyon Village, são fáceis e todas as trilhas que descem o Canyon são difíceis.
Trilhas fáceis:
O parque tem mais de 20 Km de trilhas planas – muitas delas pavimentadas e acessíveis para cadeirantes e carrinhos de bebê. Uma das minhas preferidas é a caminhada entre o Mather Point e o Yavapai Point (cerca de 1 Km), e a trilha entre o Hopi e o Pima Point também é uma excelente opção!
O que eu faria se fosse você: escolha uma sessão da Rota Hermits Rest para caminhar, quando cansar da brincadeira, pegue o shutle e continue o passeio de ônibus!
Trilhas difíceis:
Caminhar ao redor do Canyon é uma experiência única, caminhar dentro do Canyon é simplesmente demais. Mas, vale lembrar que todas as trilhas dentro do Canyon são difíceis. Na ida é pura descida, mas para subir é preciso de muito preparo e de muita água (leve bastante).
As principais trilhas do South Rim são:
Bright Angel Trail (até 28 Km): liga o parque ao camping Indian Garden e ao desfiladeiro do Grand Canyon. Para dormir no camping você deve solicitar a permissão com antecedência.
South Kaibab Trail (até 20 Km): liga o parque ao Phanton Ranch
Vale falar que você não precisa fazer a trilha inteira para ter um gostinho especial do parque, assim desça o quanto você achar que consegue subir em segurança. Vá com bota de trilha (no inverno grampos de neve são indispensáveis), leve bastões de caminhada, água e comida!
Nossa experiência na Bright Angel Trail
Se passear pelos mirantes do Grand Canyon é incrível, imagine só a sensação de descer pela trilha lateral (uma trilhazinha estreita que contorna o abismo baixando lentamente) e ver imensidão do Canyon mudando constantemente?
Optamos por fazer somente as duas primeiras partes da trilha e, na real, nos arrependemos muito. Quanto mais caminhávamos, maior era nossa vontade de chegar lá embaixo, só que infelizmente havíamos combinado com meu pai – nosso companheiro de viagem – de voltarmos às 11h, então com muita dor no coração decidimos voltar.
Primeira parte da trilha
Bright Angel é uma das trilhas mais populares do parque, é um dos lugares por onde descem as mulas. Como estávamos no auge do inverno – finalzinho de dezembro – a trilha estava bem congelada e, mesmo com nossas botas parrudas de trilha, escorregamos várias vezes (havia uma gringa descendo de tênis e a coitada não parava de cair, não sei como a menina não desistiu na segunda curva). O ideal, para quem quer fazer a trilha no inverno, é alugar/comprar grampos.
Veja aqui as dicas do Trilhas e Cantos: O que saber antes de fazer uma trilha
Museus, estúdios e lugares para visitar
Centro de visitantes do Grand Canyon: o principal centro de visitantes do parque (pertinho do Mather Point) tem uma lojinha bem completa, um cinema que exibe um filme sobre o Grand Canyon (eu gostei bastante do filme) e ranges preparados para responder suas perguntas.
Confesso que os rangers do Grand Canyon me decepcionaram um pouquinho por não responderem as minhas perguntas com a mesma paciência dos rangers da Califórnia (talvez porque o parque tenha mais visitantes, os caras sejam menos pacientes, né?). De qualquer forma, responder suas dúvidas e te ajudar a planejar sua viagem é o trabalho deles. Não hesite em perguntar!
Yavapai Geology Museu (Museu de Geologia Yavapai – entrada grátis): esta é uma parada bacana para quem quer aprender um pouco sobre a formação e a geologia do Grand Canyon. O Museu tem muitas explicações interessantes, fotografias lindas e um mirante caprichado com boas vistas do Canyon.
Kolb Studio: este antigo estúdio já serviu de residência e de estúdio de fotografia. Hoje é um espaço dedicado a exibições temporárias.
Vila histórica do Grand Canyon: se sobrar tempo no seu roteiro, dê uma passadinha na Vila Histórica do Grand Canyon e conheça a antiga estação ferroviária (muito fofa) e as antigas pousadas. Não é nada imperdível, mas rende boas fotos.
Tuyasan Museum (aberto das 9 às 17h com entrada gratuita): retrata o dia a dia dos povos que habitaram a região do Grand Canyon a mais de 800 anos atrás.
Watch Tower: essa antiga torre de pedra é o ponto mais alto da Borda Sul do Grand Canyon e tem vistas incríveis da parte leste do parque.
Passeios de Mula:
Os passeios de mula estão entre os mais populares e concorridos do Grand Canyon, uma experiência incrível pela parte baixa do parque sem a necessidade de caminhar um passo. Os passeios custam a partir de $143 dólares por pessoa e se esgotam com 13 meses de antecedência. Há também passeios com opção de pernoite no Phanton Ranch. Veja restrições do passeio, limites de peso e altura e detalhes para reserva nesse site.
Passeios pelas corredeiras do Rio Colorado
Outro passeio muito concorrido é o raftting pelas águas do Rio Colorado. Existem vários passeios que vão de 1 dia até 18 dias. Ouvi falar mega bem da experiência! Reservas se esgotam com 1 ou 2 anos de antecedência dependendo do passeio escolhido.
Passeios fora do Grand Canyon
Centro de visitantes da National Geographic e Cinema IMAX:
O centro de visitantes da National Geographic na cidade de Tuyasan oferece alguns dos melhores tours guiados pelo Grand Canyon e um cinema Imax que passa um filme premiado e para lá de impressionante do Grand Canyon.
Tours de helicóptero:
As restrições para operar tours de helicóptero são cada vez maiores, mas ainda é possível sobrevoar a parte norte do Canyon – e as vistas são lindas. Os tours custam a partir de $214 por pessoa. Duas boas empresas que oferecem estes serviços são a Pappilon e a Maverick.
Tours diversos:
Diversas operadoras turísticas oferecem tours guiados no parque, passeios de helicóptero pela região e muitas outras experiências. Pesquise as ofertas e leia reviews antes de fechar seu tour!
Ideias de roteiro incluindo o Grand Canyon
O Grand Canyon pode ser combinado com uma viagem por Las Vegas e Califórnia (para fazer um roteiro completo e sem uma correria desvairada, recomendo pelo menos 20 dias de viagem), com uma viagem mais curta por Las Vegas e Sul da Califórnia (Veja aqui minha sugestão de roteiro) ou com uma viagem pelos parques nacionais de Utah (Veja aqui uma sugestão de roteiro).
Não esqueça: seguro viagem!
A contratação de um seguro viagem não é obrigatória para quem viaja para os Estados Unidos, diferentemente de quem vai para a Europa, mas ouso dizer que ela é imprescindível para que você viaje sem preocupações, afinal quando o assunto é “saúde” nos Estados Unidos, não podemos brincar. Os custos de qualquer atendimento médico, por mais simples que seja, são bem elevados e podem ser uma surpresa nada gratificante para quem planejou uma viagem com tanto carinho.
Por isso, você não deve viajar sem um seguro que ofereça uma boa cobertura e que cubra tudo no ato, na eventualidade de algo acontecer e você precisar de fato utilizá-lo. Por aqui, recomendo a Seguros Promo, uma empresa brasileira que te apresenta uma listagem com os melhores seguros disponíveis no mercado, com os respectivos valores e tipos de cobertura. Você só precisa escolher!
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E aí curtiu as dicas? Sentiu falta de alguma informação nesse guia? Deixe nos comentários.
Viaje sem stress
Veja também:
- Arizona: Page e os impressionantes Antilope Canyons
- Arizona: Desvendando Sedona
- Utah: Zion National Park e seus canyons vermelhos
- Utah: Bryce Canyon e suas formações rochosas mirabolantes
- Califórnia: os encantos do Death Valley
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Ótimo relato, Mari.
Obrigado pelo capricho nas explicações! Estou planejando minha viagem pros EUA e para o Canyon, me ajudou demais!
Olá Mari!
Estou planejando viagem ao Grand Canyon e fiquei com uma dúvida.
A entrada ao parque vale por 7 dias. Isto significa que durante 7 dias posso entrar e sair do parque, ou a contar da data indicada para visita posso utilizá-la uma vez dentro do período de 7 dias?
Isso mesmo. Pode entrar e sair quantas vezes quiser em 7 dias!
Abraços
Oi, Mari! Depois de uma viagem maravilhosa, vim aqui agradecer as informações, facilitaram MUITO a minha viagem. Faço aqui algumas contribuições que podem ajudar alguém.
Fiz o roteiro: chegada e pernoite em Las Vegas; rota 66 até Williams parando pela estrada; Grand Canyon – South Rim Hermits Rest Route; um dia em Sedona; rota até Page passando por dentro do South Rim (desert view drive); pernoite em Page fazendo Horseshoe Bend e outros pontos da região; retorno a Las Vegas, onde fiquei por 3 dias.
1 – nenhuma foto é capaz de demonstrar a beleza das paisagens. A estrada por si só foi um grande atrativo. O trecho saindo pela East Entrance do Grand Canyon até Page é loucura demais de tão impressionante!
2 – fui em abril e achei a época excelente! Estava fresco (até frio), o South Rim estava relativamente vazio, as estradas tranquilas e os preços das hospedagens, ok.
3 – optei por dar um intervalo entre os dois dias de Grand Canyon e foi bom! A gente vai acostumando com a paisagem, então foi interessante dar um tempinho pra voltar a ver a grandiosidade. Fiz o Hermits Rest Route durante a semana com o Shuttle (mirantes e trilhas vazios) e o Desert View Drive no final de semana com o nosso carro (também estava vazio), já indo em direção a Page, achei essa uma estratégia interessante.
4 – Sedona é imperdível mesmo! A estrada até lá passando por Flagstaff é uma coisa de tão linda!!!! Uma surpresa maravilhosa mesmo. Ainda tinha neve nos picos <3 Reservaria dois dias pra lá. Como fui curtindo a estrada, cheguei ao meio-dia e já estava muito quente/cheio pra fazer as trilhas.
5 – Flagstaff não tem tanto atrativo mas achei o centrinho um charme e é uma cidade com mais infraestrutura pra umas comprinhas, pra abastecer e tal.
6 – Cheguei em Page já cansada. Era para ter feito a reserva do Antelope durante a viagem mas me esqueci e fiquei sem. Então fica a dica pra quem faz absoluta questão. Também achei os valores altos para passeios curtinhos.
7 – ainda assim, a pernoite em Page valeu a pena. A região é realmente cercada de lugares bacanas. Fomos ao Horseshoe Bend, ao Glen Canyon Dam overlook, ao Marble Canyon, Navajo Bridge e foi um dos dias mais legais.
Enfim, foi uma viagem maravilhosa, uma região realmente surpreendente! Novamente muito obrigada pelas informações tão bem detalhadas, mas que ao mesmo tempo não tiram o gostinho de surpresa da viagem!
super obrigada pelas excelentes contribuições
Bom dia!!!!!! Descobri vcs a pouco tempo e adorei suas postagem, estao me ajudando muito . Em maio eu e meu marido estamos indo para Las Vegas e depois vamos alugar um carro e fazer uma Road Trip ate Memphis e depois ate New Orleans. Ja conhecemos uma parte do Gran Canyo. Vale a pena um bate volta de Williams ate Williams, Arizona 86046, EUA
Grand Canyon Village, Arizona 86023, EUA
Pima Point, Grand Canyon Village, AZ 86023, Estados Unidos
Hermit’s Rest, Grand Canyon Village, AZ 86023, Estados Unidos
Mohave Point, Hermit Rd, Grand Canyon Village, AZ 86023, Estados Unidos
Hopi Point, Grand Canyon Village, AZ 86023, Estados Unidos
Powell Point, Grand Canyon Village, AZ 86023, Estados Unidos
Poderemos fazer de carro? Desde ja agradeco!!!
Oi Rose,
Não entendi sua pergunta. Pode me explicar melhor?
Parabéns pelo seu blog, bastante informação, ajuda valiosa.
Obrigada, Leonel!
Abraços!
Mari, Parabéns!!!
Seu blog é excelente!!
Nesse Guia Completo do Grand Canyon, você vai além com informações preciosas, ampliando horizontes de quem
ama viajar.
Tks!!!
Que maravilha seu blog, Mari! Já estava programando uma super viagem que ficou maravilhosa com a riqueza de detalhes das suas dicas. MUITO OBRIGADA!!!
Que delícia ouvir isso! Aproveite muito!
Abraços
Muito Bom!!!
Oi, Mari! Parabéns pelo blog!! Suas postagens são muito bem escritas!! Os detalhes nos auxiliam bastante quando estamos montando um roteiro de viagem. É o meu caso. Mês que vem irei a Las Vegas e estou fazendo uma programação para ir ao Grand Canyon e Page. Seu blog tem sido minha principal fonte de informação!! Gostaria de saber de vc se existe passeio de helicóptero na borda sul ou somente na oeste e quanto tempo, em média, a gente passa no parque, pois estou pensando se dá para sair de Las Vegas bem cedinho, chegar a Tusayan para visitar o parque e ir no mesmo dia para Page, dormir lá, e no outro dia fazer o passeio no Antelope Canyon, Lake Powell e Horseshoe Bend e retornar a Las Vegas… Essa logística é viável? Grande abraço!!
Oi Paula,
Não. Acho muitos sonhos para pouco tempo. O Grand Canyon sozinho merece pelo menos um dia interinho e não ser que seu objetivo seja chegar em um dos mirantes, tirar um foto e seguir para Page não acho seu plano factível.
Posso te dar uma dica de coração? Adicione mais dias na roda ou escolha entre os dois destinos.
Abraços
Oi, Mari! Parabéns pelo blog!! Suas postagens são muito bem escritas!! Os detalhes nos auxiliam bastante quando estamos montando um roteiro de viagem. É o meu caso. Mês que vem irei a Las Vegas e estou fazendo uma programação para ir ao Grand Canyon e Page. Seu blog tem sido minha principal fonte de informação!! Gostaria de saber de vc se existe passeio de helicóptero na borda sul ou somente na oeste e quanto tempo, em média, a gente passa no parque, pois estou pensando se dá para sair de Las Vegas bem cedinho, chegar a Tusayan para visitar o parque e ir no mesmo dia para Page, dormir lá, e no outro dia fazer o passeio no Antelope Canyon, Lake Powell e Horseshoe Bend e retornar a Las Vegas… Essa logística é viável? Grande abraço!!
Oi Paula,
Vc tem muitos planos para pouco tempo. O GRAND CANYON é tão maravilhoso que merece um dia todo do seu roteiro, e a viagem entre Vegas e o Grand Canyon pode ser feita pela ROTA 66 e fica incrível. Não consegue dedicar mais 1 dia inteiro para viver essa viagem como ela merece?
E super obrigada pelo carinho, Feliz de verdade de ajudar na viagem
Beijos
Mari, super post, amei. Mas ainda tenho um pouco de duvida. Se quero conhecer Antelope em Page, qual a melhor opção para visitar o Grand Canyon.
O South Rim!
Amei o post eu e minhas amigas desorganizadas iremos viajar e você salvou a nossa viajem
Yaaaaaaay! Nas próximas viagens você já sabe que estamos aqui e vem direto ao ponto!
Curtam muito a viagem!
Olá, Mari!
Parabéns pelo blog! Ótimas dicas.
Gostaria de uma opinião sua.
Viajarei com meus pais e meu marido.Sairemos do Brasil em 16 de maio. Ficaremos 4 noites em San Francisco, 1 em Napa, 1 em Monterey, 3 em Yosemite. De lá vamos para Las Vegas, por 2 noites, para não ficar tão puxada a viagem, pois de Yosemite ao South Rim são mais de 11 horas. Minha dúvida é se fico 1 ou 2 noites em Tusayan, para então voltar a Vegas, de onde sai nosso voo para o Brasil, para mais 2 noites.
Agradeço a ajuda!
Oi Juliana,
Se tiver 2 noites melhor. Vai dar pra curtir a região com a calma que ela merece!
Beijos
Muito obrigada, Mari! Segui sua sugestão e reservei hotel para dois dias. Bjs!
oi Mari, maravilhoso seu post, muito detalhado! Parabens!
Como vc relatou, entre março e novembro não é possivel percorrer os canyon de carro!
Minha duvida é se o mês de dezembro, que é quando posso percorrer de carro, é bom para visitar? Como fica o clima,
a temperatura?
Grata! beijos
Oi Katia,
Eu fui em dezembro e amei.
É frio, mas quer saber? Prefiro 100 vezes visitar deserto no frio do que derreter no verão!
Abraços
Que guia maravilhoso!!! Está sendo a base da minha pesquisa da viagem.
Obrigada Felipe
Oi Mari, vou fazer uma viagem de 22 dias para são Francisco, Sandiego e las vagas, com visita ao grand canyon, onde não posso deixar de conhecer, e o que levar na mala?
Muito obrigada
Abraços
Marialcina
Oi Mauricina,
Veja minhas cidades preferidas da Califórnia neste post.
Aqui no blog vc encontrará minhas melhores dicas de todas essas cidades!
Quanto ao que levar na mala, tem um post falando disso para San Francisco e Para Los Angeles. Vale consultar!
Beijos
Nossa que post ótimo! Bem detalhado, perfeito!! Obrigada, me ajudou muuuito!
Vou com um bebê de 8 meses, você acha que as melhores rotas que você descreveu acima dá pra levar carrinho de bebê ou é melhor o canguru (carregador de bebês)?
Oi Thainan,
Para facilitar o seu deslocamento eu iria com o canguru. Há pontos acessíveis com o carrinho, e você pode fazer um revezamento entre carrinho e canguru.
Beijos
Olá! Adorei suas dicas. Vou pra lá no começo de outubro. É um período muito concorrido? Quero visitar South Rin e ficar hospedada fora do parque. Avamos chegar em Kas Vegas e ainda não decidimos o dia exato q estaremos la. Devo fazer reserva de hotel com muita antecedência?? ?
Oi Elisabeth,
Outubro é um mês ótimo para fazer esta viagem. Em geral é meia estação, nem concorrido e nem deserto, ma sempre recomendo as reservas com antecedência para vc não dançar!
Beijos
Olá!
Você recomenda alguma empresa que faça tours de Las Vegas ao Grand Canyon (South Rim) em português?
Oi Bruna,
Não recomendo nenhum tour de um só dia no Grand Canyon saindo de Vegas, é MUITO corrido!
A leitora Carol fez um tour – e apesar da loucura, gostou – ela deixou a dica aqui neste post.
Beijos
Mari, não gosto muito de caminhar, sou preguiçosa, sinto calor e tenho medo de altura. O gran Canyon é´pra mim? Consigo até passear de helicoptero, passeei de helicoptero por las vegas, mas tenho medo de altura, eu teria pavor de caminhar nessa ponte de vidro que dizem ter no gran canyon. Sei que o gran canyon é muito famoso, já fui pra Los Angeles duas vezes e falam que é um pecado eu não ter feito o passeio ao Gran Canyon. Obrigada
Oi Rose,
Mesmo sem caminhar os mirantes do Grand Canyon (queda a ponte de vidro que fica no pedaço menos bonito do parque) são lindos e especiais até para quem te medo de altura. Quanto ao calor, é só escolher a estação certa.
Se você gosta e natureza é um passeio maravilhoso, se você não curte tanto, escolha uma boa cidade e seja feliz! (E esquece esse papo de pecado pq gosto é muito pessoal, e vc não precisa fazer as mesmas coisas que todo mundo, mas sim gastar as suas energias e as suas férias no que tem mais a ver com você!)
Beijos
Obrigada, querida! Adoro seu blog!
Mari, eu acompanho seu site faz um tempinho já. Suas dicas fazem muita diferença. Você sabe me dizer se a estrada de Vegas até Grand Canyon West é pavimentada? Achei alguns posts de 2013 dizendo que não era.
Obrigada.
Abraços
Oi Caroline,
É pavimentada sim!
Abraços,
Mari
Muito obrigada 😉
🙂
Olá Mari!
Estamos em Las Vegas e amanhã por volta das 10h, deveremos chegar ate umas 15h no Grand Canyon, você acha que vale a pena entrar para conhecer alguma coisa?
Meu voo de volta para o Brasil será na madrugada de quarta, então deveremos sair de lá para LV até umas 19h. Será bem corrido mas espero que dê para conhecer um pouco. O que você acha que devo priorizar na visita? Pode me ajudar?
Grata
Oi Lorena,
O mirante do Mather’s point é imperdível e dá para visitar depois das 15.
Se der tempo, faça as paradas pela Hermit’s Road, um mirante mais lindo do que o outro.
Beijos
Mt obrigada Mari!
Estamos finalizando a viagem e seus posts nos acompanhou todos os dias.
Obrigada pelas dicas!
SEN-SA-CI-O-NAL!!!!! Valeu pelo post Mari, era tudo que estava precisando!!! beijão!
Oi Santiago,
Feliz em ter ajudado a trip de vocês.
Estamos indo para Utah agora em outubro e faremos o North Rim do Grande Canyon, Arches, Canyonlands, Capitol Reef e Monument Valley, acho que até sua trip terei boas dicas!
Beijos
Show de bola! Manda tudo! Nossa trip vai começar em Los Angeles, vamos pra Vegas (3 noites) e depois vamos subir para Salt Lake parando em Zion e Bryce (pernoite). Em Salt Lake ficamos 8 noites e depois vamos pro Grand Canyon (3 noites), parando uma noite em Monument Valley. Do Grand Canyon voltamos pra Los Angeles pra mais duas noites antes de voltar ao Brasil. Acho que vai ser massa!!! Beijão
Que incrível!
Mari, que lugar inesquecível é o Grand Canyon! E que post super, mega completo! Um verdadeiro guia!
Obrigada por mencionar o @trilhasecantos
beijão!!
Lili
Que máximo, adorei o post. Completíssimo mesmo, só conhecemos mesmo o South Rim, mas voltamos com a impressão de termos conhecido um dos lugares mais impressionantes que já vimos. Foi demais!!!
Mari, parabéns 🙂 Que guia mais completíssimo, como sempre, mais um artigo super explicativo do Ideia Nas Malas. Tenho certeza que vai ser muiot útil para quem está planejando uma visita ao Grand Canyon, até para mim mesma, que ainda quero muito conhecer a outra parte, o South Rim que não tive a oportunidade de visitar. E sou louca para conhecer Page, na verdade todos os parques do Arizona rs.
Muito obrigada por mencionar o Uma Turista Nas Nuvens.
Abraços