Roteiro de 10 ou 15 dias na Itália: conheça o melhor do país
Planejar um Roteiro pela Itália de 10 ou 15 dias pode ser tão divertido quanto desafiador. Com tantas cidades lindas, uma culinária deliciosa e uma cultura rica para explorar, decidir o que incluir no seu roteiro pode ser uma tarefa difícil. Neste guia, vamos te ajudar a descobrir o melhor da Itália, com dicas de transporte, hospedagem, as principais atrações de cada região e ingressos que precisam ser comprados com antecedência.
Seja caminhando pelas ruas históricas de Roma, se perdendo nos canais de Veneza, degustando vinhos na Toscana, ou curtindo as praias em Capri, esse roteiro foi pensado para que você vivencie o que a Itália tem de mais autêntico e inesquecível. Você poderá montar um roteiro que combina com o seu estilo de viagem.
Pronto para se apaixonar pela Itália?
Roteiro Itália: Roma, Florença, Toscana, Veneza e Costa Amalfitana
Nesse post você vai ver:
- Roteiro Itália 10 dias
- Roteiro de 10 dias na Itália em Detalhes
- Roteiro Itália 15 dias Resumido
- Roteiro Itália 15 dias em Detalhes
- Seguro Viagem na Europa
Planejamento antes de viajar
Antes de detalhar nossas dicas do Roteiro de 15 dias na Itália vou fazer uma introdução básica com informações necessárias para planejar sua viagem.
Se preferir, avance direto para os roteiros:
- Roteiro Itália 10 dias
- Roteiro de 10 dias na Itália em Detalhes
- Roteiro Itália 15 dias Resumido
- Roteiro Itália 15 dias em Detalhes
Atrações que precisam ser compradas com antecedência
Comprar os ingressos com antecedência é uma ótima forma de evitar as filas enormes, principalmente em Roma, e economizar tempo durante sua viagem. Sim, o ingresso antecipado custa um tiquinho mais caro, mas quer saber? Caro mesmo é gastar 1-2 horas da sua viagem plantado esperando na fila.
Adquirindo os ingressos com antecedência, você aproveita ao máximo sua experiência sem se preocupar com esperas desnecessárias. Aqui está uma lista das atrações que recomendamos que você compre antecipadamente:
Atrações em Roma
- Ingresso do Coliseu (o ingresso inclui o Forum Romano e o Palatino e é válido por 2 dias): a fila é insana em qualquer época do ano, compre com antecedência e comece a visita pelo Coliseu. Quem quiser aprender sobre a história pode optar por um tour guiado em português, que inclui ingresso fura fila e um passeio de 3 horas com explicações sensacionais.
- Ingresso dos Museus do Vaticano: compre o ingresso para a parte da manhã para ter a oportunidade única de ver a Capela Sistina vazia. Essa é outra fila muito demorada que começa antes mesmo do museu abrir. No Vaticano também é possível fazer um tour guiado em português já com ingressos fura fila. Eu fiz e vale muito a pena!
- Ingresso Cúpula da Basílica de São Pedro: a visita a Basílica de São Pedro é gratuita, mas para subir na cúpula é preciso comprar um ingresso à parte. A fila é enorme, então se quiser subir, compre com antecedência.
- Ingresso da Galleria Borghese: visitar a Galleria Borghese sem ingresso antecipado é uma missão impossível, os ingressos estão sempre esgotados. Já adianto que comprar no site oficial é outra tarefa difícil, pois na maioria das vezes está fora do ar, então compre no get your guide e garanta sua entrada.
Atrações em Florença
- Galeria Ufizzi: É cheia em qualquer época do ano. Eu sempre compro antecipado e se eu fosse você, faria o mesmo;
- Galeria da Accademia: Pense em uma fila chata. A Accademia é pequena e limita o número de pessoas lá dentro, a fila demora muito;
- Subida da cúpula de Brunelleschi e Duomo: Compre com antecedência, pois os ingressos esgotam mesmo! Com esse ingresso você tem um Passe de 3 dias para o Complexo do Duomo de Florença: entrada sem fila na Torre do Sino, Duomo (Santa Maria Del Fiore), Museu do Duomo, Cripta de Santa Reparata e Batistério e Ingresso rápido reservado para subida na cúpula de Brunelleschi.
- Catedral Duomo: para quem não quer subir na cúpula, compre aqui o ingresso sem fila para a Catedral de Florença.
Atrações em Veneza
- Basílica de São Marcos: a Basílica é uma das principais atrações de Veneza e as filas para comprar ingressos são enormes podendo chegar a 2h de espera. Compre o ingresso com antecedência e evite perder horas em filas desnecessárias.
- Palácio Ducal: outra atração que é essencial comprar os ingressos com antecedência. O tempo de espera na fila pode chegar a 2h30. Você vai ficar cansado de esperar e ainda perder tempo.
- Visita ao Palácio Ducal e à Basílica de São Marcos e uma fábrica de vidro de Murano: para quem prefere tour guiado essa é uma ótima opção. Está incluso os ingressos, um guia que fala em português e tem duração de 2h.
Atrações em Nápoles
- Nápoles subterrânea (ingresso + tour guiado): um autêntico labirinto de túneis e cisternas da época greco-romana que datam de mais de 2.400 anos atrás. Uma cidade subterrânea oculta e silenciosa, que foi usada até mesmo como refúgio antiaéreo durante a Segunda Guerra Mundial.
Aluguel de carro x transporte público
Para o roteiro de 15 dias na Itália fizemos uma combinação deliciosa de trechos com carro alugado e transporte público (trem e barco). A experiência foi bastante agradável.
Dirigir na Itália foi tranquilo, com duas exceções: as estradas sinuosas da Costa Amalfitana e a saída caótica de Nápoles. Por outro lado, dirigir pela Toscana é uma verdadeira delícia.
Em Roma, nem pense em alugar um carro!
Já para o Roteiro de 10 dias na Itália não há necessidade de alugar carro. Você pode fazer tudo de transporte público.
Aluguel de carro
Alugamos o carro ao sair de Florença (dia 7) e o devolvemos em Sorrento (dia 12). Ter um carro na Costa Amalfitana foi útil, mas, durante a alta temporada, pode ser mais prático devolver o carro em Sorrento e usar barco e ônibus locais. Em Positano, não usamos o carro, e realmente não é necessário.
Outra opção recomendada por amigos é inverter o roteiro: eles começaram em Nápoles, pegaram o barco para Capri e depois de Capri para Sorrento, usando ônibus por lá. Funciona muito bem!
Para o aluguel de carros nossa recomendação é a RentCars, um comparador de locadoras de automóvel que te ajuda a encontrar o melhor custo x benefício para a sua viagem. Além disso, você pode pagar em reais e parcelar em até 10 vezes sem juros.
Trechos que fizemos de trem
- Aeroporto – Centro de Roma: se você estiver cansado ou com muitas malas também dá pra fazer de táxi. O preço é tabelado e custa 50 Euros. Veja mais detalhes em Como sair do aeroporto e chegar no centro de Roma
- Roma – Florença
- Florença – Veneza
- Nápoles – Roma
- Roma – Aeroporto
Trechos que fizemos de barco:
- Sorrento – Capri
- Capri – Nápoles
E dá para fazer o Roteiro de 15 dias sem alugar carro?
Dá, mas dá trabalho, especialmente na Toscana. Se escolher essa opção, recomendo ficar quatro noites em Florença e fazer bate e volta para as cidades vizinhas.
A Costa Amalfitana pode ser explorada usando uma combinação de trem, barco e ônibus. Durante a alta temporada, esteja preparado para enfrentar filas, gente mal-educada tentando furar fila e ônibus lotados.
Quando fazer essa viagem?
Esses roteiros na Itália são perfeitos para as meias estações, ou seja, entre abril e junho, e setembro e outubro. Nos meses de verão (julho e agosto), a Itália pode ser muito mais quente (e lotada) do que o desejado. Prepare-se para encontrar hotéis caros e cheios, atrações turísticas abarrotadas e uma Costa Amalfitana praticamente intransitável.
O roteiro de 10 dias pela Itália também pode ser feito no Inverno, depende do seu gosto pessoal Lógico que fazer a viagem em temperaturas mais amenas é muito melhor para curtir as cidades.
Fizemos o roteiro de 15 dias pela Itália no início de dezembro e não recomendamos. Roma e Florença continuam lindas e são boas opções para o inverno, mas a Costa Amalfitana fica praticamente deserta, com 90% dos hotéis e restaurantes fechados, e o tempo nublado (isso se não chover!) atrapalha as vistas. Valeu a pena porque era nossa única opção, mas não recomendamos. Talvez Cinque Terre, que fica bem mais perto de Florença, seja uma melhor opção no inverno.
Roteiro 10 dias na Itália
Nosso roteiro de 10 dias na Itália é o guia perfeito para quem está visitando o país pela primeira vez. Em uma viagem que passa por Roma, Florença e Veneza, você vai explorar o melhor que a Itália tem a oferecer. De monumentos históricos em Roma a obras-primas renascentistas em Florença, sem esquecer os românticos canais de Veneza, este itinerário foi pensado para que você se apaixone pela Itália e sinta vontade de voltar sempre.
Roteiro Resumido
- Dias 1-4: Roma
- Dias 5-7: Florença
- Dias 8-10: Veneza
Roteiro de 10 dias na Itália em Detalhes
Dia 1: Chegada em Roma
Assim que chegar em Roma, faça o check-in no hotel e prepare-se para um dia de passeio sem pressa, já que você estará cansado da viagem. Aproveite para descobrir as encantadoras praças e fontes romanas que fazem parte da alma da cidade.
Comece pelo vibrante Campo de’ Fiori, onde o mercado local dá vida à praça, e siga para a majestosa Piazza Navona, com suas fontes impressionantes. De lá, visite o Panteão, um dos meus lugares favoritos em Roma – os amantes de arquitetura vão se encantar com essa maravilha histórica.
Continue sua caminhada pela cidade, passando pela Coluna de Marco Aurélio e pela icônica Fontana di Trevi, onde você pode fazer o tradicional pedido ao jogar uma moeda. Siga pela movimentada Via del Corso até chegar lindíssima Piazza di Spagna. Para fechar o dia com chave de ouro, aproveite um jantar em um dos restaurantes charmosos do bairro de Trastevere, onde você pode saborear a autêntica culinária romana em um cenário encantador.
Dicas de restaurantes em Roma: Onde comer em Roma: veja as melhores dicas para a sua viagem
Dia 2: Roma Antiga
Comece o dia explorando a história de Roma com uma visita ao Coliseu, ao Fórum Romano e ao Monte Palatino, três dos principais marcos da cidade. Compre ingressos com antecedência para economizar tempo! Depois, siga para o Aventino, um dos meus lugares preferidos de Roma, e não deixe de visitar a Boca da Verdade, onde você pode tirar aquela foto clássica e testar sua coragem na famosa escultura.
No fim da tarde, relaxe nos tranquilos jardins da Villa Borghese, um dos parques mais bonitos da cidade. Suba até a Terrazza del Pincio e contemple a vista panorâmica de Roma, um cenário perfeito para encerrar o dia em grande estilo.
Dia 3: Vaticano
Reserve a manhã inteira para visitar o Vaticano. O Museu do Vaticano é um dos mais visitados do mundo, então chegue cedo e compre ingressos com antecedência. Se encante com a beleza da Capela Sistina e a grandiosidade da Basílica de São Pedro. Suba na cúpula da Basílica de São Pedro, a minha vista predileta de Roma! Vale muito a pena.
Após o almoço, tome um sorvete na Gelateria Hedera e siga em direção ao Castelo de Sant’Angelo. Aproveite para conhecer a Piazza del Popolo.
Dia 4: Trastevere
Após seguir o roteiro clássico de 3 dias em Roma, no quarto dia você pode aproveitar para explorar alguns cantinhos menos conhecidos da cidade. o
- Museu dos Capuchinhos (endereço: Via Vittorio Veneto, 27): museu é bem localizado e abriga uma coleção intrigante e um tanto macabra de caveiras, o que faz a visita valer a pena!
- Caminhar pelo Trastevere: o bairro é uma gracinha e cheio de ruelas com oportunidades fotográficas. Os destaques por lá foram a encantadora igreja de Santa Maria em Trastevere e o restaurante Da Enzo al 29 (endereço: Via dei Vascellari, 29 | Fechado aos domingos), que serve uma comida deliciosa.
- Gueto Judaico: para explorar as ruínas do Teatro de Marcelo
- Monumento a Vittorio Emanuele II: oferece vistas impressionantes da cidade e também acesso a uma igreja belíssima, encerrando o dia de forma especial.
Dia 5: Florença
Acorde cedo e pegue o trem de alta velocidade para Florença (aproximadamente 1h30 de viagem). Com um roteiro de 2 dias em Florença, você consegue ver os principais pontos turísticos da cidade, se esbaldar com os sorvetes artesanais e degustar muitos vinhos. No terceiro dia em Florença (dia 7 da viagem) você pode optar por fazer um bate e volta.
- Após deixar as malas no hotel, faça um passeio pela Piazza del Duomo e visite complexo do Duomo de Florença, o ingresso inclui catedral, museu, Batistério e Torre da igreja. Compre com antecedência os ingressos, pois eles esgotam mesmo!
- Almoce no Grota Guelfa (endereço: Via Pellicceria), um restaurante maravilhoso, que faço questão de revisitar sempre.
- Siga em direção à Piazzale Michelangelo. Faça uma parada estratégica na Venchi para tomar um sorvete delicioso. Atravesse a Ponte Vecchio e caminhe até a Piazzale Michelangelo.
- Na Piazzale Michelangelo você terá vistas maravilhosas da cidade e um pôr do sol lindo. Aproveite para fazer um piquenique delicioso por lá: leve um cobertor, queijos e vinhos.
- Encerre a noite tomando um sorvete na infalível Santa Trinita
Dia 6: Arte e História em Florença
Comece o dia tomando um café da manhã delicioso no Mercado de Florença, que além de ser o máximo, é um lugar ótimo para comer. Passe pela igreja de Santa Maria Novella e, em seguida, vá para a igreja de Orsanmichelle.
Em seguida, vá para a Galleria degli Uffizi, onde você encontrará obras-primas renascentistas — um dos meus museus preferidos do mundo. Compre ingressos com hora marcada, pois lá é cheio o ano todo, e aproveite cada pedacinho deste museu incrível.
Depois vá para Galleria dell’Accademia para ver o famoso Davi de Michelangelo. É realmente uma escultura impressionante. Esse ingresso vale muito a pena comprar com antecedência, já que as filas são gigantescas. Você pode incluir no seu passeio a Piazza della Repubblica, o Palazzo Pitti e os Jardins de Boboli (só recomendo na primavera e verão), com suas árvores imponentes e belas paisagens.
Dia 7: Bate e volta saindo de Florença (Pisa e Lucca | Siena)
No terceiro dia em Florença você pode optar por fazer um bate e volta para conhecer Pisa, outro cartão-postal da Itália e Lucca, uma cidade super charmosa pertinho de Pisa. A viagem de trem dura cerca de 1h30 nos trens regionais (a estação é pertinho da torre). Caso você opte por conhecer apenas Pisa, o bate e volta pode ser encaixado em uma manhã ou tarde.
A visita externa a Torre de Pisa é gratuita, mas para subir na torre é preciso pagar e comprar os ingressos com antecedência, pois a fila é gigante. Os ingressos também dão acesso a Catedral de Pisa com seu interior belíssimo e recheado de afrescos.
Dica importante: a entrada na Catedral de Pisa é gratuita, então vale dar uma passadinha por lá mesmo que você não suba na torre! Vá na bilheteria da Catedral e retire seu ingresso gratuito.
Depois de explorar Pisa, siga para Lucca, uma cidade encantadora cercada por muralhas medievais. Em Lucca, você pode caminhar ou pedalar sobre as muralhas, explorar suas ruas pitorescas e descobrir igrejas antigas, como a Catedral de San Martino. A cidade também é conhecida por suas praças charmosas e pela Torre Guinigi, que oferece uma vista espetacular da região.
Outra opção é passar 1 dia em Siena, uma das cidades medievais mais bem preservadas da Itália. A passagem de ônibus para Siena pode ser comprada na hora na rodoviária Autostazione Sita Firenze (endereço: Via Santa Caterina da Siena, 15), do lado da entrada principal da estação de Santa Maria Novella.
Dia 8: Veneza
Acorde cedo e pegue o trem para Veneza (aproximadamente 2h de viagem). Após deixar as malas no hotel, explore a Piazza San Marco e visite a Basílica de São Marcos — compre ingressos com antecedência, pois você não quer enfrentar 2h em pé na fila.
Dê um giro pela Ponte dos Suspiros, faça algumas fotos e siga em direção ao Palazzo Ducale (Palácio Ducal) — aqui também vale a máxima de comprar os ingressos com antecedência para não ficar mofando na fila. Termine o dia com um passeio de gôndola pelos canais de Veneza.
Combo de passeios: Basílica de São Marcos + Palácio Ducal sem fila e guiados em Português
Se você pretende fazer tours pela Basílica de São Marcos e pelo Palácio Ducal, minha dica é comprar esse combo que combina dois ótimos tours (olhe as reviews! A galera ama as explicações) em português. Além disso inclui uma visita a uma fábrica de vidro de Murano. Está incluso os ingressos. Vagas limitadas.
Dia 9: Veneza Clássica
Comece o dia no agitado Mercado de Rialto, onde você poderá observar de perto a vida cotidiana dos venezianos e conhecer de perto os produtos frescos da região, como peixes, frutas e verduras. Em seguida, atravesse a icônica Ponte de Rialto, tome um tempo para tirar fotos e admirar o Grande Canal, o maior canal de Veneza. Do outro lado da ponte fica o bairro de San Paolo com suas ruelas estreitas e atmosfera autêntica.
Visite a Scuola Grande di San Rocco, famosa pelas obras de Tintoretto, e a Igreja de Santa Maria Gloriosa dei Frari, uma das maiores e mais importantes igrejas de Veneza, repleta de arte sacra. À tarde, explore o Dorsoduro, um bairro artístico e boêmio, onde está localizado o renomado Museu Peggy Guggenheim, que abriga uma das mais importantes coleções de arte moderna da Europa.
Termine o dia com um jantar à base de frutos do mar em um restaurante à beira do canal, aproveitando a vista e a culinária local.
Dia 10: Ilhas de Murano e Burano
Comece o dia com um passeio de barco até Murano, uma ilha famosa pelo seu vidro soprado. Aproveite para visitar uma das muitas fábricas e observar os artesãos em ação, criando peças únicas.Depois, siga para Burano, uma charmosa ilha conhecida por suas casas coloridas e pela produção de rendas finas. Passeie pelas ruas tranquilas e aprecie a atmosfera única do local.
De volta a Veneza, explore o bairro de Cannaregio, onde você pode se perder pelas ruas menos movimentadas e descobrir a essência autêntica da cidade.
Roteiro Resumido: 15 dias na Itália
Aí vai um resumo do nosso roteiro da Itália dia a dia.
- Dias 1-4: Roma
- Dias 5-6: Florença
- Dia 7: Florença — Siena — Montalcino
- Dia 8: Montalcino — Pienza — Montepulciano
- Dia 9: Montepulciano — Pompéia — Amalfi
- Dias 10 e 11: Positano
- Dia 12: Positano — Sorrento
- Dia 13: Sorrento — Capri
- Dia 14: Capri — Nápoles — Roma
- Dia 15: Aeroporto de Roma
Roteiro 15 dias na Itália em detalhes
Agora que você já sabe como se planejar para fazer um roteiro na Itália de 15 dias, vamos aos detalhes.
Dias 1-4: Roma
Era a primeira vez do Gustavo, meu marido, em Roma. Aproveitei a oportunidade para fazer um roteiro de 3 dias em Roma com o básico da cidade, e deixar o 4°dia livre para passear sem pressa e visitar algum lugar novo. Foi ideal.
Hotel em Roma
Ficamos hospedados no Mama’s Home Rome. Meu critério de escolha de hotel para Roma foi o seguinte:
- Velocidade da internet, pois o Gustavo ia trabalhar remoto nos primeiros dias.
- Localização
- Conforto.
Nosso hotel atendeu super bem estes critérios. Além disso o quarto era super charmoso e confortável; com um ótimo chuveiro e super bem localizado. A dona do hotel era super simpática e adorável. Recomendo muito.
Reserve aqui o Mama’s Home Rome
Dia 1: Roma Antiga
Começamos nossa visita em Roma com um passeio pelo Coliseu. Comprei os Ingresso do Coliseu (o ingresso inclui o Forum Romano e o Palatino e é válido por 2 dias) e foi excelente. Furamos uma fila TREMENDA e economizamos muito tempo.
Topa fazer um tour super completo pelo Coliseu?
A Bia, nossa editora assistente, fez o tour Subterrâneos do Coliseu e Arena + Fórum e Monte Palatino em espanhol. Nesse tour você irá descobrir que muitas das histórias que ouvimos são, na verdade, mitos, por exemplo: os gladiadores não moravam embaixo da arena. Explorar esses subterrâneos é como voltar no tempo e entender como os romanos criaram um dos maiores espetáculos da antiguidade. É uma experiência imperdível para quem quer conhecer a verdadeira história do Coliseu, longe dos mitos e lendas populares.
Saindo do Coliseu, demos um pulinho no Aventino um dos meus cantinhos preferidos da cidade. Visitamos o buraco de Roma, a igreja de Santa Sabina, o mosteiro dos Beneditinos e um parque com vistas lindas para a cidade.
Saindo do Aventino, mais uma parada mega turística, a Boca da Verdade e a muitas vezes desprezada, porém linda, igreja de Santa Maria Di Cosmedin onde fica a boca. Se tiver fila na porta pra tirar foto com a Boca da Verdade, não se assuste, a fila anda super rápido, pois fica um rapaz controlado o tempo da foto.
Depois de uma pizza rápida num restaurante turistão, que para minha grande surpresa estava ótima, passamos à tarde percorrendo as ruínas do Palatino e do Fórum Romano. Esse é um dos meus passeios preferidos de Roma, e para quem curte história, vale muito a pena dedicar umas 3-4 horas para percorrê-lo com calma.
Dia 2: Vaticano
Acordamos cedinho e fomos direto para os Museu do Vaticano. Para ver a Capela Sistina vazia comprei nossos ingressos para o primeiro horário. Aqui novamente Ingresso antecipado para os Museus do Vaticano foram essenciais.
Chegando lá, pegamos os áudios guias (sério, foi uma decepção. Super desorganizado, difícil de encontrar as explicações, e vários números não batiam com o mapa. Não recomendo). Depois, seguimos direto para a Capela Sistina pelo caminho mais rápido. E não é que, pela primeira vez na vida, consegui ver a capela vazia e realmente curtir o lugar?!
Depois disso voltamos para a entrada e recomeçamos o passeio no museu do zero. Ficamos umas 3-4 horas lá dentro focando nos pedaços que o Gu mais queria ver.
Saindo dos Museus do Vaticano fomos para a Basílica de São Pedro. Quem entra por dentro dos Museus do Vaticano não precisa passar pelo Raio X de bolsas e escapa de uma fila gigante.
Começamos a visita subindo na cúpula da Basílica de São Pedro, que pra mim tem a vista mais bonita de Roma. Eu considero um highlight de Roma (a subida de elevador + escadas custa 10 euros e vale cada degrau. Prepare-se para trechos estreitos e mega apertados).
Lá do alto você terá vistas maravilhosas de Roma e poderá ver direitinho o formato de chave do Vaticano. Depois disso visitamos a parte de dentro da Catedral que é linda, imponente e repleta de obras de arte. Teríamos ficado muito mais tempo lá dentro se a fome não tivesse batido forte.
Visitar a Basílica de São Pedro é gratuito, mas para subir na cúpula é preciso comprar um ingresso à parte. A fila é enorme, então se quiser subir, compre com antecedência o Ingresso Cúpula da Basílica de São Pedro
Combo de passeios: Coliseu + Vaticano sem fila e guiados em português
Se você pretende fazer tours pelo Coliseu e pelo Vaticano, minha dica é comprar esse combo que combina dois ótimos tours (olhe as reviews! A galera ama as explicações) em português. Vagas limitadas.
Almoçamos em um restaurante delicioso, um dos melhores da viagem, chamado Arlú (endereço:Rua Borgo Pio, 135). Essa rua é uma das mais animadas do Vaticano, então não deixe de passear por lá!
Depois do almoço, planejamos tomar um sorvete no Hedera (endereço: Borgo Pio 179), famoso por ser o preferido do Papa Francisco, a Bia nossa editora assistente foi e adorou. Infelizmente, a sorveteria estava fechada quando fui. Então, caminhamos até a sorveteria Dei Gracchi (endereço: Via dei Gracchi 272). O sorvete era bom, mas não o melhor da cidade. Mesmo assim, valeu a pena conhecer uma região do Vaticano que eu ainda não conhecia.
Quer mais dicas de Restaurantes em Roma? Leia também: Onde comer em Roma
Demos um passeio pela região do Castelo de Sant’Angelo, e pelas pontes ao redor. Como começou a chover, decidimos deixar a Piazza del Poppolo para o dia seguinte. Saímos para jantar no Obicà, um bar de muçarelas e pizzaria bem gostoso na Piazza Campo Di Fiore.
Dia 3: Praças e Fontes Romanas
Dia de explorar as praças e fontes romanas sem pressa. Começamos no Campo di Fiore, seguimos para Piazza Navona, Panteão (um dos meus lugares preferidos de Roma, sempre me impressiono muito), Coluna de Roma, Fontana Di Trevi, Via Di Corso, Piazza di Popollo.
Se você pensa em dar giro giro parecido, não deixe de entrar na igrejinha da ponta direita, próxima as escadas, Igreja de Santa Maria de Poppolo e ver duas das obras mais importantes de Caravaggio (Crucifixão de São Pedro & Conversão de São Paulo) além de um mosaico lindo de Rafael Sanzio.
Veja todos os detalhes do roteiro em: Um passeio super agradável pelas ruas e fontes de Roma
Depois de visitar a praça, subimos até os jardins de Borghese e vimos Roma do alto dos mirantes. Descemos pela Piazza de Spagna.
Voltamos para o hotel mais cedo e passamos uma tarde bem preguiçosa. Jantamos no Pietro Valentini (endereço: Via dei Pianelari, 19) um dos meus cantinhos preferidos de Roma e que sempre faço questão de voltar. Pedimos a tradicional Fiore di Zuca (flor de abóbora) de entrada e um gnocchi de gorgonzola. O Gu pediu um risoto com funghi Porcini. Tudo estava delicioso.
Dia 4: Trastevere
Após fazer o roteiro básico de 3 dias em Roma, aproveitamos o quarto dia para explorar cantinhos ainda desconhecidos da cidade. Minha primeira opção eram as catacumbas, mas fiquei com preguiça de ir até lá e optei por algo mais próximo ao centro: o Museu dos Capuchinhos (endereço: Via Vittorio Veneto, 27). Bem localizado, ele possui uma coleção macabra de caveiras. Vale a visita!
Depois, passeamos por Trastevere, que me encantou completamente; imagino que à noite seja ainda mais divertido. Os destaques foram a igreja Santa Maria do Trastevere e o restaurante Da Enzo al 29 (endereço: Via dei Vascellari, 29).
Saindo de lá, exploramos o Gueto Judaico, o Teatro de Marcelo e suas ruínas, e visitamos o Monumento a Vittorio Emanuele II, que oferece vistas maravilhosas da cidade e acesso a uma igreja linda.
Terminamos o dia visitando o acervo espetacular de esculturas do Museu Capitolino que eu não conhecia e fiquei absolutamente encantada!
Dias 5-6: Florença
No quinto dia, acordamos cedinho e pegamos o trem rumo a Florença, minha cidade Italiana preferida. Com um roteiro de 2 dias em Florença, você consegue ver as principais atrações turísticas da cidade, se deliciar com os sorvetes artesanais e beber vinhos maravilhosos.
Hotel em Florença
Ficamos hospedados no Dedo Boutique Hotel. Um hotel com um bom custo x benefício e localizado a 5 minutos a pé da Estação Santa Maria Novella. Os quartos tem um bom tamanho, são graciosos e confortáveis. O café da manhã é bem gostoso, mas sem grandes variedades.
Reserve aqui o Dedo Boutique Hotel
Dia 5: Florença
Florença estava MUITO mais fria que Roma, mas nada me impediu de tomar a maior quantidade de gelatos (sorvete Italiano) que consegui encontrar. Começamos nossa visita em Florença com um almoço ESPETACULAR no Grota Guelfa (endereço: Via Pellicceria), esse é outro restaurante que faço questão de revisitar sempre, pois a comida é muito deliciosa. Comemos uma bisteca Fiorentina acompanhada de batatas.
Terminado o almoço fomos visitar o complexo do Duomo de Florença, o ingresso inclui catedral, museu, Batistério e Torre da igreja. Compre com antecedência, pois os ingressos esgotam mesmo!
Compre aqui o ingresso para a Catedral Duomo
Prepare as pernas para muitos degraus, mas não deixe de subir na Catedral (A vista da torre também é interessante — apesar de muito parecida — se tiver pique, vale a pena visitar os dois). O Batistério tem uma das cúpulas mais lindas da Itália e é um MUST.
- Subida da cúpula de Brunelleschi e Duomo: Com esse ingresso você tem um Passe de 3 dias para o Complexo do Duomo de Florença: entrada sem fila na Torre do Sino, Duomo (Santa Maria Del Fiore), Museu do Duomo, Cripta de Santa Reparata e Batistério e Ingresso rápido reservado para subida na cúpula de Brunelleschi.
Compre aqui o seu ingresso com antecedência
Terminado nosso passeio pelo complexo da catedral, seguimos em direção à Piazzale Michelangelo, mas antes fizemos uma parada estratégica na Venchi para tomar um sorvete caprichado. Depois, atravessamos a Ponte Vecchio (que como sempre estava abarrotada de gente) e caminhamos até a Piazzale Michelangelo.
Por lá você tem vistas maravilhosas da cidade e um pôr do sol lindo. A graça é levar um cobertor, queijos e vinhos e fazer um piquenique inesquecível por lá. Depois do pôr do sol, tomamos um sorvete na sempre infalível Santa Trinita.
Não reservamos restaurante para o jantar e nos demos mal. Todos os lugares que queríamos ir eram pequenos e já estavam lotados. Jantamos uma pasta média com uma raiva danada de não ter voltado no Grotta Guelfa.
Dia 6: Florença
Começamos o dia visitando o Mercado de Florença, que além de ser o máximo, é um lugar ótimo para comer. Passamos pela igreja de Santa Maria Novella, que ainda não estava aberta então acabou ficando para a próxima, e seguimos para a igreja de Orsanmichelle, uma das que eu mais queria visitar na cidade. Amei!
Depois disso fomos até a Uffizzi, um dos meus museus preferidos do mundo, e uma ótima pedida para quem curte arte antiga e arte renascentista! Compre ingressos com hora marcada e aproveite cada pedacinho deste museu incrível.
Comemos um sanduíche rápido e fomos até os Jardins de Boboli. Como no inverno escurece cedo e havia tantas coisas na cidade que eu queria conhecer, o Gu, sendo muito atencioso, abriu mão de visitar o David de Michelangelo para que pudéssemos explorar o parque.
No final das contas, achei que não valeu a pena, pois os jardins estavam mal cuidados e as fontes, abandonadas. Em compensação, o David é realmente uma escultura impressionante. Esse ingresso vale muito a pena comprar com antecedência, já que as filas são gigantescas
Os Jardins de Boboli podem ser uma ótima pedida no verão ou primavera (não sei), mas no inverno, não recomendo não. O ingresso inclui o Museu da Prata, Museu da Porcelana, e o museu do Costume. Como cheguei no final da tarde, só consegui visitar os jardins e o museu da Porcelana que é médio.
De volta a Florença, curtimos os últimos raios de sol passeando pelas ruas da cidade e tomando gelatos.
Dia 7: Florença – Siena – Montalcino
Acordamos cedinho, pegamos o carro alugado e seguimos para Siena que assim como várias outras cidades da Toscana, tem tráfego de automóveis restrito no centro. Estacionamos o mais perto possível e caminhamos o restante do trajeto até a praça central.
Siena é toda construída em pequenos labirintos bem fechados, centenas de sobradinhos cor pastel colados uns nos outros e debruçados nas colinas. Uma graça.
Caminhamos até a Piazza del Campo (um clarão em meio a cidade toda construída) e subimos na Torre do Mangia. Após enfrentar algumas dezenas de degraus hiper apertados chegamos ao topo e tivemos uma vista bem legal da cidade.
Nossa segunda parada foi na Catedral da Siena. Compramos o OPA Pass, um bilhete que funciona como um Fast Pass e dá direito a visitar alguns dos principais pontos turísticos de Siena: a catedral, sua cripta, o Batistério, a Biblioteca Piccolomini, o Museu Dell’Opera, o Oratório e o mirante da Facciatone (que tem uma vista linda).
Fiquei boquiaberta com a beleza e com a delicadeza dos ornamentos da catedral de Siena, muito linda mesmo. Também curti as peças do museu e as iluminuras expostas na catedral. Quantos tesouros lindos! Terminamos a visita no alto de um segundo mirante que fica dentro do museu da catedral. Valeu a subida.
Depois do almoço seguimos para Montalcino, nosso hotel, o Castello di Velona Resort ficava lá pertinho. Pensamos em parar para visitar a cidade, mas as águas termais do hotel eram uma tentação irresistível e fomos direto para lá. Que escolha acertada.
Hotel em Montalcino
Ficamos hospedados no Castello di Velona Resort. Um hotel bacana que combina um castelo do século XIV com piscinas de água termal natural. O hotel tem vistas incríveis da região — lá do alto vimos o pôr do sol mais lindo da viagem.
O castelo é todo reformado e possui uma decoração clássica e elegante. Os quartos são mega confortáveis e espaçosos, além disso possui acomodações para famílias. As piscinas são aquecidas, tem SPA, o café da manhã é maravilhoso e eles possuem seus próprios vinhedos e fabricam os próprios azeites.
Reserve aqui o Castello di Velona Resort
Veja aqui como é se hospedar em um castelo na Toscana
Aproveitamos as piscinas termais (a temperatura das águas estava incrível) e a noite jantamos no restaurante do hotel. Que dia gostoso!
Dia 8: Montalcino – Pienza – Montepulciano
Acordamos cedinho, tomamos café da manhã e fomos nos despedir das piscinas termais com um mergulho bem caprichado. Foi difícil sair de lá, mas estávamos super ansiosos para dar um giro pela Toscana. Peguei a sugestão de roteiro do Ricardo Freire do Viaje na Viagem e adaptei ao horário cruel de inverno — escurece às 4h30 da tarde.
Montalcino
Começamos por Montalcino, uma cidade super fofa. Visitamos a fortaleza da cidade e o Gustavo aproveitou para fazer uma degustação de vinhos na Enoteca da Fortaleza, ele adorou. O atendente sabia muito de vinhos locais e nos deu explicações boas, além de 6 vinhos diferentes para provar (pagamos por três).
Comparado com a média da cidade, foi uma degustação cara, mas valeu a experiência.
Depois da degustação, demos um passeio pelo centrinho da cidade que é minúsculo, porém hiper fofo. E quando a fome bateu, nós paramos para almoçar na Osticcio (endereço: Via Giacomo Matteotti, 23), um restaurante delicioso com vistas lindas para a cidade.
Leia também: Onde comer em Montalcino: Osteria Enoteca Osticcio
Nossa segunda parada do dia foi a cidade de Pienza. Fizemos um pequeno desvio no nosso caminho para conhecer uma fortaleza que estava no roteiro do Ricardo Freire: o Castiglione d’Orcia, mas a fortaleza estava fechada para o inverno e foi uma grande roubada. Que pena que não fomos direto para Pienza.
Pienza
Pienza é uma fofura. Ruas de pedra, pequenas igrejas e muitas lojas de embutidos e do delicioso queijo local, o pecorino, vendido em diversas variedades. Depois de bater perna pelas ruas do centrinho, sentamos em um barzinho gostoso e pedimos uma bela tábua de presunto parma com queijos variados. Que delícia.
Saímos de Pienza com vontade de ficar mais.
Montepulciano
Nossa última parada do dia foi Montepulciano. Chegamos um pouquinho mais tarde do que gostaríamos e o sol estava se pondo, mas chegamos durante a inauguração do mercadinho de natal da cidade, que aparentemente foi prestigiado por pessoas vindas de toda a região. A cidade estava abarrotada e tivemos muita sorte de conseguir estacionar.
A praça principal de Montepulciano fica na parte alta da cidade e para chegar lá percorremos um labirinto de ruas estreitas e charmosas repletas de lojinhas e pequenos restaurantes.
Montepulciano é bem maior que Montalcino ou Pienza e mereceria pelo menos meio dia, mas no inverno não dá para fazer milagre. Em compensação, curtimos a cidade toda iluminada pelo mercadinho de natal, provamos comidinhas típicas e bebemos vinho quente.
Havíamos pensado em fazer check in no hotel, deixar as malas no quarto e voltar para jantar no bem recomendado La Grotta. Contudo, a cidade estava tão lotada que acabamos mudando de ideia e jantamos no restaurante do nosso Hotel Fazenda, o Villa Notolla (endereço: Località Nottola, 15). Foi uma ótima escolha.
Hotel em Montepulciano
O Villa Notolla é uma fazenda produtora de ótimos vinhos e azeites de oliva. A fazenda tem acomodações bem simples, no estilão fazenda, e é um lugar excelente para quebrar o ritmo dos hotéis.
Os donos hiper simpáticos e falantes nos receberam com sorrisos no rosto e muita história para contar. Eles nos acompanharam por um tour pela vinícola e nos explicaram cada pedacinho sobre a produção de vinhos locais, exigências e classificações dos vinhos de Montepulciano.
Adorei a experiência e recomendo o Villa Notolla para quem quer viver um experiência italiana bem autêntica.
Dia 9: Montepulciano – Pompéia – Amalfi
Acordamos cedinho, tomamos um café da manhã bem caprichado servido pela família Notolla e pegamos estrada sentido Nápoles. Cruzamos meia Itália rumo a cidade de Amalfi com direito a parada para visitar as ruínas de Pompéia.
As ruínas de Pompéia
Desde que vi as fotos de Pompéia em um livro de história ainda nos tempos de colégio, morria de vontade de visitar a cidade que foi soterrada pelo vulcão Vesúvio, além de ver de perto esse sítio arqueológico impressionante. Assim, logo que a Costa Amalfitana pingou no nosso roteiro, tratei de reservar uma tarde para visitar Pompéia. E que boa escolha!
Nosso receio de visitar Pompéia era deixar o carro estacionado com o porta malas cheio, afinal todo mundo sabe dá má fama dos trombadinhas de Nápoles e não estávamos a fim de arriscar a sorte. Assim nossa primeira precaução foi buscar um estacionamento pago e fechado. O que não foi difícil.
Pagamos 10 euros para estacionar o carro, e na real, eu teria pago 30 para não arriscar as malas. Como o seguro não morre de velho, descemos do carro com os dois laptops na mochila.
Nossas sugestões de passeios na Pompéia com os nossos parceiros:
- Visita guiada por Pompeia (em português): uma visita de 2h pelas ruínas da Pompéia com um guia que fala português. Está incluso os ingressos. Você vai aprender diversas curiosidades sobre a vida das pessoas que moravam na região. Você paga em reais e pode parcelar.
- Tour por Pompeia, Herculano e o Vesúvio (em português): um tour de 8h com áudio guia em português. Neste tour, você vai descobrir como a erupção do Vesúvio em 79 d.C. sepultou Pompeia e Herculano, duas das cidades mais prósperas da época. No Vesúvio um especialista vulcanólogo vai lhe dar toda a informação para entender a atividade dessa cratera e depois você terá tempo livre para subir até seu topo e desfrutar das fascinantes vistas do Golfo de Nápoles e da costa de Sorrento. Inclusos ingressos, transporte, áudio guia e um acompanhante que fala português. Você paga em reais e pode parcelar.
- Ingresso para Pompéia (guia de áudio opcional em português): Visite Pompéia, Patrimônio Mundial da UNESCO, com ingresso reservado e guia de áudio opcional. Aprenda sobre a vida dos antigos romanos enquanto explora o sítio arqueológico no seu próprio ritmo.
Como é visitar as ruínas da Pompéia
Tivemos pouco mais de 2 horas para visitar as ruínas, talvez uma ou duas horinhas a mais tivesse sido ideal. O que eu realmente gostaria der ter feito é um tour guiado com arqueologista (em português) para aprender de fato sobre as ruínas. Senti muita falta disso.
De qualquer forma AMEI Pompéia, adorei conhecer o fórum, o teatro, o hipódromo e gostei de ver os corpos petrificados na pequena exibição local. Muito surreal imaginar que do dia para a noite uma cidade sumiu. Quero voltar com meus filhos para fazer um passeio guiado e conhecer as ruínas de Herculano, que também parecem ser incríveis e ficam ali do lado.
Costa Amalfitana: como é dirigir na região
Terminado o passeio por Pompéia, seguimos para Amalfi. A pequena estrada tortuosa faz jus a fama. Apertada, repletas de curvas fechadas e de motoristas sem noção dirigindo no meio da via. Para piorar, muitos desses motoristas sem noção dirigem um ônibus! O trânsito para sair de Pompéia também piorou a experiência. Foi meio caótico.
Hotel na Costa Amalfitana
Nos hospedamos no Villa Felice Relais, o hotel mais simples da viagem. O quarto é bonitinho, confortável, mas bem simples. As vistas de Amalfi são maravilhosas. O café da manhã é muito bom, com variedade e qualidade.
Tem ponto de ônibus em frente ao hotel que leva em torno de 15 minutos para chegar ao centro de Amalfi com custo de € 1,50. Há restaurantes a 1,3 km do hotel que são muito bons e típicos da região. O estacionamento é um ponto importante pois é coisa rara na região.
Reserve aqui o Villa Felice Relais
Dica de restaurante em Amalfi
Jantamos no centrinho de Amalfi num restaurante MARAVILHOSO chamado Da Gemma (endereço: Via fra Gerardo Sasso, 11). Entrada, jantar e sobremesa impecáveis. Bruschetta de entrada, risoto de limão com lagosta e uma degustação de sobremesas de limão divina. Amei e recomendo MUITO.
Dias 10 -11: Positano
Em nosso primeiro dia na Costa Amalfitana, acordamos super cedo e fomos explorar a região.
Dia 10: Amalfi – Ravello – Positano
Começamos por Ravello, a queridinha de muitos viajantes. Ravello tem uma catedral bonitinha, um teatro projetado por Oscar Niemeyer, que apesar de novo está repleto de infiltrações (uma pena!), e dois jardins famosos.
Visitamos a Villa Ruffolo e resolvemos pular o segundo. Com o inverno, grande parte do jardim estava fechado e achamos que não valeu o ingresso. Reza a lenda que Ravello se transforma durante o verão e durante os festivais de música, no inverno não vale a pena.
Amalfi
Nossa segunda parada foi Amalfi, que já havíamos visto e amado no dia anterior. Todo mundo fala de Ravello e Positano, mas achamos Amalfi viva, linda e hiper interessante.
Apesar da baixa temporada, a cidade tem uma população local grande e por isso não perde o charme. Muitos restaurantes, lojinhas e doceiras estavam abertos e gostamos muito do que vimos.
A grande joia da cidade é a Catedral. Ela é toda decorada com pedras coloridas, mosaicos e obras de arte. Achei linda! Nem pense em não visitar.
E para compensar o jantar caro da noite anterior, almoçamos uma pizza e uma porção de lulas grelhadas super baratas e gostosas no restaurante Il Teatro (endereço: Via Lorenzo D’Amalfi, 21). Adoramos e recomendamos.
Depois do almoço, pegamos a estrada em direção a Positano onde dormiríamos as duas próximas noites. O trajeto é maravilhoso, mas prepare-se para muitos frios na barriga: muitos carros sem noção no meio da pista e ônibus desproporcionais ao tamanho da estrada vão dividir pista com você. E nem pense em economizar no seguro do carro, sua chance de ficar sem um retrovisor é mais alta do que você imagina.
Hotel em Positano
O Hotel L’Ancora foi uma excelente escolha. Possui uma localização maravilhosa (fizemos tudo a pé), quarto hiper fofo e varanda com vista para o mar. Apesar de não estarmos colados na praia dormimos com o barulho das ondas, algo que amamos.
Também gostamos do atendimento e do serviço de manobristas (caro, porém eficiente). Estacionar em Positano é uma desgraça mesmo em baixa temporada. Adoramos não ter que esquentar a cabeça com o assunto. Em resumo, recomendo muito o hotel.
Jantamos numa das poucas opções abertas da cidade, um restaurante na praia chamado La Pergola. Eu comi uma salada capresi e o Gu comeu um bife a milanesa com batatas fritas. De sobremesa, comemos um sorvete de limão delicioso.
Dia 11: Positano
São Pedro atendeu meus pedidos e me mandou um dia bacana de sol. Estava tão quente que deu até para entrar no mar (o Gu entrou e eu fiquei feliz em molhar os pés). Passamos a manhã na praia e depois demos uma bela caminhada pelas escadarias da cidade babando pelas vistas e admirando as encostas de Positano.
A cidade é realmente linda. Eu gostaria de voltar numa estação um pouquinho mais quente para ver a cidade em pleno funcionamento.
A noite jantamos numa pizzaria cara porém gostosa. Não tínhamos muitas opções abertas e não queríamos voltar ao restaurante da praia.
Leia Também: Guia prático de Positano
Dia 12: Positano – Sorrento
A estrada que liga Positano a Sorrento é a melhor da Costa Amalfitana. Esse trecho, apesar de não ser tão lindo como o trecho Amalfi — Ravello, tem várias vistas bonitas, as pistas são mais espaçosas e há vários trechos com acostamento. O tempo não estava maravilhoso, mas fiz o Gustavo estacionar o carro algumas vezes para tirar fotos.
Sorrento
Sorrento não tem o charme de Positano, e nem a graciosidade de Amalfi, mas é uma cidade grande e bem interessante com vários bons hotéis e restaurantes.
Hotel em Sorrento
Ficamos hospedados no Relais Correale e tivemos dificuldade de encontrá-lo, pois a placa era tão pequena que passamos duas vezes na porta e não o vimos. Só encontramos o hotel depois de ligar lá e descobrir como chegar.
Para compensar a má sinalização, o hotel ganhou o prêmio de fofura da viagem. Uma casinha pequena em meio a um pomar carregado de laranjas. Bem bonito. Nos encantamos com o nosso quarto que tinha uma decoração de muito bom gosto e azulejos pintados em tons de azul. No verão o café da manhã é servido no jardim. Recomendo muito!
Reserve aqui o Relais Correale
Visita ao Cabo de Sorrento
Aproveitamos nossas últimas horas com o carro para visitar o Cabo de Sorrento, um lugar um pouco escondido e com uma praia bem linda, onde a rainha costumava se banhar —”O Banho de Regina“. Fiquei encantada com as cores das águas, um verde esmeralda bem profundo e hiper transparente.
Passeio pelo Centro de Sorrento
Devolvemos o carro na locadora e passamos a tarde percorrendo as ruas do centro de Sorrento, tomando gelatos e xeretando as mil e uma lojinhas de artesanato e de comidinhas feitas com o limão local. O Gu não achou muita graça de Sorrento, mas eu adorei.
Claro que comparando com Positano ou Amalfi, Sorrento deixa a desejar no quesito charme. Mas por ser uma cidade grande, bateu todas as outras no quesito baixa temporada. 90% da cidade estava aberta e prontinha para nos receber.
Dia 13: Sorrento – Capri
O dia amanheceu cinzento e eu esbravejei: qual a graça de ir para Capri num dia feio desses? Depois lembrei que era inverno e que eu deveria estar agradecida por não estar chovendo.
A travessia de barco entre Sorrento e Capri dura pouco mais de meia hora. Na chegada, saímos para o convés do barco, que é enorme por sinal, para tirar fotos da cidade. Ao chegar em Capri pegamos o Funicular rumo a praça principal da cidade, o apartamento que alugamos ficava a poucos passos do centro.
Hotel em Capri
Alugamos um apartamento, o Affittacamere Capri Dolce Vita. Ao chegar no apartamento, liguei pra o dono que em 5 minutos apareceu com as chaves e meia dúzia de mapas com dicas do que ver e fazer em Capri. O cara era um figurão, desses que fala como uma vitrola, e nos deu varias dicas bacanas.
Nosso quarto era ótimo e bem decorado. Adoramos a localização e a receptividade do anfitrião.
Reserve aqui o Affittacamere Capri Dolce Vita
Passeio de barco Volta Ilha
Apesar do tempo feio, optamos por usar a primeira parte do dia para dar meia volta na ilha. A ideia era dar a volta inteira, mas com a gruta azul fechada, achamos que não valia a pena passar mais uma hora inteira no barco. Sábia decisão. Fechamos um passeio de barco exclusivo de 4 horas por Capri.
Na baixa temporada, especialmente em dezembro, a única forma de fazer a volta na ilha é contratando um passeio privado (compre com antecedência | o número de barcos é limitado). Nos outros meses, dá para fazer em grupo por um valor bem camarada. Se tiver orçamento, faça o passeio individual, ele foi o destaque da nossa estadia em Capri.
Nosso barqueiro tirou muitas fotos nossas e nos deu muitas explicações sobre o trajeto. Passamos por dentro de Grutas e dos Faraglioni, a formação rochosa mais famosa de Capri e vimos algumas das Villas mais imponentes da ilha.
Gostamos do passeio, que sem dúvida fica bem mais especial durante um dia de sol e com direito a mergulho nas águas do mar. E falando em água, isso foi o que mais nos impressionou. A cor é muito linda!
Gruta Azul
Eu estava cheia de dúvidas se valia ou não a pena visitar a Gruta Azul. Conheço muita gente que adorou, mas também muita gente que achou a maior cilada. Estava inclinada a achar que era cilada.
Quando cheguei na ilha, ouvi que a gruta estava fechada por causa da maré cheia. Balela! A maré estava baixa e o mar uma piscina. Quando questionei nosso barqueiro, Mario, sobre isso, ele explicou: “a gruta só abre quando tem gente suficiente pra ser lucrativo. Se chegar um barco com 60 turistas japoneses, eles abrem a gruta só para o grupo”, e para todos os outros turistas, a gruta fica fechada.
Durante a temporada, a gruta recebe mais de 3 mil visitas por dia e chega a ter fila na porta. O que pouca gente sabe é que, para ver a Gruta Azul de verdade, o tempo e o sol precisam estar no lugar certo, e se não me engano isso só acontece entre o final de abril e junho.
Passeio a pé na Ilha de Capri
Descemos do outro lado da ilha na Marina piccola e subimos a pé. Poderíamos ter voltado a Marina grande de barco, mas preferimos ver novas paisagens.
Chegando a praça principal, comemos um misto quente capresi e começamos nosso passeio a pé. Capri tem duas cidades: Capri e Ana Capri, com uma só tarde de inverno na ilha optamos por visitar somente Capri.
Começamos a visita pelos jardins de Augusto que tem uma vista linda para a Via Krupp, uma via tortuosa hiper fotogênica, e para o Faraglioni, as pedras que são o símbolo de Capri. Dali seguimos caminhando, sempre pela costa, subindo e descendo escadas, até o arco natural.
Leia também: O que fazer em Capri
No caminho passamos por diversos mirantes e algumas cavernas. Gostamos tanto desse passeio que ele virou um post exclusivo no blog: caminhada em Capri.
Voltamos para o hotel minutos antes de escurecer e com vontade de explorar Ana Capri.
Dia 14: Capri – Nápoles – Roma
Acordamos seriamente pensando em trocar nosso dia em Nápoles por mais algumas horas em Capri, o dia estava mais bonito que o anterior e gostamos bastante da ilha. Por outro lado, eu estava mega curiosa para conhecer um pouco da loucura de Nápoles, então acabamos indo para lá.
Nápoles
Chegando em Nápoles pegamos um táxi até a estação de trem da cidade onde guardamos nossas malas no Concierge (dica: em Nápoles pegue sempre a “Tarifa Pre-notada” para o cara não dar umas voltas com você), que por muito pouco não bateu o carro numa moto que resolveu estacionar no meio da rua. Momento surreal. Foi por muito pouco mesmo.
Nesse momento aprendi uns 20 palavrões caprichados em Italiano, nosso motorista ficou MUITO bravo com o taxista. UFA!
A fama de Nápoles
A saída da estação de Nápoles é bem bizarra, vimos muita gente vendendo telefone roubado e Ipads, muitos trombadinhas procurando vítimas fáceis e dezenas de camelôs vendendo artigos falsos. Tudo na cara dura. O contraste entra Nápoles e Milão é brutal, um tapa na cara desde o início.
Como era feriado, a cidade estava mais cheia e muito mais impossível do que de costume. Apesar o clima hostil, não tivemos medo de andar pelas ruas, mas fiquei bem esperta na minha bolsa e na mochila do Gustavo, pois ela chamava muito mais atenção do que gostaríamos. Nas ruas mais cheias ele teve que mudar a mochila para a frente do corpo para evitar um ladrãozinho rápido.
Da Michele — a famosa pizza Napolitana
E claro que minha única refeição em Nápoles tinha que ser uma pizza. Fomos no famoso e concorrido Da Michelle (endereço: Via Cesare Sersale, 1/3) que às 11h40 da matina já tinha fila de mais de 2 horas na porta. Como sou impaciente, pedi a pizza para viagem — e com queijo extra!
O Da Michele serve apenas 2 tipos de pizza: a Marguerita e a Marinara. Pedimos duas marguerita, pois elas são o carro chefe da casa. Para viagem custam 10 euros e um bocado de paciência.
Enquanto esperávamos nossas pizzas (que levaram entre 30 e 40 minutos, bem menos que as 2 horas para sentar + 40 minutos de espera para comer) prestigiamos o serviço péssimo da casa, ao ver as mesas sendo mal atendidas. Aliás, serviço não é o forte do sul da Itália, mas o de lá foi um dos piores que já vi. Fiquei bem feliz em ter pedido pizza para viagem.
Também acompanhamos a produção de pizza que é incrível e mega otimizada. É de tirar o chapéu: uma linha de produção perfeita onde cada pessoa executa apenas uma função: um abre a massa, outro recheia, outro põe no forno, outro vira a pizza e tira do forno. A última pessoa da fila, checa a qualidade — vimos umas 4 pizzas sendo jogadas fora e uma voltando para o forno —, e leva para a mesa.
As pizzas para viagem dependem da boa vontade do cozinheiro e do quanto ele acha que você tem que esperar. Ainda assim achei um tremendo bom negócio.
E a pizza?
A experiência de almoçar na calçada de Nápoles não foi das melhores, mas a pizza estava boa: massa crocante na borda e propositadamente queimada para dar um toque final. Queijo derretido (o queijo extra é fundamental) e o centro da massa quase cru. É uma pizza bem diferente e muito saborosa. Gostamos bastante.
A pizza é grande. O Gu foi guloso e comeu tudo, mas eu só aguentei metade. Acho que uma teria dado para os dois e sobrado um pouquinho mais de espaço para os docinhos da cidade.
Baba Al Limoncello de sobremesa
E para fechar o circuito das gordices de Nápoles, havia mais um item que eu precisava provar: o Baba Al Limoncello. Um brioche melhorado, hiper macio e coberto com limoncello (licor de limão). Comemos nosso baba numa doceira chamada Pastisserie Capparelli (endereço: Via dei Tribunal 325) no centro de Nápoles. Valeu cada mordida.
Quer provar todas as delícias de Nápoles? Faça um Tour gastronômico por Nápoles. Nele você irá provar um autêntico café italiano, um sfogliatella, um dos itens de confeitaria mais tradicional de Nápoles, taralli nzogna e pepe, frittatina di pasta, entre outros. O tour dura 4h e está incluso a comida, taça de vinho ou cerveja e guia.
Um dia é definitivamente muito pouco para visitar Nápoles. Havia uns 3 ou 4 lugares que eu queria muito conhecer e tive que escolher dois que fizessem sentido com o roteiro: Nápoles Subterrânea e a Catedral.
Catedral de Nápoles
Começamos pela Catedral e demos sorte de conseguir entrar, pois chegamos 10 minutos antes dela fechar para o almoço. A Catedral é bem bonita e o altar tem um vitral parecido com o Espírito Santo do Vaticano. Não tivemos tempo de visitar a cripta antes do fechamento. Minha dica é que você fique atento ao horário.
- Horário de funcionamento: Todos os dias das 8h às 12h30 e das 16h30 às 19h.
Nápoles Subterrânea
E dali seguimos para a Nápoles Subterrânea (compre os ingressos com antecedência, eles esgotam mesmo!). Um passeio guiado pela antiga cisterna de Nápoles e pelas ruínas de um antigo teatro Romano.
A Cisterna é SUPER interessante e bem impressionante. Adorei o passeio e recomendo para quem está em boa forma física e não é claustrofóbico, pois tem bastante escada e trechos bem apertados. O tour pode ser feito em Italiano, Inglês ou Espanhol (os tours em Espanhol ou inglês são menos frequentes, porém bem menos lotados. Adorei ter esperado).
Saindo da Nápoles Subterrânea, pensamos em dar uma volta pelo centro, mas devido ao feriado e ao caótico mercado de natal que dividia espaço com pedestres e carros, seguimos de volta para a estação.
Roma
Pegamos o trem sentido Roma onde dormimos em um Hotel simples, porém bem localizado chamado Fellini. Não recomendo o hotel, pois tivemos uma péssima experiência: encontrei cabelos alheios quando abri o cobertor.
Nos despedimos de Roma com um passeio pela Fontana di Trevi e pela Piazza de Spagna.
Dia 15: Aeroporto
No último dia de viagem, acordamos cedo e pegamos um táxi rumo a estação de trem. Nosso táxi custou 7 euros e o trem para o aeroporto custa 15euros por pessoa. O hotel havia nos oferecido um táxi para o aeroporto por 50 euros (preço é tabelado), ou seja, se fossemos em 3 valeria a pena. Sei que 13 euros é uma economia pequena, mas trem não pega trânsito e vai direto para o aeroporto sem lenga-lenga. Para quem viaja com pouca bagagem como nós, é sempre uma boa opção.
E assim terminou nossa viagem pela Itália. O Gustavo voltou para San Francisco e eu segui para Viena para o último pedaço da minha viagem.
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Veja também:
- Roteiro Roma: o melhor de Roma em 3 ou 4 dias
- Roteiro Florença: o melhor de Florença em 2 dias
- Costa Amalfitana – Positano: guia prático de Positano
- O que fazer em Capri
- O que fazer em Siena: 10 dias imperdíveis
- Roteiro em Emiglia Romana: descubra Parma, Bolonha, Ravenna e até San Marino em 5 dias
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Conteúdo excelente! Adorei as dicas!
Olá!
Estou programando minha primeira viagem à Itália para celebrar meus 50 anos!
Gostei demais do seu roteiro porque é o tempo de que disponho nas férias e não tenho muita vontade de ir a Veneza…
Trocaria mesmo Capri por Cinque Terre, gostei até da sua sugestão!
Obrigada pelas dicas!!!
Olá Raquel,
Ficamos felizes com elogio e temos certeza que será uma comemoração muito especial!!!
Feliz novo ciclo e ótima viagem!!
bjs
Olá. Gostei muito do seu roteiro. É exatamente o que eu quero fazer. Gostaria de saber quanto você acha que precisa para fazer uma viagem dessa? Ficando em hotel e comendo bem. Obrigada!
Olá Lívia, bom dia!
Os valores de uma viagem variam conforme a temporada da viagem e o viajante.
Sugiro que você olhe os preços das atrações que você quer ver, as praias (algumas tem taxa para entrar na alta temporada), restaurantes e etc. Depois faça uma média dos gastos.
boa viagem
Olá ! Primeira vez que vou na Itália e tbem minha primeira viagem internacional, devo conhecer o sul ou norte da Itália ? Minha viagem é 10 dias livres.
Olá! Que legal!
Acho que você deve chegar por Roma, né?
Então, você pode ir em direção ao norte e conhecer Florença e Veneza.
Abraços!
Olá sim irei por Roma então melhor eu ir para Florença e Veneza ao invés de conhecer o Sul ?
Olá Mari, adorei a sua narrativa das suas experiências na Itália !
Thanks for sharing !
Vou seguir parte do seu roteiro.
Estou indo passar I mês na Itália ( maio 2023 )
Vamos começar em Milão, 1 dia no Lago Como , 2 dias em Cinque Terre .
Qual o transporte que você recomendaria de Cinque Terre para Sorrento ?
Pretendemos passar 7 Dias em Sorrento e Amalfi Cost .
5 dias em Puglia , 7 dias na Sicília 3 dias em Malta .
O que você acha do roteiro e se tem algumas recomendações .
(Não vamos alugar carro )
Olá, Marlete!
Eu achei bem legal seu roteiro. Suponho que você já conhece Roma, Florença e Veneza?
A melhor maneira de chegar em Sorrento vai ser trem. A viagem dura aproximadamente 7 horas.
Abraços
Gostaria de saber quanto vcs gastaram na viagem incluso tudo. pretendo ir em Setembro do ano que vem
Oi Tania,
A viagem foi antes da pandemia e de lá para cá os custos já mudaram bastante. A melhor dica é fazer uma estimativa para as datas da sua viagem.
Abraços,
Estou fazendo roteiro da lua de mel baseado no seu roteiro.
Adorei as dicas. Principalmente para quem vai conhecer Itália pela primeira vez.
Vamos dia 15 de novembro
Retorno dia 30…
Estou na dúvida de descer para Costa…
Oi Aline,
Parabens pelo casório.
Se vc tiver ais tempo que nós, até rola descer pela costa. Se não, vai ficar corrido.
Abraços
Ameiii seu post, estou indo em setembro (so irei a Milão e Veneza antes e terminarei com Roma – vou fazer Costa Amalfitana antes de Roma) e vou usar mto do seu roteiro e informações ! Adorei
Que delícia Julia.
Um passeio que amo em Milão são os telhados da Catedral. Se der tempo, não perca!
Beijos
Bom dia! Primeiramente parabéns pelo belo trabalho.
Eu e minha esposa pretendemos fazer de Cinque Terre a Positano no mês de maio, passando por Florença, Roma e Napoli, temos 15 dias para o roteiro, pensamos em alugar um moto para o deslocamento, teria alguma dica para nos dar?
O que acha deste meio de transporte ?
Obrigado.
Oi Felipe,
Eu nunca dirigi moto na Italia, mas se vcs estão acostumados pode ser uma ótima pedida.
Abraços
Oi,
em que mes voce foi?
Finalzinho de novembro/ começo de dezembro.
Mari.. o que você indica pra lua de mel: toscana ou costa amalfitana + capri? Vamos viajar em maio!
Eu sou time Toscana ALL the Way, amo muito a região.
Mas Amalfitana + Capri em Maio tbm rola legal!
Beijos
Sera que em maio vale a pena ir a Costa e Capri? Vou eu e minha esposa!!! Como será o trânsito?? Obrigado
Oi Carlos,
Vale a pena sim! Maio o tempo começa a esquentar e ainda não há tanta gente.
Não ouvi relatos do trânsito em Maio, mas vou deixar sua pergunta aqui, quem sabe algum leitor consegue responder!
Abraços,
Olá Mari!
Parabéns pelo post bem detalhado!
Pretendo fazer um roteiro de 15 dias bem parecido com o seu em setembro de 2019 combinando os mesmos meios de transportes trem+carro+barco.
Utilizarei milhas para a passagem de avião ida e volta Roma.
Sendo assim, gostaria de saber qual foi o custo da viagem e também se o cartão de crédito é bem aceito.
Obrigada!
Oi Ana,
Não tenho uma planilha com os gastos da viagem. Desculpe!
Mas isso é bem fácil de calcular/prever usando o booking.com para os hotéis – que são os gasto mais alto da viagem.
O carro tbm dá para pesquisar online.
Cartão de crédito é muito bem aceito, nós usamos para tudo.
Abracos
Olá, Mari.
Comecei a montar o nosso roteiro e encontrei o site de vocês. Adorei as dicas, principalmente em relação a Toscana. Achei muito legal a ideia do hotel com águas termais e o que tinha junto a vinícola. Obrigada por compartilhar.
Oi Andrea,
Essa viagem é muito especial!
Aproveite muito!
Beijos
Olá,
Amei seu post!
Gostaria de saber se você recomenda uma visita a capri em março e em qual site você comprou os ingressos para o coliseu, palatino, fórum romano, capela sistina etc?
Obrigada
Oi Maria,
Em março ainda estará um pouco frio, mas Capri é linda e vale a pena mesmo fora de temporada.
Para lançar ingressos, usei sites diferentes. Até o final Da próxima semana posso atualizar o site com links.
Abraços
Gostei muito das indicações e fotos.
Obrigada pela visita e pelo carinho
Oi Mari, só para eu ter uma idéia. Qual foi o custo total dessa viagem? Pergunto pois estou me programando para ano vem fazer essa viagem e gostaria de ter uma idéia “mais ou menos” de quanto guardar. Obrigada,
Oi Vanessa,
O custo varia TANTO de época para época se mesmo que eu te desse os preços não corresponderia a sua realidade.
Para estimar a minha dica é entrar nos buscadores de Hotels, passagens e aluguel de carro e fazer uma cotação já pensada na sua trip.
Beijos
Adorei esse post!! Estou indo no final de outubro/novembro, será que deveria retirar Costa amalfitana do roteiro (em razão do frio)?
Oi Lara,
Eu tiraria não pelo frio, mas porque as cidades ficam completamente mortas. Veja este post.
Beijos
Boa noite , eu e minha noiva estamos planejando essa viagem de 15 dias para Itália..lua de mel em abril de 2018 .
Gasto médio para o casal sem contar as passagens…para fazer esse roteiro pela costa !!
Grato !
Oi Ronaldo,
Infelizmente eu não calculei nossos custos a fundo. Para estimar eu sempre vejo o preço dos hotéis no Booking.com + Passagem de avião média + budget diário para alimentação (o meu é USD 100 por pessoa, mas dá para comer por menos) + passeios (estimo entre 20 e 50 euros dia por pessoa).
Beijos
Oi, Mari, só vi agora, mas fico super feliz pela referência à Fragata Surprise.
Bjo,
Cyntia
Imagina. Adoro seu site e indico com o maior prazer.
Mari!!! Vou pra Itália em setembro e estou planejando o roteiro. Amei seu post. Super detalhadinho como sempre e cheio de dicas ótimas!
Beijos
Ai que delícia! Eu já quero voltar!
Obrigada pela visita e aproveite muito a viagem!