Roteiro de 11 dias na Suíça: conheça algumas das cidades mais lindas do país
Está pensando em viajar para a Suíça? Aqui você vai encontrar um roteiro super completo de 11 dias na Suíça, explorando algumas das cidades mais lindas do país, como Lugano, Lucerna, Zermatt, Grueyeres, Montreux, Genebra, Berna e Basiléia.
Essa foi a minha segunda viagem para lá e eu caprichei no roteiro! Uma viagem repleta de paisagens maravilhosas, queijos divinos, chocolates e muitas paisagens de cair o queixo: lagos cristalinos, alpes cobertos de neve e viagens de trem maravilhosas.
Swiss Travel Pass: essencial para a sua viagem na Suíça
O Swiss Travel Pass (veja os valores e compre aqui) oferece acesso ilimitado à rede de transporte público da Suíça, incluindo trens, metrôs, ônibus e barcos. Essa flexibilidade permite que você explore as principais cidades, vilas e paisagens do país com total comodidade e economia.
Opções e preços do Swiss Travel Pass:
O Swiss Travel Pass está disponível em diferentes modalidades, atendendo às suas necessidades de viagem:
- Duração: 3, 4, 6, 8 ou 15 dias consecutivos.
- Classe: 1ª ou 2ª classe.
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Ainda esta com dúvida se o Swiss Travel Pass é para você? Leia nosso post completo e faça as contas: Swiss Travel Pass vale a pena?
Chegou a hora de detalhar o meu roteiro de 11 dias na Suíça. Nesse post dividirei com vocês o roteiro completo e os melhores momentos da viagem. Vamos nessa?
Resumo do Roteiro na Suíça
- Dia 1: Milão – Lugano
- Dia 2: Lugano
- Dias 3 – 4: Lucerna
- Dia 5: Lucerne – Thun – Berna
- Dias 6-7: Zermatt
- Dia 8: Zermatt – Montreux – Genebra
- Dia 9: Gruyere & Fribourg
- Dia 10: Berna
- Dia 11: Basiléia
Roteiro Suíça detalhado
Agora que você já sabe todas as cidades que estão incluídas no nosso roteiro de 11 dias na Suíça, vou contar um pouquinho dos detalhes dessa viagem recheada de paisagens maravilhosas e comidas deliciosas.
Dia 1: Milão – Lugano
Trajeto de trem: Milão – Lugano
A viagem de trem entre Milão e Lugano leva pouco mais de uma hora. Quem viaja com o Swiss Travel Pass só precisa comprar passagem até Chiaso e, dali para frente, é só viajar com o passe. O trecho mais lindo da viagem é a chegada em Lugano, quando o Monte San Salvatore e o lago Lugano tomam conta da paisagem.
Chegada em Lugano
Ao chegar em Lugano, dei uma passadinha rápida no escritório de turismo da cidade para pegar um mapa e descobrir como chegar no Grand Hotel Villa Castagnola. O hotel fica numa região linda, um pouquinho afastada do centro e de frente para o lago. Fiquei encantada com meu quarto com varanda e a vista linda para o Monte San Salvatore. Além disso, o Grand Hotel Villa Castagnola tem um jardim maravilhoso, que mais parece um bosque.
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Subida ao Monte Brè
O Funicular para o Monte Brè, conhecida por ser uma das montanhas mais ensolaradas da Suíça, fica do lado do hotel Villa Castagnola. Aproveitei a proximidade e o sol lindo para visitar a montanha. A subida dura cerca de 30 minutos e tem vistas muito bonitas.
Que tal fazer um passeio de barco até o porto de Cassarate, subir no funicular e explorar o Monte Bré no seu próprio ritmo? No tour Visita a Monte Bré com passeio de funicular você poderá admirar as vistas espetaculares do lago Lugano, explorar o pequeno vilarejo de Brè e curtir um lindo passeio de barco.
Como já era final de tarde, tive 40 minutos para curtir as vistas do lago e da cidade — são MARAVILHOSAS — antes da descida do último funicular. Mas dei tanta sorte com o sol e com o tempo, que consegui curtir um comecinho de pôr do sol com suas cores tão lindas que fiquei encantada.
Dica: Para quem tiver pique (e tempo) pode fazer a subida a pé. A trilha dura entre 2-3 horas e as vistas são divinas!
- Ingressos: A subida ao Monte Brè custa 26 CHF ida e volta.
- Aberto durante todo o ano, mas os horários de subida variam bastante. Confira no site oficial.
- Fechado de 8 de janeiro à 16 de fevereiro.
Jantar
A noite, jantei num barzinho pertinho do hotel chamado Lanchetta. O lugar é animado, bem bonito e tem vistas lindas para o lago, então imagino que no verão seja um lugar super descolado para um happy hour.
Dia 2: Lugano
Meu dia começou com um tour caprichado e em português pelo centrinho de Lugano. A guia Patrizia trabalha no escritório de turismo de Ticino, sabe muito de Lugano e tem gostos parecidos com os meus, então, enquanto passeávamos ela ia me mostrando empórios e restaurantes, e dando dicas do que comer em cada um deles. Foi bem legal!
Durante o tour nós visitamos o Parque Cívico, a Igreja de San Rocco e a Igreja de Santa Maria Delli Angelli, o centrinho de Lugano, onde estão alguns dos prédios mais antigos (e bonitos da cidade), e terminamos o passeio no alto da cidade. Foi bem bacana.
Almoço no restaurante Ana Capri
Um dos pratos mais tradicionais de Ticino é o risoto. Almocei um risoto milanês delicioso na companhia da Laura, que cuida das mídias sociais de Ticino. Batemos um papo muito gostoso. O restaurante Ana Capri fica no alto da cidade, bem em frente a estação de trem, e tem vistas maravilhosas de Lugano.
Passeio de Barco no lago Lugano
Terminado o almoço, fiz um passeio de barco lindo pelo Lago Lugano. Desci na cidadezinha de Gandria, uma cidade que produz óleo de oliva e que fica pendurada num penhasco as margens do lago. Voltei caminhando para Lugano pelas margens do lago. A caminhada durou cerca de 50 minutos e foi muito linda.
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Jantar no La Tinera
Jantei num restaurante gostoso e bem tradicional, o La Tinera (endereço: Via dei Gerini 2). O restaurante é famoso por servir vinho em pequenas cumbucas e pratos bem típicos da região de Ticino. Comi uma polenta local acompanhada de cogumelos que estavam uma delícia.
Hotel LUGANODANTE
No segundo dia fiquei hospedada no hotel LUGANODANTE. Ele é super bem localizado e pura praticidade: quarto confortável, café da manhã delicioso e todos os itens do frigobar e da cafeteira Nespresso estavam incluídos. Adorei!
Também ganhei o brinde mais fofo de todos os tempos: um patinho de borracha (daqueles de desenho animado) que fiz questão de levar comigo para casa!
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Dia 3: Lugano – Lucerna
A viagem de trem comum entre Lugano e Lucerna dura 3 horas, mas para quem tem tempo, vale a pena fazer a rota panorâmica Gotthard Panorama Express (uma combinação de trem + barco) que leva 5h30. Meu trem panorâmico saía às 11h06 de Bellinzona, então aproveitei a deixa para acordar bem cedo e conhecer essa cidade linda. Melhor escolha que fiz!
Parada em Bellinzona
Bellinzona é patrimônio mundial da UNESCO, tem três castelos super bem conservados e um centro histórico fofo. Tive uma hora e meia para visitar a cidade e nesse tempo deu para conhecer dois castelos (por fora, nada de entrar nos museus): o Castelo Grande, que fica no centro da cidade e o Castelo Montebello (cerca de 20 minutos de caminhada morro acima). Amei o passeio e super recomendo!
Gotthard Panorama Express
Depois de passear pelo centro, segui para a estação de trem para começar minha primeira rota panorâmica da viagem, a Gotthard Panorama Express. O rota combina uma viagem de duas horas e meia de trem (o trecho é bonito, mas longe de ser o mais fantástico da Suíça) com um trajeto de duas horas e meia de barco, esse sim é maravilhoso.
Tive um pouco de falta de sorte com o tempo e peguei o passeio de barco com o tempo meio cinzento, mas imagino que em um dia de sol as vistas devem ser magníficas.
Quer saber todos os detalhes dessa viagem linda? Leia também: Gotthard Panorama Express: a viagem panorâmica entre Lugano e Lucerna
Chegada em Lucerna
A chegada em Lucerna foi muito especial, apesar de nublada. Adorei rever minha cidade preferida na Suíça.
Hotel des Balances
Fiquei hospedada no Hotel des Balances, que fica em frente ao lago Lucerna e tem uma vista espetacular para a ponte Capela e para a igreja dos Jesuítas.
Apesar do friozinho de fim de tarde, passei um belo tempo curtindo as vistas da cidade da minha varandinha caprichada. O quarto é pequenino, porém super confortável, e a caixa de chocolatinhos de boas vindas estava tão boa que devorei imediatamente.
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Jantar no Galliker
Para jantar escolhi o Galliker (endereço: Schutzenstrasse 1 ) um restaurante super tradicional que só aceita reservas pelo telefone (+041 240 10 02) ou pessoalmente. É recomendado reservar. O restaurante fecha domingos e segundas.
Dia 4: Lucerna
Quando o assunto é Lucerna, sou suspeita para falar. Amo a cidade e posso afirmar que Lucerna está entre minhas dez cidades preferidas do mundo. Fui a primeira vez, gostei, voltei e comprovei: poucos lugares mexem tanto comigo quanto esta pequena e fotogênica cidade suíça.
Fiz um tour guiado em Lucerna e fez toda a diferença na minha viagem. Pude aprender vários detalhes sobre a história das ruas, praças e fontes. Como eu queria muito visitar a escultura do Leão Moribundo, que é bem maior e mais impressionante do que eu esperava, adaptei meu tour. Foi bem corrido, mas aprendi tantos detalhes bacanas sobre a história de Lucerna, suas igrejas e até sobre o carnaval de lá. Valeu muito a pena!
Tour privado em Lucerna em português
Monte Pilatus
O Monte Pilatus é um bate e volta espetacular pra quem sai de Lucerna. Ao terminar o meu tour pela cidade, peguei o trem rumo a estação “Alpnachstad”, ponto de início do passeio pelo Monte Pilatus. O funicular para o Monte Pilatus é o mais inclinado do mundo e a subida é simplesmente maravilhosa!
A montanha fica mais alta que a camada de nuvens que cobre a cidade e, lá do alto, a sensação é de estar por cima de um tapete de nuvens. Por sorte, o tempo começou a abrir, então tive o efeito do tapete de nuvens, assim como a chance de ver a vista da cidade de Lucerna e das montanhas.
Almocei no restaurante do Monte Pilatus, e estava bem gostoso. Comi um folheado local recheado com uma espécie de strogonoff. Bem gostoso!
Depois de um passeio lindos pelas montanhas, desci pelo Dragon Ride, um conjunto de teleféricos + tram aéreo novíssimos e com vistas divinas do outro lado da montanha. Que experiência! Com a inauguração do Dragon Ride, o Mount Pilatus passa a ficar aberto durante o ano todo, inclusive no inverno. Super vale a subida!
Que saber todos os detalhes desse passeio incrível? Leia também: Monte Pilatus na Suíça: todas as dicas para visitar
Museu Rosengart
De volta a Lucerna, visitei o museu Sammlung Rosengart (coleção Rosengart), que reúne a coleção adquirida por Angela Rosengart e seu pai. Uma fundação privada com um acervo excelente de Picassos, Paul Klee, e muitos obras de outros artistas.
A dona do museu Angela Rosengart era amiga pessoal de Picasso e serviu de modelo para algumas telas do pintor. A coleção é pequenina, intimista e gostosa de visitar. O quadro mais recente de Angela retratado por Picasso é tão diferente e especial que tive que comprar um cartão postal! Dá para sentir o carinho de Picasso ao pintar a obra.
Depois do museu aproveitei a horinha final de luz do dia para dar mais um passeio pela cidade e namorar meus pontos preferidos. O tempo melhorou e tive chance de tirar algumas boas fotos com céu azul!
Dia 5: Lucerne – Thun – Berna
Hoje foi dia de turistar com as amigas. Encontrei a querida Lúcia (que conheci durante o caminho de Santiago há três anos atrás) e sua amiga Carol. Juntas passeamos pela fofíssima cidade de Thun.
Passeio de Barco: De Thun a Interlaken
Aproveitamos o tempo maravilhoso para curtir as vistas caprichadas do lago Thunersee rumo à Interlaken. A viagem dura 2h e é pura poesia. No meio da viagem, fizemos um lanchinho “bem light”: chá com batata frita. A combinação não tem nada a ver, mas juro que no frio caiu maravilhosamente bem e olha que nem sou fã de batatas fritas.
Ao longo do trajeto, fotografamos os pequenos vilarejos e curtimos o contraste gritante entre as montanhas verdes, os alpes cobertos de neve e o lago azul transparente. Um show de natureza.
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Passeio em Interlaken
Chegando em Interlaken demos uma voltinha de 40 minutos pelo centro da cidade. Tempo para irmos até a pracinha com vista linda para o Jungfraujoch e para provarmos uma trufa de uma chocolateria local.
Passeio pelo centro de Thun
Pegamos o trem de volta para Thun e saímos para explorar a cidade. Thun tem um castelo muito fofo, pontes cobertas, ruazinhas de comércio apertadas e muitas paisagens que parecem ter parado no tempo e que me fizeram morrer de amores.
Depois de uma volta caprichada (e sem brincadeira mais de 100 fotos), decidimos pegar o trem rumo a Berna.
Veja também: Roteiro de 1 dia em Berna na Suíça
Berna
Show de Luzes no Parlamento
Todos os anos entre meados de outubro e final de novembro acontece o “Rendez-vous Bundesplatz“, um show de luzes e sons projetado nas paredes do Parlamento. A história desse ano tem como protagonista a montanha Matterhorn (coincidentemente, o passeio do dia seguinte) e um montão de luzes e sons. Adorei.
Hotel Alpenblick em Berna
O Hotel Alpenblick é uma opção de hospedagem moderninha e super descolada com quartos pequeninos para viajantes individuais ou quartos maiores para quem viaja em casal ou em família. Gostei muito da decoração e do jeitão sem frescura do hotel.
Fiquei hospedada em um quarto individual, com cama confortável de viúva e decoração moderninha, que combina fotos antigas de Berna com detalhes em madeira e metal.
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Dias 6-7: Zermatt
Acordei cedinho e fui para Zermatt. O trajeto Berna – Visp – Zermatt de trem é tão lindo que eu não conseguia desgrudar os olhos da janela. Começando pelo lago Thunersee, onde eu havia feito passeio de barco no dia anterior seguido por uma cadeia de montanhas branquinhas (com direito a um glacier caprichado azulado), chalés de madeira e cachoeiras. O tempo estava feinho, mas o espetáculo de paisagens foi tão especial que nem o mal tempo conseguiu atrapalhar.
Chegada em Zermatt
Zermatt é uma cidade pequena, super fofa e um dos destinos de ski e alpinismo mais cobiçados do país, graças a montanha Matterhorn.
Os únicos veículos autorizados a circular por lá são pequenos ônibus e caminhões elétricos que parecem de brinquedo, eles transportam tanto pessoas (funcionam como táxi) quanto suprimentos para os hotéis e restaurantes.
Cheguei com medo do frio e tratei logo de caprichar no figurino com gorrinho, luvas e uma camada a mais por baixo do casaco. No final das contas os 5 graus positivos estavam muito menos frios do que meu medo, mas graças as camadas extra consegui caminhar pela cidade feliz da vida.
Me hospedei no Unique Hotel Post que ficava na rua principal da cidade, pertinho das principais atrações turísticas e de muitos bares e restaurantes. Também adorei o quarto, super confortável, com decoração linda de pedra e madeira e com vistas maravilhosas do Matterhorn.
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Klein Matterhorn ou Gornergrat
Eu sabia que subiria nas duas montanhas, mas não sabia por onde começar. Graças ao post do Ricardo Freire do Viaje na Viagem, eu já sabia que o Gornergrat era mais bonito e tinha vistas melhores do Matterhorn. Assim, decidi apostar numa eventual melhoria do tempo para o dia seguinte (a previsão dizia ao contrário) e começar pelo Klein Matterhorn. Melhor escolha de todos os tempos!
Subida no Klein Matterhorn
Depois de chegar e deixar minhas coisas na recepção, segui para o Klein Matterhorn (pequeno Matterhorn), mais conhecido como Matterhorn Glacier Paradise. A viagem dura cerca de 1 hora e combina teleférico tradicional com um bondinho aéreo (Aerial tram). Esse é o ponto mais alto da Europa que se pode chegar de teleférico, são 3,883 metros de altura e, com um pouco de sorte, você terá vistas maravilhosas do Matterhorn e de toda a região.
Leia também: Roteiro Zermatt – 2 dias para curtir o melhor da cidade
Eu não tive tanta sorte com o tempo e, em vários pontos, que teoricamente são lindos, vi pura neblina. Curti a experiência, mas sinceramente só recomendo num dia sem névoa, ou para quem for esquiar.
O Glacier Paradise abre para ski o ano todo e é considerado um dos melhores lugares do mundo para esquiar nos verão ou fora de temporada.
O Palácio de gelo
Chegando no topo do Klein Matterhorn aproveitei para tomar um chocolate quente com os esquiadores, já que não pude esquiar, queria ter a graça de pisar na neve e curtir a vibe da montanha. Foi bem gostoso. Depois disso fui visitar o palácio de gelo, que é maior e mais completo que o do Jungfrau e tem até ski bunda!
Me diverti bastante, tirei um par de selfies e segui para a última parada da montanha: o mirante do Klein Matterhorn. O mirante em dia de névoa é puro enfeite. Tirei uma ou duas fotos da neblina para fazer graça, mas logo decidi voltar e curtir o final da tarde no centrinho da cidade.
E que boa escolha, pouco antes do pôr do sol, o Matterhorn resolveu perder a timidez e saiu do seu esconderijo entre as nuvens. Curti o espetáculo da varanda do meu hotel.
Jantar no restaurante do Hotel Pollux
Para jantar, escolhi o prato mais típico da cidade, a famosa raclette suíça. Havia dois restaurantes abertos que serviam raclette. Optei pelo Hotel Polux (endereço: Bahnhofstrasse 28), que estava mais cheio.
Na hora do vamos ver, sempre escolho os mais cheios e quase sempre funciona. O restaurante ficava na rua central, e foi uma ótima escolha. Atendimento campeão, raclette MA-RA-VI-LHO-SA e um gnochi recheado com cranberry divino. Adorei.
Nascer do sol em Zermatt
Um dos fenômenos mais lindos de Zermatt é ver o sol refletido em parte da montanha. O pico do Matterhorn ganha tons avermelhados que parecem de mentira. Fiquei tão encantada com o que vi, que fiz um FaceTime com o Gustavo para mostrar as cores para ele.
E não é que o tempo virou?! Aproveitei a manhã sem nuvens e corri para o ponto de saída do Gornergrat (horários bem limitados fora de temporada, veja os horários antes de seguir para lá) para pegar o próximo funicular rumo a montanha, antes que o tempo resolvesse mudar de ideia.
Subida ao Gornergrat
A subida ao Gornergrat é um verdadeiro espetáculo, as vistas do Matterhorn são lindas desde o comecinho do passeio (fiquei muito feliz com a virada do tempo e por ter deixado essa montanha para hoje), e durante o trajeto tirei fotos bem bacanas. A subida leva 30 minutos.
Chegando no topo do Gornergrat curti as vistas espetaculares do Matterhorn (são dois mirantes diferentes), e fiquei uns 40 minutos de bobeira curtindo o solzinho gostoso numa espécie de terraço que eles tem lá em cima. Dei uma olhadinha no restaurante de lá e não me empolguei com nada, assim resolvi descer e almoçar na cidade.
No caminho de volta, conheci a Muriel, uma Suíça gente boa que estava revisitando Zermatt depois de mais de dez anos. Resolvemos descer na penúltima estação “Findelbach” e de lá caminhar de volta até o centro. Findelbach fica pertinho de “Furi”, uma vila gracinha e um dos pontos de subida para o Klein Matterhorn.
Para quem pensa em fazer as duas montanhas num só dia, essa é a parada certa. Como o sol estava lindo, até pensei em voltar para o Klein Matterhorn, mas logo desisti: uma hora de subida e outra descida para ver mais do mesmo? Preferi curtir a tarde com calma em Zermatt.
A descida para Zermatt foi super gostosa, curti cada pedacinho do trecho e tirei altas fotos.
Leia também: Dicas de Zermatt para planejar sua viagem
Passeio relax pelo centrinho da cidade
Depois do almoço fui dar uma voltinha caprichada pelo centro de Zermatt. Visitei a igrejinha que tem um afresco bem pouco usual da Arca de Noé com cenas pouco comportadas para padrões bíblicos, o pequeno cemitério de alpinistas (infelizmente cerca de 1% dos Alpinistas que tentam a subida jamais deixam a cidade), uma pracinha com cadeiras super gostosas que fica em frente a igreja, e uma rua de chalés antigos que parece ter parado no tempo, a Hinterdorf, os chalés tem um andar inferior preparado para estocar madeira e grãos e protegido do andar superior com pedaços de pedra para que roedores não conseguissem nem entrar na casa e nem detonar o estoque de grãos.
Também brinquei de subir e descer pelas vielas da cidade procurando pontos bonitos para foto, e dei uma esticadinha até o hotel Omina que tem vistas lindas da cidade.
SPA do hotel
De volta ao hotel curti o finalzinho da tarde curtindo as águas quentinhas do SPA, e tomando suquinho de laranja. O SPA do Unique Hotel post é pequenino, mas super agradável.
Dia 8: Zermatt – Montreux – Genebra
Saí de Zermatt cedinho (mais uma vez grudada no vidro do trem para curtir as paisagens do caminho) e segui rumo a Montreux.
Guardei minha mochila no locker da estação (o locker de Montreux foi o mais caro da viagem, mas poder andar para cá e para lá sem mochila é tão bom). O Swiss Travel System tem um sistema de despacho de bagagens até o destino final que funciona a mil maravilhas. Só que como eu não tinha hora para chegar no meu destino final.
Passeio pelas margens do lago
Fiz um passeio rápido pelas margens do Lago Leman, o maior lago da Suíça, e especialmente lindo na região de Montreux. O Lago está rodeado por hotéis bonitões, árvores que estavam pintadas pelas cores do outono e uma escultura bem legal de Freddie Mercury, do Queen, de braços abertos. O Queen teve uma ligação muito forte com Montreux e por isso a homenagem.
Aproveite e faça um Passeio de barco pelo lago Léman com duração de 2h e vistas maravilhosas da cidade.
Enquanto caminhávamos pelo lago consegui enxergar minha próxima parada do dia: o castelo de Chillon.
Visita ao castelo de Chillon
O castelo de Chillon é um dos mais lindos e bem preservados da Suíça. Ele sofreu apenas um ataque e foi restaurado de forma tão cuidadosa que a sensação é de realmente voltar ao tempo. Fiquei encantada com os ornamentos dos tetos, a coleção de baús antigos, ver os cômodos e adorei percorrer toda a muralha do castelo.
O tour guiado leva 1hora e a narração em inglês é bem boa.
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Queen Studio Experience
De volta a Montreux, visitei os antigos estúdios de gravação do Queen no Mountain Studios, dentro do Cassino de Montreux. A exibição é grátis, enxuta e muito boa, ela faz uma viagem pelos 7 discos gravados pelo Queen no Mountain Studios e conta curiosidades sobre a banda, as músicas e Fred Mercury.
Adoro as músicas do Queen e curti cada segundo da exposição. Adorei o vídeo com momentos incríveis da banda e o pequeno estúdio de gravação onde pude brincar de mixar minha própria música do Queen. A experiência foi incrível e eu teria ficado muito mais tempo por lá.
Degustação de chocolates da Läderach
Minha próxima experiência foi na cidade de Vevey, pertinho de Montreux, e foi um dos momentos mais incríveis da viagem. Participei de um curso rápido e degustação de chocolates na loja & cozinha experimental da Läderach.
Aprendi sobre o processo produtivo do chocolates, as diferenças dos grãos de cacau vindos de cantos diversos do mundo, como degustar chocolate (adorei esse pedaço) e no final, o chefe chocolatier me contou a história de uma caixa de trufas super diferentes criadas por ele. Amei tudo o que vi, aprendi e degustei.
Quer saber mais sobre essa experiência deliciosa? Leia todos os detalhes em: Como é a degustação de chocolates na Läderach em Vevey na Suíça
Ida para Genebra
Quando saí do museu já estava escuro, mas ainda assim, dei uma voltinha pela Orla de Vevey para ver a escultura do Chaplin e do garfo gigante que é símbolo do museu Alimentarium, dedicado à nutrição, da Nestlé —a sede mundial da Nestlé fica em Vevey.
Jantar no Café de Paris
E para fechar o dia com chave de ouro, fui jantar com um casal de amigos queridos que mora em Genebra. Comemos um entrecôte gostoso com batatas fritas no Café de Paris – Chez Boubier. O restaurante não é barato, mas é uma boa pedida para quem curte carne.
Mandarin Oriental de Genebra
Em Genebra fiquei hospedada no Mandarin Oriental de Genebra com localização privilegiada e sofisticação. O check-in foi rápido e com direito a drink de boas vindas (adoro ser recebida com um drink diferente, e nisso os hotéis da rede Mandarin Oriental são mestres.
Recém reformado, meu quarto era espaçoso com a antessala equipada com escrivaninha de madeira, sofá de dois lugares, mesinha central e TV de tela plana.
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Dia 9: Gruyère & Fribourg
Quando reservei hotel por duas noites em Genebra, minha ideia original era ficar na cidade ou no máximo explorar a região do Lago Leman, mas ao começar a pesquisar me encantei por Gruyères e acabei mudando de opinião.
O trajeto entre Gruyères e Genebra leva cerca de duras horas e é maravilhoso (o trecho do Golden Line de Montreux a Montbovon e o trem retrô é muito especial), contudo teria feito mais sentido dormir em Berna do que voltar para Genebra.
De qualquer forma, com o Swiss Travel Pass em mãos e muito bem instalada no Mandarin Oriental, curti ter saído sem malas e ter passado duas noites no hotel. O ideal era ficar mais um dia para explorar a região de Genebra, mas não tinha mais tempo.
Visita a Fábrica de queijos Maison Du Gruyere
Cheguei em Gruyères energizada pela viagem linda (again, o trecho de trem foi muito, muito especial) e empolgada com os queijos que provaria na cidade. Fui recebida pelo Guillaume do escritório de turismo de Gruyeres que fez as visitas comigo e me explicou tudinho sobre a produção de queijo Gruyere.
Gruyères tem mais de 100 fábricas de queijo, sendo que a mais fácil de visitar é a Maison du Gruyere que fica bem na porta da estação de Gruyères. A fábrica é bem turística, mas curti ver a produção de queijos em tonéis enormes e a forma como as rodas de queijo são estocadas. A visita inclui uma degustação com três tipos de Gruyere diferentes. Uma delícia!
Quer saber todos os detalhes da minha visita a Gruyères? Leia também: O que fazer em Gruyères na Suíça
Fábrica de chocolate e experiência Maison Cailler
Em seguida fui na Maison Cailler, um museu e fábrica de chocolates da tradicional marca Suíça Cailler, que faz parte do grupo Nestlé desde 1929, e é o segundo museu mais visitado da Suíça.
A visita dura pouco mais de uma hora e é toda audio guiada. Durante a visita, você fará uma viagem pela história do chocolate desde os astecas até os dias atuais. Depois de uma breve explicação sobre os ingredientes que compõem o chocolate, você poderá ver o funcionamento de uma pequena linha de produção dos chocolates Cailler e experimentar o chocolate fresquinho recém saído da máquina.
Para fechar a experiência, uma degustação com os principais chocolates da Cailler.
Adorei a forma dinâmica como a experiência no museu é conduzida e curti degustar chocolates Suíços e ver que tem muito chocolate gostoso e com preço bem acessível. Recomendo a experiência para quem for passar o dia na região de Gruyeres.
O museu do HR Gigger & Centro de Gruyères
Terminada a experiência na Maison Cailler, seguimos para o centro de Gruyeres que é super fofo. A cidade tem um castelo lindo, pastos verdinhos repletos de vaquinhas com sino no pescoço e uma pracinha repleta de lojas fofas, restaurantes e brasões com o símbolo da cidade — a ave Grou (em inglês crane), que em alemão-suíço tem a pronúncia muito parecida com Gruyere.
Depois fomos ao Museu HR Gigger. Giger é o criador do Alien e de dezenas de outros personagens macabros hiper interessantes. O museu, projetado pelo próprio artista, é uma coletânea sensacional de monstros psicodélicos e criaturas muitos loucas.
Saindo do museu demos uma passadinha no Gigger Bar, parada obrigatória para um drink na cidade. O ambiente é fantástico. Das cadeiras ao chão, foi tudo pensado e planejado por ele. Adorei.
Provar um autêntico Fondue
Para quem quer provar um autêntico fondue, a dica é o restaurante super tradicional Chalet de Gruyeres (endereço: Rue du Bourg 33) que serve deliciosos fondues de queijo Gruyere. Eles tem mesas do lado de dentro e, nos dias de sol, você pode aproveitar sua refeição em um pátio delicioso. O fondue de queijo é muito gostoso, não deixe de experimentar.
Castelo de Gruyere
E para fechar a visita por Gruyeres, um rápido tour pelo Castelo de Gruyeres — depois do castelo de Chillon, é o mais visitado da Suíça. A visita inclui um vídeo de 20 minutos pela história do castelo, contado através das histórias das famílias que o habitaram, e um passeio pelos cômodos.
A visita vale a pena, pois o castelo é lindo e muito bem preservado.
Passeio por Fribourg
Tive uma hora e meia de sol para conhecer Friburgo, em alemão Fribourg, e eu acho que foi o suficiente. A cidade, que teve o mesmo fundador de Berna, lembra bastante a capital Suíça em versão menor e mais antiga.
Friburgo é uma cidade muito católica. Ela tem cinco conventos diferentes, uma catedral linda e um rio fotogênico com pontes emblemáticas. Uma dessas cidades construídas numa encosta e muito fotogênica. Não morri de amores, mas gostei de ter visitado.
De volta à Genebra
De volta a Genebra, adorei o chocolatão em formato de bandeira Suíça que ganhei de mimo do hotel e sai para dar um voltinha pelo centro da cidade. Como já estava escuro não vi muita coisa.
Dia 10: Berna
Passeio rápido pelo centro de Genebra
Acordei cedinho e fui dar uma volta pelo centro de Genebra. Em uma manhã ou tarde dá pra curtir as principais atrações do centro histórico, e um dia inteiro é suficiente pra explorar o melhor de Genebra.
Genebra, que fica no sul da Suíça quase na fronteira com a França, é cercada pelos Alpes e pelo Lac Léman. Com os voos baratos das companhias low cost, a cidade virou uma das principais portas de entrada da Suíça. É também uma excelente base pra explorar cidades vizinhas charmosas como Montreux, Lausanne, Vevey e a região vinícola de Lavaux.
Genebra é compacta, mas super diversa, com os principais pontos turísticos concentrados em duas regiões: o antigo centro histórico (uma gracinha que merece pelo menos algumas horas do seu roteiro) e a região internacional, onde ficam o museu da Cruz Vermelha e a ONU.
Continuo achando que entre todas as cidades Suíças que já visitei, Genebra é a mais sem sal. Mas não dá para negar que é uma cidade bonita.
Ida para Berna
O trajeto entre Genebra e Berna de trem é maravilhoso, mas dessa vez acabei pegando no sono sem perceber. Fiquei bem brava ao acordar repentinamente num dos meus trechos preferidos: as vinhas de Lavaux cultivadas em terraços sobre o lago. Lindo demais. Tentei ser rápida e fotografar, mas não ficou grande coisa.
Almoço no Casa Novo
Ao chegar em Berna fui direto almoçar com Nicole, do Berna Turismo, num restaurante tradicional e super moderninho chamado Casa Novo. Localizado no centrinho antigo de Berna, de frente para o rio, o Casa Novo foi fundado por uma simpática família de Suíço-Espanhóis. Chique sem ser esnobe, a casa agrega a hospitalidade espanhola e o nível de serviços Suíços.
Atualmente (2024) o restaurante pertence ao chef-proprietário Dirk Wagner, que ao assumir o Casa Novo, a culinária adquiriu um sabor mais internacional, mas ainda manteve uma influência mediterrânea.
Adega caprichada e um menu que me encantou desde a primeira mordida. Uma experiência muito bacana para quem quer comer bem na simpática capital Suíça.
Adorei todo o cardápio e atenção dos garçons. Provei um menu super típico com sopa de vinho branco, Züri-Gschnätzlets (corte de carne típico de Zurich com batata rosti) e uma torta de amêndoas com ameixas bem gostosa.
Durante o verão a Casa Novo tem um terraço super gostoso e mega disputado que eu fiquei morrendo de vontade de visitar.
Veja também: 12 passeios imperdíveis em Berna
O dia estava lindo, e antes da minha próxima parada, o museu Paul Klee, fiz questão de dar uma voltinha rápida pelo centro e fotografar algumas das minhas vistas preferidas de Berna. Fui até o Bear Park (Parque dos ursos) e que pena que todos eles já estavam hibernando.
Museu Paul Klee Zentrum
Minha próxima parada foi o Paul Klee Zentrum e para chegar lá, peguei um ônibus até a porta do museu. O dia estava tão claro que consegui enxergar toda a cadeia de Alpes que rodeia a cidade de Berna. A vista é muito impressionante.
E falando em impressionante, fiquei encantada com a arquitetura super moderna do Museu Paul (que sem dúvida nenhuma ficou ainda mais lindo com os Alpes no fundo). O prédio tem um formato ondulado bem diferente que me lembrou o traçado de um pincel grosso. Bem inspirador.
No museu encontrei minha amiga Anja, que mora em Berna. Juntas vimos duas mostras diferentes, o acervo do museu que faz um retrospectiva da carreira de Paul Klee. Adorei conhecer um pouco da história dele e ver obras do período pré Bauhaus que eu desconhecia. Já vi coisas melhores deles em outros cantos do mundo, mas achei o acervo bem válido em termos de composição cronológica. Para mim que curto bastante arte, sem dúvida nenhuma valeu a pena.
Também vi uma exposição especial chamada “Trees” (árvores) com diversas obras de arte envolvendo árvores. Nada muito impressionante, mas gostamos de visitar.
- O Paul Klee Centre aceita o Swiss Travel Pass, o Museums-PASS-Musées e o Kultur GA .
Jantar Indiano no Okra
De volta a Berna, tomamos um drink no barzinho do Bear Park curtindo a vista linda da cidade, e depois caminhamos até a estação para encontrar uma outra amiga, a Carmen, que chegaria do trabalho às 6h30 (adoro a precisão Suíça). De lá, pegamos um ônibus até o restaurante indiano Okra, como nos conhecemos na Índia, nada mais justo que uma comidinha indiana para comemorar a reunião, não?!
O Okra é zero turístico e bem descolado. Um pouco caro para meus padrões de comida indiana —moro na Califórnia e por lá a comida indiana é uma das mais comuns e baratas. As meninas me explicaram que comida indiana é algo exótico e, portanto, muito cara para os Suíços. Comi um Frango Tikka Masala, que estava ótimo, e um lassi de manga ainda melhor que o frango. Adorei reencontrar as meninas e a escolha do restaurante indiano.
Nessa noite dormi na casa da Anja e adorei quebrar um pouco do ritmo dos hotéis em um ambiente mais familiar.
Dia 11: Berna – Basiléia
Meu último dia na Suíça amanheceu tremendamente chuvoso, parece que São Pedro resolveu descontar os 10 dias maravilhosos que eu havia ganho com um temporal daqueles. Caiu água para todo lado e eu agradeci muito os investimentos na bota e no casaco impermeáveis: artigos essenciais na mala de quem vai para a Europa no inverno.
Centro histórico de Berna
Meu dia começou com um passeio bem bacana pelo centro de Berna e pela torre do relógio. A Carmen, minha guia, era mega experiente e conhecia cada cantinho da cidade. Fiquei muito impressionada como ela conduziu bem a parte do relógio de Berna, mostrando em detalhes cada engrenagem e os bastidores do funcionamento do relógio.
Foi muito especial e eu diria que é algo imperdível para quem se interessa por mecânica ou por relógios antigos. Também ganhei uma aula sobre o funcionamento do relógio astronômico e a mudança das luas. Adorei!
Reserve aqui seu passeio na Torre do relógio
Como eu já conhecia Berna, a chuva atrapalhou bastante, mas não chegou a estragar minha manhã. Fiz menos coisas do que gostaria e tive que usar e abusar das arcadas de Berna, mais ainda assim valeu a pena e saí de lá satisfeita.
Quer otimizar sua visita? Faça um tour privado em Berna em português. Durante 2h você vai explorar cada cantinho do centro histórico de Berna, aprender muito sobre a cidade e conhecer seus principais pontos turísticos. Tudo isso com um guia privado e que fala português!
As 11h da manhã peguei o trem para visitar mais uma cidade que eu já conhecia, a Basiléia. A Nick e o Dani, dois amigos muito queridos, acabaram de se mudar para lá e eu não queria sair do país sem vê-los.
Chegada na Basiléia & passeio pelo centro da Basiléia
Minha ideia inicial era revisitar o centrinho super fofo da cidade e conhecer um dos museus, já que a cidade tem muitos e pelo que havia pesquisado, são excelentes museus. Mas a chuva me tirou total o ânimo e me contentei somente com uma volta rápida pelo centro.
Quer fazer um passeio de um dia na Basileia? Eu recomendo que você compre um Ônibus turístico de Basileia Hop on Hop off. O ônibus tem uma rota de 2h de duração, com 12 paradas em diversos pontos turísticos, audio guia em português e Wi-Fi a bordo. Perfeito para quem tem pouco tempo na cidade e quer conhecer o essencial.
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Hotel The Passage na Basiléia
Minha última noite na Suíça foi no The Passage, um hotel hiper moderninho e bem localizado na Basiléia. Meu quarto tinha adesivos muito fofos de corredores e um banheiro super bacana todo de vidro.
O hotel tem um atendimento excelente. Ao saber que eu teria que sair antes do início do café da manhã, o recepcionista se prontificou a arrumar tudo meia hora mais cedo. O café da manhã estava delicioso, além de ter sido ótimo tomar um bom café da manhã antes de voar. Na saída, ele ainda insistiu que eu levasse uma fruta para o voo.
Reserve aqui sua estadia no The Passage Hotel
Vôo para Roma
No dia seguinte peguei o vôo para Roma onde começou a segunda parte da viagem. Adorei voltar para Suíça e mais uma vez me encantei pelas paisagens do país.
Seguro viagem na Suíça
O seguro viagem é obrigatório para quem viaja para a Europa (recomendamos que você leve impresso o comprovante de contratação do seguro para mostrar na imigração). Um seguro viagem de boa cobertura facilita (e muito) a sua estadia e te livra de “perrengues”. Fique atento para escolher uma apólice que cubra tudo no ato, assim você não vai colocar a mão no bolso.
Recomendamos a Seguros Promo, que funciona como um comparador de seguros, apresentando uma listagem com o que há de melhor no mercado em termos de apólices e aí você escolhe o melhor custo x benefício para sua viagem.
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A Mari fez essa viagem com apoio do Swiss Travel System, escritórios de turismo de Ticino, Lucerna, Zermatt, Montreux Riviera, Gruyeres, e Berna e hotéis Mandarin Oriental, Villa Castagnola, Alpenblick, Unique Hotel Post, e The Passage. Obrigada pelos convites e pelo carinho.
Veja também:
- Swiss Travel Pass vale a pena? Tudo o que você precisa saber para viajar de trem pela Suíça
- O que fazer em Berna: 12 passeios imperdíveis na Suíça Alemã
- Viagens de trem e barco na Suíça: 10 passeios inesquecíveis + dicas para planejar sua viagem
- Roteiro de 2 dias em Zermatt
Guias de viagem pelas cidades Suíças:
Nossos passeios preferidos
Oi Mari! Obrigada pelo posto tão esclarecedor!
O trecho de Berna a Basiléia foi coberto pelo Swiss Travel Pass? Pergunto pois o mapa de cobertura do Swiss Travel Pass deixa alguns (poucos) trechos dessa viagem marcados com um pontilhado que indicaria redução de 50% do valor, mas não cobertura integral.
Obrigada!
Olá Eliane,
Atualmente o trecho Berna-Basiléia só tem redução de 50% do valor da passagem. Não é cobertura integral.
Uma boa forma de você consultar e planejar seu intinerário é através do site de trens suíço:
Connection SBB
Boa viagem!
Bom dia, Mari. Adorei seu roteiro!
Acha que vale a pena esses passeios de Lugano, Bellinzona e Lucerna no inverno (janeiro)?
Oi Vanessa,
Lugano acho que não, mas Lucerna vale meeeega a pena.
Gostei muito desse post e gostaria de fazer um roteiro parecido com esse dando ênfase aos passeios de barco em Lugano e uma viagem de Trem Panorâmico de Lugano a Berna.Acabei de passar de carro pelos Alpes Suíços saindo de Lugano, passando por Interleken e chegando em Basileia, onde jantamos e seguimos viagem atravessando a França até Luxemburgo.Uma das viagens mais lindas que já fiz. Pegamos sol no trajeto todo dos Alpes.Isso no dia 06/09/2022. Em Interleken fiz o passeio de funicular até o Morro Jungfraujoch, de onde tem uma vista Maravilhosa para a cidade e os dois lagos que tem na região.O morro está numa altura de 1300 metros mais ou menos e um Restaurante sensacional com uma ótima estrutura onde o as pessoas podem degustar vários pratos, mas o founde é o mais visto nas mesas.
Adorei as dicas postadas e do hotel em Genebra. Vc poderia me dizer qual o hotel que vc ficou em Berna.
Fiquei e AMEI o Alpenblick.
Beijos
Olá, boa noite!
Estarei em Milão dia 25 e lendo o post despertou nosso interesse pela Suíça e deixar a Itália para outra data. Gostaria de adquirir um roteiro com detalhes. É possível? Mais precisamente custos e distâncias. Acessos e as conhecidas roubadas. Estamos em cima da hora. Desde já agradeço
Valéria Assis
Oi Valéria,
Sou apaixonada pela Suíça e acho que você vai amar.
Quanto ao roteiro, você precisa orçar com uma agência, somos um blog de viagens.
Beijos
Oi Mari,
Li seu post inteirinho, e achei maravilhoso!!!! o Problema que me deixou mais em dúvidas ainda do que eu já estava… rrrsss…
eu estarei em dezembro em Milão e quero passar 9 dias na Suiça, conhecendo tudo que for mais bacana!!! Irei comprar o swiss pass. Gostaria muito de visitar montanhas, degustar ótimos chocolates, fondues, raclete, queijos.. e me hospedar em algum vilarejo maravilhoso! Pensei nas cidades de Lugano, Zermat, Montreux, Lucern e St. Moritz…. Alguma dica de quantos dias ficar em cada local? o que não deixar de fazer?
Agradeço desde já!
Oi Graziela,
Minha experiencia em duas viagens na Suíça é que o País é todo maravilhoso, e seja lá o que vc escolher, vc vai amar. Em geral dois dias por cidade tá ótimo. Montreaux, 1 tá bom para dar uma geral (mas dá fácil para ficar uns 4 -5)
Beijos
Oi. Quanto vc pagou pela visita guiada em Lucerna? Vou de Paris p Suíça, mas não sei em q cidade fazer uma base. Pode me ajudar?
Oi Luciana, quantos dias vc tem?
O tour foi oferecido pelo escritório de turismo de Lucerna para o Ideias na mala, então não faço ideia do valor. Imagino que no site deles você encontre.
Abraços,
Boa tarde amigo, tudo bem?
Vou a Paris em Janeiro e tenho vontade de conhecer os ALpes da Suíca ou Alemanha.
Estaremos sem carro, e o que nos aconselha??
Será que morreremos congelados??? rsrs #medo
Sabe qual sai mais em conta???
Obrigada
Oi Sabrina,
Alemanha é mais barata que a Suíça e se tivesse que apostar, diria que lá sai mais barato.
Mas a Suíça tem um esquema sensacional de trens e montanhas que pode ser muito útil para quem vai sem carro.
Peraí, acabei de ler que você vai pra Paris. Se você vai pra Paris, porque raios Alemanha ou Suíça se tem TANTOS Alpes lindos (e BEM mais baratos) na França?
Dê uma olhada nas montanhas de Mt. Blanc na fronteira com a Suíça ou a região de esqui de Grenoble.
Beijos
Oi, Mari! Eu aqui de novo… Estou pensando em fazer um bate-e-volta de Lucerna a Zurique, só que seria em um domingo (início de junho). Meu receio é que Zurique esteja muito parada, lojas fechadas, pouco movimento! Será que vale a pena?
Oi Fred,
Não vou conseguir te ajudar nessa :(.
Não conheço Zurique, acabei cortando do meu roteiro e mal pesquisei.
Beijos
Oi Mari! Aqui é o Fred da viagem pra Las Vegas e Califórnia que você postou no seu site. Tudo bem com vc? Eu e Ana estamos programando pra setembro uma viagem para Paris/Suíça/Milão. Na Suíça serão seis dias no eixo Montreux, Berna, Interlaken e Lucena. Como as distâncias de trem entre essas cidades são curtas, pensamos em fazer base em apenas duas delas, evitando assim muita mudança de hotel. Pode dar um pitaco pra gente sobre essas possíveis bases? Uma questão que consideramos importante é que tenham algum movimento à noite nas ruas e restaurantes interessantes, porque já aconteceu de ficarmos em algumas cidades pequenas e médias da Europa onde tudo parava depois das 21 horas. Beijos meu e de Ana pra vc!
Oi Fred,
Tá chegando mais uma viagem incrível por aí, hein? Que máximo! eu amo a Suíça!
Olha essas 4 cidades são incríveis, mas sou APAIXONADA por Lucerna e escolheria sem pensar duas vezes. Tbm faria base em Berna que além de ser super conveniente para fazer conexões de trem tem uma noite bem gostosa.
Beijos e qualquer dúvida é só gritar!
Valeu, Mari! Estou começando o planejamento da viagem e, com certeza, vou passar aqui de vez em quando pra reler os posts e pedir umas dicas! Bjs.
🙂 🙂 🙂
Mari, adorei o post !
Qual foi a época do ano que vc foi ?
Estou tentando montar um roteiro de 20 a 30 dias para familia.
Vou usar o seu, mas queria algumas dicas de onde ficar mais tempo, tendo o seu como base.
Oi José Antonio, fui em Novembro, comecinho do inverno e dei sorte de não ter pego muitas chuvas. Eu ficaria mais dias em Berna, acrescentaria Zurique e St. Moris.
Abraços
gostei de suas postagem realmente vc tem toda rasäo em nos visita, aqui no veräo e um sonho com muitas opcöes de lazer.bjs p vc e volte sempre.
Obrigada Beth
Querida, qual o preço medio que essa viagem custou?
Oi Jéssica,
Não tenho uma planilha com custos exatos da viagem, mas posso te ajudar a estimar:
A) O maior custo é o Swiss Pass válido por 14 dias
B) Hotéis: tudo depende de quanto você planeja gastar. Espere gastar pelo menos 100 euros dia para um hotel simples e o céu é o limite para hotéis mais caprichados.
C) Refeições: Em torno de 25 francos suíços para uma refeição média
Abraços,
mari
Olá, Marina! Pode me dar uma ajuda?? Vou para a Suíça em maio de 2016, e gostaria de saber se os ingressos para o Castelo de Chillon podem ser comprados lá ou se precisam reservados antes, por aqui mesmo. Obrigada
Oi Julia,
Pode comprar na hora mesmo 🙂
Caso você esteja com o Swiss Travel Pass, a entrada é grátis.
Beijos e boa viagem
Mari
o Chillon é grátis também?? tu chegou a entrar com ele? eu tinha pesquisado e entendido que era só desconto! obrigada!
Oi Júlia,
Desculpe, comi bola! Pesquisei aqui e realmente é só desconto mesmo.
Abraços
Mari, zera tudo de novo, rsrsrsrs. Olha o que me responderam hoje:
Dear Julia,
Thank you for your kind request. The entrance to Chillon castle is free on presentation of a valid Swiss Travel Pass.
Best regards,
Lorianne Clos
Service des réservations
Ué. Chequei no site do Swiss Travel Pass e não tinha nada! Rs
Obrigada por confirmar e melhor ainda que é grátis!
Viagem maravilhosa, Suiça linda ! Adorei o post.